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Cearenses não sabem a qualidade do ar que respiram

3012cd0410No Ceará, mais de dois milhões de veículos e dezenas de fontes industriais emitem, diariamente, diversos poluentes na atmosfera. Elementos químicos tóxicos, causadores de doenças que podem derivar de uma simples alergia a casos de câncer de pulmão.

Monitorar a qualidade do ar, além de ser uma medida prevista em lei, é essencial para que políticas públicas de prevenção sejam criadas e as fontes poluidoras, fiscalizadas. Hoje, porém, o ar respirado por mais de oito milhões de cearenses não passa por nenhum processo de monitoramento.

A resolução nº 03, de 1990, do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama), estabelece os padrões para avaliação da qualidade do ar a partir de sete tipos de poluentes. Desde 2007, quando quatro estações de monitoramento, em Fortaleza e Maracanaú, foram desativadas pela Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace), o Ceará não sabe se a condição do ar atmosférico é boa, moderada, ruim ou péssima.

“Quando você considera que a frota de veículos passou da casa de dois milhões, com motores de qualidades diversas, e o grande volume de combustível queimado, notoriamente se vê a necessidade de monitoramento”, explicou o professor de Tecnologia e Gestão Ambiental do Instituto Federal do Ceará (IFCE), Rinaldo dos Santos Araújo.

Entre os elementos químicos que deveriam ser medidos de forma ininterrupta estão as Partículas Totais em Suspensão (PTS), conhecidas como poeira; as Partículas Inaláveis (PI), invisíveis a olho nu e que podem penetrar nos órgãos internos; os gases dióxidos de enxofre (SO2) e de nitrogênio (NO2), além de monóxido de carbono (CO) e ozônio (O3).

A maioria emitida através dos processos de combustão dos combustíveis petroquímicos. “Esses são gases inorgânicos. E os orgânicos, que nem entram na tabela do Conama? Precisamos saber como essa poluição se localiza e se dispersa dentro do Estado”, afirmou o professor.

Hoje, os dados sobre a emissão de poluentes e suas concentrações são oriundos apenas dos relatórios de automonitoramento das indústrias. A fiscalização sobre a irregularidade dos processos de combustão depende do Programa Fumaça Negra (que entre janeiro e novembro deste ano realizou 154 blitzes e autuou 628 veículos) e das autuações quanto à ausência de licença ambiental da Secretaria Municipal de Urbanismo e Meio Ambiente (Seuma).

Perspectiva

Tanto a Prefeitura de Fortaleza quanto o Governo do Estado prometem instalar redes de monitoramento. Mas ainda sem data definida. A Semace deverá instalar 10 estações de medição. O gerente de análise e monitoramento da Secretaria, Linconl David, reconheceu a necessidade de implantar a rede. “O Ceará não está na mesma situação que São Paulo (sexta metrópole em poluição do ar, conforme a Organização Mundial da Saúde- OMS), mas o ideal é estar monitorando para não chegar a um estado crítico”, avaliou.

O Programa de Transporte Urbano de Fortaleza (Transfor) também pretende instalar uma rede de monitoramento com 12 pontos de medição nos principais corredores de transporte público. A intenção, de acordo com o coordenador do programa, Valdir Santos, é de que o projeto seja elaborado nos seis primeiros meses de 2014, a depender da contratação de empresa para consultoria e compra de equipamentos.

A implantação ainda não está definida. “Nos estudos ambientais sobre potenciais impactos do programa foi verificado que não existia esse controle da poluição do ar. Dentro de um risco potencial, vimos a oportunidade de exercer esse monitoramento”, disse.

Fonte: O Povo.

Ceará registra novo recorde de transplantes de órgãos

026341405af28815afe827749c821419Antes mesmo da chegada do fim do ano, o Ceará já estabeleceu um novo recorde de transplantes de órgãos e tecidos. Até ontem (26), de acordo com a Central de Transplantes do Estado, 1.308 procedimentos foram realizados, superando o antigo recorde, de 2011, quando aconteceram 1.295 cirurgias.

