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Posts cadastrados em novembro 2014

Cresce mortalidade por câncer no Ceará

atlasOntem (27/11) foi a data em que os esforços de órgãos de saúde em todo o Brasil concentram-se na tarefa de ampliar o conhecimento e a conscientização da sociedade a respeito do câncer. O calendário marcava 27 de novembro, o Dia Nacional de Combate ao Câncer. Nos últimos anos, os avanços no tratamento da doença foram notáveis, mas em termos de prevenção e diagnóstico, ainda há muito a progredir. E esses dois fatores foram determinantes no aumento das taxas de mortalidade ocasionado por alguns tipos de tumor no Ceará, em especial os de brônquios e pulmões.

A informação foi revelada no Atlas de Mortalidade por Câncer do Brasil, levantamento divulgado nesta semana pelo Ministério da Saúde e pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca). Segundo o documento, em um período de 10 anos, de 2002 a 2012, quase todos os cânceres de maior incidência entre os cearenses, como o de mama, próstata e estômago, tiveram alta no risco de morte, apresentando leves variações anuais, mas mantendo a média.

No entanto, no mesmo intervalo de tempo, as neoplasias de brônquios e pulmões vêm registrando taxas de mortalidade crescentes a cada ano, já se consolidando na segunda posição entre os tumores mais fatais tanto em homens quanto em mulheres. Em 2002, a taxa de óbito relacionada aos tumores entre a população masculina era de 8,86 para cada 100 mil homens. Dez anos depois, em 2012, este número chegou a 12,22.

Preocupante

Entre a população feminina, a elevação foi ainda mais preocupante. Passou de 5,06 mortes para cada 100 mil mulheres em 2002, para 9,20 em 2012. O motivo do aumento não é surpresa, segundo Reginaldo Costa, superintendente clínico do Instituto do Câncer do Ceará (ICC). De acordo com o médico, o tabagismo está por trás da grande maioria dos casos de carcinomas brônquicos e pulmonares.

Ele explica que, ao mesmo tempo em que novos remédios e terapias foram criados para conter a doença, muito pouco se fez para tentar preveni-la. “Ao contrário do câncer de próstata, por exemplo, vemos poucas campanhas para parar de fumar”, diz.

O aumento considerável da mortalidade feminina pode ser atribuído, conforme o superintendente, à disseminação do fumo entre as mulheres, consequência indireta de sua ascensão e emancipação social e financeira na sociedade. De acordo com informações do Inca, as mulheres fumantes de dois ou mais maços de cigarro por dia têm 20 vezes mais chances de morrer de câncer de pulmão do que as que não fumam.

O Atlas da Mortalidade por Câncer foi atualizado nos meses de julho e agosto deste ano. No documento, estão catalogados dados desde 1979 até 2012. O levantamento aponta que, no Ceará, os cinco cânceres mais comuns no sexo feminino em 2012 foram de mama, brônquios e pulmões, estômago, cólon de útero, e fígado e vias biliares intra-hepáticas. Já entre os homens, a neoplasia de próstata é mais frequente, seguida por brônquios e pulmões, estômago, esôfago e laringe.

Destes, conforme o Atlas, apenas os tumores de estômago nos homens e do cólon do útero nas mulheres tiveram redução na taxa de mortalidade em uma década. Todos os outros tipos de câncer ficaram mais fatais. O desafio, segundo Reginaldo Costa, ainda é prevenção, acesso à rede de saúde e diagnóstico precoce.

O superintendente do ICC destaca, contudo, que é importante observar as tendências dos últimos anos. De 2009 em diante, alguns cânceres apresentaram variações para menos, sugerindo que o risco de morte de tumores como o de próstata, por exemplo, pode estar diminuindo. “Hoje, fazer um exames é muito mais fácil do que antigamente e, junto com isso, existe melhora das terapias cirúrgicas e, principalmente, de quimio”, frisa.

Fonte: Diário do Nordeste.

Brasil dá salto em sobrevivência a câncer de mama e próstata, diz estudo

mamaO Brasil deu importantes saltos nas taxas de sobrevivência de câncer de mama e próstata, segundo estudo publicado na última quarta-feira (26) na edição online do periódico especializado “The Lancet”. O estudo mapeou diversos tipos de tumores em 67 países e quantas pessoas sobreviviam a eles cinco anos após seu diagnóstico.

