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Posts cadastrados em março 2014

Mulheres que comem muitas frutas e legumes previnem doenças

MaçaAs mulheres jovens que comem muitas frutas e verduras preservam suas artérias e reduzem em 40% o risco de aterosclerose na idade adulta, segundo um estudo publicado na última sexta-feira (28/3).

No entanto, essa dieta não produz os mesmos efeitos benéficos em homens, afirmam os autores da pesquisa, tema de uma apresentação na conferência anual do ACC (American College of Cardiology), realizada neste fim de semana em Washington.

Neste estudo realizado em duas décadas, as mulheres consumiram de oito a nove porções de frutas e vegetais por dia em uma dieta de 2.000 calorias, contra três a quatro porções do grupo de controle.

De acordo com Michael Miedema, do Instituto do Coração de Minneapolis e principal autor do estudo, uma porção corresponde a uma taça de frutas frescas ou um prato de legumes. “Os resultados deste estudo apoiam a hipótese de que o desenvolvimento de placas nas artérias é um processo que começa cedo na vida e pode ser retardado com uma dieta saudável em uma idade jovem”.

Para o cardiologista, quando você é jovem, adquire seus hábitos alimentares. Portanto, é importante saber que as boas escolhas alimentares têm efeitos benéficos ao longo da vida.

Estudos anteriores demonstraram que adultos de meia-idade com uma dieta rica em frutas e legumes tinham um risco menor de ataque cardíaco ou de acidente vascular cerebral. Miedema observa que outros estudos sugerem que uma dieta rica em frutas e vegetais tem efeitos menos positivos em homens jovens, sem que haja uma “explicação biológica válida”.

A pesquisa foi realizada com 2.508 indivíduos, como parte de um estudo do governo federal para avaliar como doenças cardiovasculares se desenvolvem nos adultos. O estudo começou em meados da década de 1980 com um grupo de homens e mulheres de 18 a 30 anos.

Os resultados desta pesquisa são consistentes com as recomendações do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, segundo o qual um adulto que consome 2.000 calorias por dia deve comer 280 gramas de vegetais e 280 gramas de frutas, uma quantidade significativamente maior em comparação com a dieta média americana.

Fonte: R7 Saúde.

Um terço dos jovens nunca usa camisinha, aponta pesquisa da Unifesp

camisinha_620Um terço dos jovens de 14 a 25 anos nunca usa camisinha em suas relações sexuais e 32% das mulheres até 20 anos já engravidaram pelo menos uma vez – e 12% delas passaram por um aborto (espontâneo ou provocado). Os dados fazem parte do 2.º Levantamento Nacional de Álcool e Drogas, realizado por pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e divulgado nesta quarta-feira, 26.

Com 1.742 entrevistados dessa faixa etária, a pesquisa investigou o comportamento dos jovens brasileiros com relação ao uso de álcool e drogas, vida sexual e cuidados com a saúde. O estudante de Jornalismo Túlio Rodrigues, de 19 anos, faz parte dessa estatística. Em suas últimas relações sexuais, não usou o preservativo. “Na hora não tinha e eu preferi não adiar, mas estava sempre com meninas conhecidas”, justifica.

Ele revelou que seu maior medo é de gravidez. “Como eram meninas que eu conhecia, nem pensei em doenças. A gente acaba confiando. Tenho cinco amigos que engravidaram meninas e um deles acabou pedindo para a menina fazer um aborto. Nessa época, fiquei com mais medo e comecei a usar camisinha, mas agora dei uma relaxada”, comenta ele.

Para os pesquisadores, as mulheres são as mais afetadas pelo comportamento sexual de risco. Por desconhecimento ou pressão do parceiro, o índice de jovens do sexo feminino que não usam preservativo é superior ao de homens – 38% delas, ante 29% deles.