Já ocorreram, em 2013, 260 transplantes de rim, dez de rim/pâncreas, 29 de coração, 192 de fígado, oito de pulmão, 51 de medula óssea, nove de valva cardíaca, 721 de córnea, 27 de esclera e um de osso.

Também foram feitos, neste ano, 19 transplantes de rins em crianças e adolescentes de 2 a 19 anos de idade. Dessa forma, o Ceará chegou perto de zerar a fila de espera nessa faixa etária. Tanto que, hoje, apenas duas crianças aguardam por um novo órgão. Em 2012, foram realizados 28 transplantes de rins em crianças e adolescentes.

O número de procedimentos no coração já chegou a 29, superando os 28 do ano passado. A maior quantidade de cirurgias, seis no total, foi realizada no mês de setembro. Para a coordenadora da Central de Transplantes, Eliana Barbosa, os números são importantes porque significam vidas salvas. “Qualquer um desses pacientes poderiam falecer enquanto esperavam pelo novo órgão. Agora, eles têm qualidade de vida”.

Atividades

Além disso, destacou Eliana, após o procedimento, os pacientes passam por uma reinserção na sociedade, pois eles podem voltar a trabalhar e realizar outras atividades que antes eram impedidas devido à doença.

A coordenadora da Central ainda destacou que, desde 1998, quando o órgão foi criado, o número de doações aumenta a cada ano. Prova disso é que o Estado é destaque, no País, em relação ao número de doadores por um milhão de habitantes. Enquanto essa média nacional é de 13, a do Ceará é 21,4.

Os cearenses também ficam em evidência, no Brasil, quando o assunto são os transplantes de coração e fígado. Em 2013, foi o Estado com maior número de procedimentos de fígado e o terceiro em transplante de coração.

Eliana fez questão de destacar que os números de transplantes podem ser ainda maiores no próximo ano. Pois, a partir do primeiro trimestre, devem começar a ser realizados os transplantes alogênicos de medula óssea – quando o paciente recebe doação de outra pessoa.

Além disso, o objetivo é aumentar a quantidade de procedimentos de osso e pele. “Com isso, todos os principais transplantes poderão ser realizados no Ceará e de forma totalmente segura”, diz a coordenadora.

Fonte: Diário do Nordeste.

Gestantes devem ficar atentas ao consumo excessivo de iodo

GravidaUm estudo feito na Universidade de São Paulo (USP) mostrou que o consumo excessivo de iodo durante a gravidez e lactação pode tornar os filhos mais propensos a sofrer de hipotireoidismo quando adultos. O estudo foi feito com ratas e faz parte do projeto de pós-doutorado de Caroline Serrano do Nascimento. O iodo é um nutriente essencial para o ser humano, usado na síntese dos hormônios da tireoide T3 e T4, necessários para regular o metabolismo e auxiliar no funcionamento correto de todos os órgãos.

De acordo com Caroline, a deficiência de iodo pode causar um aumento da glândula tireoide e durante a gestação danos cerebrais em crianças, porque os hormônios dessa glândula também são alguns dos responsáveis pelo desenvolvimento do sistema nervoso central. “Mas ao mesmo tempo, o consumo maior do que a dose diária recomendada (150 microgramas) pode prejudicar o ser humano, por isso a dose de iodo no sal passou para 20 a 60 miligramas por quilo no Brasil. Esse é o recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para populações que consomem até dez gramas de sal por dia”.

Caroline explicou que a pesquisa avalia os ratos filhos de mães que passaram pela superdosagem de iodo, na vida adulta para ver se houve algum tipo de alteração. “Uma série de genes tiroidianos relacionados com a síntese de hormônios da tireoide estão diminuídos nesses animais. Isso quer dizer que a prole pode estar mais exposta a desenvolver o hipotireoidismo quando a mãe ingere excesso de iodo durante a gestação”.

Ela disse também que no primeiro trimestre da gestação, o feto é totalmente dependente dos hormônios tireoidianos produzidos pela mãe e qualquer alteração na síntese hormonal nessa fase pode causar consequências graves para o desenvolvimento fetal. Após o segundo trimestre, o bebê já tem sua própria tireoide desenvolvida, mas ainda depende do aporte de iodo da mãe, que é feito pela placenta.