A partir de dados de diagnósticos e óbitos analisados em sete cidades brasileiras, abrangendo cerca de 80 mil casos, concluiu-se que a porcentagem de sobrevivência de pacientes com câncer de mama subiu de 78,2% entre 1995 e 1999 para 87,4% entre 2005 e 2009 (dados mais recentes). O índice se assemelha ao de alguns países desenvolvidos.

Na análise de pacientes de câncer de próstata, a sobrevivência aumentou de 83,4% em 1995-99 para 96,1% em 2005-09. “Isso parece indicar uma melhoria na qualidade do tratamento e um aumento na detecção precoce dessas doenças no país”, disse à BBC Brasil Gulnar Azevedo e Silva, coautora do artigo do Lancet e pesquisadora e professora associada do Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. “Mostra que o Brasil melhorou muito na atenção a alguns tipos de câncer.”

No entanto, os dados analisados por Azevedo no mesmo período sugerem uma piora nas taxas de sobrevivência a outros tipos mais letais – e de diagnóstico mais difícil – de câncer, como estômago (índice caiu de 33% para 25%), fígado (de 16% para 11,6%) e leucemia em adultos e crianças (de 34,3% para 20,3% e de 71,9% para 65,8%, respectivamente).

Para a especialista, isso pode não necessariamente significar que os brasileiros estão morrendo mais dessas doenças, mas sim que ficou mais fácil o acesso aos dados de mortalidade analisados pelo estudo entre 1995 e 2009.

“Acredito que, antes, muitos desses casos, ainda que letais, não eram registrados como casos de câncer e portanto nós (pesquisadores) não tínhamos como identificá-los. Portanto, essas porcentagens podem não ser totalmente comparáveis. Mas também parece não ter havido uma melhora no acesso ao diagnóstico e ao tratamento. Não é um problema só daqui – os índices foram semelhantes em outros países da América Latina”, diz.

No Chile e em Cuba, por exemplo, as taxas de sobrevivência em câncer de estômago são de 18% e 26,2%. Mas o índice chega a ser bem mais alto em alguns países desenvolvidos: no Japão, ela sobe para 54%, mais que o dobro da taxa brasileira.

Para Azevedo, o país precisa manter o foco na detecção precoce dos tumores e investir para que a qualidade do tratamento dos cânceres se torne mais igualitária nas diversas partes do país.

Disparidades no mundo

O estudo, o maior mapeamento internacional já feito para analisar a sobrevivência de 11 tipos de câncer, envolveu cerca de 26 milhões de casos em 67 países, mas concluiu que os dados de sobrevida de pacientes ainda são escassos.

Uma das principais conclusões, a partir dos dados existentes, é que existe uma grande disparidade entre países na eficiência de sistemas de saúde em diagnosticar e tratar as doenças. Isso faz com que cânceres sejam muito mais letais em alguns países do que em outros.

Fonte: G1/Bem Estar.

Anvisa concede registro a medicamento brasileiro inovador contra tuberculose

tuberculoseAs autoridades da área de saúde concederam registro a um medicamento contra a tuberculose desenvolvido por pesquisadores de um laboratório público brasileiro, que combina quatro princípios ativos e eleva a eficácia do tratamento. O registro foi concedido nesta semana pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), informou o Farmanguinhos, um laboratório vinculado ao Ministério da Saúde e responsável pela inovação.

O remédio é conhecido provisoriamente como 4 x 1 porque reúne quatro dos principais princípios ativos utilizados no combate à tuberculose. O fármaco brasileiro reúne rifampicina em uma concentração de 150 miligramas, isoniazida (75 mg), pirazinamida (400 mg) e etambutol (275 miligramas).

Além de elevar a eficácia, o fármaco, do qual o paciente tem que ingerir um comprimido diário durante todo o tratamento, pode reduzir significativamente as elevadas taxas de abandono do tratamento porque muitos pacientes se cansam de ter de tomar vários remédios e até várias vezes por dia.

“Este tipo de formulação em dose fixa combinada é considerada pela OMS (Organização Mundial da Saúde) como a forma mais eficaz de combate à tuberculose, já que reduz o número de comprimidos que têm que ser tomados pelo paciente diariamente”, informou o Farmanguinhos em comunicado.

