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Posts cadastrados em maio 2014

Cárie atinge mais crianças e halitose adultos

escovando-os-dentesO cuidado com a saúde bucal é uma preocupação de todos. Mas é necessário dar atenção a problemas específicos de cada idade. Cáries em crianças, gengivite em adultos e dificuldades com a prótese em idosos. Afinal, quais são os problemas mais comuns em cada fase da vida?

As crianças e as cáries

“Nos primeiros anos de vida os principais problemas bucais são cárie, infecções por fungos (sapinho), infecções virais (herpes tipo um) e infecções bacterianas (impetigo) ”, diz Marcio Lopes, professor de odontologia da Unicamp.

Nessa fase, a cárie está relacionada a uma dieta rica em açúcar composta por doces, refrigerantes e sucos artificiais e uma higienização bucal deficiente. Muito comum também é a famosa cárie de mamadeira, associada ao consumo principalmente de leite com achocolatado ou açúcar que a criança faz antes de dormir sem escovar os dentes em seguida.

“Já as infecções dessa faixa etária ocorrem principalmente porque as crianças estão entrando em contato com vários microorganismos pela primeira vez e o sistema imunológico não está totalmente desenvolvido”, explica o especialista. Para prevenir, a orientação é visitar o dentista e fazer a higiene bucal dos pequenos após todas as refeições desde o nascimento do primeiro dentinho.

Os jovens e os aparelhos

O uso frequente de aparelhos ortodônticos na adolescência contribui bastante para o desenvolvimento de problemas como inflamações da gengiva (gengivite) e a própria cárie, ainda presente nesta fase. ”O uso de aparelhos requer mais atenção e comprometimento dos pacientes em relação a higienização dos dentes, fato que nem sempre é observado nos adolescentes”, diz o especialista.

Os adultos, o estresse e o câncer

Nos adultos é bastante comum observar inflamações da gengiva e do periodonto (região de suporte do dente), provocando a famosa doença periodontal, que se caracteriza pela mobilidade dos dentes. “Tratamento de canal, extração de dentes e, conseqüentemente, a necessidade de utilização de próteses são comuns nessa faixa etária”, diz Márcio.

Porém, outros problemas também são bem freqüentes nessa fase. O bruxismo, hábito de ranger os dentes, que está ligado ao estresse, e o mau hálito são bem comuns em adultos. “A halitose está relacionada a problemas bucais, nasais (sinusite), a má higienização dos dentes, dieta, consumo de bebidas alcoólicas e também estresse, alguns hábitos bem comuns de adultos”, diz o especialista.

Outro dado relevante é que o aparecimento de tumores de um modo geral é mais comum em pacientes adultos. “O câncer bucal mais freqüente conhecido como carcinoma espinocelular representa cerca de 90% dos tumores malignos de boca e ocorre principalmente em pacientes acima de 40 anos de idade, homens, fumantes e consumidores de bebida alcoólica”, diz o professor.

Os idosos e as próteses

Nos idosos os principais problemas estão relacionados ao uso de próteses. Elas podem causar trauma (machucados e feridas), hiperplasias fibrosas (calos) e mucosite (inflamação da mucosa). Sensação de boca seca, sapinho e sensibilidade bucal (como se fosse uma ardência) também são bastante comuns e estão associados a dois fatores: a diminuição da produção da saliva, comum da idade, e ao uso de alguns medicamentos. Vale lembrar que a diminuição da salivação também dá mau hálito, outro problema freqüente de idosos.

Fonte: Terra.

Quase 30% da população mundial é obesa ou tem sobrepeso, diz estudo

1393333638976597Por muito tempo relegada aos países desenvolvidos, a epidemia de obesidade já atinge 2,1 bilhões de pessoas, quase 30% da população mundial –dos quais 62% estão nos países em desenvolvimento, segundo um estudo publicado na última quarta-feira (28).

“A obesidade é um problema que atinge todo mundo, não importando qual é sua renda ou o lugar onde se vive”, resume Christopher Murray, diretor do Instituto de Avaliação da Saúde da Universidade de Washington, que analisou dados sobre 188 países.

Entre 1980 e 2013, a porcentagem de pessoas que têm um IMC (índice de massa corpórea) superior a 25 –limite para que as pessoas sejam consideradas em sobrepeso– passou de 28,8% para 36,9% nos homens e de 29,8% para 38% nas mulheres, segundo o estudo publicado na revista britânica ‘The Lancet’.