Para fazer o estudo a pesquisadora ofereceu água com uma dose de iodo cinco vezes maior que a recomendada para as ratas desde o início da gestação até o fim da lactação, o que seria o equivalente a ingerir o iodo contido em 12 gramas de sal. Outro grupo ingeriu a quantidade considerada ideal. “Após o desmame, aos 21 dias de idade, as proles dos dois grupos passaram a receber ração e água com quantidades ideais de iodo. Aos 90 dias de idade, constatamos que os filhotes das ratas submetidas à sobrecarga do mineral haviam desenvolvido hipotireoidismo, enquanto os do grupo controle estavam com a tireoide saudável”.

O próximo passo, segundo a pesquisadora, é descobrir em que momento da gestação ou da lactação esse excesso de iodo é mais prejudicial. Caroline ressaltou que mesmo conhecendo os efeitos nocivos do excesso de iodo não é possível eliminá-lo do sal e sim investir em políticas públicas para reduzir o consumo do sal pela população, evitando não só os riscos de doenças na tireoide como de doenças cardiovasculares.

Fonte: Agência Brasil.

SUS terá teste rápido de HIV feito pela saliva

HIVO Ministério da Saúde anunciou na última semana que o Sistema Único de Saúde (SUS) passa a oferecer um novo tipo de teste rápido de aids no próximo ano. O teste, que é novidade no Brasil, é feito por meio de fluido oral. O objetivo é oferecer o diagnóstico para a população em todas as campanhas do Fique Sabendo, nos serviços de saúde que atendem às populações vulneráveis e nas farmácias da rede pública.

Inicialmente, o teste será usado a partir de março por 40 organizações não governamentais (ONGs) parceiras do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, do Ministério da Saúde. No segundo semestre, o diagnóstico rápido será oferecido na rede do SUS.

Na primeira etapa, homens que fazem sexo com homens, profissionais do sexo, travestis, transexuais, pessoas que usam drogas, pessoas privadas de liberdade e em situação de rua terão prioridade para fazer o teste. O kitpara fazer o teste está sendo produzido pelo laboratório Bio-Manguinhos/Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Para fazer o teste, é preciso que a pessoa evite ingerir alimento ou bebida, fume ou inale qualquer substância, escove os dentes e use antisséptico bucal nos 30 minutos anteriores. Também é preciso retirar o batom e evitar atividade oral que deixe resíduo. O fluido do teste oral é extraído da gengiva e da mucosa da bochecha com o auxílio da haste coletora. O resultado sai em até 30 minutos.

O ministério também anunciou a aprovação do novo Manual Técnico para Diagnóstico da Infecção pelo HIV em Adultos e Crianças, que complementa os procedimentos para os testes de HIV no país. O documento também traz a possibilidade de confirmação do diagnóstico com um segundo teste, também rápido, que permite a redução do tempo de entrega do resultado ao paciente.

Fonte: Agência Brasil.

Gene do estresse pode aumentar risco de infarto, diz estudo

downloadUma variante genética que faz o organismo produzir cortisol – hormônio responsável peloestresse – em grandes quantidades pode aumentar as chances de infarto ou morte pordoenças cardiovasculares, sugere um novo estudo da Universidade de Duke (EUA). O trabalho foi publicado dia 18 de dezembro na revista PLoS One.

A equipe fez análises genéticas em mais de 6.100 homens e mulheres que constavam em um banco de dados da Universidade com pacientes de alto risco cardíaco. Dois terços dos participantes eram homens.

Durante seis anos de acompanhamento, os pacientes portadores da variante genética apresentaram um aumento no risco de infarto e morte por doenças cardiovasculares até 38% maior do que aqueles que não tinham a alteração.

Apesar de ajustados os resultados para os fatores de risco como idade, obesidade e tabagismo, o traço genético ainda mostrava essa associação. No entanto, os pesquisadores afirmam que isso não prova uma relação de causa e efeito, sendo necessários mais estudos. De acordo com os autores, o próximo passo seria testar pessoas de forma geral em vez de apenas aqueles com risco cardíaco.

