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Posts cadastrados em fevereiro 2014

Estudo explica por que autismo é mais comum em homens do que em mulheres

autismo-2013-21-06-size-598Homens são mais vulneráveis a desordens neurológicas como o autismo do que mulheres, mas os cientistas ainda não sabem a causa dessa discrepância. Uma longa pesquisa publicada no periódico American Journal of Human Genetics nesta quinta-feira (27) esboça uma explicação: o “modelo de proteção feminino”.

De acordo com essa hipótese, mulheres precisam de mutações genéticas mais extremas do que homens para o desenvolvimento de distúrbios neurológicos.

O gênero já foi adotado como critério de prevalência de transtornos neurológicos como autismo e transtorno de déficit de atenção com hiperatividade (TDAH).

“Mas esse é o primeiro estudo que mostra de forma convincente uma diferença molecular entre meninos e meninas relacionada à deficiência de desenvolvimento neurológico”, diz o autor da pesquisa, Sébastien Jacquemont, do Hospital Universitário de Lausanne, na Suíça.

O time de Jacquemont uniu-se ao de Evan Eichler, da Escola de Medicina da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, para analisar amostras de DNA de quase 16 000 pessoas com desordens neurais e um grupo de 800 famílias afetadas por autismo.

Os pesquisadores avaliaram tanto as variantes de número de cópias de um gene (CNVs) quanto as variantes de nucleotídeos únicos (SNVs). Eles descobriram que mulheres diagnosticadas com desordens neurológicas ou autismo tinham um maior número de CNVs e SNVs prejudiciais do que homens com os mesmos diagnósticos.

Isso significa que o cérebro feminino precisa de alterações genéticas mais extremas do que o masculino para produzir sintomas de autismo ou disfunções do desenvolvimento neurológico.

“Nossas descobertas podem levar ao desenvolvimento de abordagens mais específicas de gênero para o diagnóstico de desordens do desenvolvimento neurológico”, diz Jacquemont.

Fonte: Veja.

Nova terapia ativa sistema imune e cura leucemia

download (1)A imunoterapia -técnica que ativa o sistema imune contra doenças- é um artifício promissor na luta contra o câncer. Agora, a estratégia deu um salto com um estudo, ainda em fase inicial, que a combinou com a terapia gênica para tratar a leucemia.

Em pesquisa publicada na “Science Translational Medicine”, cientistas conseguiram a remissão completa de uma forma avançada da leucemia resistente à quimioterapia em 14 dos 16 indivíduos (88%) recrutados. É o maior estudo realizado com essa estratégia.

“Alguns tinham a forma genética da doença, que tem o pior prognóstico possível”, disse Michel Sadelain, diretor do Centro de Engenharia Genética do Centro de Câncer Sloan Kettering, nos Estados Unidos, e um dos autores da pesquisa.

A façanha consistiu em mudar o genoma do linfócito T, célula de defesa do corpo, para que ele reconhecesse uma proteína que aparece na superfície da célula cancerosa e a distingue das demais.

Os pacientes então receberam uma injeção dessas células de defesa modificadas. Os participantes tinham a leucemia linfoblástica aguda do tipo B. Após a terapia, 14 pacientes não apresentaram sinais da doença.

Fonte: Diário do Nordeste.

Iogurte desnatado previne o diabetes tipo 2

17_49_49_874_fileQue tal começar sua manhã com um delicioso iogurte desnatado? Além de ser um alimento nutritivo, você sabia que ele é capaz de prevenir doenças?

Um estudo feito na Universidade de Cambridge, no Reino Unido, revela que o consumo de quatro potes e meio por semana de produtos lácteos fermentados com baixo teor de gordura reduz as chances do início do diabetes tipo 2.

O estudo revela, ainda, que pessoas que optam por iogurte no lugar de outros petiscos reduzem o risco de desenvolver diabetes tipo 2 em até 47%.  O diabetes é uma doença crônica que eleva os níveis de açúcar no sangue — uma condição conhecida como hiperglicemia.

O tipo mais comum da doença no Brasil e no mundo é o diabetes tipo 2,decorrente principalmente do excesso de peso e do sedentarismo. O estudo ainda destaca que alimentos específicos podem ter um importante papel na prevenção do problema.

Mas, antes de correr ao supermercado e encher o carrinho de compras com iogurte, observe o rótulo e verifique se o teor de gordura é inferior a 3,9% e a quantidade de açúcar presente no produto.

