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Posts cadastrados em junho 2014

Falta crônica de vitamina e mineral leva à fome oculta, dizem especialistas

frutasQuando uma pessoa não ingere a quantidade de nutrientes que precisa para manter o bom funcionamento do organismo, ela pode desenvolver o que os nutricionistas chamam de fome oculta, problema caracterizado pela falta crônica de vitaminas e minerais. Em estágio inicial, essa carência pode até passar despercebida ou se manifestar com sintomas leves, como o enfraquecimento das unhas. Sem tratamento, porém, os danos à saúde podem se tornar graves e levar a doenças como a anemia.

“Se não ingerirmos algum nutriente, mesmo que seja aquele de que necessitamos em doses mínimas, mais cedo ou mais tarde ele nos fará falta”, diz a nutricionista Salete Brito, do Hospital de Clínicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

Uma maneira de evitar o distúrbio é ingerir alimentos com alta densidade nutricional. O termo, pouco conhecido pelos não especialistas, se refere a alimentos que oferecem quantidades relevantes de proteínas, vitaminas, minerais e fibras e, ao mesmo tempo, baixo teor de gorduras saturadas, açúcares adicionados e sódio.

Vegetais, frutas, grãos integrais, leite e derivados, carnes magras, leguminosas, castanhas e sementes são exemplos de alimentos que se enquadram nessa categoria, explica a nutricionista Maysa Helena de Aguiar Toloni, professora adjunta no Departamento de Ciência dos Alimentos da Universidade Federal de Lavras (UFLA), em Minas Gerais. Em geral, eles também são de baixa caloria, mas há exceções, como o abacate, que apresenta elevado teor calórico em função da presença abundante de gorduras insaturadas, considerada de boa qualidade.

Caloria vazia x zero caloria

Inversamente, quando um produto tem muitas calorias, mas poucos nutrientes, sua densidade nutricional é baixa. Nessa classificação, entram quitutes e guloseimas, como pizzas, salgadinhos fritos, alimentos processados e os doces em geral.

A ingestão excessiva de itens desse grupo é prejudicial por uma série de aspectos. Eles não suprem as necessidades do organismo e, em determinados casos, ainda podem prejudicar a absorção de nutrientes importantes. Os produtos industrializados, por exemplo, por serem ricos em sódio atrapalham a assimilação de cálcio pelo organismo, afirma Brito. Se essa carência for prolongada, há riscos de desenvolvimento de osteoporose.

O consumo exagerado de alimentos contendo as chamadas “calorias vazias”, com pouca ou nenhuma oferta de nutrientes, também tem como consequência negativa o aumento de peso. “O fato de fornecerem poucos nutrientes essenciais ao organismo faz com que, por mecanismos biológicos de defesa, a pessoa consuma mais alimentos tentando compensar essa carência”, diz a nutricionista Márcia Regina Vitolo, professora da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA).

Pessoas magras que vivem de dieta e só se preocupam com a quantidade de calorias contida no alimento também podem ser vítimas da fome oculta. Por isso, dietas de até 1.200 calorias por dia precisam ser cuidadosamente planejadas para não limitar a ingestão de proteínas, vitaminas e minerais, acrescenta a docente.

Uma orientação simples para suprir as necessidades do organismo é incluir em todas as refeições um ingrediente rico em proteína, como ovo, carnes magras, frango, peixe, leite, queijo ou iogurte, e outro rico em fibras, vitaminas e mineiras, como as verduras, os legumes e as frutas. “Se em todas as refeições as pessoas comerem dois alimentos, um de cada grupo, com certeza elas estarão ingerindo alimentos de alta densidade nutricional com maior frequência”, completa Vitolo.

Como os carboidratos também devem ser incluídos na dieta para fornecer energia ao corpo, os especialistas recomendam a substituição das versões simples pelas integrais sempre que possível. Também vale se atentar para a forma de preparo dos alimentos. O ovo, por exemplo, é considerado um alimento de alta densidade nutricional. Mas quando é preparado frito, ele incorpora gordura e, consequentemente, passa a fornecer muitas calorias – apesar de continuar sendo uma fonte importante de proteínas e vitaminas.

