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Posts cadastrados em dezembro 2014

41% dos adultos no Ceará têm doença crônica

cronicaDoenças crônicas são responsáveis por mais de 72% das mortes no Brasil. No Ceará, mais de 41% da população adulta possui pelo menos uma doença crônica, o equivalente a 2,5 milhões de pessoas. Elas atingem principalmente as mulheres (56% do total que possui doença crônica), enquanto os homens representam 44%. São elas: hipertensão arterial, diabetes, coluna, colesterol e a depressão. É o que aponta a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) 2013, através de levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em convênio com o Ministério da Saúde.

Doenças crônicas de grande magnitude, a hipertensão e o diabetes são fatores de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares. A pesquisa revela que 1,1 milhão de pessoas acima de 18 anos sofre de hipertensão no Ceará (18,7%), enquanto o diabetes atinge 306 mil pessoas (4,9%). Com índices de 19,4% e 14,5%, o Norte e o Nordeste são as regiões com menores prevalência de hipertensão arterial. O Sudeste lidera o ranking nacional, com 23,3%, seguido pelo Sul (22,9%) e o Centro-Oeste (21,2%).

Coluna

Chama a atenção o alto índice de pessoas com problemas crônicos de coluna. Em todo o Ceará, 1,4 milhão de pessoas são acometidas pela doença, o equivalente de 24% da população, índice superior à média nacional, de 18,5% – 27 milhões de adultos em todo o País. Os problemas lombares são os mais comuns e a prevalência maior é entre as mulheres (24,5%), contra 23,5% dos homens. Essa é a primeira vez que a pesquisa traz o percentual de brasileiros que afirmam ter um diagnóstico médico de problema crônico de coluna.

Em todo o País, a doença crônica de coluna está diretamente ligada ao avançar da idade, atingindo 8,7% dos jovens de 18 a 29 anos, aumentando para 26,6% nas pessoas acima de 60 anos de idade.

Principal fator de risco para as doenças cardiovasculares, o colesterol alto atinge 638 mil pessoas acima de 18 anos no Ceará, (10,3% da população). Distúrbio afetivo que ocasiona a queda do humor, a depressão atinge 272 mil adultos no Ceará, 4,4% da população, índice superior à média nacional, de 7,6%.

Hábitos

Outro dado que a pesquisa traz é que, entre os adultos, 46% não praticava atividade física em nível suficiente no lazer, trabalhos, afazeres domésticos ou nos deslocamentos diários e 28,9% assistiram à televisão por três ou mais horas diárias. A Pesquisa Nacional de Saúde visitou cerca de 80 mil domicílios em 1.600 municípios de todo o País no segundo semestre do ano passado.

Fonte: Diário do Nordeste.

Ceará tem recorde de transplantes de pulmão e medula óssea

transplantesO Ceará destaca-se no País pelo alto número de doações em comparação a outros Estados e, pelo segundo ano consecutivo, obteve recordes de transplantes de pulmão e medula óssea. Segundo a Secretaria da Saúde do Estado (Sesa), em relação ao ano passado, os transplantes de pulmão aumentaram de oito para dez, enquanto os de medula óssea passaram de 56 a 57.

Dos transplantes de medula óssea, 55 foram do tipo autólogo (em que as células sadias provém do próprio paciente) e dois foram do tipo alogênico (quando há infusão de células de uma pessoa em outra).

De acordo com o médico Antero Gomes Neto, coordenador do Programa de Transplante de Pulmão do Hospital de Messejana, o processo de transferência desse órgão é um dos mais complexos existentes, exigindo muito mais cautela do que um transplante de fígado, por exemplo, por causa do alto risco de infecção envolvido. “Para que não haja rejeição, o receptor toma remédios para diminuir a imunidade e, com isso, fica mais sujeito à infecção. O pessoal do hospital tem que estar muito mais alerta e muito mais preparado, senão o transplante pode ocorrer muito bem e o paciente morrer por infecção”, ressalta o médico, único do Estado habilitado para realizar este procedimento cirúrgico.