O IMC é a relação entre a altura e o peso, e um índice superior a 30 é considerado como sinal de obesidade no adulto. Para uma média entre 25 e 30, fala-se em sobrepeso. Mas o fenômeno ainda está longe de atingir os países da mesma forma: os Estados Unidos, o Reino Unido e a Austrália são os campeões de obesidade entre as nações mais ricas do mundo: mais de 60% de seus habitantes maiores de 20 anos são obesos ou têm sobrepeso.

Nos países em desenvolvimento, se a obesidade continua uma condição excepcional em alguns países da África como Burkina Faso ou Chade, outras nações do Oriente Médio, América Latina ou Oceania já ultrapassaram os países ocidentais. É o caso de Egito, Líbia, Arábia Saudita, Omã, Bahrein e Kuwait, onde o sobrepeso e a obesidade tiveram um aumento brutal, atingindo 70% das mulheres com mais de 20 anos.

A mesma tendência é encontrada em diversos países da América Latina (México, El Salvador, Costa Rica, Honduras, Chile e Paraguai) e sobretudo nos pequenos países do Pacífico (ilhas Tonga, Kiribati ou Samoa), onde as taxas ultrapassam os 80% tanto nas mulheres quanto nos homens com mais de 20 anos.

Obesidade infantil em crescimento

Não somente há mais pessoas em sobrepeso, como essa condição aparece cada vez mais cedo. Entre 1980 e 2013, o número de crianças ou adolescentes obesos ou em sobrepeso no mundo aumentou 50%. A condição atinge atualmente 22% das meninas e 24% dos meninos nos países desenvolvidos, e cerca de 13% das crianças dos dois sexos nos países em desenvolvimento, com uma alta particularmente considerável no Oriente Médio e no norte da África, mas apenas entre as meninas.

“Este aumento é muito preocupante (…) na medida em que a obesidade infantil pode ter graves consequências na saúde, especialmente nas condições cardiovasculares, no diabetes e no desenvolvimento de câncer”, ressalta Marie Ng, pesquisadora que coordenou o estudo.

Segundo um estudo publicado em 2012 na revista ‘The Lancet’ sobre “O peso mundial da doença”, o sobrepeso e a obesidade teriam causado 3,4 milhões de mortes ao longo do ano de 2010.

Com 160 milhões de pessoas afetadas pela doença, os Estados Unidos são o país com mais obesos ou em sobrepeso do mundo, à frente de China, Índia, Rússia, Brasil e México. Nos Estados Unidos, o problema atinge pouco mais de 70% dos homens e quase 62% das mulheres com mais de 20 anos, assim como 30% das crianças e adolescentes.

Quanto aos obesos propriamente ditos, eles representam respectivamente 32% dos homens adultos e 34% das mulheres adultas nos Estados Unidos, contra 4% dos adultos chineses ou indianos.

Mesmo que o aumento da obesidade tenha diminuído de ritmo desde 2006 nos países desenvolvidos – após um boom nos anos 1980 e 1990 – os pesquisadores são categóricos. “Ao longo das três últimas décadas, nenhum país conseguiu reduzir suas taxas de obesidade e nós acreditamos que esses índices irão aumentar regularmente nas nações mais pobres do mundo caso medidas urgentes não sejam tomadas”, advertiu Murray, falando numa crise da saúde pública.

Fonte: UOL Saúde.

Cárie pode aparecer a partir dos seis meses

saudebucalbebesrepreSegundo especialistas, quanto mais cedo as mães puderem levar seus filhos ao dentista, melhor será para que eles cresçam com dentes saudáveis e um sorriso bonito. Para o odontopediatra Cássio José Fornazari, o ideal seria que as mães já visitassem o dentista durante a gestação. “Se recomenda que a gestante receba algumas orientações sobre higiene, saúde bucal, dieta e formação dos dentes. É a chamada odontologia intrauterina”, diz.

Passada a gravidez, é por volta dos seis meses de idade que os primeiros dentinhos começam a nascer e é nesse momento que deve acontecer a primeira visita da criança ao dentista. Normalmente, os primeiros a apontarem são os dois dentes inferiores da frente.

“Nessa consulta o odontopediatra irá passar recomendações para os responsáveis sobre escovação, sintomas durante a erupção dos dentes, períodos mais propícios para desenvolver cáries, como deve ser o tratamento quando detectar os sinais da doença e como preveni-la”, diz Cássio.

