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Posts cadastrados em abril 2014

Pimenta acelera o metabolismo e ajuda o coração

pimenta 3Você já deve ter ouvido dos mais velhos que “o que arde cura”. Quando se trata de pimenta, o ditado não poderia estar mais correto. As pimentas podem até não agradar aos paladares mais sensíveis, mas seus benefícios para a saúde e para o auxílio da perda de peso são inquestionáveis.

Além de cálcio e vitaminas A e C, que têm efeito cicatrizante e adstringente, as pimentas são ricas em capsaicina, a substância responsável pelo seu sabor ardido e que tem propriedades analgésicas, antioxidantes, digestivas e expectorantes.

E, para quem quer cuidar do coração e ter pique para praticar exercícios (o que ajuda a perder peso), a capsaicina das pimentas tem efeito energético e vasodilatador. Quanto mais ardida for a pimenta, mais capsaicina ela tem. As pimentas vermelhas são as maiores fontes dessa substância.

A pimenta é um alimento termogênico, que acelera o metabolismo e aumenta a temperatura corporal – o que obriga nosso organismo a gastar mais energia e, consequentemente, mais calorias. O consumo de pimenta aliado aos exercícios físicos potencializa a queima calórica, principalmente com exercícios de cardiotraining, como o boxe, que melhora a resistência, a respiração e a musculatura.

Fora isso, dar uns bons socos em um saco de areia ajuda a manter a forma. Além da perda de peso, a dupla pimenta e exercício aeróbico pode fazer muito pelo seu coração. O efeito vasodilatador da pimenta aumenta o calibre das dos vasos sanguíneos e impede a formação de coágulos, o que reduz a chance de ataque cardíaco ou acidente vascular cerebral. A quantidade recomendada para o consumo diário de pimenta é de 3 g, mas a ingestão dos brasileiros não chega a 0,5g. Para ajudar a aumentar o consumo, sugerimos um receita adocicada para aqueles que não gostam muito do sabor ardido.

Aprenda a fazer uma deliciosa geleia de pimenta.

Ingredientes

2 unidades de pimenta-dedo-de-moça;
200 ml de suco de laranja;
1 xícara (chá) de açúcar;
1 maçã grande sem casca ralada;
1 dente de alho inteiro;
Sal a gosto.

Modo de preparo

Corte a pimenta ao meio para retirar as sementes e, em seguida, pique em cubinhos. Em uma panela, coloque o suco de laranja, o açúcar, a pimenta picada, a maçã ralada, o alho inteiro e o sal. Misture bem até diluir o açúcar. Depois, pare de mexer e deixe cozinhar em fogo baixo por 25 minutos ou até ficar em ponto de geleia. Sirva com pães, torradas e carnes.

Fonte: R7 Saúde.

Em estudo, vacina contra dengue reduz em 56% o número de casos

imagesUma vacina contra dengue desenvolvida pela Sanofi Pasteur conseguiu reduzir em 56% o número de casos da doença em testes. Participaram do estudo 10.278 voluntários da Ásia. É a primeira vez que uma vacina experimental contra dengue atinge resultado semelhante em um estudo na chamada fase 3, ou seja, que envolve um número grande de pessoas e é a última antes de ser submetida para aprovação para comercialização.

Do total de voluntários, dois terços receberam a vacina e um terço recebeu placebo (dose sem o princípio ativo, para efeito de comparação). Entre os que receberam a vacina, o número de infecções por dengue foi 56% menor do que entre os que receberam placebo.

A Sanofi Pasteur também desenvolve atualmente um segundo estudo de fase 3 para avaliar a eficácia do mesmo produto em voluntários da América Latina. Somente no Brasil, 3.550 pessoas foram vacinadas. Os resultados dessa segunda iniciativa devem ser divulgados até o final do ano, segundo a empresa.

De acordo com Sheila Homsani, gerente do departamento médico da Sanofi Pasteur, a farmacêutica pretende aguardar os resultados obtidos na América Latina para consolidar os dados dos dois estudos clínicos, registrar o produto e submetê-lo às agências regulatórias dos diferentes países.

