Busca no site:

Posts cadastrados em janeiro 2014

Antioxidantes podem aumentar risco de câncer de pulmão, diz estudo

08_44_30_244_fileAs pessoas que fumam ou que têm câncer de pulmão devem pensar duas vezes antes de tomar suplementos vitamínicos, segundo um estudo divulgado nesta quarta-feira (29), que mostrou que certos antioxidantes podem impulsionar o crescimento de tumores malignos.

Os suplementos de vitaminas antioxidantes aceleram o desenvolvimento de lesões pré-cancerosas e o câncer de pulmão em fase precoce, destacou o estudo sueco publicado na revista médica americana Science Translational Medicine, que pela primeira vez esclareceu esse mecanismo.

Os antioxidantes, como as vitaminas A, C e E, permitem neutralizar os radicais livres produzidos pelo organismo que são prejudiciais, porque seu alto poder oxidante pode causar danos às células, acelerar o envelhecimento e provocar câncer.

Durante muito tempo, os cientistas acreditaram que os antioxidantes poderiam ajudar a evitar tumores cancerígenos, mas vários estudos clínicos recentes sugerem que não têm efeito algum para evitar o câncer de pulmão em particular. Pior ainda, podem inclusive aumentar o risco em grupos vulneráveis, como os fumantes.

Ratos geneticamente modificados receberam suplementos de vitamina E e um remédio antioxidante, e desenvolveram câncer de pulmão.Os antioxidantes triplicaram o número de tumores e também aceleraram em grande medida a sua agressividade.

Além de impulsionar o avanço do câncer, os antioxidantes diminuem a quantidade de uma proteína-chave, denominada p53, cuja função principal é destruir as células tumorais para que não causem danos ao DNA. Este mecanismo sugere que as pessoas com lesões pequenas ou tumores não diagnosticados nos pulmões, o que é mais provável nos fumantes, devem evitar os suplementos de antioxidantes.

Falta determinar se este efeito adverso dos antioxidantes também ocorre em outros tipos de câncer, e se estas substâncias são benéficas em pessoas com baixo risco para evitar tumores cancerosos.

Fonte: R7 Saúde.

Cuidado com a mochila escolar pode evitar dores e lesões

mochilaCom apenas 15 anos de idade, a estudante Alexia Vitória Castro teve sérios problemas na coluna agravado pela má postura e uso inadequado da mochila escolar. Chegou a ficar travada, com fortes dores e sem conseguir se mexer. Assim como ela, na volta às aulas, crianças e adolescentes estão sujeitos a lesões pela sobrecarga de peso do material, podendo acarretar piora em problemas já existentes, como por exemplo, a escoliose.

A incidência de casos preocupa. Somente no Hospital Infantil Albert Sabin (Hias), dos 6.701 procedimentos cirúrgicos realizados em 2013, 566 foram ortopédicos. Já em relação aos atendimentos ambulatoriais, foram realizadas 9.416 consultas. De acordo com o coordenador da ortopedia do hospital, Francisco José Vasconcelos, a escoliose é o caso mais comum entre a maioria das crianças e adolescentes atendidas pela instituição.

Apesar de não ter causa específica, o médico esclarece que a escoliose idiopática é a mais comum na adolescência, período da vida onde normalmente é diagnosticado o problema, e os traumas podem ser adquiridos pelo comportamento.

A professora Célia de Castro, 39, mãe de Alexia, afirma que a filha já sofria com uma leve escoliose e, por isso, a mochila, contendo apostilas e cadernos pesados, agravou o problema. “Nas séries iniciais, as mães compram mochilas de rodinha, mas na adolescência eles não querem mais. Quando ela travou a coluna não podia sentar e deitar de tantas dores”, conta.

Diagnosticada com protusão na coluna, segundo disse a mãe, a adolescente busca agora tratamento à base de Reeducação Postural Global (RPG) e procura mudar os hábitos de postura. “Ela comprou cadernos pequenos e alterna na hora de levar as apostilas para o colégio. Além disso, toma mais cuidado na maneira de sentar e já busca uma atividade física sem grande impacto”.

Estudos apontam que o peso da mochila não deve ser maior que 10% a 15% do peso corpóreo. Neste caso, uma criança de 40 kg, por exemplo, não poderia portar uma mochila com mais de 4 kg nas costas. A Associação Brasileira de Reabilitação de Coluna (ABRC) estima que entre 60% a 70% dos problemas de coluna na fase adulta são gerados por sobrecarga de peso e esforços repetitivos na infância e adolescência.

