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Posts cadastrados em setembro 2014

Milho é rico em vitaminas e minerais, mas deve ser consumido com moderação

1411590504901008O milho é considerado um dos alimentos mais nutritivos que existe, pois contém praticamente todos os aminoácidos. Ele também é um dos mais conhecidos, utilizado seja para consumo humano ou para produção de ração animal. Não é a toa que seu nome indígena significa “sustento a vida”. Segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), no entanto, no Brasil, apenas 5% do total produzido é destinado ao nosso consumo – pode ser encontrado na forma de mingau, creme, bolo, pipoca e, até mesmo, nas opções mais simples, como as saladas.

Quando está na forma de grãos secos, é considerado um cereal. Já quando está fresco, o milho é reconhecido um legume. Por conta dessa versatilidade é que podemos fazer diversos pratos com o alimento, sendo alguns considerados ícones da culinária brasileira, como o curau, a pamonha ou a canjica. Além disso, o alimento também pode ser encontrado no fubá, em sua própria farinha e em subprodutos, como óleos, xaropes e, até mesmo, bebidas.

Além de fibras, possui proteínas, vitamina A, vitaminas do complexo B, ferro, potássio, fósforo, cálcio e celulose. É também uma boa fonte de carboidratos, ou seja, de energia, e é utilizado para fazer pães. O alimento não contém a proteína glúten, portanto pode ser utilizado por pacientes celíacos. Em função da boa quantidade de fibras, favorece uma melhora da função intestinal. Por ser uma opção de baixo índice glicêmico, é um bom alimento para pacientes portadores de diabetes tipo 1 ou 2.

100 gramas de milho contêm cerca de 370 calorias distribuídas em proteínas (10g), gorduras (5g) e carboidratos (70g). Além disso, ainda encontramos 3g de fibras e vitamina E, vitamina B3, ácido fólico, potássio e fósforo. O ideal seria um consumo em torno de 2.000 calorias/dia para uma pessoa de 70 kg, calculando que a ingestão seja cerca de 1.200 calorias de carboidratos, 400 calorias de proteínas e 600 calorias sob a forma de gorduras. Dentro desse contexto da ingestão média diária de 2.000 calorias/dia, o milho pode integrar uma refeição balanceada nesses níveis proporcionais de quantidade calórica diária.

O consumo em excesso pode predispor a formação de depósitos de gordura no nosso organismo. Por essa razão, não se recomenda uma ingestão que possa ultrapassar a quantidade de calorias médias que um indivíduo deve ingerir em um período de 24 horas. O ideal é que a pessoa consuma abaixo de 450 gramas por dia.

Como temos grandes variedades de pratos que levam o milho em sua composição, o indivíduo pode escolher a melhor maneira de consumir o alimento, quer seja na sua forma natural, ou em cereais matinais, mingaus, tortas, polenta, pipoca, pamonha, canjica. É preciso apenas redobrar a atenção para a quantidade que está sendo ingerida, já que esse é um alimento calórico e que proporciona muita energia, podendo provocar o acúmulo de gordura. Se consumido de maneira correta na rotina, o milho só terá benefícios a proporcionar.

Fonte: Minha Vida.

Vida saudável afasta risco de doenças cardiovasculares

a melhor dieta para o coração saudávelNo Dia Mundial do Coração, comemorado nesta segunda-feira (29), a Sociedade de Cardiologia do Estado do Rio de Janeiro (Socerj) lembra que as doenças cardiovasculares são as que mais matam no mundo moderno.

O diretor da Socerj, Serafim Borges, informou à Agência Brasil que entre 300 mil e 400 mil mortes ocorrem por ano no Brasil devido a doenças cardiovasculares. Elas incluem a doença isquêmica do coração, que é o infarto agudo do miocárdio, e as doenças cerebrovasculares, os chamados acidentes vasculares cerebrais (AVC).

Para reduzir esse risco, Borges disse que o mais importante é que as pessoas tenham vida saudável, com atividades física e alimentação adequada. “E aqueles que já tenham doenças em desenvolvimento, como hipertensão e diabetes, deverão controlá-las melhor”. Acrescentou que outros fatores de risco controláveis são o fumo e o excesso de bebida alcoólica.