Antero comemora o sucesso alcançado pelo Ceará no que diz respeito ao crescente número de transplantes realizados: “Demonstra um sinal de maturidade no programa de transplante de pulmão, do Hospital de Messejana e da equipe envolvida”. Ele acrescenta que, para ser compatível, o órgão do doador precisa estar em perfeitas condições, ter o mesmo tamanho e tipo sanguíneo do receptor.

Sensibilização

“É importante o trabalho de sensibilizar. Tem pessoas contando com esse tratamento, que é o último recurso para quem está doente”, avalia o médico. A meta, segundo Antero, é conseguir realizar uma cirurgia de transplante de pulmão a cada mês. Há seis meses, por exemplo, o aposentado Pedro de Melo Neto, 53, pôde recomeçar a viver normalmente, após receber um novo pulmão. “Eu via a hora cair num buraco de tão cansado que estava. Não conseguia nem levantar os braços e tomar banho era um sufoco”, relata.

Em número de doadores efetivos, considerando-se todos os órgãos e tecidos que podem ser transplantados, o Ceará mantém-se em terceiro lugar do País, atrás apenas de Santa Catarina e do Distrito Federal. Até setembro deste ano, época em que Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO) publicou o mais recente Registro Brasileiro de Transplantes (RBT), o Ceará figurava como o maior transplantador de fígado do País. No caso de pulmão, o Estado fica em segundo lugar nacionalmente.

Visando incentivar a multiplicação da vida por meio do transplante, a Fundação Edson Queiroz lançou o Movimento Doe de Coração, que fomenta a conscientização pela doação voluntária de órgãos no Ceará.

A campanha acontece de maneira permanente e busca sensibilizar a sociedade acerca da temática por meio de anúncios em veículos de comunicação, distribuição de material informativo e camisas, tendo sido reconhecida pela ABTO em 2008 com o prêmio Amigo do Transplante.

Fonte: Diário do Nordeste.

Consumo de cigarro pode ‘apagar’ cromossomo masculino

cigarroUma pesquisa realizada pela Universidade de Uppsala, na Suécia, revelou que o consumo de cigarro “apaga” o cromossomo Y, parte do DNA determinante para a definição do sexo. O estudo foi coordenado pelos especialistas Jan Dumanski e Lars Forsberg e apareceu na revista “Science”.

Segundo eles, os fumantes enfrentam um risco três vezes maior em relação aos não fumantes de perderem o cromossomo masculino. A descoberta foi possível graças à avaliação de mais de 6.000 homens sob diversos aspectos ligados à saúde e ao estilo de vida, como idade, hábitos alimentares e nível de educação.

A partir dessa análise, ficou claro que o cromossomo Y desaparece com bastante frequência das células sanguíneas das pessoas que consomem cigarro. Esse fenômeno é muito mais raro nos não fumantes ou naqueles que conseguem parar com o vício.

O resultado pode explicar como os tumores são mais comuns nos homens que fumam do que nas mulheres, embora ainda não tenha sido plenamente compreendida a relação entre a perda desse cromossomo e a incidência de câncer.

Fonte: R7 Saúde.

Obesos perdem até 8 anos da expectativa de vida, diz estudo

obesidade1A obesidade mórbida pode cortar em até oito anos a expectativa de vida de uma pessoa e causar décadas de problemas de saúde, diz um estudo canadense. O mesmo relatório também observou que ser obeso na juventude pode ter consequências ainda mais graves sobre a saúde e a expectativa de vida.

Os cientistas da Universidade de Montreal, no Canadá, dizem que problemas cardíacos e diabetes tipo 2 eram as principais causas de complicações de saúde e morte nos casos analisados. Segundo os especialistas, as pessoas são freqüentemente “ignorantes” sobre as consequências da obesidade. Os problemas de saúde causados pela obesidade, porém, são bem conhecidos.

O relatório, publicado no Lancet Diabetes e Endocrinology, usou um modelo de computador para mapear riscos e calcular o impacto do peso sobre a expectativa de vida em diferentes idades.

Na comparação com pessoas entre 20 a 39 anos de idade com um peso saudável, obesos da mesma faixa etária perdem 8,4 anos de vida, se homens, e 6,1, quando mulheres. No caso dos homens, eles ainda viveram pelo menos 18,8 anos com a saúde debilitada – no das mulheres, foram mais 19,1 nessa condição.