Sheila observa que esta é a primeira vacina contra dengue a concluir estudos de fase 3 e que, por isso, não é possível comparar a eficácia dela com a de outros produtos. “Essa eficácia é mais do que a Organização Mundial da Saúde (OMS) estimava, já que ela espera reduzir a mortalidade por dengue em 50% até 2020”, diz Sheila. Por isso, a contribuição da vacina seria considerada “expressiva”, de acordo com a gerente.

Para o infectologista Alexandre Naime Barbosa, professor da Faculdade de Medicina de Botucatu (Unesp), caso o resultado seja validado, ele pode ser considerado expressivo. “No Brasil, tivemos 1,5 milhão de casos de dengue só no ano passado. É uma doença que afeta muita gente e tem um índice de mortalidade que chega a 1%. Por isso, uma redução de mais de 50% de casos é relevante.”

Ele observa que a adequação científica do estudo só poderá ser verificada quando os resultados forem publicados em uma revista científica. Até o momento, os dados divulgados pela empresa ainda são escassos. Não há, por exemplo, um detalhamento sobre qual foi o grau de proteção em relação a cada um dos quatro subtipos da dengue.

Barbosa lembra que, em um estudo anterior da Sanofi Pasteur, a mesma vacina, testada em 4 mil crianças, teve uma eficácia de apenas 30%. O estudo de fase 2 foi concluído em 2012 e publicado na revista “The Lancet”. Na época, os resultados foram recebidos com grande decepção, já que se esperava uma eficácia de até 70%.

Atualmente, existem diversas iniciativas de pesquisas para o desenvolvimento da vacina contra a dengue em todo o mundo, inclusive de instituições nacionais, como o Instituto Butantan e a Fundação Oswaldo Cruz. Mas nenhuma delas chegou à fase 3 de testes.

Fonte: Bem Estar.

Dormir mal pode aumentar chances de pressão alta

8jdt05ex4n_1m7jmfjqqc_fileVocê dormiu bem esta noite? Se a resposta for positiva, saiba que além de ter um excelente dia de trabalho, você ainda está se prevenindo da pressão alta. Dormir é função indispensável para restabelecer o organismo e fortalecer todo o sistema imunológico. Do contrário, a falta de sono afeta o equilíbrio emocional, a capacidade de raciocínio e pode trazer sérios danos à saúde do coração.

Para ter uma vida mais saudável, certamente alimentação equilibrada e prática regular de exercícios físicos são fundamentais. Além disso, a consultora do Sono da Duoflex Renata Federighi avisa que é preciso dormir de seis a oito horas por noite.

“Dormir menos do que esse período pode ocasionar prejuízo cardiovascular ao longo do tempo, uma vez que enquanto dormimos, tanto a frequência cardíaca, quanto a pressão arterial diminuem. Quem dorme pouco, está, portanto, predisposto ao surgimento de doenças como hipertensão, diabetes e obesidade, problemas que tendem a aumentar o risco de infartos e acidentes vasculares cerebrais”, explica.

Siga as dicas para ter um bom descanso e diminuir os riscos de complicações:

Mantenha a luz apagada

Quanto mais escuro estiver o quarto, mas rápido uma pessoa dorme e melhor é a qualidade do sono. A luz prejudica os ciclos biológicos e a produção hormonal, já que, quando dormimos na claridade, as produções de cortisol e melatonina são interrompidas, dando uma sensação de cansaço pela manhã.

Postura de descanso

A postura correta ao dormir é imprescindível para um sono revigorante. A posição de lado é a mais indicada pelos especialistas. Utilize um travesseiro para apoio da cabeça, em altura que se encaixe perfeitamente entre ela e o colchão, formando um ângulo de 90 graus no pescoço. Os joelhos devem estar semiflexionados com um travesseiro entre eles.

Silêncio no quarto

O nosso sono é dividido em fases: o sono superficial e o sono profundo. É apenas na segunda fase que o corpo consegue recuperar as energias. Quando há uma alternância entre sons altos e baixos, o organismo fica em estado de alerta e não conseguimos passar para a fase profunda do sono.