Segundo a Sociedade Brasileira de Hipertensão, um em cada três brasileiros em idade adulta sofre com a pressão arterial elevada. No Brasil, a mortalidade relacionada à doença arterial coronariana oscila entre 11,3 e 2,5 óbitos por 100 mil habitantes.

O cardiologista Serafim Borges informou que a atividade física reduz em até 45% a mortalidade cardiovascular. “Ela dá, realmente, uma proteção grande”. Por isso, reiterou que é importante que as pessoas saiam do sedentarismo e tenham, dentro do possível, uma alimentação adequada, com corte de gorduras animais saturadas, evitando o que possa trazer problemas ao sistema cardiovascular.

Acrescentou que um ritmo de vida saudável pressupõe também descanso adequado, “principalmente a hora do sono, que é uma hora sagrada”. Mesmo com a vida moderna agitada, é preciso tentar arrumar um espaço para fazer essas coisas, completou. “Não pode haver desculpas do tipo estou trabalhando muito, não tenho tempo. Você tem que arrumar um tempo para o seu coração”.

Ele reconheceu que as doenças genéticas ligadas ao coração são mais complicadas e difíceis de prevenir e requerem acompanhamento especializado. Acrescentou que a atividade física dessas pessoas deve ser sempre supervisionada.

Fonte: Diário do Nordeste.

Aumento de manequim indica mais risco de câncer, diz estudo

18-transtornos-alimentaresPrecisar vestir saias com numeração cada vez maior ao longo da vida pode ser um sinal de alerta para risco de câncer, de acordo com uma pesquisa do University College London. O estudo apontou que mulheres que subiram um tamanho de saia a cada década após os 20 anos tinham um risco 33% maior de ter câncer de mama após a menopausa.

Entretanto, especialistas apontaram limitações na metodologia do estudo, como se basear na memória das mulheres para lembrar seus tamanhos de saia aos 20 anos de idade e não considerar mudanças na padronização dos tamanhos de roupas ao longo das décadas.

Observar o tamanho da saia a partir dos 20 anos pode ser uma maneira simples de controlar o ganho de peso, disseram os pesquisadores à publicação científica BMJ Open. A obesidade, especialmente a gordura na barriga, é um conhecido fator de risco para o câncer.

“Se o tamanho da saia puder ser confirmado por outros como um bom indicador do risco de câncer de mama em mulheres mais velhas, seria uma maneira muito simples e fácil de monitorar o ganho de peso”, disse à BBC a pesquisadora Usha Menon, do Departamento de Câncer de Mulheres.

Estilo de vida

O estudo acompanhou mais de 90 mil mulheres de 50 a 60 anos que vivem na Inglaterra. Durante os três anos do período de acompanhamento, 1.090 delas desenvolveram câncer de mama.

Cada aumento de uma unidade no tamanho britânico de saia a cada dez anos (por exemplo, passar de 12 para 14, ou, no Brasil, de 38 para 40) a partir dos 25 anos até o período pós-menopausa estava associado a um risco de câncer de mama 33% maior, calcularam os pesquisadores. Subir dois tamanhos de saia no mesmo período representou um risco 77% maior, eles relataram.

Comentando a pesquisa, Simon Vincent, da organização Breakthrough Breast Cancer, disse: “Nós sabemos que 40% dos cânceres de mama podem ser evitados por mudanças de estilo de vida, como realizar atividades físicas regulares e manter um peso saudável”. “Este estudo destaca uma maneira fácil de controlar o seu ganho de peso ao longo do tempo. As mulheres são mais propensas a lembrar o tamanho da saia quando eram mais jovens do que seu IMC”, acrescentou.

Limitações

Porém, os pesquisadores disseram que o estudo tem algumas limitações – uma delas, o fato de ter se baseado na memória das mulheres para lembrar com precisão o tamanho da saia aos 20 anos de idade.

Além disso, Tom Stansfield, do Cancer Research UK, aponta que os padrões de tamanhos de roupas mudaram ao longo dos anos. Juntos, estes dois fatores diminuem a confiabilidade do estudo, opinou o especialista.

“As evidências indicam que as coisas mais importantes que você pode fazer para reduzir o risco de câncer de mama, especialmente após a menopausa, são manter um peso saudável, realizar atividades físicas e diminuir o consumo de álcool”, disse Stansfield.

