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Adotar hábitos saudáveis ajuda a prevenir Alzheimer

imagesComeça com um esquecimento simples, que parece até bobagem. “Como é mesmo o nome daquilo que usamos para tomar água?”. Tempos depois, os sinais de que há algo errado surgem nas atividades diárias. “Como eu pude esquecer como se liga esse aparelho, se eu sempre o utilizo?”. Até que chega-se ao ponto em que não se reconhece nem mesmo as pessoas mais próximas. “Quem é você?”.

O risco de desenvolvimento da doença de Alzheimer é uma condição que acompanha todas as pessoas à medida que envelhecem. A falta de informação impede que familiares e o paciente consigam distinguir indícios do envelhecimento dos primeiros sintomas. É justamente isso que dificulta o diagnóstico precoce e, consequentemente, o tratamento que busca retardar o avanço dessa doença progressiva e degenerativa.

Mas, antes mesmo de atingir essa faixa etária, é preciso ficar atento a recomendações de especialistas em qualquer fase da vida. Embora as causas ainda permaneçam desconhecidas pela ciência, já é consenso entre os estudiosos que os hábitos cotidianos estão associados à saúde do tecido cerebral.

“O Alzheimer é a combinação de diversos elementos, mas se a pessoa observar o próprio estilo de vida já pode começar a se proteger de um desses fatores” afirma a neuropsicóloga e vice-presidente da Associação Brasileira de Alzheimer no Ceará (Abraz), Luciana Ponte.

O primeiro deles, conforme aponta a especialista, é manter o corpo saudável, tomando cuidado para evitar doenças associadas ao envelhecimento, a exemplo da hipertensão, diabetes e colesterol elevado. “Mesmo quem já tem pode trabalhar para mantê-las sob controle”. O segundo passo é adotar alimentação saudável, pois os nutrientes são importantes para o bom funcionamento tanto do corpo quanto do cérebro.

A atividade física regular é outro fator que colabora com diminuição da ameaça do Alzheimer. “Não é só pelos benefícios ao sistema cardiovascular. Pesquisas já mostram que os exercícios melhoram o funcionamento cerebral”, indica a neuropsicóloga.

A atividade intelectual é igualmente importante. Pode ser praticada, por exemplo, por meio de leituras e resolução de jogos como palavras cruzadas. “Muitas pessoas se aposentam e acabam ficando sem nenhuma atividade, mas é importante mantê-las. Temos a chamada plasticidade cerebral, que significa que o nosso cérebro se mantém ativo até a morte, mesmo no envelhecimento”, destaca.

Por fim, é importante ainda conservar os momentos de lazer e de interação social. “As atividades sociais e a interação com outras pessoas são fundamentais para criar uma rede de apoio. Ações prazerosas beneficiam o organismo. Juntos, esses fatores são essenciais para que possamos promover um envelhecimento saudável”, pondera.

O Alzheimer é uma doença cujo fator de risco mais importante é a idade. Portanto, a Alzheimer’s Disease International, que é a principal referência mundial no estudo da enfermidade, decidiu lançar a campanha que visa estimular as pessoas para que se preocupem em reduzir os riscos do desenvolvimento da enfermidade”, informa a vice-presidente da Abraz no Ceará, Luciana Ponte.

Fonte: Diário do Nordeste.

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