Busca no site:

Posts cadastrados em dezembro 2014

Apenas 54% das meninas tomaram 2ª dose da vacina contra o HPV

hpv-vacinacaoA segunda etapa de vacinação contra o HPV no Brasil, que começou em setembro, imunizou até agora 54% do público-alvo estipulado pelo Ministério da Saúde e terminará o ano com a adesão abaixo das expectativas.

Com a meta de vacinar 80% das meninas de 11 a 13 anos na segunda etapa da vacinação, o Ministério da Saúde continuará a oferecer a imunização em 2015, já que a vacina foi incorporada ao calendário nacional de imunização.

Na primeira etapa da imunização, que foi iniciada em março, 99,6% das meninas do público-alvo receberam a primeira dose da vacina. Em 2015, ela também passará a ser oferecida para uma faixa etária menor, abrangendo meninas de 9 a 13 anos.

A vacina também está disponível nos postos de saúde para meninas que ainda não tomaram a primeira dose. Para receber a segunda dose, basta apresentar o cartão de vacinação ou documento de identificação. A terceira dose da vacina será aplicada cinco anos após a primeira.

Vacinação contra HPV

A vacina contra o HPV (papiloma vírus humano) faz parte do calendário nacional de imunizações e, atualmente, está disponível gratuitamente apenas para meninas entre 11 e 13 anos. A segunda dose da vacina começou a ser aplicada no início de setembro. A vacinação será feita nos postos de saúde e em escolas públicas e particulares que mostrarem interesse em imunizar suas alunas. A primeira dose foi aplicada em março deste ano.

Fonte: R7 Saúde.

Brasileiras fazem três vezes menos mamografias do que recomenda a OMS

mamografiaMenos de 25% das brasileiras entre 50 e 60 anos de idade fizeram mamografia pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em 2013, quase três vezes menos do que recomenda a Organização Mundial da Saúde (OMS), que é 70% de cobertura anual desse exame em mulheres com mais de 40 anos de idade, enquanto o Ministério da Saúde sugere que essa cobertura comece aos 50 anos.

Os dados fazem parte de um levantamento elaborado pela Sociedade Brasileira de Mastologia, em parceria com a Rede Goiana de Pesquisa em Mastologia. Das mais de 10 milhões de mamografias esperadas pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca) em mulheres entre 50 e 60 anos de idade em 2013, somente 2,5 milhões foram realizadas.

O estudo também revela que, embora haja equipamentos do SUS em número satisfatório, a grande maioria está no Sul e Sudeste e uma pequena parte no Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Além disso, as capitais concentram esses mamógrafos, enquanto uma área imensa no interior fica descoberta.

Para o presidente da Sociedade Brasileira de Mastologia, Ruffo de Freitas Junior, a falta de informação sobre a importância da mamografia não é o principal problema, mas sim as distâncias que separam muitas mulheres do local de exames.

“No estado de Goiás, existem regiões em que a mulher precisa andar mais de 300 quilômetros até um mamógrafo do SUS, o que significa um dia inteiro para fazer um exame que deveria levar cerca de três horas para ser concluído”, diz o médico, ao ressaltar que, em geral, são mulheres sem sintomas que acabam desistindo do exame. “Ela levaria um dia inteiro para fazer o exame, mais um dia para pegar o resultado, e um terceiro para mostrá-lo na consulta médica. São três dias em que ela deixa de ir ao trabalho ou nos quais precisa se organizar para alguém cuidar dos filhos e da casa”, comenta Ruffo.

A frequência de mamografias na Região Norte foi 12% e no Sul, 31,3%. Entre as unidades da Federação, a menor cobertura de mamografias foi no estado do Pará, 7,5% e a maior, em Santa Catarina, 31,3%. O médico Ruffo de Freitas Junior explica que, além da má distribuição de equipamentos pelo país, mesmo em lugares onde há mamógrafos, muitos são subutilizados.