O Ministério da Saúde estima que 31,5% dos óbitos no Brasil são provocados por doenças cardiovasculares, tornando-se a primeira causa de morte entre a população brasileira. A doença mata por ano, 7.6 milhões de pessoas no mundo todo, devido às suas complicações como AVC, infarto, entre outras.

A hipertensão arterial e obesidade são consideradas duas das maiores vilãs da saúde do coração. Segundo dados do Ministério, cerca de 30 milhões de brasileiros têm hipertensão e há outros 12 milhões de brasileiros que ainda não sabem que possuem a doença no Brasil. Quando não controlada, a pressão arterial causa lesões na artéria aorta e provoca a sobrecarga do coração, que fica com o músculo mais rígido, aumenta de tamanho e fica inchado.

Já o excesso de peso, principal causador da hipertensão, exige um esforço maior não só do coração, mas também de todo o sistema circulatório, sendo a principal causa do aumento da pressão e podendo levar ao desenvolvimento de insuficiência cardíaca, ou seja, da diminuição da capacidade do coração de cumprir a sua função de bombear efetivamente o sangue, que corre por todo o corpo, alimentando órgãos e tecidos vitais. Por isso, manter hábitos saudáveis é fundamental para blindar o coração.

Fonte: Minha Vida.

Unimed Ceará realizou Passeio Ciclístico Especial de Natal

1507410_507247436061767_715224951_oA Unimed Ceará realizou na última quarta-feira, 18, o Passeio Ciclístico Especial de Natal. A concentração ocorreu na Praça da Bandeira, em frente à Igreja Cristo Rei, e reuniu cerca de 250 participantes. O evento também teve um cunho social e arrecadou 137 latas de leite em pó, que serão doadas ao Lar Amigos de Jesus no primeiro passeio ciclístico de 2014.

Os caminhos percorridos pelo Passeio Ciclístico Especial de Natal da Unimed Ceará foram a Praça do Ferreira, Igreja da Sé, Praia de Iracema, Beira-mar, Abolição, Virgílio Távora, Praça Portugal, Desembargador Moreira, Padre Antônio Tomás e Heráclito Graça.

Durante o evento, foram sorteados uma bicicleta e três kits institucionais da Unimed Ceará para aqueles que doaram as latas de leite. O ciclista José Anselmo dos Santos foi o ganhador da bicicleta.

Tradicionalmente às quartas-feiras a equipe de Promoção à Saúde da Unimed Ceará realiza passeios ciclísticos pelas ruas de Fortaleza, com o objetivo de combater o sedentarismo e incentivar a prática esportiva em seus clientes.

Confira outras imagens do passeio:

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Ceará supera número de transplantes do ano passado

transplanteToda e qualquer espera pode se tornar angustiante a cada minuto que passa, principalmente se dela depender uma vida. Esse é o sentimento de muitas pessoas que ainda permanecem na fila de espera por um órgão. Mas, para 1.272 pessoas, essa longa luta pela sobrevivência se encerrou. Neste ano, o Ceará já bateu recorde de transplante de órgãos, antes mesmo do fim de dezembro, com um número superior a todos os procedimentos realizados no ano passado, que somaram 1.269 transplantes.

Neste ano, o Estado do Ceará chegou muito próximo de zerar a fila de espera de crianças e jovens por um transplante de rins. Hoje, o Ceará é o 3º lugar do País entre os que mais realizam doação de órgãos. Com uma média de 21,4 doadores efetivos, por milhão de pessoas, o Estado é referência nacional quando o assunto é cirurgia de transplante. A média de doadores no Brasil é de 13,3 por milhão.

“Esses bons números se devem ao bom desempenho das nossas equipes e do intenso trabalho de busca de doadores. Hoje, cada vez mais, a sociedade cearense está solidária a quem aguarda por um órgão”, afirma a coordenadora da Central de Transplantes do Estado do Ceará, Eliana Régia Barbosa. A coordenadora ressalta, também, o quanto os meios de comunicação são importantes para a divulgação que, aos poucos, vai criando essa cultura solidária.

