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Posts cadastrados em janeiro 2016

Cremes para varizes funcionam?

tipos-de-varizesVarizes são um problema que incomodam muito, e hoje diversos cremes são vendidos prometendo melhorar o aspecto desse problema. Mas será que eles possuem eficácia na prevenção de veias e vasinhos? Infelizmente, não!

A pele é o maior órgão do corpo humano. Entre as inúmeras funções que exerce, uma das mais importantes é a proteção para que bactérias e micro-organismos não entrem em nossa circulação. Com relação aos cremes aplicados sobre a pele para prevenir as varizes, podemos afirmar que infelizmente não funcionam, pois dificilmente conseguem ultrapassar a pele e agir na parede do vaso.

Como os cremes podem ajudar nas varizes?

As varizes veias dilatadas, tortuosas e insuficientes, ou seja, incapazes de exercer sua função maior, que é o retorno de sangue ao coração. Elas se localizam abaixo da pele no tecido celular subcutâneo ou em regiões mais profundas como músculos. Já as telangectasias são pequenos vasos que ficam na pele, de cor rosa ou roxa, e podem ser muito numerosas, causando um aspecto não muito agradável, principalmente em peles claras.

As telangectasias respondem bem ao tratamento de escleroterapia, que é a administração de um medicamento dentro do vaso afetado, causando sua eliminação. Normalmente usamos cremes após a realização de escleroterapia para melhorar as equimoses (roxos) que podem ficar. Existem também cremes que funcionam como maquiagem e são usados para disfarçar ou cobrir esses pequenos vasos. Saem logo após o banho.

Quem resolve mesmo, o creme ou a massagem?

Recentemente foram lançados alguns cremes que parecem dar alívio para a sensação de peso e cansaço nas pernas, mas normalmente são utilizados junto com massagem, elevação dos membros e tratamentos associados. Sendo assim, fica difícil dizer se isoladamente surtem algum efeito. A massagem realizada nos pés em direção aos joelhos ajuda bem, principalmente se no momento de sua realização as pernas estiverem elevadas um pouco acima do coração.

A recomendação que fazemos aos portadores de varizes de membros inferiores às vezes muito volumosas é que hidratem bem a pele. Como as varizes ficam dilatadas e cheias de sangue e o sangue é quente, a pele próxima às varizes pode ficar seca, coçar e provocar um pequeno ferimento, que pode evoluir para uma úlcera varicosa, complicação relativamente comum.

O que realmente resolve as varizes?

De uma maneira geral, podemos dizer que o que melhora mesmo as varizes é manter o peso adequado; praticar atividade física regular; evitar ficar longos períodos na mesma posição, seja assentado ou de pé; elevar sempre que possível os pés acima do coração e tratar as primeiras manifestações da doença venosa antes que elas compliquem.

O tratamento pode ser clínico com a adoção das medidas citadas, além de escleroterapia, uso de meias elásticas medicinais, medicamentos venotônicos e, quando necessária, cirurgia.

Os cremes podem ser usados em casos isolados e bem específicos e sempre prescritos por um angiologista, que eventualmente poderá lançar mão de algum que julgar importante para aquele caso determinado. Muitos dos produtos que vemos na mídia infelizmente não funcionam tão bem como são apresentados. Na dúvida, faça a sua parte tomando atitudes saudáveis que só dependem de você e deixe os cremes para serem prescritos por quem entende, se for o caso.

Não utilize nenhum medicamento, seja via oral ou tópicos, sem prescrição médica. Temos uma grande tendência de buscar tratamentos mágicos, que prometem resultados excepcionais sem esforço pessoal. Não existe tratamento mágico. Existe tratamento médico e este sempre está associado a um comprometimento do paciente com sua saúde e com as orientações de um profissional habilitado.

Fonte: Dr. Bruno Lima Naves (Angiologista-CRM 13800/MG) – Especialista do site Minha Vida.