“Boa parte dos mamógrafos que operam pelo SUS acaba ociosa. Por exemplo, aqui na Universidade Federal de Goiás, temos um mamógrafo que funciona pelo SUS e é usado apenas na parte da tarde”, diz o médico. Para ele, é preciso melhor gestão para que haja técnicos qualificados e o aparelho funcione o dia inteiro, o que geraria o dobro de mamografias que o aparelho pode e deveria fazer.

Com base no Sistema de Informação para o Controle do Câncer de Mama (Sismama), o estudo rastreou a distribuição de mamógrafos e o número de exames realizados pelo SUS no ano passado e calculou o número de exames esperados, considerando 58,9% da população-alvo, tendo em vista as recomendações do Inca.

“Esse banco de dados do Sismama permite que os epidemiologistas usem dados oficiais para mostrar, por meio de pesquisas, as diferenças que existem em nosso país”, diz Ruffo.

Até o fechamento desta reportagem, o Ministério da Saúde não havia respondido ao pedido de entrevista sobre o assunto, nem às perguntas feitas por e-mail pela Agência Brasil.

Fonte: Uol Saúde.

Predisposição por alimento saudável é maior em classes altas, diz estudo

ComidaÉ fato: 89% dos brasileiros estariam dispostos a mudar seus hábitos alimentares, revelou a pesquisa “Percepção e Realidade – Um estudo sobre a obesidade nas Américas”, organizada pela WIN Américas e realizada em nove países do continente americano (Argentina, Brasil, Canadá, Colômbia, Equador, Estados Unidos, México, Panamá e Peru). A predisposição para optar por alimentos mais saudáveis, no entanto, é mais comum entre as classes mais altas, segundo médicos ouvidos pelo UOL.

“O brasileiro tem tendência a ser menos rígido na hora de mudar a alimentação, até porque muita gente aprende a comer comida japonesa, italiana, chinesa, tailandesa… Mas a população mais rica, com maior poder aquisitivo, tem se preocupado com a aparência, se cuidado mais e mudado os hábitos alimentares”, analisa Joffre Nogueira Filho, clínico geral, mestre em Ciências da Saúde e especialista em endocrinologia, metabologia e nutrologia.

Os mais ricos também acabam tendo mais acesso a informações e alimentos saudáveis, destaca Anita Sachs, nutricionista e professora do departamento de Medicina Preventiva da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo). “Brasileiros de classe econômica mais alta tendem a mudar os hábitos alimentares, sim, mas os demais não têm tanto essa predisposição. Com mais dinheiro é possível ter acesso a alimentos mais saudáveis, além de ter informações sobre como controlar o peso”, diz.

Elisabete Almeida, coordenadora do programa Meu Prato Saudável do HC-FMUSP (Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP), também verifica o fenômeno. “As classes D e E tiveram aumento no poder aquisitivo, bem como no consumo de gordura saturada, pois têm se alimentado de comidas congeladas, bolachas, salgadinhos e refrigerantes”, afirma.

A pesquisa PNS 2013 (Pesquisa Nacional de Saúde), divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) confirmou esse aumento no consumo de proteínas com excesso de gordura (37,2%), refrigerantes (23,4%) e doces (21,7%).

Para Almeida, esses tipos de alimentos que são “práticos” têm contribuído para mais da metade da população brasileira estar com sobrepeso. “Quem trabalha muito e tem pouco tempo para fazer comida, acaba optando por esses alimentos que são práticos: é só abrir e comer ou esquentar no microondas. Mas ainda que a maioria das pessoas saiba que esses alimentos não são saudáveis, elas ainda não estão prontas para mudar os hábitos alimentares”, diz.

“Os hábitos que a pessoa tem desde pequena, a influência da propaganda e o custo dos alimentos são fatores que acabam influenciando muito e que dificultam a mudança no estilo de vida”, admite. Mas há caminho para mudanças. “Quando os brasileiros se conscientizarem, eles vão buscar uma vida mais saudável e prevenir doenças cardiovasculares”.

Para Laure Castelnau, diretora executiva do Conecta, plataforma online do Ibope que comandou a pesquisa no Brasil, os brasileiros estariam mais predispostos a mudar os hábitos devido a um culto à estética presente no país. “O brasileiro se preocupa muito com a forma física em comparação com outros países da América Latina, portanto este pode ser um dos motivos de eles toparem alterar o cardápio”, aponta.