Fonte: UOL Saúde.

Mamografia 3D considerada mais eficaz para diagnosticar câncer de mama

mamografiaA mamografia tridimensional permite diagnosticar muito mais cânceres de mama e reduzir a quantidade de diagnósticos errados do que a radiografia convencional, confirmam os resultados de um amplo estudo clínico divulgado nesta terça-feira.

Em comparação com uma mamografia bidimensional, a mamografia digital 3D por tomossíntese aumenta em 41% a taxa de detecção dos tumores mamários invasivos e em 29% o diagnóstico de todos os cânceres de mama.

Esta técnica de imagenologia (exames de imagem) tridimensional, aprovada pela agência americana encarregada do controle de medicamentos (FDA) em 2011, também permitiu uma redução de 15% dos diagnósticos equivocados (tanto positivos quanto negativos), explicaram os autores deste estudo, publicado no Journal of the American Medical Association (JAMA) com data de 25 de junho.

Esta pesquisa, a mais ampla realizada até agora sobre a eficácia desta técnica de diagnóstico, foi feita com cerca de meio milhão de mulheres em treze hospitais americanos.

“O estudo confirma o que já sabíamos, que com a mamografia 3D são diagnosticados mais cânceres invasivos e se evita às mulheres a ansiedade e o custo de exames adicionais para confirmar o que se revela um falso alarme”, destaca Donna Plecha, diretora do serviço de exames de imagens no hospital universitário do Case Medical Center em Cleveland (Ohio).

“Sabíamos que as mamografias salvam vidas e este estudo nos dá dados sólidos que mostram que a mamografia em 3D dá um melhor diagnóstico para o câncer de mama, suficientemente precoce, quando ainda é tratável”, explicou.

Este sistema, que combina a mamografia digital com exame de imagem por tomossíntese, permite obter imagens muito mais detalhadas e precisas do seio. É usado para recriar imagens de um milímetro de espessura que podem ser visualizadas em uma reconstrução da mama em 3D.

Não há muita diferença entre este exame e uma mamografia convencional, dura apenas alguns segundos mais.

A 3D permite melhorar o diagnóstico, ajudando os radiólogos a identificar as estruturas dos seios e ver bem as áreas que ficam apagadas na mamografia bidimensional, que podem revelar um tumor, mas também ocultá-lo.

O momento em que se descobre o câncer de mama determina as possibilidades de sobrevivência da paciente, daí a importância que as mulheres de 40 anos façam uma mamografia anual, segundo eles.

Se um câncer for detectado suficientemente cedo e não se estendeu para além do seio, a taxa de sobrevivência em cinco anos é de 97%, afirmam os autores deste estudo.

Fonte: O Povo/Saúde.

Má qualidade do ar no ambiente de trabalho pode levar a síndrome

ar-condicionado-7Quando sintomas como ressecamento da mucosa nasal, nariz entupido, lacrimejamento, coceira nos olhos ou na pele, dores de cabeça e náuseas aparecem exclusivamente no horário comercial – e o médico não consegue diagnosticar nenhuma doença específica – é possível que as causas do problema estejam no ambiente de trabalho. Se mais de 20% dos funcionários de um edifício relatam sentir os mesmos sintomas, pode ser um caso da chamada “síndrome do edifício doente”.

Essa síndrome, que começou a ser estudada na década de 1970, está frequentemente relacionada ao sistema de refrigeração ou de aquecimento dos edifícios. Ela pode ser provocada pela presença de bactérias, vírus ou fungos em sistemas de ar condicionado sem manutenção adequada; de produtos químicos dispersos no ar ou de poeira acumulada em carpetes ou cortinas.

Fatores como temperatura inadequada, velocidade do ar e umidade abaixo ou acima do recomendável também estão relacionados à síndrome, de acordo com o médico Clovis Chechinel, do setor de Medicina do Trabalho do Delboni Auriemo Medicina Diagnóstica.