Neste ano, o Ceará chegou muito próximo de zerar a fila de espera de crianças e jovens por um transplante de rins. Foram feitas 19 cirurgias, numa faixa etária de 2 a 19 anos de idade, conforme a Secretaria da Saúde do Estado (Sesa). De um total de 355 pacientes ativos que passaram pela fila, apenas duas crianças aguardam um novo órgão.

Referência

O Hospital de Messejana Doutor Carlos Alberto Studart Gomes (HM), que mais registrou transplantes em crianças e adolescentes, é referência nacional em procedimento cardíaco e único do Norte e Nordeste a realizar transplante cardíaco pediátrico. Além disso, a unidade é o segundo maior centro do País a fazer transplante cardíaco infantil, perdendo apenas para o Instituto do Coração (InCor), da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).

Até este mês, o HM já bateu o número de transplantados do ano passado, com um total de 28 cirurgias, sendo sete delas em pacientes de até 19 anos. Somente em setembro, em apenas três dias, três crianças e adolescentes receberam corações saudáveis no hospital.

Apesar dos bons números registrados no Estado do Ceará, ainda existem dificuldades para se realizarem mais transplantes. “Para que esses problemas sejam reduzidos, precisamos que mais famílias digam sim à doação, e também as taxas de parada cardíaca sejam reduzidas antes de terminar o protocolo do transplante”, explica, ainda, Eliana Régia Barbosa. A coordenadora assegura também que a solução está na melhoria da educação, tanto para instruir os familiares, quanto para qualificar os profissionais de saúde.

Campanha

Diante dessa realidade, a campanha Doe de Coração, realizada pela Fundação Edson Queiroz, com apoio do Sistema Verdes Mares e parceria da Universidade de Fortaleza (Unifor), incentiva a conscientização pela doação voluntária de órgãos no Ceará, que sempre se destaca no ranking de doações realizadas no Brasil.

Neste ano, o movimento completou 11 anos de bons resultados, sendo realizado todo mês de setembro. Por meio dessa iniciativa, é possível beneficiar e ser beneficiado. Além de diminuir o tempo de espera por um órgão, o movimento também alenta a família que perde o ente querido.

Sesa registra 883 pessoas na fila de espera por órgãos

Apesar de o Estado sempre bater recordes no número de transplantados, existe uma quantidade considerável de pessoas que aguardam por um órgão. De acordo com dados da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa), o Ceará contabiliza 883 pacientes ativos na lista de espera.

Procedimentos
351 pacientes aguardam por um transplante de córnea, o órgão mais esperado nas filas, de acordo com informações da Secretaria da Saúde do Estado

O órgão mais esperado para ser transplantado, durante o ano inteiro, é a córnea, somando 351 pacientes que a aguardam. Em seguida, conforme a Sesa, estão as pessoas que esperam por um rim, num total de 346. Em terceiro lugar, estão os que precisam de um fígado, com um total de 143 pessoas na fila.

Coração

O transplante de coração, segundo a Sesa, embora seja um dos órgãos que mais oscilam em relação à procura, está na quarta posição de maior número de pacientes à espera. Logo após, vem o total de pessoas que faz parte da lista de rim e pâncreas, contabilizando 12. Em menor número dos mais esperados da lista, seguem medula, pulmão e rim isolado, num total de dez, cinco e um pacientes, respectivamente.

Fonte: Diário do Nordeste.

Unimed Ceará promove Passeio Ciclístico Especial de Natal

DSC_0983 (2)A Unimed Ceará realiza nesta próxima quarta-feira (18 de dezembro), a partir das 19h, o Passeio Ciclístico Especial de Natal. A concentração será na Praça da Bandeira, em frente à Igreja Cristo Rei, na Aldeota.

Para se inscrever é necessário doar uma lata de leite em pó, que dará direito a um ticket para concorrer ao sorteio de uma bicicleta. As latas de leite arrecadadas serão doadas para o Lar Amigos de Jesus. Os participantes irão dispor de ambulância, água, suco, carro de apoio, batedores e aluguel de bicicletas.

Tradicionalmente às quartas-feiras a equipe de Promoção à Saúde da Unimed Ceará realiza passeios ciclísticos pelas ruas de Fortaleza, com o objetivo de combater o sedentarismo e incentivar a prática esportiva em seus clientes.