Considerando-se um grupo de idade dos 40 aos 50 anos, os homens obesos perderam 3,7 anos e as mulheres 5,3 anos de expectativa de vida. Homens e mulheres que se tornam obesos em seus 60 e 70 anos de idade perdem um ano de vida – mas enfrentam pelo menos 7 de saúde precária.

‘Padrão claro’

“Nosso estudo mostra que a obesidade está associada a um risco aumentado de desenvolver doenças cardiovasculares, incluindo doença cardíaca e acidente vascular cerebral, e diabetes, que, em média, reduzem drasticamente a expectativa de vida de um indivíduo”, disse o professor Steven Grover, da Universidade de Montreal.

“O padrão é claro. Quanto mais um indivíduo pesa e quanto mais jovem é, maior o efeito sobre a sua saúde, pois eles têm muitos anos pela frente durante os quais o aumento dos riscos de saúde associados à obesidade podem impactar negativamente suas vidas”, complementou.

Em resposta às conclusões, Barbara Dinsdale, da organização Heart Research UK, disse: “Quantos mais alertas como estes precisamos? Esta pesquisa mais uma vez afirma a mensagem clara de que, tornando-se obeso, você não só perderá anos de vida como tornará em ‘anos perdidos’ os que restam, já que sua saúde estará em más condições e não será possível levar uma vida feliz, ativa e produtiva”.

Tam Fry, do Fórum Nacional de Obesidade do Reino Unido, disse: “As pessoas insistem em pensar que a gordura é apenas gordura e são ignorantes quanto às muitas doenças que um índice de massa corporal elevado dispara”.

“Se eles soubessem que podem perder uma perna ou ficar cegas por conta da diabetes, ou ainda desenvolver complicações que ameaçam a vida, tenho certeza que eles iriam pensar duas vezes antes de acumularem quilos”, completou.

Fonte: Uol Saúde.

Chikungunya deve infectar número grande de pessoas em 2015

MOSQUITONo ano que vem, a febre chikungunya, que teve cinco registros confirmados no Ceará em 2014, deve atingir um número grande de pessoas, de acordo com previsão da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa). Conforme Márcio Garcia, coordenador de Promoção e Proteção à Saúde do órgão, não há uma estimativa do número de infectados que podem surgir, mas a Sesa já trabalha com a possibilidade de que “boa parte da população adoeça”, afirma. A principal razão para a ocorrência alta, explica, é a falta de imunidade que os cearenses têm ao novo vírus.

“O grande alerta é porque nós não temos nenhum registro. Tivemos casos no Ceará, mas não tivemos transmissão”. Todas as ocorrências deste ano – três em Fortaleza, uma em Aracoiaba e outra em Brejo Santo – foram “importadas” (contraídas em outros países). O Plano de Contingência para a Febre Chikungunya foi apresentado pela secretaria ontem, durante o V Congresso Norte-Nordeste de Infectologia, com as diretrizes das ações necessárias de investigação epidemiológica e controle vetorial para evitar a disseminação da doença.

O plano para o Ceará é uma adaptação das ações já lançadas pelo Ministério da Saúde, com alterações para as características e a estrutura locais. Atualmente, o Estado está classificado no nível 0 do plano (são classificados quatro níveis, que vão do 0 ao 3), no qual não há transmissão interna. Em cada um dos níveis, de acordo com as necessidades, explica Márcio, são desenvolvidas cinco diretrizes componentes: vigilância epidemiológica, controle vetorial, atenção à saúde da população, comunicação, mobilização e publicidade e gestão.

A quadra chuvosa que se aproxima (fevereiro a maio) é um agravante para o aumento de casos, assim como para a dengue, pontua o coordenador. A partir da metade do primeiro semestre de 2015, prevê Márcio, o número deve crescer.

A chikungunya é causada por um vírus do gênero Alphavirus e transmitida por mosquitos do gênero Aedes, inclusive o que é vetor da dengue. No Estado, o alerta deve ser redobrado especialmente por conta da alta incidência da dengue que já é registrada.