O tratamento tradicional contra a tuberculose, com o consumo diário de vários comprimidos, dura pelo menos seis meses. De acordo com o Farmanguinhos, uma vez registrado o medicamento, a entidade tem um prazo de três anos para implantar toda a tecnologia de produção do fármaco no CTM (Complexo Tecnológico de Remédios), no Rio de Janeiro. “De acordo com o cronograma, o início da produção está previsto para 2017”, afirmou a coordenadora de Desenvolvimento Tecnológico de Farmanguinhos, Gisele Moreira, citada no comunicado.

A produção do remédio gerá uma economia ao Ministério da Saúde do Brasil de cerca de R$ 11 milhões, que anualmente gasta para distribuir gratuitamente remédios contra a tuberculose, uma doença que no ano passado registrou 71.123 novos casos no país.

Segundo estatísticas do Ministério da Saúde, o Brasil registrou 4.406 mortes por tuberculose em 2012, principalmente entre pessoas que vivem na rua, portadores do vírus da aids, presos e indígenas.

Fonte: R7 Saúde – Agência Efe.

Mulheres com mais de 50 anos têm mais chance de desenvolver osteoporose

osteoporoseDores nas costas, dificuldade de se movimentar e de se locomover podem ser resultado de algo muito mais sério do que uma simples má postura. De acordo com o ortopedista e professor da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo Robert Meves, os problemas podem ser resultado de uma osteoporose, condição que deixa a estrutura óssea fragilizada e atinge, principalmente, mulheres com mais de 50 anos.

Segundo o ortopedista, a condição é mais comum nesta idade, pois há uma desaceleração na produção do hormônio feminino (estrogênio), fator que desregula a absorção do cálcio, principal responsável pela sustentação dos ossos.

Meves esclarece que o diagnóstico da doença deve ser feito com rapidez, já que a ausência da análise pode levar a grande morbimortalidade, ou seja, risco de morte. “O diagnóstico é feito pela densitometria óssea, exame que avalia a densidade dos ossos. Quando essa se encontra abaixo de 2.5, o que representa o desvio padrão da população normal, detecta-se então a fragilidade”, explica.

Entre as medidas preventivas da osteoporose estão a prática de exercícios físicos ― especialmente musculação ― aliada a uma dieta balanceada rica em cálcio, ferro e vitamina D. Meves também afirma que é recomendado que a pessoa tenha de 10 a 15 minutos de exposição a luz do sol todos os dias no período da manhã.

“Evitar o tabagismo e o consumo excessivo de cafeína também é importante, já que tais hábitos são prejudiciais à manutenção da saúde dos ossos”, recomenda Meves.

Fonte: R7 Saúde.

Obesidade já custa ao Brasil 2,4% do PIB, diz estudo

OBESIDADEA obesidade custa ao Brasil 2,4% do Produto Interno Bruto (PIB), segundo um estudo internacional conduzido pelo McKinsey Global Institute, que mostra o aumento dos gastos no combate ao problema no mundo.

O custo equivale equivaleria a R$ 110 bilhões, considerando o PIB – a soma de todas as riquezas produzidas em um país – brasileiro em 2013 (R$ 4,8 trilhões).

No mundo, 2,8% de todas as riquezas são gastos no enfrentamento da obesidade. Isso equivale a cerca de R$ 5,2 trilhões, afirmam os pesquisadores. O custo mundial da obesidade é quase o mesmo de doenças decorrentes do fumo ou perdas em consequência de conflitos armados – e tão relevante quanto o alcoolismo e as mudanças climáticas.

No Brasil, a obesidade é o terceiro de uma lista de problemas de saúde pública que mais pesam na economia, atrás de mortes violentas e alcoolismo, mas na frente de tabagismo. De acordo com a McKinsey, 2,1 bilhões de pessoas – cerca de 30 % da população do mundo – estão acima do peso ou obesos.

A McKinsey afirma que em 2030, cerca de 50% da população poderá ser classificada como obesa, um percentual que o Brasil já atingiu. Levantamento do Ministério da Saúde revela que 51% da população brasileira está acima do peso.

Pedágio

O relatório afirma que existe um crescente “pedágio econômico” decorrente da obesidade: os custos financeiros impactam não apenas o setor de saúde pública, mas se distribuem amplamente na economia. Ao provocar doenças, por exemplo, a obesidade diminui os dias úteis e afeta a produção.