“Manter um peso saudável é importante para ajudar a reduzir o risco de câncer de mama após a menopausa. Usar os tamanhos de saia para ajudar as mulheres a entender isso é interessante, mas saber se você está acima do peso é mais importante.”

Fonte: Terra.

Se não tratada, insônia pode causar depressão e ansiedade

17_18_10_252_fileTer dificuldade para pegar no sono, acordar várias vezes durante a noite e sentir cansaço constante podem sinais de insônia. O problema afeta mais de 40% dos brasileiros.

Segundo o neurologista do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim Álvaro Pentagna, quem sofre desse mal pode acabar desenvolvendo problemas físicos e mentais, como a depressão e a ansiedade.

De acordo com o especialista, alterações de humor, dificuldade de concentração, baixa resistência, perda de apetite e da libido, falhas de memória e agressividade são apenas algumas das consequências do problema.

“Vítimas de insônia devem apresentar mais de um desses sintomas, além da privação constante de sono pelo menos três vezes por semana. Se essa rotina persistir por mais de três meses, temos a chamada insônia crônica. Se for inferior a três meses é chamada de insônia aguda”.

O distúrbio também está associado a quadros depressivos e de ansiedade. Segundo o especialista, existem vários tipos de insônia, podendo ser a causa ou consequência de uma depressão ou transtorno de ansiedade. “Isso acontece, pois a falta de sono afeta o bom funcionamento do sistema nervoso central e a manutenção do equilíbrio geral do organismo”.

Segundo o especialista, o tratamento é determinado pelo tipo de insônia. Por isso, é importante identificar o que motivou a privação do sono, ou seja, se é proveniente de uma doença física, mental ou decorrente de fatores ambientais.

“Também existem medidas que podem minimizar os sintomas da insônia, como respeitar os horários fisiólogos do seu organismo, ter horários regulares para dormir e acordar e Evitar o uso de celulares, computadores e tablets antes de dormir”.

Fonte: R7 Saúde.

Estresse pode dificultar a gravidez, diz pesquisa

Frustrated Woman at Computer With Stack of PaperO estresse pode aumentar o risco de uma mulher sofrer com infertilidade, sugere nova pesquisa da Ohio State University College of Medicine. Para chegar aos resultados, os autores olharam para os níveis de uma enzima ligada ao estresse na saliva de mulheres que estavam tentando engravidar. Os resultados do estudo foram publicados dia 24 de março na revista Human Reproduction.

A equipe coletou dados de cerca de 500 casais que foram recrutados a partir de municípios específicos em Texas e Michigan. A enzima analisada foi a alfa-amilase, que é secretada na boca e ajuda o corpo começa a digerir os carboidratos. Ela também está ligada ao sistema de estresse, na parte de luta ou fuga.

Dos cerca de 400 casais que completaram o estudo, 87% das mulheres ficaram grávidas. Após o ajuste para idade, raça, renda e do uso de álcool, cafeína e cigarros, os pesquisadores descobriram que as mulheres com os níveis mais altos de alfa-amilase apresentaram uma probabilidade 29% menor de gravidez em comparação com as mulheres que tinham os níveis mais baixos da enzima. Isso significa que mulheres com níveis mais elevados do biomarcador tiveram o risco até duas vezes maior de infertilidade.

As mulheres tomaram amostras de saliva duas vezes – no início do estudo e novamente depois que elas tiveram seu primeiro período menstrual. Eles acompanharam os casais durante um período de 12 meses.

Os cientistas afirmam que os resultados não sugerem que o estresse por si só é a razão pela qual uma mulher não pode engravidar. No entanto, o estilo de vida deve ser levado em conta caso uma mulher não esteja conseguindo engravidar.

Fonte: Minha Vida.

Enxaqueca dobra risco de diagnóstico de Mal de Parkinson

dor-de-cabecagettyPessoas que sofrem de enxaqueca na meia idade têm duas vezes mais chances de serem diagnosticadas com Mal de Parkinson, concluiu um novo estudo americano. Os pacientes que têm enxaqueca com aura, um tipo que inclue outros sintomas como a visão de luzes piscantes, sofrem ainda mais riscos. As informações são do site inglês Daily Mail.

Os especialistas afirmam que a causa seja um desequilíbrio na dopamina, um dos neurotransmissores que trabalha no controle de funções mentais e motoras.