Como identificar o refluxo em crianças

Mamare_ABR_refluxo_1O refluxo gastroesofágico é um fenômeno extremamente comum nos bebês recém-nascidos e lactentes jovens e manifesta-se principalmente pelas regurgitações, popularmente conhecidas como golfadas. Na grande maioria dos casos, é uma condição benigna que melhora com o tempo e não necessita tratamento medicamentoso, sendo por isso chamada de refluxo fisiológico. Cerca de 80% dos bebês dessa faixa etária golfam pelo menos uma vez por dia devido a vários fatores, como:

– Imaturidade dos mecanismos antirrefluxo do sistema digestivo: o anel muscular que separa o estômago do esôfago ainda é imaturo e permanece mais tempo aberto do que nos adultos
– Alimentação predominantemente líquida: que torna mais fácil o retorno do conteúdo do estômago à boca
– Posição deitada na maior parte do tempo
– As regurgitações podem surgir no primeiro mês de vida, com pico entre dois e quatro meses e melhora a partir de seis meses, podendo durar até 18 meses

Já a doença do refluxo gastroesofágico, ou refluxo patológico, ocorre quando as regurgitações são acompanhadas de complicações como:

– Ganho de peso inadequado
– Irritabilidade excessiva
– Complicações respiratórias como tosse, rouquidão e asma
– Esofagite, que é a inflamação do esôfago causada pelo refluxo da secreção ácida do estômago

Nas crianças maiores os sintomas são mais semelhantes aos do refluxo no adulto, com dor e sensação de queimação principalmente após as refeições, sendo as regurgitações menos frequentes.

Diagnóstico e exames

O diagnóstico é clinico na maioria dos casos, ou seja, baseado na história relatada pelos pais e no exame físico da criança, sem necessidade de exames complementares. Os exames complementares, quando indicados, buscam não só documentar a existência do refluxo, mas principalmente estabelecer uma relação entre o refluxo e as complicações apresentadas pelo paciente. Entre os mais utilizados estão a pHmetria de 24 horas, que evidencia os episódios de refluxo ácido e pode relacioná-lo a outros sintomas que ocorram no período, e a endoscopia digestiva alta, que permite visualização direta da inflamação no esôfago.

Fonte: Dra. Ana Maria Castello Branco (Pediatra – CRM 732710/RJ) – Site Minha Vida.

Pesquisadores avançam na pesquisa para cura para o diabetes tipo 1

tudo-sobre-diabetesO diabetes é uma doença comum. Mas enquanto o tipo 2 depende dos hábitos de vida, o diabetes tipo 1 ocorre devido a um problema no organismo, em que o pâncreas para de produzir insulina completamente, não sendo possível metabolizar o açúcar no sangue. Isso costuma acontecer pois o corpo ataca as células beta desse órgão, responsáveis justamente pela produção desse hormônio. Normalmente ela se manifesta na infância e adolescência, enquanto o diabetes tipo 2 é mais comum na vida adulta.

No entanto, essa doença crônica está um pouco mais próxima de ser curada. Cientistas de Harvard e do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) conseguiram realizar um transplante de células-tronco em ratos, que foram convertidas em células produtoras de insulina e sensíveis às taxas de glicose no sangue. Para impedir que o sistema imunológico também não atacasse essas células novamente, eles desenvolveram um material usando alginato modificado, um composto derivado de algas marrons, que encapsula as células.

Depois disso, os estudiosos usaram células troncos humanas encapsuladas e as implantaram em ratos de laboratório. Após o procedimento, os ratos imediatamente começaram a produzir insulina em resposta aos índices de açúcar no sangue. Com o encapsulamento das células, o sistema imunológico dos ratos não respondeu às células novas, garantindo o sucesso do experimento.

O próximo passo é replicar esse processo em humanos para chegarem a um novo tipo de terapia contra o diabetes tipo 1.

Fonte: Minha Vida.

Excesso de álcool no carnaval pode provocar arritmias cardíacas, alerta médico

cervejaA Sociedade de Cardiologia do Estado do Rio de Janeiro (Socerj) divulgou na última segunda-feira (25) um alerta sobre os riscos do consumo excessivo de bebidas alcoólicas para o coração. Segundo o diretor de Qualidade Assistencial da Socerj, Luiz Eduardo Camanho, o aumento no consumo de bebidas não ocorre só no carnaval, mas também durante outras datas festivas, e isso pode provocar a chamada “síndrome cardíaca de feriado”, descrita em 1978.