O estudo afirma que estas medidas são mais eficazes do que impostos sobre alimentos ricos em gordura e açúcar, ou campanhas de saúde pública.
Também foram considerados programas de controle de peso e de exercícios no ambiente de trabalho. O relatório pede “uma estratégia de escala” para uma realidade “que está alcançando proporções de crise”.

Uma pessoa é considerada obesa se tiver excesso de peso combinado a um elevado grau de gordura corporal. A maneira mais comum para avaliar se uma pessoa é obesa é verificar seu índice de massa corporal (IMC), que divide o peso em quilos pela altura em metros ao quadrado.

Um IMC acima de 25 significa excesso de peso. Um IMC de 30 a 40 equivale a obesidade. Indivíduos com IMC acima de 40 são considerados muito obesos. Na mão oposta, um IMC menor que 18,5 significa abaixo do peso ideal.

Fonte: G1 Ciência e Saúde.

Criança com alergia a leite de vaca não deve tomar tríplice viral, diz Governo

vacinaAs crianças que são alérgicas a leite de vaca não devem tomar a vacina com a tríplice viral (sarampo, rubéola e caxumba). A recomendação foi feita na última quarta-feira (19) pelo Ministério da Saúde após serem notificadas reações adversas em algumas crianças que têm alergia a leite de vaca. Segundo o Ministério, foram registrados 28 casos, mas todas as crianças afetadas passam bem.

Ainda de acordo com o Governo, a medida é preventiva e, a partir de agora, os pais vão ser questionados nos postos de saúde para saber se a criança é ou não alérgica. Se for, a vacina não será dada. A campanha contra o sarampo e a paralisia infantil começou no início do mês e vai até o dia 28 de novembro. Os pais podem aproveitar para atualizar as cadernetas de vacinação dos filhos.

Desde junho deste ano, mais de 4,4 milhões de crianças já foram vacinadas com essa tríplice viral no país e, segundo a pasta, “há garantia da segurança da vacina”. O Ministério diz que na bula não há nenhuma contraindicação do seu uso em pessoas que apresentam alergia ao leite de vaca, mas que preferiu avisar as secretarias de saúde que essas crianças não devem ser vacinadas agora.

O Ministério ainda analisa quando e como elas serão imunizadas. A vacinação para criança não alérgica continua normalmente, diz a Saúde.

O Governo diz ainda que o laboratório fornece há anos vacina para vários países do mundo, inclusive o Brasil, e que cada lote antes de ser utilizado é testado e as da vacina tríplice viral passaram por análises do Instituto de Qualidade em Saúde (INCQS), sendo aprovadas para uso.

O Ministério da Saúde está analisando, em conjunto com a Organização Pan-America de Saúde (OPAS/OMS), responsável pela aquisição deste produto, os eventos adversos registrados e sua possível associação com a vacina.

São Paulo não tem nenhum caso autóctone (com transmissão direta em território estadual) de sarampo desde 2000. Nesse ano há o registro de sete casos importados da doença no Estado. No Brasil, somente até outubro desse ano, há 514 casos confirmados, com concentração de incidência no Ceará.

Fonte: Uol Saúde.

Inicia hoje (20) o I Workshop de TI da Unimed Ceará

timedAcontece nesta quinta e sexta-feira, 20 e 21 de novembro, o I Workshop de T.I da Unimed Ceará – T.I Med. O evento acontecerá no Carmel Magna Praia Hotel (Avenida Historiador Raimundo Girão, 1002, Praia de Iracema) a partir das 8 horas.

O workshop debaterá com grandes personalidades da área sobre serviços, metodologias, práticas, oportunidades de crescimento e o mercado digital efetivo e atual. A abertura do evento será realizada pelo Presidente da Unimed Ceará, Dr. Darival Bringel; pelo Assessor da Presidência, Dr. Ary Sobral; e pelo Gerente de T.I da Unimed Ceará, Inácio Dutra.

Uma das palestras mais aguardadas é sobre a Oi Medigraf, uma plataforma de telemedicina que será lançada no próximo semestre, que permitirá que os profissionais de saúde trabalhem em equipe, visando um diagnóstico comum independentemente da distância entre os médicos.