São elas também as que correm os maiores riscos no caso de uma gravidez precoce ou de um aborto. “A gente sabe que o índice de aborto natural nessa idade é baixo. Então, no mínimo, 8% dessas meninas estão praticando aborto e a gente sabe que, em muitas vezes, vai ser feito numa clínica clandestina, o que vai expor essas jovens a riscos que podem até levá-las à morte”, afirma Clarice Sandi Madruga, uma das pesquisadoras responsáveis pelo estudo.

Sedentarismo. Outro dado que surpreendeu os especialistas foi o alto índice de jovens brasileiros sedentários. A pesquisa mostra que 79% dos entrevistados não praticam atividade física frequentemente e 57% não fazem nem sequer exercícios leves, como jogar futebol ou andar de bicicleta eventualmente.

“Esses índices eu pensei que ia encontrar na idade madura e não entre jovens. A facilidade de acesso ao videogame, ao smartphone, é algo que contribui para esse dado, mas também a falta de espaços públicos para a prática do esporte”, afirma Ilana Pinsky, professora do Departamento de Psiquiatria da Unifesp e uma das realizadoras do estudo.

Mais uma vez, os números entre a população feminina foram piores. O índice de jovens mulheres que não fazem exercícios físicos regularmente chega a 86%, quase 15 pontos porcentuais a mais do que o índice do público masculino (71,7%).

“Não tenho dinheiro para pagar uma academia. Para caminhar ou correr na rua, tenho medo de ir sozinha”, afirma a estudante de Artes Cênicas Beatriz Avellar, de 18 anos, que não pratica exercícios físicos regularmente.

Depressão e suicídio. Os pesquisadores também encontraram índices altos de sintomas depressivos entre os jovens entrevistados. Um quinto deles (21%) tem indicadores de depressão – o número chega a 28% entre as entrevistadas do sexo feminino. Quase 10% dos jovens dizem que já pensaram em se suicidar e 5% chegaram a tentar tirar a própria vida.

Para os pesquisadores, o sedentarismo é um dos fatores de risco para o desenvolvimento da depressão. A doença, por sua vez, é fator de risco para o maior consumo de álcool e drogas.

Fonte: Estadão.

Ação educativa conscientiza sobre transtorno bipolar

bipolar-blog_1O Transtorno Afetivo Bipolar (TAB) é um mal que atinge entre 1% e 4% da população, segundo a Associação Brasileira de Familiares, Amigos e Portadores de Transtornos Afetivos (Abrata). Isso significa que em Fortaleza há pelo menos 25 mil acometidos pelo mal. Com o objetivo de informar a população, combater o preconceito e reduzir os danos da doença a partir do diagnóstico precoce, o Grupo de Estudos em Transtornos Afetivos (Geta) fará uma ação educativa no próximo domingo (30), data que marca o ano inaugural do Dia Mundial do Transtorno Bipolar.

O Geta é ligado à unidade de saúde mental do Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC) e acompanha 120 pessoas de todo o Estado com diagnóstico de TAB, atendidas por psiquiatras e psicólogos. O grupo também faz triagens semanais de novos pacientes, mas reconhece que o número está bem aquém da realidade local, por isso a importância da ação que acontecerá na praça dos Estressados, na Av. Beira-Mar. “Queremos desmistificar e informar sobre o que é o transtorno para diminuir o preconceito que existe sobre o assunto”, explicou o acadêmico de medicina João Paulo Nascimento.

A psicóloga Andréa Autran cita dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) que indicam que o transtorno bipolar é a 6ª maior causa de incapacidade no mundo. Segundo ela, a doença tem o maior índice de tentativas de suicídio, com registros em 50% dos casos. “Daí a importância da divulgação”, disse.

Oscilações de humor

De acordo com a Abrata, o transtorno bipolar é caracterizado por oscilações de humor, em que momentos de depressão se alternam com outros de euforia. Os que possuem o TAB são mais suscetíveis ao consumo exagerado de álcool e outras drogas, além de estarem mais propensos a adquirir Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs).