“A enxaqueca também já foi vinculada a aumento de riscos de doenças vasculares e cardíacas. Esta nova associação mostra a necessidade de estudo para entender, prevenir e tratar esta condição, que é a desordem cerebral mais comum em homens e mulheres”, explica a Dra. Ann Scher, especialista da Uniformed Services University, da região de Bethesda, nos Estados Unidos.

Ela explica ainda que a disfunção da dopamina é relacionada ao Parkinson, a Síndrome das Pernas Inquietas e, por muito tempo, tem sido ligada à enxaqueca. Além disso, a estimulação destes neurotransmissores pode ser a causa dos sintomas da doença, como excesso de bocejos, naúseas, vômitos, entre outros. O estudo, publicado no jornal American Academy of Neurology, analisou 5.620 pessoas com idade entre 33 e 65 anos ao longo de 25 anos.

Mas, apesar dos resultados, o número de casos é consideralvemente pequeno. Apenas 2,4% das pessoas com enxaqueca com aura foram diagnosticadas com Parkinson, enquanto este número é de 1,1% entre quem tem apenas dores de cabeças ocasionais. “As pessoas não devem se preocupar com esta pesquisa. Apesar do risco, ele é baixo demais”, explica o professor David Burn, diretor da Parkinson’s UK Clinical.

O Serviço de Saúde Pública do Reino Unido estima que uma em cada cinco mulheres sofra com enxaqueca, enquanto este número é de um para cada 15 homens.

As causas da doença são desconhecidas, mas os médicos sugerem que a dor exista como resultado de mudanças temporárias nos processos químicos e da irrigação de sangue nas veias do cérebro. Além disso, a genética também conta, já que metade das pessoas com a doença têm um parente próximo na mesma condição.

Fonte: Terra.

Sopa auxilia na digestão e absorção de nutrientes

imageDas pré-históricas “sopas de pedra” aos contemporâneos pratos gourmet, elas fazem parte da alimentação desde que o homem inventou utensílios que pudessem esquentar água para cozinhar. Hoje em dia, na mesa do brasileiro, são servidas como entrada ou até como refeição principal. Em ambas as situações, no entanto, a apresentação é apenas um detalhe. Quando preparadas de forma adequada, as sopas são opções variadas para uma dieta equilibrada e estão quase sempre associadas a uma boa alimentação.

Mas, para isso, é importante estar atento tanto ao modo de preparo quanto aos ingredientes, pois são esses fatores que, juntos, garantem benefícios ao organismo.

“A sopa pode fazer parte de uma boa alimentação quando preparada com bons ingredientes, como legumes variados, carne magra (vermelha ou branca), arroz ou macarrão integral ou mesmo batata doce, sem excesso de sal ou óleo e sem uso de temperos prontos”, recomenda a nutricionista do Hapvida, Tanara Ferreira, pós-graduanda em Nutrição Clínica e Esportiva.

Digestão garantida

Além de serem ricos em vitaminas e minerais, tais nutrientes são absorvidos mais facilmente quando estão dissolvidos em forma líquida. E, apesar de o organismo também absorvê-los em outras formas de consumo, como as sólidas ou pastosas, a água morna melhora a digestão, facilitando o funcionamento das enzimas e sucos do aparelho digestivo.

A temperatura em que os alimentos são cozidos durante a preparação de uma sopa (aproximadamente 100ºC), por sua vez, é suficiente para eliminar substâncias e outros micro-organismos maléficos à saúde. O cozimento, acrescenta a nutricionista, ainda hidrata as fibras e as tramas proteicas de hortaliças, carnes, cereais e leguminosas, facilitando a absorção das proteínas, cuja digestão seria mais difícil sem esse processo.

Fonte de fibras

Já as fibras presentes nos cereais, legumes e leguminosas não são absorvidas. Elas fazem parte do bolo fecal e melhoram o processo de digestão, reduzem a absorção de colesterol que está presente na refeição – por isso o consumo da fibra está associado à redução dos níveis de colesterol – e dão maior sensação de saciedade, enumera Tanara Ferreira.

Além disso, são elas que controlam a absorção da glicose, evitando picos de glicemia (excelentes para os diabéticos e para a perda de peso), e, uma vez que não são digeridas, também fazem parte das fezes, deixando-as macias e volumosas. A nutricionista salienta, contudo, que as fibras só possuem esse efeito quando há um bom consumo de água ao longo do dia.