Limpeza dos dentes

Por volta dos seis meses, é necessário também que os pais iniciem a limpeza dos dentes dos bebês. Na verdade, assim que eles começam a sua irrupção, a higiene deve ser iniciada com uma dedeira de silicone ou mesmo com uma escova de cabeça pequena extra macia para não machucar o bebê. Segundo Cássio, a higienização é importante nesse início da primeira formação dentária porque já há a possibilidade de a criança adquirir cárie.

Outro benefício de levar o bebê cedo ao dentista é fazer com que se acostume com o ambiente, os profissionais e o tipo de atendimento. “Até a limpeza precoce é boa para que ele se familiarize no futuro com o processo de escovação”, afirma Fornazari.

É importante ressaltar que a partir da primeira visita recomenda-se que as crianças visitem o dentista a cada seis meses, tempo suficiente para detectar qualquer inécio de cárie e tratá-la antes que cause mais problemas.

Fonte: Terra.

Cientistas descobrem por que crianças ignoram o que acontece ao seu redor

crianca-vendo-tvNão há pai quem não tenha, ao menos uma vez na vida, sido ignorado por uma criança, que prefere continuar assistindo à TV, jogando videogame ou brincando com o celular a acatar as ordens recebidas. Porém, esse comportamento, capaz de tirar qualquer um do sério, pode não ser proposital, mas estar relacionado à forma como os cérebros dos pequenos se desenvolvem.

É o que sugere uma série de pesquisas realizada por cientistas britânicos, para quem as crianças não ignoram solenemente os adultos, mas sofrem do que eles chamam de “cegueira não intencional”. A cegueira, nesse caso, seria uma falta de percepção, especialmente quando algo foge do foco imediato de atenção delas.

Segundo a professora Nilli Lavie, do Instituto de Neurociência Cognitiva da Universidade College London, no Reino Unido, as crianças têm menor noção periférica do que os adultos. “Pais e professores devem entender que até quando focam em coisas simples, as crianças têm menor percepção do que está ao redor delas, em comparação com os adultos”.

“Uma criança tentando fechar o zíper do casaco enquanto cruza a rua, por exemplo, pode não ser capaz de prestar atenção no tráfego de automóveis, enquanto um adulto com plenas faculdades mentais não teria problema nenhum em exercer esses dois movimentos simultaneamente”, acrescenta Lavie. “Em resumo, a capacidade de percepção do que está fora do foco de atenção se desenvolve com a idade. Dessa forma, crianças menores têm maior risco de sofrer o que chamamos de ‘cegueira não intencional'”, conclui a cientista.

Experimento

A constatação de Lavie é baseada em um experimento que ela conduziu recentemente para testar os níveis de “cegueira não intencional” em crianças e adultos. Lavie pediu a mais de 200 visitantes do Museu de Ciência de Londres para escolher a linha mais longa de uma tela com sete exemplos diferentes.

Em uma das telas, um quadrado preto piscava e, em seguida, participantes tinham de responder se viram a figura. Enquanto 90% dos adultos foram capazes de perceber a presença do quadrado durante praticamente todo o tempo, menos de 10% das crianças abaixo de 10 anos detectaram o objeto.

Já crianças de 11 a 14 anos demonstraram uma maior capacidade de percepção, enquanto essa aptidão diminuía à medida que a dificuldade da tarefa aumentava. Essa descoberta surpreendeu Lavie.

“Nas crianças, o córtex visual primário não respondia ao objeto presente na tela e isso parece se desenvolver com a idade, até os 14 anos e depois disso também. Mas eu não esperava que crianças mais velhas também sofressem de ‘cegueira não intencional’. Seria interessante ver até que ponto esse comportamento se desenvolve”.

Pesquisas anteriores em cérebros de adultos sugerem que o córtex visual primário é a parte do cérebro responsável pela percepção dos objetos. Pacientes que sofreram algum tipo de dano nessa região tendem a experimentar menor noção periférica. Há, também, implicações óbvias do desenvolvimento tardio desse comportamento. Digitar no celular ao cruzar uma rua, por exemplo, se torna muito mais perigoso se tal percepção não estiver totalmente desenvolvida, por exemplo.

Vantagens

Mas há um lado positivo na cegueira não intencional. Quem quer ser distraído por tudo e por todos? Certamente a falta de consciência periférica significa que podemos reter nosso foco e concentrar. Psicólogos argumentam que todos temos uma capacidade limitada de atenção até certo nível, e quando executamos tarefas árduas, ignorar o que está à nossa volta é fundamental.