Além do transtorno em si, a bipolaridade afeta a vida do portador, especialmente se o diagnóstico for demorado. As implicações têm aspectos cognitivos, emocionais, laborais, sociais, financeiros e familiares, segundo estudo do Geta.

O dia 30 de março de 2014 foi escolhido por instituições internacionais que lidam com o transtorno bipolar. A data é em homenagem ao nascimento do artista holandês Vincent Van Gogh, que foi postumamente diagnosticado como portador do transtorno bipolar.
Mais informações

Grupo de Estudos em Transtornos Afetivos (Geta)
Rua Capitão Francisco Pedro,1290.
Tel:3366.8149/ 8891.9246.
E-mail:getace@gmail.com

Fonte: Diário do Nordeste.

Ciclo menstrual irregular pode causar problemas no futuro

16_20_37_752_fileVocê já ficou em dúvida quanto a duração do seu ciclo menstrual e não sabe dizer se seu período de menstruação está acontecendo no tempo certo? Saiba que, em média, um ciclo menstrual dura por 28 dias, mas algumas mulheres tem um intervalo diferente, que varia de 21 a 35 dias.

Toda mulher deve ficar atenta às alterações no seu ciclo menstrual, afinal, essas alterações podem significar problemas futuros, como a infertilidade. Por isso, a ginecologista Alessandra de Souza, ajuda a esclarecer algumas dúvidas sobre o assunto. “A mulher deve criar o hábito de registrar a data que tem início as suas menstruações e quantos dias duram. Assim, é possível verificar se os seus ciclos mantém sempre um mesmo intervalo. Se o intervalo dos ciclos varia muito, pode ser sinal de comprometimento da ovulação”, alerta.

Ao perceber qualquer anormalidade, a mulher deve procurar um especialista que, recomendará exames, a fim de se detectar as causas do problema. Dentre os mais comuns estão à síndrome dos ovários policísticos, doenças na glândula tireoide, miomas, obesidade e emagrecimento exagerado.

Ainda segundo a médica, além de notar alterações na duração do intervalo entre os ciclos, a mulher também deve ficar atenta ao fluxo de sangue durante a menstruação. Se o volume for muito grande pode causar anemia. Avaliar o volume da menstruação não é tarefa muito fácil, já que o que pode ser muito, para algumas mulheres, pode ser pouco para outras. “Ficar atenta ao número de trocas de absorvente durante o dia pode nos dar uma ideia do volume do fluxo. O mais comum é trocar a cada período de quatro a seis horas, sem vazamentos, e usar cerca de seis protetores por dia”.

Fertilidade

O ciclo menstrual regular é um dos fatores relevantes para o casal que pretende ter filhos, já que, ele pode ajudar a definir o melhor período do mês para ter relações sexuais. “O ideal é ter relações o mais próximo possível do momento da ovulação, ou seja, quando o óvulo é liberado pelo ovário. No entanto, vale lembrar que, saber o momento exato da ovulação é difícil, por isso, para aumentar as chances da concepção acontecer, o melhor é começar a ter relações sexuais um ou dois dias antes da ovulação”.

Fonte: R7 Saúde.

Brasil investe no combate à tuberculose

TuberculoseO Brasil avança em novos tratamentos de combate à tuberculose para atingir as metas estabelecidas dentro dos Objetivos do Milênio definidos pela ONU, depois de ter sido um precursor no método de diagnóstico de uma doença que mata 1,5 milhão de pessoas por ano no mundo.

O Dia Mundial de Combate à Tuberculose, celebrado anualmente em 24 de março, ganha um significado especial para os brasileiros neste ano em que são lembrados os 50 anos da morte do brasileiro Manuel Dias de Abreu, inventor da abreugrafia, uma das grandes contribuições do país à medicina mundial, que o levou a ser indicado ao Prêmio Nobel cinco vezes.

No entanto, o País que já foi uma referência no combate à doença ainda convive com ela, integrando a lista de 22 nações que concentram 80% dos casos no mundo, com cerca de 4.600 casos por ano, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). A redução dos casos detectados até 2015 é um dos requisitos brasileiros dentro dos Objetivos do Milênio, definidos no ano 2000 pela ONU.