De acordo com o cardiologista, há uma relação comprovada entre o consumo excessivo de álcool e a ocorrência de arritmia cardíaca, em especial a fibrilação atrial. O médico ressaltou, porém, que esse excesso de álcool é individual, não há uma dose padronizada ou um volume estabelecido de álcool ingerido que provoque a arritmia cardíaca. “O uso abusivo de álcool, respeitando os limites de cada indivíduo, representa um gatilho para a ocorrência de arritmias cardíacas, principalmente a fibrilação atrial, que é a arritmia mais comum encontrada na prática clínica, no dia a dia”.

Tais arritmias podem surgir tanto entre pessoas que não estão acostumadas a beber quanto entre as que bebem regularmente. “Independentemente do hábito etílico, a arritmia pode ocorrer, sempre que houver excesso na ingestão de álcool”, explica o médico.

A Sociedade de Cardiologia recomenda bom senso e consumo moderado de bebidas alcoólicas no carnaval e que, ao sentir desconforto, como coração acelerado, sudorese, mal-estar intenso e fraqueza, as pessoas procurem assistência médica imediatamente. É necessário fazer eletrocardiograma e verificar a pressão e a frequência cardíaca, para confirmar o diagnóstico da arritmia.

Camanho acrescentou que também é preciso evitar a mistura de bebidas alcoólicas com energéticos convencionais, que têm grande quantidade de cafeína. Ele explicou que, embora não haja relação direta entre consumo de café e arritmia cardíaca, quando a pessoa ingere uma quantidade excessiva de cafeína e de álcool, acaba tendo dois estimulantes que são deflagradores. “O energético entraria aí como mais um fator para a ocorrência de arritmia cardíaca, mas o álcool é a principal causa”.

Durante o carnaval, o médico aconselha os foliões a beber muita água. “É importante beber muito líquido, porque o principal efeito do álcool é que ele causa desidratação celular”, recomenda.

Para cada copo de álcool ingerido, deve-se tomar, em média, o dobro de líquido, como água ou mate. “Que o folião se hidrate bastante. É fundamental para evitar sintomas em geral”.

Fonte: R7 Saúde.

Em 15 anos, dobra obesidade entre crianças nos países emergentes

obesidadeA taxa de obesidade entre crianças de menos de cinco anos de idade sofre uma expansão sem precedentes e a OMS (Organização Mundial da Saúde) apresenta recomendações drásticas para frear a tendência. Dados divulgados nesta segunda-feira (25), em Genebra revelam que, entre 1990 e 2014, pelo menos 41 milhões de crianças nessa faixa de idade estão acima do peso.

Em apenas 15 anos, o número de casos registrados aumentou em 10 milhões de crianças. Hoje, a taxa é de 6,1% de toda a população na faixa etária estudada. Em 1990, ela era de apenas 4,8%. Mas a maior preocupação é com os registros nos países em desenvolvimento.

Em 15 anos, o número de crianças obesas dobrou: de 7,5 milhões para 15,5 milhões. Ao final de 2014, quase metade de todas as crianças obesas estavam na Ásia, contra 25% na África, o mesmo continente com o maior número de má-nutrição aguda.

Na América Latina, a taxa de obesidade entre as crianças é superior à média mundial e chega a 8%. “Muitas crianças estão crescendo em ambientes que incentivam ganhar peso e obesidade”, alerta o informe da OMS. “Levados pela globalização e urbanização, a exposição a comidas não-saudáveis é cada vez maior”, indicou.

O principal fator do aumento do número de crianças obesas, porém, tem sido o marketing sem restrição para refrigerantes e outras bebidas. Para inverter a tendência, a OMS alerta que governos terão de adotar medidas concretas. Uma delas é a de aumentar os impostos para refrigerantes, além de limitar a publicidade para alimentos não saudáveis. Para a entidade, a quantidade de calorias ingeridas por dia precisa cair.

Uma segunda proposta é a de implementar de forma generalizada programas de atividades físicas em escolas e mesmo jardins de infância, com a meta de evitar que crianças sejam sedentárias.

As propostas também incluem uma mudança na preparação das mães e pais, com o foco na amamentação, em práticas saudáveis de alimentação, além de padrões rígidos para as cantinas escolares. Nutrição deve ainda entrar no currículo das escolas, assim como a proibição da venda nos colégios de chocolates, balas ou qualquer outro alimento que possa contribuir para obesidade.

“As medidas que estamos propondo vão exigir vontade política dos governos”, alertou Margaret Chan, diretora-geral da OMS. “São iniciativas que vão contra interesses econômicos poderosos”, admitiu.