A postura inadequada ocasionada pela carga excessiva e má distribuição pode gerar, além da escoliose, problemas como a hiperlordose, que é o aumento do ângulo da curvatura na região lombar, e a hipercifose, conhecida como “corcunda”.

Musculatura

O fisioterapeuta Helder Montenegro, presidente da ABRC e do Instituto de Tratamento da Coluna Vertebral (ITC), explica que ao levar excesso de peso nas costas, a criança tende a projetar seu corpo para frente, forçando a musculatura posterior da coluna a trabalhar muito mais. “Esse trabalho em excesso é o que leva a dores, e no futuro, a lesões degenerativas como a hérnia de disco ou a protusão”, afirma.

Para o fisioterapeuta, o fato de crianças e adultos estarem cada vez mais sedentários nos dias de hoje pode acarretar a perda da curvatura lordótica, o que leva às lesões degenerativas. “Isso começa com as crianças cada vez mais em casa, sem praticar esportes. É uma má postura em função das mudanças comportamentais”, explica.

Ainda segundo Helder Montenegro, a busca por um diagnóstico precoce ajuda em uma recuperação mais rápida, e ressalta ser, até os 17 anos de idade, o melhor período para o tratamento. “É a fase de crescimento, onde as estruturas não estão totalmente definidas, então trabalhar com as articulações e moldá-las é bem mais fácil nessa fase”.

Prevenção

Entre as dicas para se prevenir complicações da coluna no período escolar, a ABRC recomenda que os objetos mais pesados sejam colocados no espaço principal da mochila; que elas tenham duas alças, de preferência largas, evitando as laterais do corpo; e que as crianças usem mochilas de rodinhas, alternando o braço de dez em dez minutos. Além disso, é necessário orientar as crianças a andarem sempre eretas, com a cabeça erguida e os ombros para trás; e os professores devem ter atenção em cobrar uma boa postura dos alunos em sala de aula.

Fonte: Diário do Nordeste.

Lactobacilos podem melhorar a digestão e acalmar os bebês, segundo estudo

bebe-chorando-colica-1298581686694_300x200Um novo teste clínico sugere que uma dose diária de probiótico pode diminuir os transtornos digestivos de bebês. Pesquisadores italianos dividiram aleatoriamente 468 bebês com menos de uma semana de vida em dois grupos. Um grupo recebeu uma dose diária via oral de Lactobacillus reuteri e outro recebeu placebo.

Os pais registraram a frequência diária de evacuações e regurgitos, bem como a quantidade de tempo em que os bebês choraram sem parar.

O tempo de choro dos bebês que tomaram o probiótico diminuiu de modo significativo e a frequência de ocorrência de evacuações aumentou em comparação com os que tomaram placebo um mês após o início do teste. E frequência de ocorrência de regurgitos também diminuiu três meses depois.

O número de atendimentos em prontos-socorros e a quantidade de medicamentos administrados para problemas de estômago foram bem menores entre os recém-nascidos que tomaram probiótico. Além disso, os pais dessas crianças perderam menos tempo de serviço e a administração não gerou efeitos colaterais ou adversos.

Os resultados foram ajustados para levar em conta as diferenças entre o aleitamento materno e por meio de mamadeira e entre o parto natural e a cesariana, bem como outros fatores.

Os lactobacilos estão presentes nos seres humanos de maneira natural e a médica Flavia Indrio, principal autora do estudo e especialista em Gastroenterologia Pediátrica da Universidade de Bari, na Itália, afirmou que diversas cepas estão disponíveis na forma de suplementos. Contudo, a L. reuteri DSM 1793, cepa usada nesse teste, foi a única a passar por testes clínicos, afirmou.

“O probiótico precisa ser fornecido na dose correta. Eu não recomendo que ele seja administrado sem que um pediatra seja consultado”, afirmou.

Fonte: UOL Saúde.

Bom colesterol ‘pode se tornar ruim e entupir artérias’, diz pesquisa

o-colesterol-bom-e-encontrado-em-alimentos-como-abacate-azeite-de-oliva-e-oleos-vegetais-1390848027891_615x300Um estudo liderado por médicos americanos mostrou que o chamado bom colesterol também tem um lado perigoso, podendo aumentar o risco de ataques cardíacos.