O estudo da WIN Américas também revelou que apesar de 75% dos cidadãos das Américas desejarem realizar mudanças na alimentação, apenas 19% conseguem alterar o cardápio.

Fonte: Uol Saúde.

Exposição de grávidas à poluição ‘duplica risco’ de autismo em bebês

poluentesUm estudo da Escola de Saúde Pública de Harvard sugere que o risco de autismo em crianças duplica nas famílias cujas mães passaram muito tempo expostas à poluição durante a gravidez. A pesquisa, que analisou 1.767 crianças, 245 com autismo e 1.522 sem, sugeriu que partículas de poeira, carbono e outros compostos químicos, que prejudicam várias partes do corpo, podem passar do pulmão para a corrente sanguínea da mãe, e daí para o bebê.

O estudo não estabelece uma relação causa-consequência definitiva entre autismo e exposição à poluição na gravidez, pois outras pesquisas indicam que existe um grande componente herdado na condição, além de outros fatores. Mesmo assim, o pesquisador que coordenou a investigação, Mark Weisskopf, disse que existem elementos “crescentes” para unir as duas coisas.

“A especificidade das nossas conclusões, em especial no que se refere ao terceiro trimestre da gravidez, descarta muitas outras possíveis explicações. Isso não só oferece uma pista importante sobre como investigar a origem do autismo, mas nos abre uma porta para pensar em medidas preventivas no sentido de evitar que as gestantes não fiquem tão expostas à poluição”, explica Mark.

Poeira letal

Comentando o estudo, o diretor de pesquisas sobre o meio ambiente do King’s College, em Londres, Frank Kelly, elogiou as conclusões do trabalho de Harvard. “Se fosse apenas um estudo eu não prestaria muita atenção, mas este é o quinto que chega à mesma conclusão”.

Ele observou que a passagem de partículas de poluição do corpo da mãe para o do bebê “é biologicamente possível” por causa da placenta. “Se compostos químicos estão entrando no corpo da mãe, o feto pode entrar em contato com eles também”.

A poluição do ar causa cerca de 3,7 milhões de mortes por ano, segundo a Organização Mundial da Saúde. O estudo foi publicado na publicação científica Environmental Health Perspectives.

Fonte: R7 Saúde.

Morango pode proteger contra cânceres e doenças inflamatórias

morangosO morango é uma fruta de boa aceitação e vasta utilização pela população brasileira. Este fruto é da família das Rosaceae, originário da Europa e regiões de clima mais frio, e atualmente existem cerca de doze espécies. Possui sabor levemente ácido, aroma agradável e forte e sua coloração é vermelha com pontinhos pretos.

É uma boa opção para sobremesas, ou como lanche da tarde, pois possui poucas calorias. Em 100 gramas de morango (aproximadamente 9 unidades), há 30 kcal. Mais de 90% do morango é composto por água; além disso, o fruto possui fibras, cálcio, magnésio, manganês, fósforo, ferro, potássio, cobre, zinco, B2, B6, traços de B1 e B3 e vitamina C, segundo a Tabela Brasileira de Composição de Alimentos (TACO). Essa fruta também se apresenta como uma boa fonte de fitoquímicos (ácido elágico, antocianinas, quercetina e catequina). Devido aos seus compostos antioxidantes, há evidências de que o morango aumenta a resistência à infecções e previne o câncer.

A maior parte das fibras encontradas no morango são as solúveis, como a pectina. Esse tipo de fibra poderia auxiliar no controle dos níveis de colesterol. Porém, as sementes do morango contêm, em sua maior parte, fibras insolúveis, o tipo de fibras que auxiliam no quadro de constipação. No entanto, elas podem ser prejudiciais para pessoas com distúrbios intestinais como a diverticulose.