Para Richard Wiseman, professor de psicologia da Universidade de Hertfordshire, o processamento da visualização humana “é enormemente complicado”. “Grandes partes do cérebro são dedicadas a essa função. É muito difícil, então não queremos processar o que não é importante”. “É por essa razão que precisamos da cegueira não intencional. Do contrário, não seríamos capazes de focar numa determinada tarefa”, diz ele.

Uma vez que o cérebro cria a ilusão de que está constantemente monitorando tudo, alega o pesquisador, normalmente nos surpreendemos quando não percebemos algo que beira o óbvio. Para comprovar sua teoria, Wiseman deu nova roupagem a um teste famoso de atenção seletiva, criado pelo cientista Daniel Simons, para demonstrar quão facilmente deixamos de notar a presença de um gorila em um vídeo.

Enquanto assistiam ao vídeo, os pesquisadores pediam que as pessoas se concentrassem em outras coisas, como, por exemplo, quantas vezes uma bola era passada entre pessoas jogando basquete.

Em outro experimento, Wiseman pediu às pessoas que se concentrassem em um truque de cartas. Durante o truque, alguns itens ao fundo mudavam de cor, mas poucos perceberam a mudança uma vez que estavam focados nas cartas.

Segundo o especialista, pessoas criativas tendem a ter um desempenho melhor nesse tipo de teste, enquanto indivíduos ansiosos ou muito preocupados com a tarefa tendem a notar menos o que foge do seu centro de atenção. Wiseman acredita que há muitas ocasiões na vida em que não percebemos “o óbvio” porque estamos totalmente focados em outros problemas.

Um exemplo ocorre quando motoristas acabam atropelando pedestres porque estavam prestando atenção em outra coisa, ou pilotos de avião que relatam não ter percebido as luzes de emergência na cabine porque estavam ocupados com outros assuntos. “Um adulto está constantemente aprendendo a julgar o que é ou não é importante, então estamos mais propensos a cometer esses deslizes”, resume Wiseman.

Fonte: UOL Saúde.

Sedentarismo mata mais do que obesidade, alerta especialista

dv1554007O sedentarismo é a segunda maior causa de morte no planeta, perdendo apenas para a hipertensão, diz o médico Victor Matsudo, do Centro de Estudos do Laboratório de Aptidão Física de São Caetano do Sul (Celafiscs). “Muitos estudos mostram que atividade física é tão importante quanto a alimentação para perda de peso e redução dos riscos de inúmeras doenças”, destacou.

Segundo Matsudo, uma pessoa sedentária tem riscos maiores de desenvolver doenças em relação a quem não se alimenta de forma adequada, por isso ele tenta desmistificar a percepção de que obesidade é um problema relacionado apenas à nutrição. “O colesterol alto, o excesso de peso, a obesidade, o diabetes são problemas causados pela má alimentação, porém o impacto do sedentarismo para o desenvolvimento dessas doenças é ainda pior”, defende.

O especialista afirma que o crescimento da obesidade é totalmente proporcional ao aumento do comportamento sedentário. “Uma pesquisa de 1995 (Prentice and Jebb. Obesity in Britain: gluttony or sloth? British Med J) mostra que o crescimento da obesidade pode ser creditado menos aos níveis de ingestão de calorias totais, principalmente aos índices de gordura, e mais ao aumento do número de carros na garagem ou do tempo que passamos sentados assistindo TV”, alertou.

Em outra pesquisa de 2012 (Lee DC et al. J.Am.Coll.Cardiology) foi observado que ganhar peso aumenta em 58% o risco de uma pessoa desenvolver síndrome metabólica, enquanto a perda de condicionamento físico faz esse risco crescer em 200%. “Para que uma dieta traga mais benefícios à saúde é imprescindível reforçar a prática de atividade física”, afirmou Matsudo.

Para ele, a atividade física mais benéfica à saúde é aquela que a pessoa gosta e sente prazer em realizar, sendo importante inserir movimento no dia a dia. “Atividade física não precisa ser chata, pelo contrário, deve ser algo prazeroso, não é por acaso que as mulheres têm maior expectativa de vida ao contrário dos maridos, pois são elas que cuidam das tarefas de casa que demandam esforço físico”.