No começo do século XX, a tuberculose era uma epidemia no país e não havia políticas de controle eficaz ou tratamento. “Cerca de 50% das pessoas que contraíam tuberculose morriam em dois anos, se a doença evoluísse. Hoje existe a perspectiva do tratamento”, explicou Miguel Aiub Hijjar, diretor do Centro de Referência Hélio Fraga, no Rio de Janeiro.

A descoberta de medicamentos veio nos anos 40 e o número de casos começou a reduzir, graças também à melhoria das condições de vida. Em 1936, o médico Manuel Dias de Abreu criou uma espécie de raio-X simplificado que oferecia um diagnóstico rápido e barato e que ficou conhecido como abreugrafia.

“A utilização do raio-X comum era dificultada pela falta de recursos que evitassem a contaminação”, explicou a especialista em história da tuberculose, Dilene dos Santos. “A abreugrafia virou exame diagnóstico de massas, principalmente nas décadas de 70 e 80, quando era requisitado na admissão a empregos”.

Atualmente, acredita-se que 1/3 da população mundial tenha tido contato com o bacilo de Koch, causador da tuberculose.
Esta semana, uma aliança global contra a tuberculose anunciou o primeiro teste clínico de um novo tratamento para a doença, tanto na forma clássica quanto nas resistentes aos antibióticos, que será realizado no Brasil, e em países como África do Sul e Tanzânia.

A Aliança Mundial para o Desenvolvimento de Medicamentos contra a Tuberculose (TB Alliance), financiada por governos e fundações como a Fundação Bill e Melinda Gates, indicou que uma nova combinação de drogas promete avanços.

Para Hijjar, os maiores desafios no tratamento são a sua associação com a Aids, que aumenta a incidência, a persistência da pobreza e o abandono do tratamento. “A média de abandono no Brasil é de quase 11%, quando o aceitável é 5%”, afirmou.

O tratamento deve ser realizado durante seis meses e o abandono leva à resistência aos medicamentos. Na tuberculose multirresistente, se estende por dois anos ou mais.

Atualmente, as pesquisas avançam em três direções: na redução desse tempo, na busca por uma vacina recomendada para adultos e por diagnósticos mais rápidos e modernos, como o GenXpert e Genotype MTBDR plus, substituindo a tradicional baciloscopia, utilizada desde sua invenção, no século XIX.

Carlos Basilia, diretor do Fórum de ONGs Tuberculose RJ – que reúne mais de 200 organizações não-governamentais com diferentes áreas de atuação -, lembrou que a tuberculose ainda têm muitos estigmas. “Há uma invisibilidade do problema e das pessoas com tuberculose, ao contrário da dengue, por exemplo”, afirmou.

Entre os sintomas da tuberculose, estão: tosse persistente há mais de 3 semanas, com presença ou não de catarro ou sangue, perda de apetite, emagrecimento, febre baixa no fim do dia e suores noturnos. Quando apresentado um desses sintomas, é aconselhável procurar o serviço de saúde para que seja feito um exame de escarro.

Fonte: Terra.

Urina muito amarelada pode revelar a presença de doença nos rins

1l6phejt2q_3rqalctw7k_fileBom dia! Você já tomou seu copo de água hoje? Além de hidratar o corpo, você sabe qual é a importância da água para a saúde dos nossos rins?

A água no organismo faz com que a urina seja diluída, reduzindo a concentração de cristais e facilitando o trabalho dos rins na hora de eliminar nutrientes.

Nos dias mais quentes, geralmente as pessoas sofrem mais com as cólicas renais e a baixa ingestão de líquido associada a hereditariedade e a concentração de cristais facilitam a formação de pedras nos rins.