A lipoproteína de alta densidade (HDL na sigla em inglês), ou colesterol bom, normalmente ajuda a manter as artérias limpas e faz bem para a saúde do coração.

Mas um time de médicos do centro médico acadêmico Cleveland Clinic, no estado de Ohio, mostrou que o HDL pode se tornar anormal e entupir as artérias. Eles dizem que as pessoas devem continuar a comer de forma saudável, mas que a história do “bom” colesterol é mais complexa do que se pensava.

A lipoproteína de baixa densidade (LDL na sigla em inglês) é “ruim” porque é depositada nas paredes das artérias e causa a formação de placas duras que podem causar entupimentos, resultando em acidentes cárdeo vasculares (AVC) e infartos. No caso do HDL, ele é um colesterol “bom” porque é enviado para o fígado.

A evidência hoje é de que ter uma proporção maior do bom colesterol em relação ao ruim faz bem à saúde. No entanto, os pesquisadores da Cleveland Clinic dizem que testes clínicos com o objetivo de aumentar os níveis de HDL “não tiveram sucesso” e que o papel do bom colesterol é claramente mais complicado.

‘A exata mudança química’

No estudo, divulgado na publicação científica Nature Medicine, eles mostraram como a lipoproteína de alta densidade pode se tornar anormal.

Um dos pesquisadores, Stanley Hazen, disse que o HDL estava sendo modificado nas paredes das artérias.

“Nas paredes das artérias o HDL está agindo de forma bastante diferente de como age na circulação. Pode se tornar disfuncional e contribuir para o desenvolvimento de doenças do coração. Estes dados não mudam a ideia de que devemos comer de forma saudável”, explicou Hazen.

Ele disse que as descobertas serão usadas para desenvolver novos testes para o HDL anormal, e pesquisar medicamentos que ajudem a bloquear sua formação.

Shannon Amoils, um pesquisador da organização de caridade britânica voltada para problemas cardíacos, a British Heart Foundation, disse que “embora tradicionalmente pensemos no HDL como colesterol ‘bom’, a realidade é muito mais complexa.”

“Nós hoje sabemos que diante de certas condições, o HDL pode se tornar disfuncional e pode ajudar a entupir artérias. Esta interessante pesquisa mostra a exata mudança química que torna o “bom” colesterol em “ruim”. Esse conhecimento pode permitir que cientistas monitorem a doença arterial coronária mais de perto ou até mesmo ataquem o colesterol “ruim” com medicamentos.”

Fonte: UOL Saúde.

Passeio Ciclístico Especial de Férias bate recorde de participantes

1553299_527373534049157_310928767_oNeste último domingo, dia 26, foi realizado o Passeio Ciclístico Unimed Ceará – Especial de Férias. As ruas de Fortaleza ficaram ainda mais verdes com cerca de 380 ciclistas, recorde no número de participantes.

O evento superou todas as expectativas. Foram arrecadados 781 quilos de alimentos que serão doados para o Lar Amigo de Jesus. “Segunda vez que participo do Passeio Ciclístico da Unimed Ceará e ganhar uma bicicleta foi maravilhoso. Parabéns pela organização!”, elogiou Gardênia Martins, ganhadora do sorteio de uma bicicleta.

“A cada dia o Passeio Ciclístico da Unimed Ceará vem crescendo e se consolidando na cidade de Fortaleza. Além do incentivo à prática da atividade física de forma gratuita, exercemos valores importantes, como a responsabilidade social, mobilidade urbana, inclusão social e a socialização”, destacou Pedro Júnior, educador físico da Unimed Ceará.

Unimed Ceará promove Passeio Ciclístico Especial de Férias no próximo domingo

Banner SiteA Unimed Ceará, uma das mais respeitadas empresas do setor de saúde do Estado, realiza no próximo domingo, dia 26 de janeiro, a partir das 6h30 da manhã, o Passeio Ciclístico Especial de Férias. A concentração será na sede da Unimed Ceará, localizada na Rua Padre Luís Figueira, 52, próximo a Igreja Cristo Rei.

Durante o evento, serão entregues camisas para as 200 primeiras pessoas que chegarem ao local. Os participantes também irão dispor de água, suco, sanduíche natural, batedores, aluguel de bicicletas, carros de apoio, ambulância e ainda participarão do sorteio de uma bicicleta. Para participar é necessário doar 2kg de alimentos não perecíveis.