A principal característica observada em situações de síndrome do edifício doente é que os sintomas tendem a melhorar quando a pessoa sai do ambiente de trabalho, de acordo com o médico João Silvestre da Silva-Junior, diretor científico da Associação Paulista de Medicina do Trabalho (APMT). “Uma coisa muito comum nesses casos é que, na segunda-feira, a pessoa geralmente está melhor, mas na sexta-feira, está péssima. A fadiga é um sintoma encontrado com bastante frequência: não o cansaço normal, mas o cansaço do corpo tentando se defender de todas essas agressões”, diz.

Os especialistas explicam que a síndrome do edifício doente não provoca diretamente nenhuma doença específica, mas abre o caminho para infecções bacterianas ou virais e para doenças respiratórias, como bronquite, asma ou até pneumonia.

Edifício doente

As causas da má qualidade do ar no ambiente interno que são capazes de levar aos sintomas da síndrome do edifício doente podem estar ligadas à falta de manutenção dos sistemas de ventilação. Hideraldo Esteves, diretor técnico da empresa de manutenção de ar-condicionado Airtemp, conta que já atendeu casos em que o acúmulo de sujeira no sistema de ventilação do edifício já estava provocando mal estar nos ocupantes do prédio.

“Muitas empresas não adotam a prática de manutenção programada e só chamam quando têm algum tipo de problema. Nesses casos, encontramos os filtros bem obstruídos, com grande quantidade de sujeira e até mal cheiro”. Esteves já ouviu funcionários de empresas reclamando de dor de cabeça, irritação nos olhos e sintomas de resfriado.

Ele explica que o excesso de sujeira nos filtros pode prejudicar a captação do ar externo, o que leva ao aumento no nível de dióxido de carbono (CO2) no interior, principalmente nos prédios fechados, sem janelas. “Isso pode levar a uma sensação de sonolência e de ‘ar pesado’ no ambiente de trabalho”, diz.

Uma manutenção adequada do sistema de ventilação, segundo Esteves, inclui a limpeza dos filtros, a higienização das serpentinas com produtos antibacterianos e a limpeza da bandeja para não haver acúmulo de água e risco de proliferação de fungos.

Fonte: G1/Saúde

 

Eliminar restos de comida da língua melhora o mau hálito

saude-bucalMastigar hortelã, chupar balas de gengibre, evitar alimentos ácidos. Todos esses truques realmente ajudam a manter o hálito agradável, mas existem outras práticas, que se feitas com frequência e corretamente, evitam praticamente todos os problemas de halitose e ainda ajudam a manter a saúde da boca.

Alênio Calil Mathias, vice-presidente da Sobrehali (Sociedade Brasileira de Estudos da Halitose) conta como acabar com o mau hálito em cinco passos simples e fáceis.

1° passo – elimine a saburra lingual

Lembre-se de limpar a língua, onde é comum o acúmulo de resíduos e células mortas que geram gases do mau hálito. Em 90% dos casos, a origem do mau hálito é bucal, por isso é fundamental usar um limpador de língua que remove até 98% da saburra lingual, placa esbranquiçada que fica sobre a língua. A forma correta de usar o limpador é colocá-lo no fundo da língua e arrastá-lo até a ponta, repita esse mesmo movimento por 20 vezes.

2° passo – evite o estômago vazio por muitas horas

Não fique em jejum por longos períodos, o ideal é que se alimentar de três em três horas. O longo tempo sem ingerir nenhum alimento causa no organismo uma liberação de ácidos graxos, que causam o mau hálito.

3° passo – escovação correta

Escove bem os dentes após as refeições, no mínimo três vezes ao dia. A forma correta começa pela quantidade da pasta, que deve ser equivalente a um caroço de feijão. Você deve segurar a escova em um ângulo de 45 graus e realizar movimentos curtos e circulares. Escove primeiro a parte da frente, da gengiva à ponta do dente. Em seguida, é hora de escovar a face interna e, por último, a parte responsável pela mastigação.