Fonte: R7 Saúde.

Exercícios e dieta garantem qualidade de vida na gravidez

imagem-Exercício_físico_na_gravidez_gHá tempos, gestantes recebiam orientações quanto a permanecer em repouso, evitar esforços físicos e realizar desejos extravagantes, além de ter liberdade para abusar de alimentos gordurosos e doces.

Agora a palavra de ordem é cultivar bons hábitos que incluem dieta balanceada e exercícios físicos moderados, mas constantes, que garantam qualidade de vida durante e após a gravidez.

Isso porque as futuras mamães descobriram que vale a pena superar o cansaço que acompanha o peso extra da barriga e se exercitar durante a gestação. Afinal, para elas, os ganhos são muitos.

Segundo a fisioterapeuta e personal gestante, Camila Reis, a atividade física reduz riscos de complicações como diabetes e eclâmpsia (quadro hipertensivo associado à perda de proteínas), fortalece a musculatura (incluindo a do períneo), diminui a ansiedade e o estresse, além de ajudar a manter a forma antes e depois do parto. Os benefícios diversos, contudo, não se restringem às mulheres.

Ganhos para a vida toda

Estudo apresentado em novembro de 2013 no Congresso de Neurociências de San Diego (EUA), mostrou que o cérebro de recém-nascidos cujas mães se exercitaram na gravidez se desenvolve mais intensamente, o que se traduz em habilidades cognitivas afiadas durante toda a vida.

A professora do Grupo de Corrida da Universidade de Fortaleza (Unifor), Taiana Lohmann diz que “todo o benefício da atividade física é passado para o bebê, melhorando o processo circulatório da oxigenação e condução de alimentos ao feto, proporcionando à criança e à mamãe experiências, sons e movimentos, evitando taxas glicêmicas e de gordura altas para o bebê”.

O ideal é a gestante procurar o obstetra assim que confirmar a gravidez e, lá estando, informar se já pratica exercícios ou se pretende começar. “Quando possui uma rotina ativa, o corpo já está habituado, o que facilita que continue malhando sem correr riscos. Diferente da gestante sedentária, que entrará numa fase. Precisará entender que seu corpo nunca fez isso e que necessita de um acompanhamento, pois vive dois processos de adaptação: o da gravidez e o da atividade física”.

Fonte: Diário do Nordeste.

Acordar cansado pode ser sinal de problema de saúde

200299035-001Você acordou com aquela sensação de que teve uma noite mal dormida? Está com o corpo cansado, indisposto para começar o dia e não para de bocejar? Se este cenário faz parte da sua rotina, está na hora de você procurar o médico para fazer um check-up.

Segundo o pneumonologista Geraldo Lorenzi Filho, presidente Associação Brasileira do Sono, estes podem ser alguns sinais de que a qualidade do seu sono não é boa, ou seja, o corpo não está descansando o suficiente para repor as energias. “O sono é essencial para o organismo e as pessoas estão dormindo cada vez menos e cada vez pior”.

Lorenzi afirma que existe mais de 80 distúrbios do sono, incluindo apneia, insônia, narcolepsia, movimento periódico das pernas, entre outros. Para descobrir a causa do cansaço matinal, o médico reforça a necessidade de visitar o especialista e tratar a doença.

“A apneia obstrutiva do sono é o distúrbio mais comum da população, causado principalmente pelo sobrepeso e obesidade. O problema tem tratamento, mas a maior parte da população segue sem o diagnóstico”. Para o médico, qualidade de vida é sinônimo de alimentação saudável, prática regular de exercício físico e boa noite de sono.

Fonte: R7 Saúde.

Estudo mostra que imunoterapia cura leucemia em 88% dos casos

15_15_31_915_fileUma nova abordagem para tratar a leucemia, que consiste em usar o próprio sistema imunológico para matar as células cancerígenas, superou a doença em 88% dos adultos afetados e submetidos a este procedimento, segundo uma nova pesquisa publicada nos Estados Unidos.

O relatório traz novas e boas notícias para o florescente campo da imunoterapia contra o câncer, que usa o que alguns descrevem como uma “droga vivente” e foi considerado pela revista Science como o maior avanço de 2013.

O último teste, publicado na revista Science Translational Medicine, foi feito com 16 pessoas com um tipo de câncer no sangue conhecido como leucemia linfoblástica aguda (LLA).