No amo passado, a OMS já alertou para o consumo de açúcar no mundo e sugeriu maiores impostos sobre os produtos. Mas as entidades de produtores reagiram de forma dura, criticando o informe e apontando que o combate à obesidade vai muito além do consumo dos alimentos.

Fonte: R7 Saúde.

Darival Bringel de Olinda é reeleito presidente da Unimed Ceará

A Unimed Ceará – Federação das Unimeds do Estado do Ceará realizou na manhã desta sexta-feira, 22 de janeiro, no Hotel Sonata de Iracema, a Assembleia Geral Ordinária (AGO), que teve como pautas a reeleição da Diretoria Executiva da cooperativa, mantendo à frente o presidente Dr. Darival Bringel de Olinda para um novo mandato de quatro anos, bem como apresentação de resultados às Unimeds filiadas do Estado do Ceará. “O modelo de gestão da Unimed Ceará passou a ser referência nacional no Sistema Unimed, trazendo resultados que colocam a Operadora com um dos melhores desempenhos entre as cooperativas médicas do Sistema Unimed”, afirma Dr. Darival.

O evento contou com as presenças do presidente da Unimed do Brasil, Dr. Eudes de Freitas Aquino, do diretor de Integração Cooperativista e Mercado da Unimed do Brasil, Dr. Valdmário Rodrigues Júnior, e de presidentes e gestores das Unimeds Singulares, além de colaboradores da Unimed Ceará.

Investimentos em Infraestrutura
A gestão 2012-2016 foi marcada pelos investimentos em infraestrutura. A Unimed Ceará, em parceria com a Unimed Nordeste do Ceará, inaugurou a Policlínica Pecém, em São Gonçalo do Amarante. Em fase de construção, está o Hospital Unimed Vale do Jaguaribe, em Limoeiro do Norte, com previsão de inauguração em abril deste ano. Já em fase de estudos, estão o Hospital Unimed Cariri, a ser construído em Juazeiro do Norte, e a Policlínica em Tianguá.

Promoção à saúde
Com foco em responsabilidade social e em incentivar a prática da atividade física, a Unimed Ceará iniciou a implantação de academias ao ar livre e gratuitas em locais estratégicos da Capital e do interior do Estado. Quatro equipamentos já foram entregues à população de Fortaleza: Praça dos Stressados da Avenida Beira-mar, Parque do Cocó, Mirante do Morro Santa Terezinha e Praça da OAB. A meta para 2016-2020 é inaugurar 10 academias na Capital e outras 10 nas regiões das Unimeds Singulares no Estado.

Investimentos em Pessoas
A Unimed Ceará participa ativamente da formação educacional de sua equipe, por meio do Programa de Auxílio Educação (PAE), para propiciar investimentos na qualificação dos colaboradores em cursos de idiomas, técnicos, graduação e pós-graduação. O retorno para a cooperativa é visível: 91% possuem curso superior completo ou em evolução e 7% tem o ensino médio. O PAE é direcionado a todos os profissionais com, no mínimo, seis meses de empresa, colaborando com até 70% do valor do curso.

Além disso, a Unimed Ceará possui o Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS), cuja política salarial tem como objetivo propiciar um sistema de salários equitativos aos colaboradores. E, como reconhecimento aos resultados obtidos durante o ano de 2015, a empresa pagará ainda o 14º salário e 60% do 15º salário.

GPTW
Em 2015, o instituto Great Place to Work (GPTW) classificou a Unimed Ceará com quatro premiações, entre as quais a Melhor Operadora de Saúde para se trabalhar no Brasil (Great Place To Work – Saúde 2014). A cooperativa também marcou presença no ranking das Melhores Empresas Para Trabalhar na América Latina (GPTW América Latina 2015), Melhores Empresas Para Trabalhar no Ceará (GPTW Ceará 2015) e Melhoras Empresas Para Trabalhar no Brasil (GPTW Brasil 2014).

Tecnologia
Um dos maiores focos de investimento da Unimed Ceará é em tecnologia. Com o intuito de agilizar processos e aprimorar o atendimento, a empresa está em fase de implantação do Registro Eletrônico de Saúde (RES), que traçará parâmetros epidemiológicos e fará a migração de todos os dados do paciente para o ambiente on-line.