4° passo – nunca esqueça o fio dental

Use fio dental em todas as escovações, ele é fundamental para prevenir a gengivite, em função das bactérias que se acumulam entre os dentes e a gengiva. Pegue aproximadamente 40 centímetros do fio dental e enrole em torno dos dedos médios, deixando uma margem de dez centímetros de espaço entre os dedos. Com os polegares e os indicadores segure-o e faça movimentos para cima e para baixo na base de cada dente e entre a linha de junção do dente com a gengiva. É muito importante que esses movimentos sejam realizados com muito cuidado e sem força para que não cortem ou machuquem a gengiva.

5°passo – o dentista é o melhor amigo da saúde bucal

Visite regularmente um dentista para que ele analise sua saúde bucal e identifique com exatidão qualquer tipo de problema. O ideal é se consultar com um especialista a cada seis meses.

Fonte: Terra.

Boa postura na corrida ajuda a evitar lesões

corridaNa pré-história, era preciso correr para fugir dos predadores, buscar alimentos, garantir a sobrevivência da espécie. Já na Grécia Antiga, a única prova da primeira Olimpíada da História, em 776 a.C., também foi uma corrida. Mas foi na Inglaterra do século XVIII que o fenômeno ganhou as ruas. Desde então, a modalidade desponta como uma das mais populares mundo afora.

Em Fortaleza, por exemplo, o calendário de provas é cheio o ano todo e o número de corredores – na maioria amadores – só cresce. Para eles, as passadas não vislumbram apenas a linha de chegada. A meta – e a vitória – é aumentar a qualidade de vida por meio do esporte. Mais do que um lugar no pódio, completar cada prova é superar limites. Quem pratica, garante: correr na rua contagia.

O entusiasmo, entretanto, deve vir acompanhado de cuidados. O primeiro é a postura, cuja falta de zelo com a coluna vertebral pode levar a dores e lesões que se propagam por todo o corpo. Afinal, ela é a base da nossa estrutura, responsável pela transição de movimentos entre braços e pernas e que nos dá equilíbrio e estabilidade.

Coluna ereta

Segundo o fisioterapeuta osteopata Helder Montenegro, presidente da Associação Brasileira de Reabilitação da Coluna, o mais importante é o corpo estar reto no sentido gravitacional, ou seja, não estar com o tronco inclinado. “Há corredores amadores que correm com o tronco projetado para a frente. Sem perceber, ativam vários músculos que passam a trabalhar de forma excessiva e desnecessária”.

Esses músculos são os externos, também chamados de músculos da dinâmica, do movimento, da estética. Ativados geralmente na prática da musculação e de esportes de um modo geral, eles têm características de se fadigar após uma, duas, três horas de atividade, por isso devem ser poupados. Entretanto, quando o tronco está inclinado para a frente, são eles que trabalham para trazer o corpo de volta para trás.

Sobrecarga desnecessária

“Quando o sujeito tem uma boa postura, os músculos da coluna estão todos relaxados. Se você se projeta para a frente, de modo a ficar em pé com os pés paralelos, o calcanhar quer levantar e seus dedos dos pés entram em formato de garra para evitar que você caia. Aí os músculos externos da coluna vão entrar em ação, e são músculos que não deveriam estar trabalhando”, explica o fundador do Instituto de Tratamento da Coluna Vertebral, Helder Montenegro.

Por isso, na corrida, complementa o fisioterapeuta, o maior dos erros é o tronco projetado para a frente. Ao correr com a cabeça baixa, olhando para baixo, o atleta está jogando uma sobrecarga para a coluna, para o joelho, para todas as articulações.

Os internos, por sua vez, localizados mais próximos da coluna, são os músculos posturais, que possuem funções fisiológicas de grande suportabilidade. “São pequenos e mais profundos. Não se fadigam com facilidade, por isso aguentam os nossos trancos do dia a dia”, diferencia.

Fonte: Diário do Nordeste.

Cientistas explicam vínculo entre estresse e ataque cardíaco

ataque-cardiaco-feminino-1024x680-655x360Cientistas afirmaram neste domingo ter descoberto como o estresse crônico leva a ataques cardíacos e acidentes vasculares cerebrais (AVCs): provocando a superprodução de glóbulos brancos, células de defesa do organismo, que em excesso podem ser prejudiciais.