O teor de vitamina C do morango é importante, e muitas vezes o morango é citado na literatura como fonte desse nutriente, por possuir uma quantidade maior do que a apresentada por frutas como laranja lima e kiwi; apesar de possuir bem menos teor do que a acerola, por exemplo. Essa vitamina é importante para o sistema imune, regeneração muscular, dentes e ossos, além de formação de colágeno e atuação como um poderoso antioxidante, sendo usado para transformar os radicais livres de oxigênio em formas inertes. Por este motivo, o morango é considerado importante por proteger contra doenças inflamatórias, como a artrite reumatoide.

Os bioflavonóides, como a antocianina (de coloração avermelhada) e o ácido elágico, são substâncias que podem ajudar a evitar alguns tipos de câncer, principalmente do trato digestivo. Outros polifenóis presentes no morango (quercetina e catequina) estão relacionados à proteção contra doenças inflamatórias (osteoartite e aterosclerose, por exemplo). Esses compostos estão presentes no morango em quantidades significativas.

O morango é citado na literatura tendo papel anti-inflamatório, protegendo contra doenças crônicas como artrite reumatoide, além de efeito diurético leve, o que auxiliaria no quadro de retenção de líquidos. Também relacionado com a questão estética, promovendo saúde de pele, cabelos e unha, relativa à presença de compostos funcionais (fitoquímicos) e vitaminas e minerais, como vitamina C e zinco. Ainda, apresenta substâncias aromáticas que atuam em nível olfativo e do paladar, estimulando o apetite.

Fonte: Minha Vida.

Ioga protege contra doenças no coração, diz estudo

iogaFazer ioga pode ser uma boa maneira de se proteger contra doenças cardíacas, especialmente para quem não pode fazer exercícios pesados, de acordo com uma pesquisa feita na Holanda. Segundo uma revisão de 37 estudos envolvendo cerca de 3 mil pessoas, a ioga foi associada a uma redução de fatores de risco cardíaco, como pressão arterial elevada e colesterol.

Mas a prática não conta para as recomendações de atividade física semanal. A ioga é uma antiga forma de exercício que aplica força, flexibilidade e respiração com o objetivo de aumentar o bem-estar físico e mental.

Há vários tipos diferentes de ioga — tântrica, Hatha e Ashtanga, por exemplo —, mas a maioria não exige força suficiente para contar para os 150 minutos de intensidade moderada de atividade aeróbica que as autoridades recomendam para proteger coração e pulmões. A ioga tampouco conta como um exercício de fortalecimento muscular — algo que as mesmas diretrizes recomendam em dois ou mais dias por semana, todas as semanas.

Calmante

Porém, em comparação com nenhum exercício, a ioga demonstrou benefícios significativos: está relacionada a um risco menor de obesidade, pressão alta e colesterol elevado, segundo o European Journal of Preventive Cardiology.

Comparada a outros tipos de exercícios, como caminhada rápida ou corrida, a ioga teve resultados semelhantes — nem melhores, nem piores — com base nas mesmas medidas de risco cardíaco.

Segundo Myriam Hunink, da Erasmus University Medical Center, em Rotterdam, que investigou o possível efeito da ioga sobre a saúde do coração, “estes resultados indicam que a ioga é potencialmente muito útil”.

A revisão não explicou o mecanismo pelo qual a ioga pode ser benéfica, mas especialistas dizem que uma explicação pode ser o seu efeito calmante. O estresse tem sido associado a doenças cardíacas e pressão arterial elevada. Para Maureen Talbot, enfermeira cardíaca sênior da Fundação Britânica do Coração, “os benefícios podem ser decorrentes de trabalhar os músculos e respiração, o que pode trazer mais oxigênio para o corpo, levando a uma menor pressão arterial”.

Ela disse que os benefícios da ioga sobre a saúde emocional já são reconhecidos, mas pediu mais estudos para avaliar os efeitos da pratica de forma mais ampla.

Fonte: R7 Saúde.

Estudo lista 5 “regras de ouro” para prevenir demência

demenciaUma revisão de estudos acadêmicos feita pela ONG britânica Age UK identificou cinco passos que podem ajudar idosos a manter a saúde do cérebro e reduzir os riscos de se desenvolver o Mal de Alzheimer e outras formas de demência. Segundo a organização, cerca de 76% do declínio cognitivo – mudanças nas habilidades cerebrais, que incluem perda de memória – está associado ao estilo de vida do idoso e a outros fatores ambientais, como o nível de educação.