Número de casos

Segundo o coordenador de Promoção e Proteção à Saúde, ainda é difícil determinar se o pequeno número de casos atual foi resultado de uma contenção eficiente ou se está ocorrendo uma circulação do vírus e a doença está sendo confundida com a dengue. “Temos que melhorar a construção do plano e continuar a avaliação e o monitoramento dos resultados”.

Fernanda Araújo, responsável pelo diagnóstico de dengue e de febre chikungunya do Laboratório Central de Saúde Pública do Ceará (Lacen), pontua que, como a doença começou a se expandir agora, pode haver uma dificuldade a mais no diagnóstico, especialmente pelos custos elevados e a demora do resultado, três dias. Ainda assim, ela assegura, o número de casos identificados é confiável.

Saiba mais

Até o dia 15 de novembro, o Ministério da Saúde registrou 1.364 casos de febre chikungunya no Brasil, sendo 125 confirmados por critério laboratorial e 1.239 por critério clínico-epidemiológico. Do total, 71 casos são importados (os pacientes vieram de países como República Dominicana, Haiti, Venezuela, Ilhas do Caribe e Guiana Francesa).

No Ceará, foram notificados 18 casos suspeitos e confirmados cinco.

Não existe transmissão de pessoa a pessoa. A única forma de infecção é pela picada da fêmea de mosquitos infectados.

Com sintomas semelhantes aos da dengue, a chikungunya se diferencia por dores nas articulações ainda mais fortes. O nome da doença, inclusive, significa “aquele que se curva”, numa referência aos efeitos causados pela dor.

Fonte: O Povo.

56 cirurgias plásticas são feitas por dia no CE

cirurgia plásticaNas bancas de revistas, capas estampam um padrão de beleza: corpos perfeitos, magros, bonitos e jovens. É a receita pronta da felicidade. Mas, para atingir esse ideal de perfeição, qual preço você estaria disposto a pagar? Na busca por “corrigir” possíveis “imperfeições”, a quantidade de procedimentos atinge índices alarmantes. Prova disso é que 56 cirurgias reparadoras são realizadas por dia no Ceará. São 130 profissionais em todo o Estado. Cada um faz em torno de três procedimentos por semana, totalizando 1.700 cirurgias mensais.

Com 65%, as mulheres saem na frente. São elas as que mais buscam esse tipo de recurso. Já a faixa etária predominante é de 35 a 45 anos. As lipoaspirações lideram o ranking, elas correspondem a 40% dos procedimentos, seguida da cirurgia de mama (seja para aumentar ou diminuir), pálpebras e nariz.

O caso da modelo Andressa Urach, 27, chama a atenção pelo excesso. Por causa de complicações na aplicação de uma prótese de hidrogel na perna, ela segue internada em estado grave na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital de Porto Alegre, e respira com a ajuda de aparelhos.

Assim como Andressa, milhares de meninas se submetem a procedimentos na busca para manter o corpo perfeito. A maior parte por motivações puramente estéticas. Especialistas destacam as situações nas quais a cirurgia plástica são indicadas e alertam para os riscos, sobretudo no caso de procedimentos realizados em clínicas clandestinas.

“Vários produtos são aplicados por leigos e, quando a pessoa chega ao hospital já é com complicações”, afirma Afonso Ribeiro, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) Regional Ceará. Ele esclarece que qualquer material colocado no corpo humano tem que ser compatível com a estrutura orgânica, ter um grau de pureza – para evitar contaminações – e o volume deve ser adequado às estruturas anatômicas.

No caso do utilizado na modelo (hidrogel), Ribeiro afirma que trata-se de um produto que não é reconhecido pela SBCP. Ele acrescenta que a cirurgia reparadora deve ser feita para buscar uma harmonia entre as estruturas corpóreas. Por isso, destaca que a busca desenfreada por procedimentos cirúrgicos às vezes não corresponde à estrutura corporal. “Dizem que o cirurgião é o escultor aprisionado pela capacidade circulatória dos pacientes. Sempre temos que levar em conta a irrigação sanguínea daquela estrutura corporal para evitar complicações”, salienta.

Complicações

A dançarina de uma banda de forró Antônia Edilane Rocha de Araújo, 23, já passou por três aplicações similares, todas elas nas coxas das pernas. Porém, desde que fez a última, há cerca de cinco meses, começou a ter problemas de saúde. Chegou a ficar 15 dias hospitalizada. “Ninguém sabia que era por causa disso, nem eu”, afirma, ainda internada na enfermagem de um outro hospital. A dançarina não corre risco de morte.