Horas de sono

Procure dormir, pelo menos, de seis a oito horas por noite. Estas horas fazem com que o organismo realize todas as funções necessárias durante o período noturno, além de proporcionar um descanso merecido.

Temperatura certa

Deixe o quarto em uma temperatura amena. O nosso metabolismo fica acelerado quando o ambiente está muito quente e abafado, o que diminui a qualidade do sono. Já um quarto muito frio pode causar tremores e contrações musculares durante a noite, fazendo com que o nosso corpo tenha dificuldade de entrar na fase de sono profundo.

Fonte: R7 Saúde.

Analgésicos comuns podem aumentar risco de tipo de arritmia cardíaca

analgesicoUm novo estudo descobriu que os analgésicos populares, conhecidos como antiinflamatórios não esteroides, talvez aumentem o risco de contrair fibrilação atrial – o tipo mais comum de arritmia cardíaca.

Pesquisadores holandeses acompanharam durante o período médio de 13 anos 8.423 pessoas com idade média de 69 anos, cujo ritmo cardíaco estava normal no início do estudo. Durante esse período, 857 participantes desenvolveram fibrilação atrial.

Em comparação com as pessoas que nunca tinham tomado antiinflamatórios não esteroides (como ibuprofeno e aspirina) o uso atual ou recente desses medicamentos estava associado a um aumento de 80% no risco de fibrilação atrial. O estudo foi publicado online no periódico BMJ Open.

Os cientistas controlaram variáveis como pressão arterial, nível de colesterol, tabagismo e outros fatores de risco cardiovascular, mas a associação persistiu.

Entretanto, eles não conseguiram comprovar a existência de uma relação causal e as razões da associação continuaram incertas. Uma das teorias afirma que os medicamentos geram aumento da pressão arterial e retenção de líquidos, o que pode afetar a função cardíaca.

Bruno H. Stricker, autor sênior do estudo e professor de farmacoepidemiologia no Centro Médico da Universidade Erasmos, em Roterdam, afirma que os medicamentos também foram associados ao risco de aterosclerose coronariana e ataque cardíaco.

“Eu aconselho com veemência que pessoas idosas sejam cautelosas em relação ao uso desses medicamentos”, afirmou. “Eles não têm outra ação a não ser o alívio da dor. A dor incomoda, mas a morte é uma preocupação.”

Fonte: Uol Saúde.

Menos sal é igual a coração mais saudável

SalDoença cardíaca é uma das principais causas de morte no mundo. O estilo de vida moderno, com muito estresse, ausência de atividade física e alimentação pouco saudável é responsável por aproximadamente 80% das doenças cardiovasculares. Dentre os vários fatores de risco que contribuem para doença cardiovascular, o principal é a pressão alta, responsável por 62% dos derrames e 49% dos ataques cardíacos.

Um dos fatores alimentares que é crítico para a o aumento da pressão arterial e suas consequências indesejáveis é o elevado consumo de sal. Resultados de estudos que avaliaram a redução do consumo de sal por um curto espaço de tempo indicam uma relação direta de dose resposta entre a ingestão de sal e a pressão arterial. A redução de 1 g de sal por dia contribui para a queda de um ponto (medido em milímetros de mercúrio – mmHg) da pressão sistólica (a mais alta das duas).

Agora, uma nova pesquisa, mais longa que as anteriores, realizada na Inglaterra, amplia a análise da relação entre sal e doença cardiovascular. No período de 2003 a 2011 houve uma redução de 15 por cento no consumo de sal. Neste mesmo período, as mortes por doença cardíaca caíram 40 por cento e por derrame 42 por cento. Esta associação expõe o impacto do consumo de sal na saúde da população.

Mesmo que vários outros fatores possam ter uma parcela de contribuição nestas reduções, é indiscutível a importância do sal como um fator isolado no controle da pressão arterial e de suas consequências.