Tradicionalmente às quartas-feiras, a equipe de Promoção à Saúde da Unimed Ceará realiza passeios ciclísticos pelas ruas de Fortaleza, com o objetivo de combater o sedentarismo e incentivar a prática esportiva em seus clientes.

257 mil jovens terão imunidade contra HPV

09_41_57_894_fileA vacina contra o Papiloma Vírus Humano (HPV), usada na prevenção do câncer de colo do útero, será ofertada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) a partir do dia 10 de março. A expectativa é de que, no Ceará, 257,3 mil adolescentes, meninas de 11 a 13 anos, sejam imunizadas ainda neste ano.

Cada adolescente deverá tomar três doses para completar a proteção, sendo que a segunda ocorre seis meses depois, e a terceira, cinco anos após a primeira dose. Em 2015, o público-alvo serão as meninas de 9 a 11 anos e, a partir de 2016, a ação ficará restrita às meninas de 9 anos.

A meta do Ministério da Saúde é atingir 80% do público-alvo, composto por 5,2 milhões de meninas. A vacina contra HPV garante proteção de 98% contra o câncer de colo do útero.

Para o primeiro ano de vacinação, o Ministério da Saúde adquiriu 15 milhões de doses. Ao Ceará, serão enviadas 540,4 mil doses ao longo de 2014. Será utilizada a vacina quadrivalente, que confere proteção contra quatro subtipos (6, 11, 16 e 18).

Os subtipos 16 e 18 são responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer de colo do útero em todo mundo. O vírus HPV é uma das principais causas de ocorrência do câncer do colo de útero – terceira maior taxa de incidência entre os cânceres que atingem as mulheres.

Eficácia comprovada

A vacina contra essa doença tem eficácia comprovada para proteger mulheres que ainda não iniciaram a vida sexual e, por isso, não tiveram nenhum contato com o vírus.

O HPV é um vírus transmitido pelo contato direto com pele ou mucosas infectadas por meio de relação sexual. Também pode ser transmitido da mãe para filho. Estimativa da Organização Mundial da Saúde aponta que 290 milhões de mulheres no mundo são portadoras da doença. O Ministério da Saúde orienta que mulheres na faixa etária dos 25 aos 64 anos façam o exame preventivo, o Papanicolau, anualmente.

Fonte: Diário do Nordeste.

Tratamento com onda magnética ‘pode aliviar enxaqueca’

dorUm aparelho que gera campos magnéticos e vem sido usado em tratamentos para depressão e esquizofrenia pode ajudar a aliviar os sintomas da enxaqueca, segundo autoridades médicas britânicas.

O Instituto Nacional Britânico para Excelência Clínica e de Saúde (Nice, na sigla em inglês) divulgou uma orientação recomendando o uso de estimulação magnética transcraniana para pacientes de enxaqueca.

O tratamento é não invasivo; o aparelho portátil é colocado sobre o couro cabeludo e gera campos magnéticos indolores.

A organização voltada para saúde pública diz que o procedimento ainda é relativamente novo e reconhece ser necessário levantar mais dados a respeito de sua eficácia e segurança no longo prazo.

Em um teste feito com 164 pacientes, a estimulação funcionou duas vezes mais do que uma terapia com placebo e cerca de 40% dos voluntários já não sentia dores depois de usar o dispositivo. Mas, segundo o Nice, a terapia, em que uma bobina gera campos magnéticos que ativam ou inibem neurônios, pode ser útil para pacientes que já tentaram outros tratamentos e não conseguiram alívio.

Segundo estatísticas, a enxaqueca é uma doença comum na Grã-Bretanha, afetando uma em cada quatro mulheres e um em cada 12 homens. No Brasil, estudos de 2009 apontam a incidência de enxaqueca em cerca de 15% da população.

Existem muitos tipos de enxaqueca, com ou sem aura e com ou sem dor. Também existem várias opções de tratamentos, incluindo a administração de analgésicos comuns como o paracetamol.

Peter Goadbsby, presidente da Associação Britânica para o Estudo da Dor de Cabeça, disse que muitos pacientes que sofrem do problema podem se beneficiar da estimulação magnética transcraniana.

A chefe da organização de caridade Fundação Enxaqueca da Grã-Bretanha, Wendy Thomas, também aprova a nova orientação do Nice. “Muitos têm suas vidas afetadas pela enxaqueca. Aprovamos as orientações do Nice que possam ajudar a melhorar o futuro de muitas pessoas para as quais os outros tratamentos não funcionaram”, afirmou. O Nice recomenda ainda terapias como acupuntura.