A programação completa está disponível no site http://www.unimedceara.com.br/workshop-de-t-i/

Produtos dietéticos devem ser consumidos com equilíbrio

dietNo mês de novembro todo o mundo se une em prol de uma causa muito importante, informar sobre o diabetes. Comemorado anualmente no dia 14 de novembro, o Dia Mundial do Diabetes chama a atenção de todos para questões que envolvem a doença, incluindo prevenção e tratamento. O Brasil ocupa a quarta posição entre os países com prevalência de diabetes e a obesidade e o sedentarismo estão entre as principais causas dessa epidemia.

Recentemente o Ministério da Saúde divulgou a prevalência de obesidade em nosso país, quase metade da população brasileira esta com sobrepeso ou obesidade. A mudança no perfil alimentar tem sido fortemente relacionada à epidemia de obesidade, representada principalmente pelo aumento do consumo de alimentos refinados, industrializados e produtos prontos. Em comum, além do elevado valor calórico, esses alimentos também são ricos em sódio.

O consumo excessivo de sódio tem sido tema de grandes discussões pela forte associação com outra doença, a hipertensão arterial e pelo aumento do risco de doenças cardiovasculares. Porém, o que mais se questiona atualmente é a quantidade elevada de sódio em produtos dietéticos ou com baixo valor calórico. De fato é um tema que expõe uma grande contradição, como produtos alimentares idealizados para tratar o diabetes e diminuir o excesso de peso pode elevar o risco de outra doença?

O sódio é um nutriente largamente utilizado pela indústria de alimentos. É utilizado principalmente como conservante e adoçante. O ciclamato de sódio e sacarina sódica são os adoçantes que contribuem para elevação de sódio em produtos dietéticos. A indústria substitui o açúcar por uma combinação de adoçante, incluindo esses que contém sódio, em produtos como doces diet, iogurte light ou diet e principalmente bebidas como sucos e refrigerantes. Quando comparados aos produtos originais, nota-se maior teor de sódio, mas não necessariamente são ricos em sódio.

O fato é que o consumo desses produtos não traz à saúde riscos adicionais, o consumo excessivo, esse sim parece ser o maior vilão. Infelizmente, é difícil saber exatamente a quantidade de adoçante ingerida diariamente, pois nem sempre os fabricantes disponibilizam esses valores nos rótulos. Também não sabemos quanto de sódio tem nessas porções. Por isso, é fundamental controlar a quantidade de alimentos contendo adoçante e não a quantidade máxima de adoçante.

Afinal, o uso indiscriminado de adoçantes parece estar dando o aval para que as pessoas consumam mais alimentos e com eles, muito mais calorias. A saída é procurar entender um pouco mais sobre os alimentos que consumimos, para que possamos usufruir das possibilidades alimentares que dispomos hoje, como, por exemplo, o grande avanço que foi a descoberta dos adoçantes, principalmente para pessoas com diabetes. Além delas, as pessoas que desejam perder peso ou até manter peso também foram beneficiadas, pois conseguem reduzir bastante às calorias ingeridas durante o dia com a troca do açúcar pelo adoçante.

Já o uso do sódio como conservante de alimentos industrializados gera muito mais preocupação, pois esses produtos são realmente ricos em sódio. Não são produtos destinados a grupos específicos e estão diretamente relacionados ao surgimento de doenças crônicas como obesidade e hipertensão. Esse é um tópico tão importante que levou o Ministério da Saúde a firmar acordos com a indústria de alimentos visando à diminuição do sódio em alimentos processados.

No mês em que o diabetes ganha campanha mundial a mensagem mais importante para àqueles que já desenvolveram a doença e para um grande número de pessoas que ainda podem fazer a prevenção é de que o sódio em alimentos dietéticos não traz danos adicionais à saúde, desde que consumidos moderadamente. A discussão sobre o sódio não deve ficar restrita apenas para produtos industrializados. No Brasil o sal de adição ainda é o nosso maior problema. Buscar equilíbrio entre o consumo de sal refinado, a diminuição do consumo de produtos processados, o aumento da atividade física e o alcance das metas de peso é sem dúvida uma grande desafio, mas nessas medidas encontraremos a garantia de um futuro saudável.

Fonte: Minha Vida (Artigo da nutricionista Amanda Epifânio Pereira).