Cerca de 90% das mulheres não consomem a quantidade ideal de cálcio no país

osteoporose-mulher-whDe acordo com estudo da Associação Brasileira de Avaliação Óssea e Osteometabolismo (Abrasso), uma em cada três brasileiras vai desenvolver osteoporose, doença que enfraquece os ossos, após a menopausa. Detalhe: 90% delas não consomem a quantidade ideal de cálcio, presente principalmente em leite e derivados.

Segundo a Abrasso, cerca de 10 milhões de brasileiros sofrem com o problema. Mesmo com esse número assustador, apenas 39% da população feminina com mais de 45 anos já fizeram algum teste para detectar a doença que atinge majoritariamente as mulheres – a proporção é de dez para cada homem.

A prevenção, segundo a entidade, deveria começar na infância, por meio de alimentação adequada e, claro, ser rica em cálcio. A gravidade do quadro é que, por ser uma doença silenciosa, que não causa dor, muitas vezes só é descoberta após a primeira fratura.

O assunto merece atenção: a International Osteoporosis Foundation (IOF) calcula que o número de fraturas no quadril, em decorrência do problema, deve crescer 32% até 2050 no Brasil. O dado se baseia no envelhecimento da população: o número de indivíduos com mais de 70 anos aumentará 380% até 2050, representando 14% do total.

As fraturas são o maior risco, especialmente as de quadril – sabe-se que 20% das mulheres que apresentam este tipo de fratura morrem até um ano depois da queda em decorrência de complicações.

Com a idade, é esperada que haja perda óssea: se ela é normal, será de 0,5% por ano a partir dos 45 anos. Uma perda equivalente a 25% do esqueleto, no entanto, leva à grande possibilidade de fratura – e, quando atinge este ponto, está instalada a osteoporose.

Segundo o IOF, o fator genético é responsável por 80% da formação óssea de um indivíduo: o restante dependerá dos hábitos (aquisição de cálcio, prática de atividades físicas) de cada um. A exposição ao sol – cerca de 15 minutos, três vezes por semana – também é fundamental para alavancar a absorção do mineral.

Entre as causas e fatores de risco, destacam-se história familiar da doença; pessoas de pele branca, baixas e magras; asiáticos; deficiência na produção de hormônios; medicamentos à base de cortisona, heparina e no tratamento da epilepsia; alimentação deficiente em cálcio e vitamina D; baixa exposição à luz solar; sedentarismo; tabagismo; consumo de álcool; certos tipos de câncer; e algumas doenças reumatológicas, endócrinas e hepáticas.

“O perigo maior é porque estamos falando de uma moléstia de instalação silenciosa”, adverte Denise Ludovico, endocrinologista pediatra da ADJ Diabetes Brasil, pesquisadora clínica do Centro de Pesquisas Clínicas (CPClin), em São Paulo.

“A dor, que seria o único sintoma, somente ocorre quando acontece a fratura”, salienta Felipe Henning Gaia Duarte, doutor em Endocrinologia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).

Já Thiago Martins, fisioterapeuta pós-graduado em Ortopedia e Traumatologia pela USP (Universidade de São Paulo) e especializado em idosos lembra que a fratura ocorre porque o osso está poroso, já que perdeu massa progressivamente.

“Na menopausa, quando a perda de massa óssea ocorre de maneira intensa e rápida por causa das alterações hormonais, o problema é agravado”, conclui Marco Antonio Ambrósio, com especialização em Ortopedia e Traumatologia pelo Instituto de Ortopedia Clínica da USP.

Embora a oesteoporose não tenha cura, ela pode ser tratada. “O importante é fazer acompanhamento com médicos especializados que poderão indicar medicamentos para estabilizar ou melhorar a alteração, reduzindo o risco de fraturas e evitando complicações”, pondera Ludovico.

Duarte observa que, com as devidas medidas, a osteoporose pode regredir para a osteopenia, que é uma forma mais leve de perda de massa óssea. Já o fisioterapeuta Thiago Martins salienta ser possível recuperar massa óssea por meio dos exercícios. “Jovens, quando sofrem uma fratura e ficam muito tempo imobilizados, chegam a apresentar osteoporose; mas, como tratamento correto, conseguem reverter o quadro.”