Segundo Sandra Laranja, diretora do Serviço de Nefrologia do HSPE (Hospital do Servidor Público Estadual), os rins são responsáveis pela produção de hormônios relacionados ao aumento ou diminuição da pressão arterial e pelo controle da concentração de cálcio no organismo, uma das substâncias que ajuda na formação das pedras.

Por isso, para prevenir o problema é fundamental hidratar-se. Entre os fatores que promovem a litíase renal (pedra nos rins) estão cálcio, ácido úrico, sódio, cistina e oxalato, em excesso no organismo, além do consumo exagerado de sal.

Outro fator que facilita o desenvolvimento de cálculos é a quantidade de urina produzida pelo organismo. Se, quando eliminada, a urina possuir cor amarelada, é um indicativo de que está concentrada. O correto é que sua cor seja clara e sem odor.

Fonte: R7 Saúde.

Falta de sono pode provocar perda de neurônios, diz pesquisa

sono1A falta de sono pode ter consequências mais sérias do que se imaginava, como a perda permanente de neurônios, revela um novo estudo feito por cientistas americanos. Em camundongos, a falta prolongada de sono levou à morte de 25% de certas células do cérebro, destaca a pesquisa, publicada na revista científica The Journal of Neuroscience.

Cientistas responsáveis pelo estudo acreditam que se o resultado for semelhante em humanos, seria inútil tentar “compensar” as horas de sono perdidas. Eles estimam que um dia será possível desenvolver uma droga para proteger o cérebro dos efeitos negativos das noites mal dormidas.

O estudo analisou ratos de laboratório que foram mantidos acordados para replicar a falta de sono tão característica da vida moderna, ora por turnos de trabalho noturnos ou horas demais passadas no escritório.

Análise

Para conduzir a pesquisa, uma equipe de cientistas da Universidade da Escola de Medicina da Pensilvânia estudou certas células do cérebro que mantêm o cérebro alerta. Dias depois de seguirem um padrão de sono semelhante àquele dos que normalmente trabalham em turnos noturnos – três dias de jornadas noturnas com apenas quatro a cinco horas de sono durante o dia – o camundongos perderam 25% de seus neurônios, em parte do tronco cerebral.

Os pesquisadores dizem que essa é a primeira evidência de que a falta de sono pode levar à morte de células do cérebro. Eles acrescentam, entretanto, que mais pesquisas são necessárias para descobrir se pessoas que dormem pouco correriam maior risco de dano cerebral permanente.

Segundo uma das responsáveis pela pesquisa, Sigrid Veasey, “nós temos evidência de que a falta de sono pode levar a uma lesão irreversível”.

“Isso pode ter acontecido em um animal simples, mas indica que nós precisamos pesquisar melhor esse efeito em humanos”.

Ela afirmou que o próximo passo é fazer um exame post-mortem nos cérebros de pessoas que dormiam pouco para buscar indícios de perda de células cerebrais. A longo prazo, os cientistas acreditam ser possível desenvolver um medicamento para proteger os neurônios, ao estimular a química natural envolvida na recuperação do sono.

Segundo Hugh Piggins, da Universidade de Manchester, o experimento indica o que pode dar errado no cérebro humano a partir do estudo em ratos. “Os autores traçam paralelos com as pessoas que trabalham em turnos à noite e sugerem como a privação crônica de sono pode afetar negativamente não só a saúde física, mas também mental”, disse Piggins.

“Essa hipótese terá de ser, no entanto, testada com mais pesquisas. No entanto, é consistente com muitos relatos médicos sobre a importância dos ciclos de sono para a melhoria do bem estar.”

Fonte: Uol Saúde.

Estresse poderá causar mau hálito

mal_halitoBom dia! O seu dia mal começou e você já está cheio de coisas para fazer? Calma! Não deixe que o estresse tome conta, pois você poderá ficar com mau hálito.

De acordo com o dentista, Alênio Calil, diretor do CETH (Centro de Excelência no Diagnóstico e Tratamento da Halitose), a tensão gerada pelo estresse pode diminuir a produção de saliva (xerostomia). Tal diminuição aumenta a formação da saburra lingual, placa branco-amarelada que fica na língua, juntando bactérias responsáveis por liberarem gases com mau cheiro.