Gestantes serão imunizadas contra a coqueluche

gestanteDesde ontem (17/11), a rede pública de saúde disponibilizará para gestantes a vacina tríplice acelular (DTPa), que protege contra tétano, difteria e coqueluche, anunciou o ministro da Saúde, Arthur Chioro. O foco do Ministério é a imunização contra coqueluche, de modo que as mães passem a imunidade para os bebês. Segundo o ministro, os casos da doença têm aumentado em todo o mundo. Salientou que 87% dos registros são de bebês com menos de 6 meses. Em 2013, foram 5.668 casos de coqueluche no Brasil e 110 óbitos.

De acordo com o Ministério da Saúde, a vacina será oferecida a gestantes entre 27 e 36 semanas de gravidez. Chioro informou que as doses já foram distribuídas em todo o país. Também serão imunizados profissionais que atuam em UTI neonatal e maternidades.

Quando a gestante é vacinada, o bebê fica imune por meio da placenta e protegido até completar o calendário vacinal. A imunização contra a coqueluche é oferecida pela rede pública para crianças. Ela é iniciada com a vacina pentavalente, administrada aos dois, quatro e seis meses. Entretanto, o bebê só é considerado imunizado após completar o quadro de vacinas. A criança também recebe como reforço a vacina DTP (difteria, tétano, coqueluche). O primeiro deve ser administrado aos 15 meses e o segundo aos 4 anos.

“Nós passamos a ter uma situação preocupante, inclusive com 245 óbitos nos últimos quatro anos, óbitos concentrados em crianças de menos de seis meses, e principalmente em menores de três meses, por isso é tao importante a estratégia de vacinação da gestante como forma de garantir proteção ao bebê”, ressaltou o ministro da Saúde, Arthur Chioro. O ministro frisou que a medida não exclui a vacinação das crianças no período adequado.

Para Jarbas Barbosa, secretário de Vigilância em Saúde do ministério, em adultos a doença pode passar despercebida, pois os sintomas são mais leves. Ressaltou que, em crianças, percebe-se com a “tosse comprida”, que pode deixar a criança sem ar. Segundo Barbosa, os sintomas são bem característicos. Como em alguns locais os médicos passam meses e até ano sem contato com pacientes com coqueluche, ela pode ser confundida com outra doença respiratória.

Antes da disponibilização da DTPa, as grávidas tomavam três doses da vacina contra difteria e tétano, a dupla adulto. Agora, tomarão duas doses da dupla adulto e a terceira será substituída pela DTPa.

O público a ser atingido é composto por 2,9 milhões de gestantes e 324 mil trabalhadores de saúde. O Ministério da Saúde adquiriu quatro milhões de doses da vacina.

Doença infecciosa aguda, a coqueluche é causada pela bactéria Bordetella pertussis, transmitida pelo contato direto, por meio de gotículas de secreção eliminadas por tosse, espirro ou pela voz. Compromete especificamente o aparelho respiratório (traqueia e brônquios) e se caracteriza por acessos de tosse seca.

Fonte: Agência Brasil.

Toalhas de banho e de cozinha podem ter mais bactérias que assentos de privada, aponta estudo

toalhaToalhas de banho e de cozinha podem ter mais germes que assentos de privada e maçanetas de portas, de acordo com um estudo recente da Universidade do Arizona, nos Estados Unidos. De acordo com os pesquisadores, o fato de a toalha manter umidade por longo período de tempo e por serem usadas nos lugares com mais germes da casa ajuda a criar um ambiente propício para a proliferação dos micro-organismos.

De acordo com o estudo, foram descobertas bactérias coliformes em 89% das toalhas de cozinha e 25,6% das toalhas de banho apresentavam a bactéria E.coli.

O autor do estudo, Charles Gerba, afirma que as toalhas são mais propensas para terem mais germes que outros itens domésticos, pois são usadas para limpar as mão e superfícies que entraram em contato com carnes cruas. “Você pode tocar alimentos contaminados, limpar as mão na toalha e depois usá-la para limpar outras superfícies. Com as toalhas de rosto e de banho você pode espalhar bactérias e vírus entre os membros da família que usam a mesma toalha”.

Segundo os pesquisadores, coliformes, E.coli e salmonela podem sobreviver a lavagem e secagem das toalhas e voltarem após um tempo de uso. “Lavar as toalhas em água fria não vai matar esses germes, mas existem aditivos de lavanderia que podem matar essas bactérias”.

Fonte: R7 Saúde.

 

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