E essas mudanças nas habilidades cerebrais podem ser influenciadas por hábitos cotidianos.”Ainda que não haja cura ou formas de reverter a demência, (os estudos) indicam que há formas simples e eficientes de reduzir o risco”, declara Caroline Abrahams, diretora da Age UK, em comunicado da ONG.

“E mais, as mudanças que precisamos fazer para manter nossos cérebros saudáveis já se provaram boas para o coração e para a saúde em geral. Quanto mais cedo começarmos, melhores as nossas chances de termos uma vida saudável nessa etapa da vida.”

Um dos estudos revisados pela Age UK – e realizado ao longo de 30 anos – percebeu que homens de 45 a 59 anos que seguiram ao menos quatro dos cinco pontos listados reduziram em mais de um terço seus riscos de perda cognitiva e de demência em relação aos demais.

Exercícios físicos regulares

Exercícios aeróbicos, de resistência ou equilíbrio se mostraram como o modo mais eficiente de evitar o declínio cognitivo entre idosos. “Estudos sugerem que exercitar-se três a cinco vezes por semana, entre 30 minutos e 1 hora, é benéfico”, diz a Age UK.

Dieta mediterrânea

Em levantamento publicado no ano passado, pesquisadores analisaram os hábitos alimentares de 17,4 mil pessoas com uma idade média de 64 anos. E as que tinham uma dieta que se aproximava da mediterrânea tiveram seu risco de deterioração mental reduzido em quase um quinto. A dieta mediterrânea é rica em ácidos graxos ômega-3, encontrados em alguns peixes, nozes e linhaça -, além de incluir muitos vegetais e frutas frescos, que têm pouca gordura saturada. Tudo isso ajuda o sistema nervoso e o cérebro, além de ter efeitos positivos já identificados sobre a memória.

Não fumar

Os dados revisados pela ONG apontam um número significativo de casos de demência entre fumantes em comparação com quem nunca fumou.

Beber álcool com moderação

Beber em excesso também está relacionado a maior risco de demência – causando perdas de tecido cerebral sobretudo em partes do cérebro responsáveis pela memória e pelo processamento de informações visuais. Ao mesmo tempo, o consumo moderado de álcool parece proteger o tecido cerebral, ao aumentar o bom colesterol e baixar o mau.

Prevenir e tratar a diabetes, pressão alta e obesidade

Um estudo global apresentado em setembro pela entidade Alzheimer’s Disease International apontou que pessoas que sofrem de diabetes têm chances muito maiores de desenvolver demência. O estudo não consegue precisar até que ponto a diabetes em si aumenta os riscos de demência, mas identificou que pessoas portadoras da diabetes tipo 2 – a mais comum – também têm mais probabilidade de sofrerem de obesidade e outros problemas de saúde que tendem a aumentar o risco de demência.

Fonte: Uol Saúde.

Falta de ar e fisgadas no coração podem ser apenas gases

gases1O constrangimento é grande. O assunto é tão delicado que muita gente não se sente confortável em falar sobre ele. Mas a formação de gases está longe de ser algo fora do normal, ao contrário: a fermentação dos alimentos é parte do processo de digestão, sendo necessária para que ocorra o aproveitamento de uma série de nutrientes pelo organismo, como vitaminas, sais minerais e proteínas lácteas. “Isso só é motivo de preocupação quando compromete a vida social, causa cólicas muito fortes ou põe em risco a dieta, devido à dilatação do estômago”, afirma o nutrólogo Laércio Gomes Gonçalves, de Brasília.

Os gases se formam pela fermentação dos alimentos ingeridos, mas não podemos considerar necessariamente um problema de digestão. “O processo acontece devido à ação das bactérias existentes em todo o trato digestivo, desde a boca até o último segmento do intestino grosso”, explica o nutrólogo.