Mesmo que tenha havido uma significativa redução no consumo de sal nos últimos anos, os pesquisadores alertam que o consumo na Inglaterra, continua acima do máximo recomendado por dia (que é 6g de sal). Isto ocorre em vários países ocidentais.

Uma das dificuldades para o controle da ingestão de sal é o crescente uso de alimentos industrializados na dieta do dia-a-dia. Estima-se que 75% do sal ingerido na dieta ocidental provenha da comida industrializada.

Estes resultados dão elementos para reforçar as campanhas institucionais para redução da ingestão de sal, reduzindo o risco de doenças cardiovasculares e promovendo a saúde.

Fonte: ABC da Saúde.

Unimed Ceará é uma das Melhores Empresas de Saúde Para Trabalhar no País

d94506467c20140422024503A Unimed Ceará foi eleita uma das Melhores Empresas Para Trabalhar no segmento de Saúde no Brasil, em premiação realizada pelo instituto Great Place To Work (GPTW Saúde 2013), em parceria com a IT Mídia, na última quarta-feira, 16 de abril, em São Paulo. A cooperativa cearense recebeu a 14ª colocação entre as 35 empresas premiadas, e, das Unimeds, foi a segunda melhor posicionada. O título de uma das Melhores Empresas Para Trabalhar já foi conquistado pela Unimed Ceará por dois anos seguidos (2012 e 2013) no ranking estadual, no qual estiveram presentes quarenta empresas cearenses.

“Sem dúvida, mais uma grande vitória para nossa cooperativa, comprovando que nossa filosofia de trabalho, qual seja a de valorizar e qualificar nossos colaboradores, está sendo bem empregada”, comemora Dr. Darival Bringel de Olinda, presidente da Unimed Ceará. Segundo ele, a certificação confere ainda mais responsabilidade à empresa, uma vez que o GPTW, atualmente, é o maior avaliador de clima organizacional. Para se ter uma ideia, o instituto está presente em 49 países, analisando mais de 6.200 empresas anualmente, o que corresponde a mais de 12 milhões de funcionários impactados.

Na cerimônia, foram premiadas 35 empresas, com 50 ou mais colaboradores, incluindo hospitais, clínicas, laboratórios, operadoras de saúde, indústrias farmacêuticas e empresas do segmento, com exceção de estética.

Diferenciais

“O capital humano é o principal fator de competitividade das organizações, especialmente no nosso segmento – operadora de plano de saúde – no qual nosso cliente muitas vezes encontra-se em situação de vulnerabilidade e necessita de um atendimento ágil e preciso, oferecendo a devida atenção. Com esse título, podemos avaliar nossa posição no mercado e, assim, buscar o aperfeiçoamento constante”, afirma Leonardo Ramalho, gerente geral da Unimed Ceará.

Valorização profissional

Para a coordenadora de Recursos Humanos da cooperativa, Aline Lustosa, o selo será uma excelente oportunidade para a Unimed Ceará realizar uma autoavaliação, investigando mais a fundo seus pontos fortes e fracos no âmbito do clima e da cultura organizacionais. “É claro que o resultado reflete a solidez da política de Gestão de Pessoas, levada tão a sério pela diretoria executiva da empresa. No entanto, em um mundo tão dinâmico quanto o atual, o título nos oferece ainda mais desafios, incentivando-nos a manter nossos colaboradores cada vez mais comprometidos e motivados”, completa.

Vacinação contra gripe começa amanhã em Fortaleza

{4EC08AD4-48FF-40AE-B6B8-DD4162279651}_vacina_idosoA vacina contra a gripe estará disponível nos 92 postos de saúde da Capital a partir de amanhã, 23. No Ceará, o público-alvo é de 1.995.760 pessoas e o Ministério da Saúde (MS) espera vacinar 80% desse grupo. A imunização – que é eficiente contra três subtipos do vírus – é destinada a crianças de seis meses a menores de cinco anos, pessoas com 60 anos ou mais, trabalhadores de saúde, indígenas, gestantes e mulheres até 45 dias após o parto, população privada de liberdade e os funcionários do sistema prisional.