Mas quem não é dona de casa também pode ter uma vida mais ativa com pequenas mudanças dentro da própria rotina. “Quem trabalha em prédio pode subir um ou dois andares pela escada, assim como usá-la em vez da escada rolante. Quem utiliza transporte público, pode descer um ponto antes e ir andando”, sugere.

De acordo com o médico, são maiores os riscos de morte para magros sedentários do que para gordos ativos. “Em termos de saúde pública, o sedentarismo é um problema ainda maior do que o excesso de peso, não adianta controlar a ingestão de alimentos se não estimular o aumento desse gasto calórico”, reflete.

Fonte: Terra.

Falta de ar pode ser sintoma de doença cardíaca

13_02_36_123_fileBom dia! Sentir falta de ar ao subir uma escada, caminhar ou até mesmo sem fazer o mínimo esforço físico não é normal. E nem sempre é sinônimo de falta de condicionamento físico. A dispneia, ou falta de ar, pode surgir de problemas cardiovasculares, respiratórios, hematológicos e neuromusculares.

De acordo com o pneumologista Mauri Monteiro, todas essas causas representam doenças, que devem ser diagnosticadas e tratadas o quanto antes.

“As causas mais comuns são as que envolvem o sistema respiratório e cardiovascular. É importante ficar de olho na dispneia, pois pode ser a única manifestação de uma doença grave”, explica.

Segundo o especialista, o tratamento da condição varia de acordo com sua causa. E a prevenção é uma das melhores formas de combater a doença.

“A prevenção da dispneia envolve promover campanhas contra o tabagismo, utilizar equipamentos de proteção adequados nos casos de exposição a poeiras orgânicas, incentivar campanhas nacionais de proteção contra as doenças cardiovasculares e respiratórias, entre outras medidas”.

O médico ainda alerta que, “toda a sensação de fôlego curto, de forma súbita ou não, seja em repouso ou durante o exercício físico, deve ser relatada ao médico”.

Fonte: R7 Saúde.

Perda de peso beneficia coração, segundo estudo

Introdução-à-perda-de-pesoUma pesquisa publicada na revista médica “The Lancet Diabetes & Endocrinology” aponta que a perda de peso em qualquer idade na vida adulta pode levar a benefícios vasculares e cardíacos a longo prazo. Os achados são de um estudo que examinou o impacto do estilo de vida sobre os fatores cardiovasculares de risco em um grupo de homens e mulheres britânicos, acompanhados desde seu nascimento, em 1946.

O acompanhamento dessas pessoas mostrou que a maior exposição ao excesso de gordura corporal aumenta os problemas cardiovasculares. Mas, pela primeira vez, os dados também apontaram que quem “desce” um nível na escala do Índice de Massa Corporal (IMC) – de obeso para sobrepeso, por exemplo – em qualquer momento da vida adulta, mesmo que o peso seja recuperado depois, pode reduzir os problemas cardiovasculares no futuro. O estudo usou dados de 1.273 homens e mulheres do UK Medical Research Council National Survey of Health and Development (NSHD).

Os participantes foram classificados em relação ao peso (peso normal, sobrepeso ou obesidade) na infância e aos 36, 43, 53 e dos 60 aos 64 anos de idade. Na faixa dos 60 aos 64 anos, os participantes foram avaliados quanto aos fatores de risco para doenças cardiovasculares.

Trabalho único

De acordo com o autor do estudo, John Deanfield, da University College London, o trabalho é único porque seguiu as pessoas por um período longo (mais de 60 anos), o que permitiu verificar o efeito da perda de peso para a saúde na terceira idade.

Prioridade

Apenas 2% dos participantes do estudo tiveram uma redução sustentada do IMC (ou seja, não recuperaram o peso depois), o que, segundo os autores, mostra a importância de manter o peso e prevenir o ganho dos quilos perdidos como prioridade de saúde pública.

Fonte: Diário do Nordeste.

Glúten e lactose devem ser abolidos da dieta somente em caso de intolerância

318-gluten-leite-intolerados-1Ele é uma proteína que está em cereais como aveia, cevada, trigo, malte e centeio. Ela, um açúcar presente no leite e em derivados. Juntos, os dois são vistos como vilões da alimentação. Desejando um corpo mais ‘sequinho’, muitas pessoas têm aderido às restrições de glúten e lactose para perda de peso.