O excedente de células se acumulam nas paredes das artérias, reduzindo o fluxo sanguíneo e favorecendo a formação de coágulos que bloqueiam a circulação ou a interrompe, viajando para outra parte do corpo.

Os glóbulos brancos “são importantes para combater e curar infecções, mas se você os têm em excesso ou se estiverem no lugar errado, podem ser nocivos”, afirmou o coautor do estudo, Matthias Nahrendorf, da Escola de Medicina de Harvard, em Boston.

Há muito tempo os médicos sabiam que o estresse crônico leva a doenças cardiovasculares, mas não entendiam o mecanismo. Para descobrir este vínculo, Nahrendorf e uma equipe de pesquisadores estudaram 29 residentes médicos que trabalham em uma unidade de cuidados intensivos.

Seu ambiente de trabalho é considerado um modelo para a exposição ao estresse crônico, em vista do ritmo acelerado e da grande responsabilidade de tomar decisões de vida e morte. Ao comparar amostras sanguíneas retiradas durante as horas de trabalho e de folga, assim como os resultados de percepção de estresse de questionários, os cientistas encontraram um vínculo entre o estresse e o sistema imunológico. Eles notaram, particularmente, que o estresse ativa células-tronco da medula espinhal, que por sua vez levam à superprodução de glóbulos brancos, também chamados de leucócitos.

Fonte: UOL Saúde.

Abacate previne doenças cardiovasculares e controla o colesterol

Mulher-comendo-abacateOriginário da Guatemala, Antilhas e México há mais de 500 variedades de abacateiros, por isso existem tantas formas, tamanhos e cores. No geral os abacates tem casca áspera de cor verde ou violeta, polpa macia comestível e caroço grande e liso.

O abacate dentre as frutas é a que mais possui gordura, porém sua gordura é na maior parte do tipo monoinsaturada, considerada benéfica para a saúde humana. O abacate contém basicamente 4 tipos de ácidos graxos, o ácido palmítico (um tipo de gordura saturada), o ácido oléico ou ômega 9, o ácido palmitoléico ou ômega 7 e o ácido linoléico ou ômega 6, sendo que aproximadamente 63% são de ômega 9, um tipo de gordura monoinsaturada. Estudos mostram que as gorduras monoinsaturadas auxiliam na redução do risco de doenças crônicas como as cardiovasculares.

O ômega 9 (gordura monoinsaturada) não é uma gordura essencial, mas o seu consumo é benéfico para a prevenção de doenças cardiovasculares, melhora a função cerebral, o crescimento e desenvolvimento celular. Estudos mostram que esse tipo de gordura poderia aumentar os níveis de HDL e diminuir o LDL colesterol.

Em uma pesquisa administraram uma dieta teste com 300g de abacate para dois grupos, um saudável e o outro com níveis de colesterol aumentados. Após 7 dias de consumo da dieta teste, os pacientes hipercolesterolêmicos, tiveram decréscimo significativo do colesterol total sérico (17%), LDL (22%) e elevação da HDL (11%). Nos indivíduos saudáveis o principal resultado foi o decréscimo de 16% no colesterol total.

Alguns estudos mostram que o abacate contém cerca de 9% de ômega 6 um ácido graxo essencial, que o nosso corpo necessita, mas não produz. As gorduras poli-insaturadas auxiliam no crescimento de cabelos, pele, na saúde dos ossos, regulam o metabolismo e são importantes para o sistema reprodutivo. Porém uma dieta saudável deve conter um balanço entre ômega 6 e ômega 3, na proporção de aproximadamente 2 a 4:1.

Já a respeito do ômega-7, há muita controvérsia na literatura. O ômega-7 é uma gordura monossaturada, presente em pequena quantidade na dieta e no sangue. Estudos mostram que esse tipo de gordura pode agir como a gordura saturada aumentando o LDL e diminuindo o HDL em homens com colesterol alto. Estudos em ratos mostram que o ácido palmitoléico aumentaria a sensibilidade à insulina, mas estudos em humanos são controversos. E no câncer, esse tipo de gordura pode ter diferentes ações dependendo do local de atuação.