A fermentação dos alimentos faz parte do mecanismo de retirada e aproveitamento de vitaminas, sais minerais e até mesmo das proteínas da carne, do leite e dos queijos, que precisam ser fermentadas para serem utilizadas. O que acontece é que às vezes há um acúmulo maior desses gases resultantes da fermentação, que precisam sair por algum lugar.

“Os carboidratos se destacam quando o assunto é formação de gases, como é o caso das verduras de folhas largas (couve e repolho), batatas e mandioca”, destaca o especialista. Os derivados lácteos, como leite, queijos e iogurte, também estão mais sujeitos à fermentação – principalmente em situações de intolerância à lactose.

Além disso, mascar chicletes, fumar e beber refrigerantes pode favorecer os gases, principalmente a eructação (arroto). Isso acontece simplesmente porque, ao adotar esses hábitos, também é consumido o ar do ambiente ou o gás do refrigerante, e eles precisam sair por algum lugar. “Nesses casos a maioria das bolhas de gás são rompidas em contato com a mucosa ácida da parede do estômago, aumentando a ocorrência de arrotos, e não provocando distúrbios intestinais”, explica o nutrólogo.

Outros hábitos que podem aumentar a ingestão de ar são comer muito rápido e falar durante a refeição. Além disso, o sedentarismo pode favorecer tanto os gases quanto a constipação. Isso porque passar muitas horas sentado provoca uma diminuição dos movimentos peristálticos (movimentos do trânsito dos alimentos e do bolo fecal), o que aumenta o processo de fermentação e formação de gases. “Por outro lado, a diminuição da velocidade de digestão por ausência de movimentos após as refeições também contribui para a formação de gases, já no estômago, bem como dificulta a formação de bolo fecal.”

Fonte: R7 Saúde.

Chá pode potencializar ou anular efeito de remédios, dizem especialistas

chaMuitas pessoas utilizam o chá para tratar dor de barriga, dor de cabeça, tosse e outras mazelas. Há quem prefira e ache menos agressivo ingerir a bebida do que tomar um medicamento. Outras pessoas preferem combinar as duas coisas, pois acreditam que assim ficarão boas de forma mais rápida. Mas não é bem assim. O chá e as infusões em geral podem interagir com os remédios, potencializando ou anulando suas ações e podendo até prejudicar o tratamento.

Segundo do clínico-geral e presidente da Associação Brasileira de Fitoterapia, Alexandro Botsaris, tudo tem contra indicação, inclusive a água. Por isso, antes de se tomar um chá ou uma infusão, é preciso saber quais princípios ativos eles carregam, para, então, saber se há ou não problema em ingeri-lo sozinho ou junto com um medicamento.

“Um medicamento como a sibutramina, usado para emagrecer, interage forte com a cafeína, presente nos chás [proveniente da planta Camellia sinensis]. Se você combinar os dois, usando em grande quantidade, você pode ter uma crise hipertensiva. Ou se você está tomando algo para arritmia, a cafeína falha o remédio, e a pessoa volta a ter o sintoma”, alerta Botsaris.

Mas, dependendo da doença e para alguns problemas simples de saúde, como uma cólica, o chá pode sim substituir o remédio. A coordenadora da comissão assessora de Plantas Medicinais e Fitoterápicos do Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo, Caroly Cardoso, também ressalta que a procedência das ervas faz diferença. “Em um transtorno menor, como uma má digestão, a pessoa pode e deve usar um chá, desde que ele tenha uma boa procedência e não esteja contaminado. É importante que a pessoa compre a planta de um local que faça um controle de qualidade”, diz.

Botsaris explica que em caso de tratamentos a bebida deve ser feita com uma quantidade maior de chá. “Tem que usar, em média, três vezes mais do que aquele pacotinho de dois gramas que tem em supermercado”.

A dosagem da bebida também deve ser observada para as diferentes faixas etárias, já que o peso de cada um interfere diretamente na quantidade. “Você faz uma conta que a quantidade de chá ou de princípios ativos que ficam circulando dentro do organismo é inversamente proporcional à massa corporal. Quando diminui a massa corporal, a concentração dos ativos aumenta no sangue. Então, aquilo que você dá para um adulto beber, uma criança de um ano e pouco não pode”, explica o médico.