O objetivo quase sempre é o mesmo: livrar-se das gorduras indesejáveis, dos inchaços e desconfortos abdominais. Mas, antes de eliminá-los da dieta arbitrariamente, vale a pena perguntar: afinal, é válido deixar de comer alimentos ricos nesses nutrientes por opção ou apenas os intolerantes devem adotar tal conduta?

“A recomendação para retirar o glúten por completo da dieta é somente para quem tem intolerância ao mesmo, uma vez que é um agente pró-inflamatório e alergênico. Algumas vertentes da nutrição aconselham que as pessoas sem intolerância reduzam o consumo, mas nunca retirar por completo da alimentação”, responde Jamille Olinda, nutricionista da marca de produtos lácteos Sabor & Vida, com formação na área de administração, nutrição e controle de qualidade.

O mesmo vale para a lactose, que só deve ser suprimida da dieta de quem tem intolerância ao açúcar. “Ainda assim, os intolerantes podem consumir o leite e seus derivados, contanto que sejam isentos de lactose. Existem empresas, inclusive regionais, que produzem leite e derivados sem lactose. Dessa forma, o indivíduo não vai ser prejudicado nutricionalmente”, diz.

Ganhar ou perder?

Deixar de ingerir o glúten ou a lactose não fará com que o indivíduo simplesmente emagreça. Pessoas que seguem dietas com restrição de glúten podem, inclusive, ganhar peso.

Isso ocorre porque, apesar de serem isentos da proteína, os alimentos não deixam de conter calorias provenientes dos carboidratos, das gorduras e de outros nutrientes proteicos. O emagrecimento, segundo Jamille Olinda, está relacionado a uma adequação do aporte calórico baseada na quantidade e na qualidade da dieta.

“O glúten não deve ser eliminado sem que haja uma real necessidade. Os alimentos com ou sem glúten são compostos de carboidratos, proteínas e gorduras. Todos possuem calorias e, em quantidade elevada, podem contribuir para ao aumento do peso”, diz.

Gordura e lácteos

Entre os lácteos, é importante também não confundir a gordura com a lactose. No caso do leite, por exemplo, não adianta apenas trocar um item integral (rico em gordura) por um desnatado (sem gordura). “A questão não tem relação com o açúcar presente no leite”, pontua a nutricionista.

“O alimento pode não conter a lactose e ser integral, ou seja, conter gordura”, ressalta Jamille Olinda, que também atua em consultoria para alguns restaurantes nos quesitos de administração e controle de qualidade.

Dieta individualizada

Em sites, revistas não científicas ou mesmo numa conversa entre amigos, não é difícil se deparar com dietas ditas como eficazes para quem deseja emagrecer. Algumas recomendam que a simples subtração do glúten pode render até três quilos a menos em três semanas. Mas a nutricionista alerta: “a dieta é algo individualizado. A sua não serve para a sua amiga. As pessoas têm necessidades, objetivos e rotinas diferentes. Tudo isso influenciará no seu plano alimentar”.

Por isso, o ideal é procurar o acompanhamento de um nutricionista, que avalia e orienta os pacientes de acordo com suas necessidades, assim como de um educador físico, responsável pela indicação de um treino adequado. O caminho para o emagrecimento ou para a manutenção do peso não está apenas em uma dieta balanceada em quantidade e qualidade, mas também na adoção de uma rotina de exercícios.

Quando o glúten é benéfico

Assim como alguns vegetais e carnes, o glúten (que é uma fração proteica de alguns cereais) é fonte de proteína para o organismo. Além disso, também oferece vitaminas e fibras. Quando uma pessoa que não é intolerante o retira da dieta, corre o risco de hipersensibilizar o trato gastrointestinal, podendo desenvolver, de fato, uma sensibilidade à ingestão do nutriente.

Só nas dietas detox é que o glúten e a lactose são totalmente abolidos, por serem considerados pró-inflamatórios, mas cuja suspensão ocorre apenas no período de um mês. Logo depois, os produtos voltam a ser incluídos.

“Orientamos as pessoas sem intolerância que não se restrinjam e se prendam a isso, mas damos opções de lanches que podem conter ou não lactose e glúten. Podemos reduzir a ingestão, porém sem a necessidade de restrição total quando não se tem nenhum grau de intolerância”, finaliza a nutricionista Jamille Olinda.