Além das gorduras, o abacate ainda é rico em folato (vitamina B9) importante principalmente para gestantes uma vez que esta vitamina previne a má formação fetal nos 3 primeiros meses de gestação. O abacate ainda possui minerais como o potássio, ferro e magnésio.

A vitamina E, principal vitamina presente no abacate tem alta capacidade antioxidante. O efeito antioxidante da vitamina E protege a membrana das células contra a ação de radicais livres e protege o LDL da oxidação, impedindo assim, que ele se deposite nos vasos. A vitamina C presente no abacate também tem função antioxidante associada à neutralização de radicais livres e prevenção de alguns tipos de câncer e envelhecimento precoce.

O abacate ainda contém beta-sitosterol (BSS), um tipo de fitosterol, molécula derivada de plantas com estrutura semelhante ao colesterol. No nosso intestino ele inibe a absorção do colesterol dietético podendo ter efeito na diminuição dos níveis de colesterol sanguíneo. Além disso, estudos em animais mostram que os fitoesteróis inibem a enzima 5-alfa-redutase que converte testosterona em um metabólito andrógeno a DHT. A alta atividade da enzima 5-afa-redutase está relacionada com hiperplasia prostática (câncer de próstata). Esse efeito não foi ainda comprovado em humanos, mas existem outras hipóteses a respeito do benefício do fitosterol na hiperplasia prostática.

Em relação ao funcionamento intestinal, 100 g de abacate fresco tem 3,13 g de fibra alimentar, representando 12% das necessidades diárias. Dentre o conteúdo de fibras temos 2,58 gramas de fibras insolúveis responsáveis por auxiliar no aumento da velocidade de trânsito intestinal.

Por ser rico em gordura, o consumo de abacate deve ser moderado, sendo que a porção recomendada é aproximadamente meia unidade ao dia. Porém, mesmo sendo rico em gordura, seu consumo pode estar presente em uma dieta para perda de peso, uma vez que a gordura presente no abacate, o ácido oléico estaria relacionada com o aumento de saciedade do indivíduo. Um mecanismo proposto seria de que a ingestão de gordura estimularia a produção de oleoiletanolamida (OEA) pelas células do intestino, que quando liberadas estimulariam o nervo vago a diminuir a ingestão de alimentos.

Portanto, o abacate é uma fruta rica em nutrientes e em benefícios a saúde que pode ser consumida regularmente, apesar do mito de que alimentos ricos em gorduras devam ser evitados.

Fonte: Minha Vida.

Má higienização e uso prolongado de lentes de contato podem levar a cegueira

63j4p9849m_258zdf818y_fileVocê usa lente de contato? Saiba que se não tomar os cuidados necessários com a higienização e o tempo de uso pode desenvolver algumas doenças oculares, entre as mais comuns ceratite infecciosa e conjuntivite alérgica. O alerta é do oftalmologista Cesar Lipener, do Conselho Brasileiro de Oftalmologia.

“A ceratite é a inflamação da córnea que, quando não tratada corretamente, pode progredir rapidamente e provocar graves lesões no local, com risco até mesmo de perfuração, além de afetar outras áreas do olho. Com isso, pode levar o indivíduo a sofrer uma importante queda em sua capacidade visual e até mesmo à perda da visão”.

No caso da conjuntivite, o médico explica que a doença ocorre quando a camada transparente do tecido que reveste as pálpebras e a que cobre a parte branca do olho ficam inchadas ou inflamadas devido a uma reação alérgica. “Quando os olhos são expostos a qualquer coisa da qual a pessoa é alérgica, a histamina é liberada e os vasos sanguíneos na conjuntiva ficam inchados. O avermelhamento dos olhos se desenvolve rapidamente, juntamente com coceira e lacrimejamento”.

Em ambos os casos, o especialista ressalta a importância do acompanhamento especializado. “O exame oftalmológico é essencial no diagnóstico destas doenças, bem como na orientação ao paciente em relação ao correto tratamento para o seu pronto restabelecimento sem consequências mais graves”.