Assustada com o caso de Andressa e com o seu próprio estado de saúde, Edilane garante que aprendeu a lição. “Não faria de novo e nem aconselho ninguém. Deus me deu essa oportunidade para eu aprender, foi um alerta”, frisa. Ela justifica que o procedimento estético acaba sendo uma obrigação para se manter no perfil, para continuar naquela posição. “Mas não vale a pena, vaidade demais mata”.

A psicóloga e psicanalista Sabrina Matos destaca que esse tipo de comportamento sinaliza um descomedimento e até um certo narcisismo. “A pessoa que se acha o ‘rei da cocada’ na verdade é extremamente carente e precisa da afirmação do outro. É a idealização de um corpo que vai me trazer felicidade? Que tempo é esse?”, questiona.

A especialista acrescenta que trata-se de uma tentativa de não se deparar com a imperfeição, própria do ser humano. “Narciso, quando se depara com a própria imagem e se encanta, morre”, observa. Mas até onde vai esse narcisismo? Sabrina diz que quando há excessos, cabe ao profissional orientar que não é o caso de uma cirurgia plástica, mas de um terapeuta.

Fonte: Diário do Nordeste.

Casos de chikungunya chegam a 1.364 em todo o País

mosquitoDados do Ministério da Saúde divulgados ontem (2) revelam que o Brasil já registrou 1.364 casos de febre chikungunya. Desses, 125 foram confirmados por critério laboratorial e 1.239 por critério clínico-epidemiológico.

Ainda segundo a pasta, do total, 71 casos são importados – pessoas que viajaram para países com transmissão da doença, como República Dominicana, Haiti, Venezuela, Ilhas do Caribe e Guiana Francesa.

Entre os demais casos, chamados autóctones, 531 foram registrados no município de Oiapoque, no Amapá, 563 em Feira de Santana, na Bahia, 196 em Riachão do Jacuípe (BA), um em Matozinhos, Minas Gerais, um em Pedro Leopoldo (MG) e um em Campo Grande, Mato Grosso do Sul.

O Ministério destacou que, uma vez caracterizada a transmissão sustentada de chikungunya em uma determinada área, com confirmação laboratorial dos primeiros casos, a recomendação é que os demais casos sejam confirmados por critério clínico-epidemiológico, que leva em conta fatores como sintomas apresentados e o vínculo do paciente com pessoas que já contraíram a doença.

Ainda segundo a pasta, a febre chikungunya é uma doença causada por vírus do gênero Alphavirus, transmitida por mosquitos do gênero Aedes, sendo o Aedes Aegypti (mesmo transmissor da dengue) e o Aedes Albopictus os principais vetores. Os sintomas incluem febre alta, dor muscular e nas articulações, dor de cabeça e exantema e costumam durar de três a dez dias.

A letalidade da doença, segundo a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), é rara, sendo menos frequente que nos casos de dengue. Para evitar a transmissão do vírus, a orientação do governo é que as pessoas reforcem as ações para a eliminação dos criadouros de mosquitos. As medidas são as mesmas para o controle da dengue: verificar se a caixa d’ água está bem fechada; não acumular vasilhames no quintal; verificar se as calhas não estão entupidas; e colocar areia nos pratos dos vasos de planta.

Fonte: R7 Saúde.

Mortalidade por Aids cai, mas aumentam casos entre homens jovens

saudeCaiu o número de mortes por Aids no Brasil, mas aumentou a incidência de casos entre homens jovens de 15 a 24 anos, segundo dados do Boletim Epidemiológico HIV-Aids divulgados ontem  (1º), Dia Mundial de Luta contra a aids.

De acordo com o boletim, houve uma queda de 13% na mortalidade por aids no Brasil entre 2000 e 2013. Do total de mortes em decorrência da doença ocorridas no período, 198.534 (71,3%) ocorreram entre homens e 79.655 (28,6%) entre mulheres.