‘Sopa magra’

Se o objetivo é a perda de peso, alguns ingredientes, como temperos prontos, carnes gordas, misturas de arroz branco com macarrão e batata inglesa, devem ser excluídos do preparo. O ideal, indica Tanara Ferreira, é escolher apenas um item rico em carboidratos, dando preferência aos integrais ou com digestão e absorção mais lenta (macarrão, arroz integral ou batata doce).

Para aumentar a saciedade, é interessante deixar na sopa pedaços de carnes e legumes, ao invés de liquidificar todos os ingredientes. “Isso auxilia, já que a mastigação dá essa sensação. Quanto mais tempo o alimento fica no estômago e intestino, mais demoramos a sentir fome novamente”, diz.

Atenção às industrializadas

Nesse contexto, a nutricionista chama atenção, ainda, para as sopas já prontas, como as vendidas em sachê em pó. Essas refeições são mais pobres em vitaminas e minerais se comparadas às sopas feitas em casa com produtos frescos.

Além disso, ela afirma que, para conservar os ingredientes, os fabricantes adicionam produtos nocivos. Entre eles, está o sódio, que faz parte de uma dieta adequada, mas em excesso causa aumento da pressão arterial e doenças do coração e retenção hídrica.

“Normalmente, essas sopas já contêm metade ou mais sódio do que precisamos diariamente. Ao juntá-la com os demais alimentos que tem sódio na composição, rapidamente ultrapassamos as nossas necessidades. Outro é o glutamato monossódico, que é adicionado para melhorar o sabor do alimento”, alerta.

Fonte: Diário do Nordeste.

Morango pode proteger contra cânceres e doenças inflamatórias

morangosO morango é uma fruta de boa aceitação e vasta utilização pela população brasileira. Este fruto é da família das Rosaceae, originário da Europa e regiões de clima mais frio, e atualmente existem cerca de doze espécies. Possui sabor levemente ácido, aroma agradável e forte e sua coloração é vermelha com pontinhos pretos.

Benefícios do morango

É uma boa opção para sobremesas, ou como lanche da tarde, pois possui poucas calorias. Em 100 gramas de morango (aproximadamente 9 unidades), há 30 kcal. Mais de 90% do morango é composto por água; além disso, o fruto possui fibras, cálcio, magnésio, manganês, fósforo, ferro, potássio, cobre, zinco, B2, B6, traços de B1 e B3 e vitamina C, segundo a Tabela Brasileira de Composição de Alimentos (TACO). Essa fruta também se apresenta como uma boa fonte de fitoquímicos (ácido elágico, antocianinas, quercetina e catequina). Devido aos seus compostos antioxidantes, há evidências de que o morango aumenta a resistência à infecções e previne o câncer.

A maior parte das fibras encontradas no morango são as solúveis, como a pectina. Esse tipo de fibra poderia auxiliar no controle dos níveis de colesterol. Porém, as sementes do morango contêm, em sua maior parte, fibras insolúveis, o tipo de fibras que auxiliam no quadro de constipação. No entanto, elas podem ser prejudiciais para pessoas com distúrbios intestinais como a diverticulose.

O teor de vitamina C do morango é importante, e muitas vezes o morango é citado na literatura como fonte desse nutriente, por possuir uma quantidade maior do que a apresentada por frutas como laranja lima e kiwi; apesar de possuir bem menos teor do que a acerola, por exemplo. Essa vitamina é importante para o sistema imune, regeneração muscular, dentes e ossos, além de formação de colágeno e atuação como um poderoso antioxidante, sendo usado para transformar os radicais livres de oxigênio em formas inertes. Por este motivo, o morango é considerado importante por proteger contra doenças inflamatórias, como a artrite reumatoide.

Os bioflavonóides, como a antocianina (de coloração avermelhada) e o ácido elágico, são substâncias que podem ajudar a evitar alguns tipos de câncer, principalmente do trato digestivo. Outros polifenóis presentes no morango (quercetina e catequina) estão relacionados à proteção contra doenças inflamatórias (osteoartite e aterosclerose, por exemplo). Esses compostos estão presentes no morango em quantidades significativas.