Além disso, portadores de doenças crônicas não-transmissíveis ou com outras condições clínicas especiais também podem se vacina (ver quadro). Conforme explica Vanessa Soldatelli, assessora técnica de Imunização da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), nestes casos, deverão ser levadas prescrições médicas que comprovem a necessidade. “A novidade esse ano é a ampliação da faixa etária das crianças que devem tomar a vacina para menores cinco anos”, explica.

Nacionalmente, a campanha começa hoje. Entretanto, conforme explica a assessora técnica, as doses só começaram a ser distribuídas em Fortaleza hoje. “O feriado foi prolongado e tivemos receio de distribuir antes e ter algum problema no armazenamento, pois a imunização é conservada em temperatura extremamente baixa e qualquer queda de energia poderia ocasionar a perda das doses”, afirma. O MS já enviou 2.155.420 doses para o Ceará. A campanha segue até o dia 9 de maio.

No restante do Estado, conforme informação da assessoria de imprensa da Secretaria Estadual da Saúde (Sesa), a vacinação deve começar de acordo com decisão dos municípios. “Os mais próximos já retiraram as doses, outros preferiram esperar e começar a imunização apenas amanhã”, informou. A mobilização nacional – dia D – deve acontecer no próximo sábado, 26.

Saiba mais

A vacina é eficiente contra os subtipos A/H1N1, A/H3N2 e Influenza B. As categorias de risco clínico com indicação para a vacina são doenças respiratórias, cardíacas, renais, hepáticas, neurológicas crônicas; diabetes (Mellitus tipo I e tipo II em uso de medicamentos); obesidade (grau III); transplantados (órgãos sólidos e medula óssea); imunossupressão; portadores de trissomias (Síndrome de Down, Síndrome de klinefelter, Sídrome de Wakany).

Serviço:

Mobilização nacional

Quando: sábado, 26

Horário: das 8h às 17 horas

Onde: postos de saúde

Outras informações:

www.saude.ce.gov.br

Fonte: O Povo.

Cirurgia inédita devolve audição a pacientes

imageAos 36 anos de idade, o operador de prensa José Olivando de Sousa acordou, numa manhã, com um ruído estranho no ouvido esquerdo. Procurou médicos, mas sem obter um diagnóstico conclusivo, não conseguiu tratar do problema da forma adequada. Poucos dias depois, o ruído passou para o outro ouvido e, em 15 dias, ele perdeu completamente a audição. O provável motivo, dizem especialistas, foi uma forte infecção, cujas consequências perduram por quase um ano na vida do trabalhador.

Na manhã de ontem, no Hospital Geral de Fortaleza (HGF), José pode, enfim, recuperar o sentido. O operador foi submetido a um implante coclear binaural, procedimento inovador que permite o estímulo dos nervos auditivo com um único aparelho nos dois ouvidos. Esta foi a primeira cirurgia do tipo executada no Estado, fato que representa, ao mesmo tempo, um avanço para a medicina cearense e a possibilidade de pessoas com deficiência auditiva voltarem a escutar.

Devido ao alto grau de comprometimento do sentido, José Olivando foi um dos dois pacientes selecionados para fazer o implante. Além dele, a estudante Klarissa Pinheiro, 21, que tem capacidade de escuta reduzida desde a infância, recebeu o dispositivo que lhe permitirá ouvir novamente. Ambos foram operados ontem, em intervenções que tiveram aproximadamente quatro horas de duração.

“Eles ficarão no hospital por mais dois ou três dias e só depois de um mês os aparelhos serão ativados pelos fonoaudiólogos. Aos poucos, fazendo terapia, eles vão readquirindo e reaprendendo o conhecimento do som”, explica o médico João Deodato Diógenes, chefe do serviço de Otorrinolaringologia do HGF. Um ano após a cirurgia, ele afirma que os pacientes estarão com a audição perfeita.