Menos restrições até para quem é intolerante

Em indivíduos geneticamente predispostos, as proteínas do glúten são resistentes às enzimas digestivas. Ocorre, então, uma agressão que danifica as vilosidades do intestino e prejudica a absorção dos alimentos. A boa notícia é que, hoje, já existem empresas que trabalham com produtos específicos para esse público, com opções variadas.

“Uma alternativa para os intolerantes ao glúten, e que podem substituir pães, biscoitos e outros carboidratos, é a tapioca, na qual podem acrescentar à goma alguma fonte de fibra, como a chia, para tornar essa massa integral”, sugere Jamille.

Já quando o caso é de intolerância à lactose, a explicação está no fato de que os indivíduos não produzem ou têm uma produção reduzida da lactase, enzima que degrada a lactose e cujos níveis no organismo diminuem com o passar dos anos. A partir daí, sofrem com desconfortos gastrointestinais e precisam retirar a lactose da dieta para ter uma vida sem transtornos.

Mas isso não significa deixar de consumir lácteos. É possível encontrar leites e derivados sem lactose e até preparar receitas simples para incrementar o sabor da refeição.

Fonte: Diário do Nordeste.

Cientistas mostram por que azeite de oliva reduz pressão arterial

modo_de_fazer_4O azeite de oliva, juntamente com vegetais de folhas verdes, são compostos de um tipo de ácido graxo que leva à redução da pressão arterial, disseram cientistas britânicos nesta segunda-feira (19).

O estudo com camundongos ajuda a entender trabalhos anteriores, segundo os quais a chamada dieta mediterrânea – que consiste em uma alimentação com pouco sal, poucos alimentos industrializados, pouca gordura de origem animal e maior ingestão de frutas, legumes, vitaminas e minerais – combate a hipertensão. O estudo, financiado pela British Heart Foundation, foi publicado na revista americana “Proceedings of the National Academy of Sciences” (“PNAS”).

A dieta inclui gorduras insaturadas contidas no azeite de oliva e em alguns frutos secos, bem como espinafre, aipo, abacate e cenoura, alimentos ricos em nitratos inorgânicos e nitritos. Esses ácidos-graxos parecem inibir uma enzima conhecida como epóxido hidrolase solúvel. Essa inibição induz à vasodilatação, que leva à diminuição da pressão arterial, de acordo com o estudo.

“Os resultados do nosso estudo ajudam a explicar por que trabalhos anteriores mostraram que uma dieta mediterrânea, combinada com azeite de oliva extra-virgem ou nozes, pode diminuir a incidência de problemas cardiovasculares”, disse o co-autor do estudo, Philip Eaton, professor de bioquímica cardiovascular do King’s College de Londres.

Enquanto a maioria dos especialistas concorda que a dieta mediterrânea – que inclui verduras, peixe, grãos, vinho tinto, nozes e azeite – traz benefícios para a saúde, até agora houve pouco consenso sobre o que leva a esses benefícios.

Fonte: Bem Estar.

Rica em ferro e vitaminas, carne vermelha previne anemia

x74v1boax_2xjiobw718_fileVocê mal acordou e já está pensando no cardápio do almoço? Além de ser saborosa, a carne vermelha traz diversos benefícios para a saúde em todas as idades. É um alimento rico em nutrientes, com substâncias que ajudam no crescimento e desenvolvimento humano. Além disso, contém grande quantidade de ferro e vitaminas do complexo B, importantes para a prevenção de anemia, principalmente nos grupos de risco como crianças, gestantes e idosos em geral.

Segundo o nutrólogo Celso Cukier, o organismo absorve melhor o ferro presente nas carnes vermelhas do que o ferro encontrado em alimentos de origem vegetal. Além disso, a carne vermelha é, também, fonte de proteínas, que são importantíssimas para o desenvolvimento dos músculos, órgãos e tecidos, e contém zinco, um mineral que contribui para o bom funcionamento do metabolismo das proteínas, dos hidratos de carbono, dos lípidos e dos ácidos nucleicos.

“A absorção do ferro contido em vegetais é muito baixa e existe uma maior dificuldade de digestão desses alimentos. A carne vermelha tem maior absorção e contém todos os aminoácidos recomendados principalmente para os praticantes de atividades físicas. O consumo de carne vermelha deve ser feito três vezes por semana, sendo intercalada com peixes e frango. O ideal é retirar a gordura aparente da carne, pois é nela que estão as gorduras saturadas. Assada, grelhada ou cozida são as melhores opções de preparo”, explica o nutrólogo.

Fonte: R7 Saúde.

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