Desde que não seja detectada alguma contraindicação, qualquer pessoa com deficiência visual e indicação médica pode usar lentes de contato corretivas. Porém, Lipener alerta para a importância de alguns cuidados na manutenção das lentes. “Todas as opções, independente de serem descartáveis ou não, coloridas ou transparentes, rígidas ou gelatinosas, devem ser limpas e desinfetadas diariamente. Assim como as lentes de descarte anual ou as rígidas, que também devem ser submetidas ao uso de produtos desproteinizantes”, explica.

De acordo com o médico, independente da época do ano, temperatura ambiente ou qualidade do ar, os cuidados devem ser sempre os mesmos. “É fundamental o uso regular de lubrificantes, respeitar a data indicada pelo fabricante para descarte, não passar muitas horas ou até mesmo dormir com as lentes e jamais compartilhá-las com outra pessoa”, aconselha.

Fonte: R7 Saúde.

Pão branco faz bem para o organismo e previne doenças

paobrancomicrorganismosUma pesquisa feita pela Universidade de Oviedo descobriu que o pão branco pode não ser um grande vilão da alimentação saudável porque aumenta o número de microrganismos bons no estômago, que previnem doenças e melhoram a saúde. Uma das formas de manter o equilíbrio do organismo é comer bem. As informações são do Daily Mail.

A equipe da Universidade de Oviedo investigou o papel dos polifenois, comuns em alimentos como chás, frutas e legumes, no equilíbrio dos microrganismos do sistema digestivo. Eles avaliaram a dieta de 38 adultos saudáveis e examinaram a presença de microrganismos nas fezes dos voluntários.

A análise mostrou que a pectina, um composto de frutas cítricas, diminui os níveis de algumas bactérias úteis. Porém, a descoberta mais inusitada foi que o pão branco branco impulsionou a produção de Lactobacillus, um grupo de bactérias benéficas.

Alimentos integrais têm sido constantemente associados a um aumento dos níveis das ‘boas’ bactérias, pelo alto teor de fibra. No entanto, a pesquisa atual descobriu que o consumo de grãos refinados – como pão e arroz branco – podem ter benefícios parecidos.

Fonte: Terra.

Pele diabética é mais seca e menos sensível a mudanças de temperatura

diabetes3Diabetes é uma doença crônica, que provoca alterações no metabolismo da glicose e insulina, provocando danos e alterações em vários órgãos, entre eles a pele. Esta condição provoca alterações importantes, tanto no metabolismo da glicose como na gordura e também nas proteínas. A diabetes mellitos é uma causa importante de morbidade e mortalidade.

Diabetes x Pele

A pele do diabético não cicatriza adequadamente, é desidratada e está propensa a infecções. O diabetes está diretamente relacionado ao envelhecimento cutâneo, pois apresenta maior grau de glicação, devido ao fenômeno de hiperglicemia.Isto está diretamente relacionado à formação de produtos denominados (AGE) Advanced Glycacion Endpoint (Produtos Avançados de Glicolização), que estão implicados na degeneração ocular e também na nefropatia.

Trabalhos demonstram resultados controversos quanto à hidratação. Alguns referem que a quantidade de água é similar à da população normal e outros que haveria menos capacidade de retenção hídrica. No entanto, é comprovado que a pele do diabético tem uma cicatrização pior, demorando mais para o fechamento de feridas e também é mais suscetível a infecções.

Alguns estudos mostram menor quantidade de atividade e número de glândulas sebáceas. A elasticidade da pele do diabético também é alterada. A significância da insulina, como fator de crescimento para os queratinócitos, influenciando sua proliferação e diferenciação é o principal fator para a dificuldade de cicatrização.

As alterações da pele do diabético ocorrem quando a glicemia está ou não controlada, porém são mais intensos e graves nesta situação. A temperatura é alterada em toda a pele e não somente nos pés. Os pés são mais susceptíveis a ferimentos a ferimentos devido às neuropatias (lesões devido a alterações dos nervos). Hidratar, proteger, evitar traumas, usar cremes com as características antiglicação são importantes.

Fonte: Minha Vida.

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