Vantagens

Além de ser menos invasivo, uma das principais vantagens do procedimento, diz Deodato, é o custo-benefício. Segundo o especialista, o implante binaural custa, em média, R$ 150 mil, ao passo que o implante bilateral, que instala dois aparelhos auditivos, custa entre R$ 100 mil e R$ 120 mil. “Antes, para que o paciente pudesse recuperar a audição nos dois ouvidos, era preciso fazer um transplante bilateral, com dois aparelhos. Agora, só precisa de um dispositivo”, diz.

Treinamento

Para realizar a cirurgia, os médicos do HGF fizeram treinamentos fora do País e, ontem, foram acompanhados por uma equipe do Hospital das Clínicas da Universidade de Campinas (Unicamp). A unidade em Fortaleza foi autorizada em 2009 pelo Ministério da Saúde a executar implantes cocleares e se tornou o único do Estado credenciada para fazer a cirurgia. No ano seguinte, 24 operações foram efetivadas, meta estabelecida pelo governo federal que se manteve desde então.

Deodato afirma que futuros implantes binaurais serão decididos de acordo com necessidades específicas. “O perfil de cada paciente vai dizer que tipo de implante ele deve usar. Alguns podem precisar do binaural, outros não”, aponta. A recuperação de José Olivando e Klarissa Pinheiro acontecerá no Centro de Saúde Auditiva do HGF, com sessões de terapia fonoaudiológicas.

Conforme Emília Kelma Alves, chefe do serviço de Fonoaudiologia da unidade, parte da recuperação consiste em voltar a associar o estímulo sonora a sua fonte. “É um processo gradativo desde a operação até o resultado final. Por isso que o acompanhamento tem de ser pré, intra e pós-cirúrgico”, explica.

Intervenção muda a vida das crianças

O Hospital Geral de Fortaleza (HGF) realiza a cirurgia de implante coclear do tipo unilateral (apenas um ouvido) desde 2010. Já foram feitos 112 procedimentos. Crianças a partir de um ano e dois meses já podem receber o implante pela rede pública de saúde. Mas para isso é necessário entrar um uma fila de espera e avaliações no HGF.

A dona de casa Marcília Abreu de Almeida é mãe de Nícolas, 4 anos, um dos pacientes beneficiados com o implante unilateral, e relata as melhoras no comportamento do filho. “Ele era muito agitado, gritava e não conseguíamos entendê-lo. Depois do implante, ele é outra criança, todo mundo nota, até as professoras”, assegura. O menino recebeu o implante há um ano e quatro meses.

A chefe de fonoaudiologia do HGF, Emília Kelma Alves Marques, esclarece a diferença entre o aparelho auditivo e o implante. “A prótese amplifica o som, as energias que vêm de fora para dentro. Pessoas com perdas leves tem grandes chances de se moldar com ele. Já o dispositivo estimula diretamente o nervo auditivo”, aponta.

Recuperação

Emília Marques ressalta que, após a colocação do implante, é preciso que o paciente retorne para a estimulação. “O dispositivo é apenas o começo, mas para que a pessoa aprenda a se comunicar, é necessário que ela seja reabilitada”, explica.

A fonoaudióloga responsável pela reabilitação, Marinisi Sales, afirma que, após um mês da cirurgia, a estimulação começa a ser feita. “Primeiro, apresentamos sons instrumentais e só depois vamos evoluindo”, revela. O tempo de recuperação depende de cada paciente. “Só damos alta depois que a linguagem está totalmente estabelecida”, diz.

Fonte: Diário do Nordeste.

Doces, leite e estresse podem provocar espinhas

6s80mvizk6_j3h4zmtb4_fileAcordou hoje com uma espinha enorme no rosto? Não se desespere! A acne após os 25 anos de idade pode estar relacionada a diversos fatores. Uma das incidências mais comuns é em decorrência das alterações hormonais durante a gestação ou período menstrual. “Com o aumento da testosterona, hormônio masculino, as glândulas sebáceas passam a produzir uma quantidade maior de óleo. Dessa forma, o acúmulo de sebo associado às células mortas origina os comedões, mais conhecidos como cravos”, afirma a especialista.