O morango é citado na literatura tendo papel anti-inflamatório, protegendo contra doenças crônicas como artrite reumatoide, além de efeito diurético leve, o que auxiliaria no quadro de retenção de líquidos. Também relacionado com a questão estética, promovendo saúde de pele, cabelos e unha, relativa à presença de compostos funcionais (fitoquímicos) e vitaminas e minerais, como vitamina C e zinco. Ainda, apresenta substâncias aromáticas que atuam em nível olfativo e do paladar, estimulando o apetite.

Como consumir o morango

Devido ao alto teor de vitamina C e componentes antioxidantes, uma dica importante para minimizar a perda dos nutrientes do morango é mantê-lo em geladeira até o momento do consumo, lavando o fruto imediatamente antes de consumir. Não é recomendado higienizar o morango antes do armazenamento, devido ao risco de proliferação de fungos pelo ambiente úmido e deterioração do alimento, o tornando impróprio para consumo mais rapidamente.

Ainda, outra dica é consumi-lo inteiro, ou cortá-lo imediatamente antes do consumo pois, quanto mais cortes fizer no fruto, maior o contato com o ar, o que favorece a perda de componentes antioxidantes. O aquecimento em altas temperaturas e duração elevada (para fins de cozimento) também favorece a perda desses componentes, além das vitaminas hidrossolúveis (como a vitamina C). Por outro lado, o processo de congelamento do morango favorece a perda de flavonoides, restando em torno de um terço destes compostos após o processo.

Outro cuidado que devemos ter no consumo do morango é o consumo concomitante de agrotóxicos, pois o morango é um dos alimentos que mais absorvem essas substâncias, encabeçando a lista dos alimentos mais contaminados. Para minimizar os efeitos, o importante é consumi-lo no período de safra (agosto, setembro e outubro); período em que há maior disponibilidade e quando encontramos o fruto a um preço menor. Outra opção é consumir morangos orgânicos, livres de agrotóxicos, porém mais dispendiosos.

A melhor maneira de consumir o morango é pela ingestão da fruta in natura, para preservar todas as suas propriedades. Porém, também é consumido em preparações como geleias, iogurtes, compotas, tortas e bolos e recheios de doces e biscoitos. É utilizado como um dos componentes dos sucos vermelhos, famosos pelo teor de antioxidantes e suas propriedades funcionais.

Fonte: Minha Vida.

Cisto, cáries e traumas em bebês são doenças mais comuns

saudebucalbebesrepreSegundo Cristina Zardetto, professora do curso de especialização em Odontopediatria da FUNDECTO, os principais motivos que levam uma mãe ao consultório do dentista com seu filho são: cáries, traumas, cistos gengivais do recém-nascido, cistos de erupção e preocupação com a posição de nascimento dos primeiros dentes da criança.

“Embora tenha diminuído muito a incidência de cárie, ela ainda é um dos principais problemas bucais dos bebês. Porém, quando acontece é por questões totalmente comportamentais, ou seja, ou por falta de orientação da mãe quanto à higiene bucal da criança, sua alimentação ou uso correto da mamadeira”, diz a especialista.

Traumas e cortes

Traumas nos dentes e cortes nos lábios também são bastante comuns nessa idade (até os 3 anos). “É nessa fase que eles começam a andar e vira e mexe estão com algum objeto nas mãos e aí quando caem podem quebrar os dentes ou cortar os lábios ou as gengivas. Nessa fase eles também têm mania de colocar qualquer objeto na boca e, dependendo do que eles mordem ou do tombo que levam, podem até causar mobilidade dental”, diz Cristina.

Dentes tortos e cistos

Outro motivo bem comum que faz com que as mães levem seus bebês ao dentista é a preocupação com o nascimento ‘errado’ dos primeiros dentinhos de seus filhos. “Nesses casos, na maioria das vezes, os grandes vilões são os hábitos de sucção como chupar o dedo, chupeta e tomar mamadeira”, diz Cristina.

Cisto de erupção, que é quando um dente está para nascer e a gengiva fica bastante inchada e dolorida, também é um problema que preocupa bastante as mães. “Nesses casos só nos resta esperar o dente nascer. Somente em algumas situações, quando a criança para de comer ou fica muito irritada, é recomendada uma pequena intervenção cirúrgica na gengiva”, diz a especialista.