Segundo Calil, pessoas que vivem sob estresse, tendem a alterar seu hábitos alimentares, o que também pode provocar o mau hálito. “Pessoas estressadas não costumam respeitar o intervalo de tempo entre uma refeição e outra, que deveria ser no máximo de quatro horas. Além disso, elas comem mais rápido e mastigam menos, diminuindo a salivação e abrindo condições para a aderência de micro-organismos que geram o mau hálito”
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Tratamento

A higienização da boca, que passa pela escovação adequada dos dentes, uso do fio dental e a limpeza da língua, onde é comum o acúmulo de resíduos e células mortas, é uma das formas para eliminar o problema.

Porém, o dentista é o profissional mais indicado para tratar do mau hálito e orientar o paciente a tomar os medicamentos corretos para eliminar o foco do problema.

Fonte: R7 Saúde.

Estudo identifica novo gene da obesidade

Obesidade_abdominalMais de sete anos de estudos e cerca de mil trabalhos publicados no mundo em torno de um gene conhecido por ser fortemente relacionado à obesidade podem não ter trazido ainda frutos para o combate ao problema por um motivo simples: eles estavam olhando para o gene errado. O desafio foi proposto por um novo trabalho liderado por um brasileiro radicado nos EUA. O estudo mostra que mutações no badalado “gene gorducho” (FTO), conhecido como o mais forte elo genético com a obesidade, têm impacto na produção de proteínas de outro gene, localizado a longa distância dele no genoma, o IRX3.

As mutações no FTO funcionam como um interruptor da atividade do IRX3, apontam os autores na pesquisa, publicada na revista científica Nature. Apesar de estarem longe um do outro, essa interferência é possível porque as fitas de DNA não são lineares, mas se enovelam dentro das células. “Distâncias enormes podem ser desprezíveis. Com as dobras, um gene acabou ficando do lado do outro, e a interferência ocorre pelo contato”, afirma o geneticista Marcelo Nóbrega, da Universidade de Chicago, principal autor do estudo.

Ao nocautearem a expressão desse gene em camundongos, os pesquisadores observaram que, mesmo com uma dieta gordurosa e sem atividade física, eles ficaram 25% a 30% mais magros do que os que tiveram a mesma alimentação, mas sem alteração no IRX3. “Os camundongos com o nocaute tiveram metabolismo muito mais rápido. A explicação que encontramos é que o cérebro ativou o metabolismo”, diz Nóbrega.

Segundo o pesquisador, mutações no IRX3, no FTO e em mais de 70 genes relacionados à obesidade em geral se expressam mais no cérebro de pessoas que têm obesidade. “No final das contas, é o cérebro que regula a base genética da obesidade, não o tecido adiposo”, diz. Ele lembra que em condições normais, pessoas com mutações no FTO têm efeitos modestos. “Duas em cada três têm uma cópia das mutações. Uma em cada seis tem as duas cópias. Mesmo assim, quem as tem é somente cerca de 3 quilos mais gordo do que quem não tem.”.

Tratamento
A pesquisa, no entanto, sugere que o potencial de tratamento é maior. “Ao nocautearmos o gene que tem a expressão alterada por essas mutações, os camundongos perderam um terço do peso. O potencial do gene em regular o peso é muito maior”, afirma Nóbrega.

O pesquisador admite que a descoberta ainda não tem aplicação direta no combate à obesidade. Para ele, o principal ganho é mostrar um novo caminho de estudos. “Centenas de laboratórios interessados em como FTO regula o metabolismo estavam provavelmente estudando o gene errado”, diz.

Fonte: Uol Saúde.