O coeficiente de mortalidade por aids caiu 67,3% nos últimos 10 anos, passando de 6,1 casos de mortes por 100 mil habitantes em 2004, para 5,7 casos em 2013.

Aumento de casos entre jovens
De acordo com o novo boletim epidemiológico, cerca de 734 mil pessoas vivem com HIV e aids hoje no país. Deste total, 80% (589 mil) foram diagnosticadas. Desde os anos 80 foram notificados 757 mil casos de aids no país.

A epidemia no Brasil está estabilizada, com taxa de detecção em torno de 20,4 casos, a cada 100 mil habitantes. Isso representa cerca de 39 mil casos de aids novos ao ano.

O Rio Grande do Sul mostrou número de casos acima da média nacional, enquanto no Nordeste houve aumento de casos e, no geral, houve aumento de casos entre homens jovens entre 15 e 24 anos.

“É fundamental criar estratégias e uma abordagem corajosa envolvendo os jovens e os meninos gays que de fato dialoguem com a realidade e com a forma como eles se comunicam, e com organizações não governamentais parceiras”, disse o ministro da Saúde, Arthur Chioro.

Segundo o boletim, houve queda de 35,7% em transmissão vertical nos últimos 10 anos em crianças menores de 5 anos e o coeficiente de mortalidade por aids caiu 67,3% no mesmo período. Passando de 6,1 casos de mortes por 100 mil habitantes em 2004, para 5,7 casos em 2013.

Em 2013, cresceu 29% o número de pessoas em tratamento de aids no Brasil, comparado com o ano anterior. De janeiro a outubro, 61.221 iniciaram a terapia para controlar o HIV, de acordo com o Ministério da Saúde. No entanto, segundo Chioro, 200 mil pessoas ainda não têm acesso ao tratamento. E 150 mil pessoas têm HIV positivo, mas não sabem que têm a doença.

O governo aproveitou a ocasião para lançar uma campanha com foco nos jovens incentivando o uso da camisinha e o teste rápido que detecta o vírus HIV em poucos minutos, com material segmentado para gays e travestis.

Fundo para organizações sociais

O Ministério da Saúde também lançou ontem o Fundo Nacional de Sustentabilidade às Organizações da Sociedade Civil destinado às organizações que trabalham no campo das doenças sexualmente transmissíveis, aids e hepatites virais. O fundo tem como meta arrecadar recursos da iniciativa privada para financiar projetos sociais de organizações da sociedade civil ligadas aos temas. Atualmente, existem no 350 organizações desta natureza no Brasil.

Fonte: Uol Saúde.

Unimed Ceará conquista mais um título do Great Place To Work

DSCN3558Já é o terceiro título concedido à Unimed Ceará pelo Great Place To Work (GPTW) somente em 2014. Depois de celebrar a colocação entre as 30 Melhores Empresas Para Trabalhar na categoria Médio Porte Nacional (GPTW 2014) e as 15 Melhores Empresas Para Trabalhar no segmento de Saúde no Brasil, a Unimed Ceará agora comemora mais uma importante conquista: ocupa o 10º lugar no ranking das Melhores Empresas para Trabalhar no Ceará (GPTW Ceará 2014). A premiação foi realizada na última sexta-feira, 28 de novembro, em Fortaleza.

“Temos um enorme orgulho de estarmos entre as Melhores Empresas para Trabalhar, não só no Ceará, como no Brasil. Esse reconhecimento nos mostra que estamos no caminho certo da nossa política de gestão de pessoas, focada na capacitação e na valorização do capital humano, que é o principal ativo de uma empresa. É uma alegria que fazemos questão de compartilhar com nossos 116 colaboradores.” Comemora Dr. Darival Bringel de Olinda, presidente da Unimed Ceará.

Fundada em 1985 sob um modelo empresarial cooperativista, a Unimed Ceará se tornou uma das mais respeitadas empresas de saúde da unidade federativa, atuando como operadora de planos de saúde e como a Federação das Unimeds do Estado do Ceará. “Como operadora, lidamos diretamente com o bem-estar das pessoas. E começamos a cuidar delas já dentro de nossa empresa, primando pela qualidade de vida dos nossos colaboradores”, explica Leonardo Ramalho, gerente geral da Unimed Ceará.

Unimed Aracati
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