Mil e quatrocentas pessoas morrem de LLA nos Estados Unidos todos os anos e, embora seja um dos tipos de câncer mais tratáveis, os pacientes frequentemente se tornam resistentes à quimioterapia e sofrem recaídas da doença.

Neste estudo, entre 14 e 167 pacientes tiveram uma remissão completa, depois que suas células T foram modificadas para se concentrar na erradicação do câncer.

A idade média dos pacientes foi de 50 anos e todos estavam à beira da morte quando ingressaram no teste, uma vez que a doença tinha voltado ou eles tinham percebido que a quimioterapia não funcionava mais.

A maior remissão tem dois anos de duração, disse o autor Renier Brentjens, do Memorial Sloan Kettering Cancer Center. Sem este tratamento, só 30% dos pacientes que sofreram recaída da doença responderiam à quimioterapia, segundo estimativas dos pesquisadores.

O processo supõe remover algumas das células T dos pacientes e alterá-las com um gel para que reconheçam uma proteína — conhecida como CD19 — nas células cancerígenas e atacá-las. As células T sozinhas conseguem atacar outros invasores nocivos ao corpo humano, mas permitiriam que o câncer cresça de forma ininterrupta.

“Basicamente o que fazemos é reeducar as células T no laboratório, com terapia genética, para reconhecer e matar células com tumores”. Brentjens acrescentou que após 15 anos de trabalhos, esta tecnologia “parece realmente funcionar em pacientes com este tipo de câncer”.

No ano passado, sua equipe divulgou os primeiros resultados promissores em cinco pacientes adultos, curados após fazer o tratamento. O pesquisador avaliou que entre 60 e 80 pessoas nos Estados Unidos ingressaram desde então nos testes experimentais do novo tratamento, também estudado na Europa.

Em dezembro de 2013, especialistas de vários centros americanos onde se realizam testes apresentaram suas descobertas no encontro anual da Sociedade Americana de Hematologia, inclusive a Universidade da Pensilvânia.

Brentjens explicou que outros centros de pesquisa conseguiram taxas de remissão similares em seus estudos até o momento, “demonstrando que isto não é um acaso”. “Este é um fenômeno real”, que pode se tornar uma “reviravolta paradigmática na forma como nos aproximamos do tratamento do câncer”, disse o especialista.

Os cientistas tentam agora averiguar porque o tratamento funciona em todos os pacientes e identificar células receptivas de tipos de câncer específicos que poderiam fazer com que, no futuro, a técnica servisse para remover outros tipos de tumores.

A terapia continua sendo cara R$ 200 mil por pessoa (100 mil dólares), embora os especialistas acreditem que o preço diminuirá uma vez que as empresas farmacêuticas se envolvam mais e a técnica se expanda.

Fonte: R7 Saúde.

Um ano de caminhadas regulares faz o cérebro ficar dois anos mais jovem

midia-indoor-wap-caminhada-no-parque-ibirapuera-sp-1265632821724_300x300Um estudo mostra que fazer três caminhadas de 40 minutos, em ritmo acelerado, durante a semana pode fazer o cérebro crescer e rejuvenescer.

Segundo o trabalho, que contou com a participação de 120 homens e mulheres de 55 a 80 anos, a caminhada é capaz de aumentar o tamanho do hipocampo, centro da memória no cérebro que é uma das primeiras regiões a serem afetadas pela doença de Alzheimer.

Normalmente, o cérebro encolhe com a idade. Mas exames realizados nos participantes após um ano de caminhadas mostraram que as principais regiões cerebrais – inclusive o hipocampo – haviam crescido até 2%.

Dois anos a menos

De acordo com os pesquisadores, esse crescimento equivale a voltar o ponteiro do relógio do cérebro em dois anos, uma mudança que eles consideram uma enorme melhora.

Um outro grupo que havia sido convidado para fazer uma série simples de exercícios de alongamento ao longo do ano teve as mesmas regiões do cérebro encolhidas em 1,5%. Os resultados foram apresentados na conferência anual da Associação Americana para o Avanço da Ciência (AAAS), nos Estados Unidos.

Ao Daily Mail, o líder da pesquisa afirmou que o exercício pode não ser uma pílula mágica contra a demência, mas parece ser uma das melhores maneiras de manter a mente afiada. “Você não precisa de atividade física altamente vigorosa para ver esses efeitos”, acrescentou Kirk Erickson, da Universidade de Pittsburgh.