Ou seja, mesmo sendo natural, o chá pode causar reações adversas nos pequenos. “A dose de cafeína do chá verde para um adulto é pequena, mas para uma criança não. Ela pode ficar agitada, ter taquicardia, ter um mal estar”, exemplifica Botsaris.

Cardoso também aponta o guaco, muito utilizado para quem tem tosse, como algo a ser evitado em crianças com menos de dois anos, já que a planta tem um princípio chamado cumarina que pode desenvolver alergias. Mas o chá não deve ser consumido só quando algum sintoma aparecer. A bebida também pode ser usada como forma de prevenção de algumas doenças.

“Alguns chás são diuréticos, então eliminam o sal do corpo. Se a pessoa toma a bebida regularmente, ela pode estar retardando o aparecimento de uma pressão alta, se ela tem tendência a isso”, exemplifica o clínico.

Fonte: Uol Saúde.

Cientistas criam aditivo que gera saciedade e reduz ingestão de comida

comidaCientistas britânicos criaram um aditivo para alimentos que aumenta a sensação de saciedade. Os testes iniciais mostraram que a substância ajudou as pessoas a reduzirem sua ingestão de alimentos e desacelerou o seu aumento de peso. O aditivo, batizado de IPE, tem como ingrediente principal o propionato, que ao ser produzido no corpo a partir da quebra das fibras no intestino, nos ajuda naturalmente a sentir-nos satisfeitos.

Os pesquisadores do Imperial College de Londres e da Universidade de Glasgow, na Escócia, afirmaram que o aditivo tem de ser consumido regularmente para fazer efeito. O problema é que a forma do IPE é um pó solúvel de gosto desagradável. Os cientistas querem contornar este problema tentando incorporar o aditivo em pães e frapês de frutas. A pesquisa foi divulgada na revista especializada Gut.

Absorção

A parte problemática da pesquisa foi encontrar uma forma de levar o propionato até o intestino grosso, onde vai desencadear a liberação de hormônios que controlam o apetite. Adicionar o propionato à comida não funcionaria, pois a substância seria absorvida cedo demais pelo intestino.

A equipe de pesquisadores encontrou uma forma de ligar o propionato a um carboidrato natural encontrado em plantas, a inulina. A ligação explica o nome IPE, uma sigla inglês que denota um éster formado pela ligação inulina-propionato. Uma vez ligado, o propionato pode passar pelo sistema digestivo com segurança antes de ser desacoplado da inulina pelas bactérias do intestino grosso.

Nos testes iniciais da pesquisa, 20 voluntários receberam ou a inulina ou o IPE, e então receberam sinal verde para comer o quanto queriam. Os que receberam o IPE comeram cerca de 14% menos. Na parte seguinte do estudo, 49 voluntários que estavam acima do peso receberam IPE ou inulina, ambos em pó. Eles deveriam adicionar dez gramas (cerca de uma colher de sobremesa) de um dos dois à comida diariamente.

Depois de 24 semanas, seis dos 24 voluntários que receberam inulina tinham aumentado seu peso em mais de 3%, enquanto apenas um dos 25 que receberam o IPE tiveram aumento de peso.

Segundo o coordenador do estudo, Gary Frost, do Imperial College de Londres, “sabemos que os adultos ganham entre 0,3 quilo e 0,8 quilo por ano em média, e há uma necessidade real de estratégias que possam evitar isto. Moléculas como o propionato estimulam a liberação de hormônios do intestino que controlam o apetite, mas você precisa comer quantidades imensas de fibra para conseguir um efeito forte.”

Douglas Morrison, do Centro de Pesquisa Ambiental da Universidade de Glasgow, afirmou que as experiências mostraram que o propionato poderá ter um papel importante no gerenciamento do peso. Para David Haslam, presidente do Fórum Nacional Britânico de Obesidade,”se eles conseguirem fazer isto sem afetar o gosto ou os intestinos, então eu aprovo”.

Fonte: R7 Saúde.

Unimed Aracati
Travessa João Adolfo, 957 - Aracati
Telefones: (88) 3421-1610 / (88) 3421-2433