A primeira providência em um tratamento é unir alimentação rica em cálcio à prática de atividade física e exposição solar. Se necessário, entrarão em cena medicamentos: hormônios sexuais, bifosfanatos (classe mais prescrita, tem como ação impedir a perda de massa óssea), modeladores de receptores de estrogênio, ranelato de estrócio (em pó e tomado diariamente à noite, é outra opção) e denosumab (mais recente e de uso subcutâneo, deve ser administrado a cada seis meses).

“É possível, ainda, recorrer a teriparatida, molécula semelhante a um hormônio natural que temos no corpo, chamado PTH, que, em doses intermitentes, tem forte ação formadora óssea. De uso subcutâneo e alto custo, é indicada para os casos mais severos da doença”, explica Duarte.

Importante: se o paciente já tem osteoporose, deve-se retirar de casa objetos que induzam a quedas (como tapetes) e, se possível, emborrachar o piso do banheiro, colocar barras nas paredes para facilitar o equilíbrio, orientar o uso de sapatos altos. O ortopedista Marco Antonio Ambrósio, recomenda também dormir em colchões firmes e evitar ou diminuir o fumo e a ingestão de café e/ou álcool. “O aparecimento da osteoporose pode ser retardado, e sua progressão desacelerada, com diagnóstico, prevenção e tratamento precoce”.

Fonte: UOL Saúde.

Ovo: aliado do cérebro e das grávidas

ovos tudo sobre_16918_37570O ovo é rico em vitaminas A, que tem efeito antioxidante e é essencial para a visão, D, responsável pela saúde óssea, E, que tem ação antioxidante, e em zinco, selênio e magnésio, minerais antioxidantes importantes para o organismo.

É recomendado para quem quer emagrecer, pois proporciona saciedade, já que é rico em proteínas que tornam a digestão lenta. Além disso, como este processo digestivo é demorado há maior gasto energético.

O alimento ainda é importante para o desenvolvimento cerebral e da memória, pois possui colina, que é necessária para a formação de fosfolípides, componentes de todas as membranas celulares.

Ajuda a emagrecer: o ovo é considerado um alimento funcional, pois como é rico em proteínas que tornam a digestão mais lenta, a sensação de saciedade também é prolongada. Além disso, como este processo digestivo é mais demorado, há maior gasto energético. O ovo também proporciona a sensação de bem estar porque possui o triptofano, que é a matéria prima para a produção de serotonina responsável pelo benefício.

Bom para o cérebro: o ovo é uma das principais fontes de colina na dieta. Ela irá proporcionar uma série de benefícios para o cérebro. Isto porque a colina é necessária para a síntese de fosfolípides, componente de todas as membranas celulares, que é importante para o desenvolvimento cerebral e da memória. Outro benefício da colina é que ela é utilizada na síntese da acetilcolina, neurotransmissor que auxilia a memória e a concentração.

Previne doença de Alzheimer: o alimento ajuda na prevenção da doença de Alzheimer porque possui a colina utilizada para a síntese da acetilcolina, neurotransmissor importante para a memória e concentração. À medida que a doença de Alzheimer evolui a acetilcolina é destruída, portanto consumir a substância precursora do neurotransmissor ajuda na reposição.

Bom para gestantes: a colina presente no ovo é importante para as gestantes, pois reduz os riscos de problemas no fechamento do tubo neural do feto que é necessário para elaborar a calota craniana e a coluna vertebral do pequeno. Porém, ele não deve ser consumido cru ou com a gema mole, pois há o risco de infecções intestinais como a salmonela.

Efeito antioxidante: o ovo possui nutrientes com ação antioxidante como os carotenoides, a vitamina A e E, o ácido fólico, o zinco, o magnésio e selênio. Eles irão proteger as células das ações lesivas dos radicais livres e evitar o envelhecimento celular.

Ajuda a visão: o ovo possui as substâncias zeaxantina e luteína, carotenoides importantes porque têm efeito antioxidante e também protegem os olhos da ação da luz evitando a degeneração macular que ocorre com o passar da idade.

Fonte: Minha Vida.

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