Helua ainda explica que, no caso de mulheres com síndrome do ovário policístico, elas ficam com predisposição a serem acometidas pela acne. O estresse e o uso em excesso de produtos cosméticos com base oleosa podem obstruir os poros. “O estresse provoca um desequilíbrio hormonal que agrava em uma maior produção de cortisol, afetando na fabricação de óleos pelas glândulas sebáceas. No caso dos itens cosméticos é importante optar pelas versões ol free”.

Os alimentos industrializados são os principais vilões da aparência da pele, pois contêm altos níveis de corantes, aromatizantes e, principalmente, açúcares que inflamam as células. Doces, tortas, balas e bolos aumenta os níveis de açúcares no sangue e também contribuem para o aparecimento de rugas, flacidez e espinhas na pele. “O carboidrato, ingerido em excesso, também provoca cravos e espinhas. A razão para isso é que como aumentam a insulina no organismo deixam a pele mais sensível à ação dos androgênicos, hormônios masculinos”, diz.

O leite e seus derivados são outros alimentos que, ingeridos em excesso, podem afetar a pele. “Eles possuem uma grande quantidade de hormônios em sua composição que eleva a produção de sebo nas glândulas da pele. O ideal é consumir em menores quantidades esses alimentos e investir em alimentos que possuem ação anti-inflamatória e ajudam na diminuição de acne”, aconselha.

Alguns alimentos indicados pela especialista são os peixes como sardinha e atum que são ricos em ômega 3 e possuem minerais que deixam a pele mais bonita. Frutas e verduras de cor amarela são igualmente recomendadas, pois contêm betacaroteno, uma substância que combate processos inflamatórios. “A ingestão de dois litros de água diariamente é fundamental porque elimina toxinas e impurezas que estão no organismo”, recomenda.

R7 Saúde.

Peso na gravidez pode ter relação com obesidade do bebê

gravidez-20130111-size-598Ganhar quilos acima ou abaixo do recomendado na gestação aumenta o risco de gerar um bebê que futuramente tenha sobrepeso ou obesidade. O dado é de um estudo feito pelo Centro de Pesquisa de Saúde Kaiser Permanente, publicado nesta segunda-feira no periódico American Journal of Obstetrics and Gynecology.

Os autores da pesquisa adotaram as diretrizes do Instituto de Medicina, uma entidade de saúde americana sem fins lucrativos, para ganho de peso na gravidez. A recomendação é de 5 a 9 quilos extras para grávidas obesas (IMC 30 ou maior), 7 a 11 quilos para aquelas com sobrepeso (IMC 25 a 29), 11 a 15 quilos para mulheres com peso normal (IMC 18.5 a 25) e 12 a 18 quilos para gestantes com baixo peso (IMC menor que 18.5). O cálculo do IMC é feito dividindo-se o peso pela altura ao quadrado.

Em um dos maiores estudos a avaliar a relação entre ganho de peso na gravidez e obesidade infantil, os pesquisadores revisaram dados de 4 145 mulheres que responderam a um questionário de 2007 a 2009, logo após dar à luz. Os cientistas revisaram também o histórico médico das crianças que nasceram, quando elas tinham de 2 a 5 anos.

A pesquisa revelou que, entre todas as mulheres que ganharam mais peso que o recomendado, 20,4% tiveram filhos obesos ou com sobrepeso, comparadas a 19,5% das que ganharam menos que o sugerido e 14,5% das que obedeceram as diretrizes. Além disso, mulheres com IMC normal que engordaram abaixo do recomendado tinham 63% mais risco de ter um filho que se tornaria obeso ou com sobrepeso. O risco foi 80% maior entre as que ganharam quilos além do estabelecido.

“A forte associação que encontramos entre grávidas de peso normal que ganharam quilos demais ou de menos indica que, talvez, a gestação tenha um impacto na criança que independe dos fatores genéticos”, afirma Monique Hedderson, líder da pesquisa. “Engordar acima ou abaixo do recomendado na gravidez pode afetar permanentemente os mecanismos que regulam o equilíbrio de energia e o metabolismo da criança, como o apetite e o gasto energético.”

Fonte: Veja.

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