Quanto antes, melhor

O pesquisador também observou que o cérebro permanece modificável após os 50 anos. Ainda que haja encolhimento e declínio na capacidade cognitiva, parece que isso não é tão inevitável quanto se pensava.

Segundo Erickson, aliar atividade física e exercícios mentais, como resolver quebra-cabeças, pode ser uma boa ideia para preservar o cérebro. Claro que quanto antes a pessoa incluir os hábitos na rotina, melhor. Mas ele salientou que nunca é tarde demais para começar.

Fonte: UOL Saúde.

Amamentação ajuda no posicionamento do maxilar e auxilia a respiração das crianças

amamentaAtualmente tem sido enfatizada a importância da amamentação, uma vez que o leite materno é o melhor alimento do ponto de vista nutricional e ótimo reforço ao sistema imunológico do bebê contra doenças infecciosas e alérgicas, aumentando o número de anticorpos e previne doenças respiratórias e gastrointestinais.

O aleitamento materno preenche também as necessidades emocionais do bebê, fortalecendo o vínculo mãe-filho, pois enquanto se alimenta no seio materno, o bebê passa por sensações que já eram percebidas no útero, como ouvir os batimentos cardíacos e respiração da mãe, o que proporciona calma, bem-estar e carinho materno, muito importante para o desenvolvimento emocional.

Outro fato importante é que a amamentação é fator decisivo e primordial para a correta maturação e crescimento dos ossos e músculos da face, mantendo essas estruturas aptas para um bom funcionamento e desenvolvimento de toda região facial e oral que guiará e estimulará todas as funções fisiológicas futuras.

Relação entre amamentação e dentição

Ao sugar o seio materno, a criança estabelece o padrão adequado de respiração nasal e postura correta da língua. Os músculos envolvidos estão adequadamente estimulados, aumentando o tônus e promovendo a postura correta para futuramente exercer a função de mastigação.

Por este motivo, procura-se enfatizar a amamentação materna como uma forma de prevenção a problemas futuros da criança, por proporcionar o preparo e o aprimoramento da condição neuromuscular das estruturas bucais, ou seja, desde respiração, deglutição e fala, até funções mais complexas.

O crescimento e desenvolvimento do crânio e da face tem o objetivo de conseguir um estado de equilíbrio estrutural e funcional entre todos os músculos e ossos envolvidos. O bebê, quando nasce, tem a mandíbula pequena e retraída, o que é chamado de retrognatismo.

A cavidade bucal é pequena e assim, a língua se posiciona mais para frente, apoiando-se sobre a gengiva. Junto com o movimento muscular da amamentação, ocorre o desenvolvimento ósseo e crescimento anterior da mandíbula, assim, o retrognatismo mandibular que os bebês apresentam ao nascer deve ser corrigido até a época da erupção dos primeiros dentes de leite para que sua oclusão possa ser correta.

A correta amamentação é, portanto, estímulo a todas as estruturas bucais, como lábios, língua, bochechas, ossos e músculos da face e visa ao preparo e aprimoramento da condição neuromuscular das estruturas bucais. A anatomia e a função se desenvolvem com a amamentação e se aprimoram com a mastigação, deglutição, respiração e fonoarticulação.

O aleitamento natural é portanto uma forte ferramenta para prevenção de problemas oclusais, como arcadas dentárias estreitas, falta de espaço para os dentes, má relação entre arcos superior e inferior, postura incorreta da mandíbula etc.

Amamentar é um verdadeiro exercício para o bebê, e é fundamental para o correto desenvolvimento da face e estruturas bucais. A sucção no seio materno promove uma correta e intensa atividade muscular e o bebê executa de 2000 a 3500 movimentos de mandíbula. Ao passo que ao utilizar a mamadeira, estes exercícios não acontecem ou acontecem pela metade.

O bebê apresenta o reflexo da sucção a partir da 32ª semana de gestação e está preparado neurologicamente para o processo da amamentação. O ato da sucção envolve desde a sensibilidade dos lábios do bebê no mamilo da mãe, até o momento da deglutição do leite materno.

A amamentação no seio proporciona, portanto, uma melhor oclusão, evitando assim, tratamentos ortodônticos longos, com extrações dentárias no futuro. A correta oclusão e o bom posicionamento dentário são imprescindíveis logo na erupção dos dentes de leite para que ocorra também na dentição permanente, assim a criança poderá ter desde cedo um bom desenvolvimento e qualidade de vida.