Ceará é terceiro em número de doadores de transplante de órgãos no país

253CCD1FCAB6BD4C5A12EEA534398O Ceará desponta no cenário nacional como um dos estados em que mais se prioriza o transplante de órgãos. Em 2013, o Estado foi o terceiro lugar do Brasil em número de doadores efetivos por milhão da população (pmp), ao atingir a marca de 22,2 pmp no ano passado.

A meta do País em 2014 é chegar aos 15 doadores pmp, número já superado pelo Ceará em 2011. Foram 17,5 doadores por milhão naquele ano, número que subiu para 21,4 em 2012. Neste quesito, o Estado ficou atrás apenas do Distrito Federal (33,1 pmp) e Santa Catarina (27,2 pmp).

De acordo com o Registro Brasileiro de Transplantes (RBT) – Dimensionamento dos Transplantes no Brasil e em cada estado (2006-2013), o Ceará é ainda o quinto do País em número absoluto de transplantes de órgãos. Foi estabelecido novo recorde, ao fechar o ano com 1.268 transplantes realizados. Em 2012, o número foi de 1.208. Já em 2011, foram 1.243 procedimentos feitos no Estado, maior número até então.

O Ceará foi também o segundo maior transplantador de coração do Brasil em 2013. Com a realização de 30 procedimentos, somente São Paulo (103 procedimentos) superou o Ceará. Igual posição foi observada em relação à quantidade absoluta de transplantes de fígado.

Com 194 operações, novamente apenas São Paulo, com 648 cirurgias, esteve à frente. Apesar disso, o Ceará orgulha-se de ser o maior transplantador do órgão em relação à população, com 23 operações por milhão de população. Outro destaque é em relação aos transplantes de coração e pulmão.

O Ceará é o segundo em transplantes por milhão da população em ambos os órgãos. Nos transplantes de coração, o Distrito Federal lidera com 11,3 intervenções. O Ceará registrou 3,5 operações por milhão no ano que passou.

Exclusividade

O Ceará é o único Estado do Norte, Nordeste e Centro-Oeste que faz transplante de pulmão. A exclusividade rendeu o status de segundo transplantador por milhão da população do órgão no País, atrás somente do Rio Grande do Sul. A quantidade de transplantes foi a terceira maior em números absolutos, atrás de São Paulo e do Estado gaúcho.

O crescimento na quantidade de transplantes no Ceará nos últimos dez anos é notório. Em 2003, 424 procedimentos foram realizados. Praticamente um terço dos 1.268 feitos em 2013.

Os transplantes de córnea são os motores que impulsionam o número recorde de operações registrado. A quantidade saltou de 241 em 2003 para 764 no ano passado. Na sequência, os procedimentos de transplante de rim chamam a atenção, já que há dez anos foram 136, e em 2013 chegaram a 262 cirurgias.

Contudo, proporcionalmente, o maior crescimento em quantidade de operações no Ceará nos últimos anos foi percebido em relação aos transplantes de fígado. De 28 procedimentos feitos em 2003, o Estado saltou para a realização de 194 em 2013, maior número da história até então.

Campanha

Doar órgãos é, além de um ato de solidariedade, uma maneira de eliminar os percalços do preconceito. É a possibilidade de garantir uma nova chance para um recomeço de vida. É vida que brota da vida que é presenteada ao transplantado.

Por estes e outros pensamentos e ideais, a Fundação Edson Queiroz lançou o movimento Doe de Coração, que fomenta a conscientização pela doação voluntária de órgãos no Ceará.

A iniciativa, que completou dez anos em 2013, é realizada todo mês de setembro. A campanha sensibiliza a sociedade sobre a temática através de anúncios em veículos de comunicação, distribuição de cartilhas, cartazes e camisas. Há ainda a mobilização realizada em hospitais públicos e privados, clínicas, escolas, no Sistema Verdes Mares, na Universidade de Fortaleza (Unifor) e outras entidades.

Fonte: Diário do Nordeste.

Unimed Aracati
Travessa João Adolfo, 957 - Aracati
Telefones: (88) 3421-1610 / (88) 3421-2433