Já quando a criança é bem pequena (meses de vida), um dos problemas bucais mais comuns é o cisto gengival do recém-nascido. “São nódulos esbranquiçados e bem duros que aparecem na gengiva se assemelhando a dentes nascendo, e é por isso que as mães nos procuram. Mais de 50% dos recém-nascidos apresentam esse problema. Porém, esse cisto não incomoda a criança e depois de três meses desaparece sozinho”, diz Cristina.

Prevenção

Porém, segundo a especialista, o que tem aumentado muito nos últimos anos é a procura dos odontopediatras para a prevenção da saúde bucal dos bebês. “As mães estão cada dia mais interessadas em como higienizar corretamente a boca da criança nessa fase ou saber como proceder quando o dente está nascendo. Aí nós já aproveitamos e damos instruções sobre o uso correto da chupeta e da mamadeira prevenindo ainda mais as complicações bucais”, diz a especialista.

Fonte: Terra.

Adotar hábitos saudáveis ajuda a prevenir Alzheimer

imagesComeça com um esquecimento simples, que parece até bobagem. “Como é mesmo o nome daquilo que usamos para tomar água?”. Tempos depois, os sinais de que há algo errado surgem nas atividades diárias. “Como eu pude esquecer como se liga esse aparelho, se eu sempre o utilizo?”. Até que chega-se ao ponto em que não se reconhece nem mesmo as pessoas mais próximas. “Quem é você?”.

O risco de desenvolvimento da doença de Alzheimer é uma condição que acompanha todas as pessoas à medida que envelhecem. A falta de informação impede que familiares e o paciente consigam distinguir indícios do envelhecimento dos primeiros sintomas. É justamente isso que dificulta o diagnóstico precoce e, consequentemente, o tratamento que busca retardar o avanço dessa doença progressiva e degenerativa.

Mas, antes mesmo de atingir essa faixa etária, é preciso ficar atento a recomendações de especialistas em qualquer fase da vida. Embora as causas ainda permaneçam desconhecidas pela ciência, já é consenso entre os estudiosos que os hábitos cotidianos estão associados à saúde do tecido cerebral.

“O Alzheimer é a combinação de diversos elementos, mas se a pessoa observar o próprio estilo de vida já pode começar a se proteger de um desses fatores” afirma a neuropsicóloga e vice-presidente da Associação Brasileira de Alzheimer no Ceará (Abraz), Luciana Ponte.

O primeiro deles, conforme aponta a especialista, é manter o corpo saudável, tomando cuidado para evitar doenças associadas ao envelhecimento, a exemplo da hipertensão, diabetes e colesterol elevado. “Mesmo quem já tem pode trabalhar para mantê-las sob controle”. O segundo passo é adotar alimentação saudável, pois os nutrientes são importantes para o bom funcionamento tanto do corpo quanto do cérebro.

A atividade física regular é outro fator que colabora com diminuição da ameaça do Alzheimer. “Não é só pelos benefícios ao sistema cardiovascular. Pesquisas já mostram que os exercícios melhoram o funcionamento cerebral”, indica a neuropsicóloga.

A atividade intelectual é igualmente importante. Pode ser praticada, por exemplo, por meio de leituras e resolução de jogos como palavras cruzadas. “Muitas pessoas se aposentam e acabam ficando sem nenhuma atividade, mas é importante mantê-las. Temos a chamada plasticidade cerebral, que significa que o nosso cérebro se mantém ativo até a morte, mesmo no envelhecimento”, destaca.

Por fim, é importante ainda conservar os momentos de lazer e de interação social. “As atividades sociais e a interação com outras pessoas são fundamentais para criar uma rede de apoio. Ações prazerosas beneficiam o organismo. Juntos, esses fatores são essenciais para que possamos promover um envelhecimento saudável”, pondera.

O Alzheimer é uma doença cujo fator de risco mais importante é a idade. Portanto, a Alzheimer’s Disease International, que é a principal referência mundial no estudo da enfermidade, decidiu lançar a campanha que visa estimular as pessoas para que se preocupem em reduzir os riscos do desenvolvimento da enfermidade”, informa a vice-presidente da Abraz no Ceará, Luciana Ponte.

Fonte: Diário do Nordeste.

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