Unimed Ceará promove Passeio Ciclístico Especial de Férias

151217_passeio férias_v3A Unimed Ceará promove neste domingo (24 de janeiro) o Passeio Ciclístico Especial de Férias. A concentração será a partir das 6h30 da manhã, com saída às 7h30, em frente à sede da empresa, localizada na Rua Padre Luís Figueira, 52, Aldeota. “Estimular um hábito de vida saudável é um dos objetivos do Passeio Ciclístico Especial de Férias, que já virou tradição e tem atraído cada vez mais adeptos”, explica o presidente da Unimed Ceará, Dr. Darival Bringel de Olinda.

Para participar do passeio, é necessário doar uma lata de leite em pó (400g), que dará direito a um ticket para concorrer ao sorteio de uma bicicleta. Cada lata doada corresponderá a um cupom. O sorteio acontecerá durante a concentração do passeio. As latas de leite arrecadadas serão doadas para uma instituição beneficente.

Haverá degustação de comidas saudáveis e distribuição de camisas aos 800 primeiros ciclistas que chegarem ao local. Os participantes irão dispor também de ambulância, água, carro de apoio, batedores e aluguel de bicicletas.

Tradicionalmente às quartas-feiras à noite, a equipe de Provimento de Saúde da Unimed Ceará realiza passeios ciclísticos pelas ruas de Fortaleza, com o objetivo de combater o sedentarismo e incentivar a prática esportiva.

Serviço – Passeio Ciclístico Especial de Férias
Data: 24 de janeiro (domingo)
Horário: 6h30 da manhã – concentração / 7h30 – saída
Local: Unimed Ceará – Padre Luís Figueira, 52, Aldeota
Inscrição: uma ou mais latas de leite em pó (400g)
Aluguel de bicicletas no local: R$ 20

Consumo de batatas pode estar relacionado com a diabetes gestacional

gravidezA diabetes gestacional é temporária, geralmente não perdurando após o nascimento do bebê. No entanto, esta situação pode trazer riscos à saúde da mãe e do bebê. Nos Estados Unidos, uma pesquisa procurou investigar o que tornava as mulheres mais propensas a diabetes durante a gestação.Entre 1991 e 2001, um grupo de enfermeiras grávidas participaram de uma pesquisa, onde forneciam informações sobre a alimentação e os casos de diabetes gestacional. Durante o período, ocorreram 21.693 gestações, das quais 854 foram afetadas pela diabetes.

Os pesquisadores levaram em conta alguns fatores de risco, como idade, histórico familiar de diabetes, dieta geral, atividade física e obesidade.

Ao analisarem a alimentação das gestantes, os estudiosos notaram que as mulheres que consumiam de 2 a 4 porções de 100g de batatas (fritas, cozidas, purê…) durante a semana tinham 27% de chance de desenvolver a doença. Aquelas que consumiam cinco porções de batatas por semana tinham um risco de 50%.

O ideal, segundo os pesquisadores, é que as gestantes troquem as batatas por vegetais ou grãos pelo menos duas vezes por semana. Isto reduziria o risco de diabetes em 9% a 12%.

O amido presente nas batatas pode ser a razão da causa da diabetes. Mas é importante deixar claro que não é para eliminar a batata da alimentação e sim realizar refeições equilibradas, com alta diversidade de alimentos, principalmente com fibras, como alimentos integrais, verduras, legumes e evitar doces e frituras. Além disso, continuar a prática de exercícios é essencial, mesmo que seja apenas uma atividade leve, como caminhadas curtas.

É imprescindível seguir as indicações do médico e seguir corretamente o pré-natal.

Fonte: Blog da Saúde.

Estudante que come bem dentro da escola pode cultivar hábito ruim fora

escolaUm estudo que acompanhou crianças em uma cidade americana concluiu que crianças que se alimentam bem dentro da escola podem adquirir hábitos alimentares nocivos fora dela.

O trabalho, realizado por nutricionistas da Universidade Estadual de Ohio, nos EUA, contrariou o mito de que estudantes que comem comida saudável dentro do ambiente escolar são menos propensos a se alimentar mal em casa ou na rua.

Publicado na revista médica “Maternal and Child Health Journal”, o estudo mostra que meninos e meninas que consomem mais alimentos como frutas e legumes quando estão na escola não necessariamente consomem menos produtos ricos em açúcar, gordura e sal depois.