Fonte: Bem Estar.

Exposição ao sol é capaz de reduzir pressão sanguínea, segundo estudo

solUma sessão de 30 minutos de sol tem a capacidade de reduzir de forma significativa a pressão sanguínea, de acordo com estudo britânico publicado na revista científica “The Journal of Investigative Dermatology”, do grupo Nature.

O efeito ocorre graças à alteração dos níveis de óxido nítrico na pele e na corrente sanguínea provocada pelos raios UVA, que faz parte da radiação solar.

Já era conhecido que os níveis de pressão arterial e de doenças cardiovasculares observados na população variam de acordo com a latitude e com a estação do ano: a incidência de hipertensão é mais baixa no verão e em regiões mais próximas do Equador, o que revela um possível efeito benéfico do sol.

Cogitou-se anteriormente que a vitamina D, estimulada pelo sol, poderia ter relação com esse fenômeno. Mas estudos não conseguiram demonstrar que a suplementação com vitamina D seria capaz de reduzir a incidência de doenças cardiovasculares.

A hipótese testada pelos cientistas, desta vez, é a de que o sol seria capaz de mobilizar o óxido nítrico presente na pele para a circulação, promovendo dessa forma a diminuição da pressão.Para testá-la, os pesquisadores expuseram 24 voluntários saudáveis a uma irradiação de raios UVA que equivale a 30 minutos de exposição solar com camiseta de manga curta e bermuda.

Durante a sessão, e pelos 20 minutos seguintes após a irradiação, a pressão arterial média caiu significativamente. Também foi observada uma queda na pressão arterial diastólica (menor valor verificado durante a medida de pressão). Os resultados foram comparados com sessões de irradiação simulada, nos quais esses efeitos não foram observados.

A pesquisa concluiu, por meio de medidas e exames feitos nos voluntários durante e após a irradiação, que os raios UVA foram capazes de liberar para a circulação o óxido nítrico armazenado na pele, promovendo assim a redução da pressão arterial.

Os cientistas se certificaram de que os efeitos observados não tinham a ver com mudanças de temperatura, já que mantiveram temperaturas similares tanto no grupo exposto à irradiação verdadeira quanto à irradiação falsa.

De acordo com os autores, se esses efeitos forem confirmados e se for constatado que eles ocorrem de forma crônica, os resultados podem ter implicações significantes no aconselhamento em saúde pública e levar a mudanças na avaliação sobre riscos e benefícios da exposição ao sol.

Recomendações

Ainda é preciso empreender uma investigação mais profunda para discutir mudanças em relação às recomendações sobre exposição solar. De acordo com o Consenso Brasileiro de Fotoproteção, lançado no ano passado pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), a exposição ao sol deve ser evitada das 10h às 15h e a população deve usar protetor solar com fator de proteção de, no mínimo, 30.

A exposição inadequada ao sol pode levar a queimaduras, elevação da temperatura da pele, envelhecimento precoce, câncer de pele melanoma e não melanoma, de acordo com a SBD.

Fonte: Bem Estar.

Diabetes provoca 80% das doenças da retina

olhoCerca de 80% das doenças de retina que são tratadas no Hospital de Transplantes de São Paulo são originadas pelo diabetes não controlado, mostra levantamento feito pelo próprio centro de saúde. A retinopatia diabética é uma das principais causas de cegueira no mundo, assim como o glaucoma.

A retina é um tecido do olho responsável pela formação das imagens e objetos visualizados. O diabetes mal controlado pode causar alterações na retina com complicações que levam à cegueira temporária ou permanente.

Quando o diabetes está descompensado, ocorrem os edemas maculares, popularmente conhecidos como inchaço da retina.

Segundo o oftalmologista do hospital, André Rodrigues de Castro, “a doença é silenciosa e o paciente não sente dor. Só consegue perceber quando está com dificuldades para enxergar e, em alguns casos, chega ao especialista quase cego”.

Os especialistas enfatizam que, mesmo após cirurgias e tratamentos, a doença pode voltar mais agressiva, caso o diabético não adote hábitos saudáveis de vida e não controle seu níveis glicêmicos.

Fonte: R7 Saúde.

Unimed Aracati
Travessa João Adolfo, 957 - Aracati
Telefones: (88) 3421-1610 / (88) 3421-2433