Toda criança se desenvolve sob a presença e interferência de dois estímulos: características genéticas herdadas dos pais e influências de meio ambiente sobre o organismo do bebê. O tipo de parto, hábitos e modo de alimentação são exemplos de estímulos que atuam no crânio e determinam as respostas de desenvolvimento do sistema mastigatório, respiratório, face, fala e postura corporal.

Portanto, é importante facilitarmos o desenvolvimento do bebê oferecendo a ele os estímulos que lhe proporcionem perfeita função, além de evitarmos ao máximo o uso de mamadeiras e chupetas.

Fonte: Minha Vida.

Brasil avança em vacina contra HIV

imagesAvanços nas pesquisas contra a Aids foram revelados ontem. Cientistas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) constataram que o sistema imunológico dos primatas – parecidos com humanos – conseguiu se fortalecer com a vacina anti-HIV para combater o vírus. Pesquisadores brasileiros tentam obter uma vacina contra a doença.

Nas pesquisas, quatro macacos resus do Instituto Butantã receberam doses de uma vacina desenvolvida com 18 fragmentos do HIV, vírus causador da aids. Os fragmentos foram identificados e isolados a partir da análise do DNA de pacientes soropositivos, mas que ainda não haviam manifestado a doença.

Segundo Edecio Cunha Neto, professor de imunologia clínica da Faculdade de Medicina da USP e pesquisador do Instituto do Coração (Incor), a resposta do sistema imunológico dos animais foi melhor do que os cientistas esperavam.

“Em 2006, a vacina já havia sido testada em camundongos, que costumam responder melhor do que macacos à imunização. Para nossa surpresa, a resposta imune dos macacos foi de 4 a 10 vezes maior do que a dos camundongos”, diz Cunha Neto, um dos coordenadores do estudo da USP.

Sistema imune

A resposta indica que as células de defesa dos macacos, que têm um sistema imune parecido com o dos homens, reconheceram o vírus HIV e manifestaram uma resposta para combatê-lo, o que seria o primeiro passo em busca de uma vacina para humanos. O reconhecimento do vírus pelo sistema imunológico sempre foi um dos grandes desafios dos pesquisadores, uma vez que a doença ataca exatamente o sistema de defesa.

Após esse primeiro teste em macacos, iniciado em novembro do ano passado e considerado piloto pelos cientistas, outros 28 animais do Instituto Butantã receberão a vacina. Desta vez, os pesquisadores dividirão os primatas em quatro grupos e aplicarão diferentes combinações da vacina para avaliar qual versão provocará as melhores respostas imunes.

A ideia é que, se os bons resultados se repetirem no novo grupo de macacos, os pesquisadores possam, em aproximadamente três anos, iniciar os testes da vacina em humanos. O imunizante contido na vacina, batizado de HIVBr18, foi desenvolvido e patenteado pela USP. Para criá-la, os pesquisadores identificaram fragmentos do HIV que desencadeassem reação no corpo.

Fonte: Diário do Nordeste.

Açúcar adicionado ao alimento aumenta propensão a doenças cardíacas

downloadPesquisadores descobriram que comer alimentos açucarados aumenta o risco de morrer de doenças cardíacas. Eles analisaram dados de uma amostra representativa a nível nacional de um estudo extenso de 20 anos sobre saúde e mortalidade do qual participaram 31.147 adultos. O estudo foi publicado online no periódico Jama Internal Medicine.

Todos os participantes realizaram exames físicos e responderam a um questionário sobre alimentação. Os cientistas calcularam a porcentagem total de calorias ingeridas provenientes de açúcares adicionados aos alimentos como bebidas açucaradas, sobremesas e outros alimentos – que não estão presentes como elemento natural de frutas e sucos de frutas.

Eles descobriram que mais de 10% das calorias ingeridas pelos participantes provinha de açúcares adicionados. Após adequar os fatores idade, tabagismo, atividade sexual, índice de massa corporal, atividade física, entre outros, eles descobriram que o risco de ter doenças cardiovasculares aumentava 30% para as pessoas cuja proporção de calorias provenientes de açúcares adicionados era de 10 a 25%, em comparação às pessoas para as quais essa proporção era inferior a 10%. Esse risco quase triplicou entre os participantes cuja dieta incluía 25% de açúcar adicionado.

“As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte nos Estados Unidos. A ingestão de açúcares é um fator de risco modificável”, afirmou Quanhe Yang, principal autor do estudo e epidemiologista dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças.

Fonte: UOL Saúde.

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