A conclusão saiu após o acompanhamento dos hábitos alimentares de 357 crianças de dois a cinco anos. O trabalho foi encomendado pelos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA, que estuda como melhorar a alimentação infantil no país.

Segundo Sarah Anderson, epidemiologista que liderou a primeira etapa do trabalho, em Ohio, os resultados realçam a importância de monitorar a alimentação de crianças durante o dia todo.

Fonte: Bem Estar/G1 Ceará.

Os perigos da gordura na barriga

gorduraA obesidade e o sobrepeso estão associados a uma série de doenças metabólicas e cardiovasculares e o crescimento de seus índices na população nos últimos anos tem preocupado autoridades de saúde em todo o mundo.

Pessoas obesas apresentam uma maior taxa de mortalidade por qualquer causa e também por doenças cardiovasculares. Tanto a obesidade quanto o sobrepeso são determinados pela avaliação do índice de massa corporal (IMC). Qualquer pessoa que saiba seu peso e altura pode calcular facilmente o seu IMC em centenas de sites na internet. Muita gente já sabe que um IMC desejável não deve passar de 25. As pessoas que estão na faixa de IMC de 25 a 30 são consideradas como tendo sobrepeso e as que têm um IMC acima de 30 são obesas.

Resultados de estudos epidemiológicos realizados na década de 90, e utilizando dados de um grande número de indivíduos, demonstraram que o risco de doenças e o risco relativo de morte vão aumentando proporcionalmente a partir do IMC em torno de 25. Existem várias relações fisiopatológicas que explicam como o aumento do depósito de gordura pode produzir uma diversidade de doenças.

A noção de que, além do IMC, a distribuição da gordura corporal é um importante fator de risco para diversas doenças também está bem estabelecida. Pessoas obesas com excesso de gordura abdominal (na cintura) têm maior risco para diabete, hipertensão, dislipidemia e doenças do coração, do que os obesos que tem a gordura localizada predominantemente na parte inferior do corpo (quadril). O que ainda não estava claro é se pessoas com IMC normal, abaixo de 25 (portanto sem sobrepeso ou obesidade), mas com uma “barriguinha” saliente (chamada de obesidade central), têm um maior risco para doença cardiovascular ou morte.

A resposta para esta questão veio no início de novembro com a publicação online, na revista científica Annals of Internal Medicine, de uma pesquisa que estudou por um período de 14 anos mais de 15 mil pessoas com idade de 18 a 90 anos. Os parâmetros investigados foram o IMC e a presença de obesidade central, que é obtida pelo resultado da divisão entre a circunferência abdominal e a circunferência do quadril.

A análise dos resultados da pesquisa revelou que pessoas com um IMC normal, abaixo de 25, porém com obesidade central (índice maior que 0,90 para homens e maior que 0,85 para mulheres), têm um maior risco de mortalidade total que as pessoas com IMC normal e sem obesidade central. Mais do que isso, este grupo de “magros barrigudinhos” têm um risco maior do que as pessoas com sobrepeso e obesas (IMC acima de 25 e 30, respectivamente) que, no entanto, apresentam a razão cintura quadril normal (menor que 0.90 para homens e 0,85 para mulheres).

Para exemplificar, os pesquisadores colocaram a situação de um homem com IMC de 22 kg/m2 e obesidade central (índice cintura/quadril acima de 0,90). Este indivíduo tem um maior risco de mortalidade que um homem com mesmo IMC sem obesidade central, e maior também que um indivíduo com sobrepeso ou obeso, porém, com índices cintura/quadril menores que 0,90.

Algumas pessoas têm propensão a fazer um depósito de gordura no abdômen, mesmo não sendo obesas. A gordura abdominal secreta substâncias pró-inflamatórias no organismo que predispõe à formação de uma série de situações potencialmente nocivas, principalmente ao sistema cardiovascular.

As implicações deste estudo são importantes, pois muitas vezes a pessoa magra se acha protegida contra doenças metabólicas e cardiovasculares, o que pode não ocorrer se ela apresenta obesidade central. A medida da relação cintura/quadril passa a ser um fator indispensável, talvez mais importante até que o próprio IMC, na avaliação de risco para determinadas doenças.

Fonte: ABC da Saúde.

Unimed Aracati
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