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Expectativa de vida aumenta em seis anos no mundo

Elder Couple Sitting on a BenchA expectativa de vida no mundo aumentou em média seis anos entre 1990 e 2012, segundo as estatísticas anuais da Organização Mundial da Saúde. Um homem nascido em 2012 tem média de vida de 68 anos e uma mulher, de 73 anos.

Independente do local do mundo em que nasçam, as mulheres sempre têm maior expectativa de vida que os homens. Nos países ricos esta diferença é de seis anos e nos pobres de três anos.

Em relação às mulheres, os países que apresentam uma a maior expectativa de vida para elas são o Japão, seguido por Espanha, Suíça, Cingapura, Itália, França, Austrália, Coreia do Sul, Luxemburgo e Portugal. Quanto aos homens, os que podem esperar viver mais tempo são os que moram na Islândia, Suíça, Austrália, Israel, Cingapura, Nova Zelândia, Itália, Japão, Suécia e Luxemburgo.

O aumento da expectativa mais expressivo foi registrado nos países pobres, com uma média de mais nove anos. Na Libéria passou de 42 a 62 anos, na Etiópia de 45 a 64 anos, nas Maldivas de 58 a 77, no Camboja de 54 a 72, em Timor Leste de 50 a 66 e em Ruanda de 48 a 65 anos.

Crianças e cigarro

Uma das principais razões que explica que a expectativa de vida tenha aumentado tanto é o fato de que morrem menos crianças antes dos cinco anos do que anteriormente, segundo a médica Margaret Chan, diretora-geral da OMS. Outro motivo é a diminuição do consumo do tabaco.

Uma criança que nasce em 2012 em um país rico pode viver até os 76 anos, ou seja, 16 anos a mais que uma nascida no mesmo ano em um país pobre. A diferença é ainda maior entre as mulheres. Uma menina que nasce em um local pobre tem uma expectativa de vida de 63 anos, enquanto em um país rico pode viver até os 82.

Segundo o médico Ties Boerma, diretor do serviço de estatísticas de saúde da OMS, “nos países ricos a expectativa de vida maior é explicada porque há menos homens e mulheres que morrem antes dos 60 anos por ataques ou doenças cardíacas”.

De acordo com o relatório apresentado pela OMS, as três primeiras causas de morte prematura são as doenças coronárias, as infecções respiratórias do trato inferior e o acidente vascular cerebral. Também menciona a obesidade infantil como o aumento de risco de doenças prematuras. No outro lado da escala ainda existem nove países africanos com uma expectativa de vida inferior aos 55 anos tanto entre homens quanto entre as mulheres.

Fonte: Terra.

Primeira consulta ao oftalmologista deve acontecer até os 3 anos

4af38imerw_8qjaygvvy1_fileSeu filho já foi ao oftalmologista alguma vez na vida? Diagnosticar doenças oculares na infância é muito difícil, por isso é importante que os pequenos façam a primeira consulta com este profissional até os três anos de idade. A segunda visita pode ser entre cinco e seis anos.

De acordo com a oftalmologista Erika Silvino Rodrigues, do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, a avaliação inicial é feita logo após o nascimento, por meio do chamado teste do olhinho. Com ele, é possível ver se há algum obstáculo ou alguma opacidade que impeça a entrada de luz no olho. O teste do olhinho pode identificar problemas como catarata congênita, cicatriz na córnea e até mesmo tumores.

“Crianças prematuras com peso inferior a 1,5 kg ou que necessitaram de oxigênio após o nascimento e filhos de mães que tiveram problemas de infecção durante a gestação, precisam fazer exame detalhado da retina (mapeamento de retina), pois há risco de comprometimento da visão durante a formação”.  Até os seis meses, é comum o olho da criança tremer esporadicamente, assim como entortar. Isso porque, nessa idade, a musculatura do olho ainda não está bem desenvolvida.

“No entanto, se o tremor for constante ou olhinho ficar sempre torto, os pais devem procurar um especialista.  Além disso, dores de cabeça, vermelhidão nos olhos e o ato de franzir a testa podem ser outros sintomas para sinalizar anormalidades na visão de crianças. Cerca de 10% delas com menos de quatro anos necessitam de óculos”, explica. De acordo com dados recentes do Conselho Brasileiro de Oftalmologia, o número chega a 20% entre crianças até 10 anos e 30% para o grupo de adolescentes.

Ainda de acordo com a oftalmologista, a falta de interesse dos pequenos por algumas atividades pode ser sinal de algum distúrbio visual. Ao detectar esses sintomas, é possível evitar problemas no desempenho escolar da criança. Por isso, pais e professores devem ficar atentos. Os principais problemas visuais em idade escolar são miopia, hipermetropia e astigmatismo, conhecidos como erros de refração que podem ser corrigidos com o uso de óculos. Caso o pequeno necessite do uso de óculos, as visitas ao oftalmologista devem ser feitas entre seis e 12 meses, seguindo sempre a orientação médica.

Fonte: R7 Saúde.

Uso indiscriminado de antibióticos gera resistência das bactérias, dizem especialistas

imagesDentro e fora dos ambientes hospitalares, as infecções causadas pelo contato com bactérias podem ser tratadas com medicamentos feitos à base de substâncias antimicrobianas. Segundo especialistas, o uso indiscriminado dos antibióticos, em casos indevidos ou sem prescrição médica, gera resistência em espécies que conseguem se manter após mutações gênicas transmitidas de geração a geração.

De acordo com o médico infectologista Ivo Castelo Branco, a automedicação é um problema associado ao avanço das infecções bacterianas. “A recomendação é usar apenas o (medicamento) que é prescrito pelo médico. Tomar antibiótico por causa de uma virose não resolve a doença. Vai matando algumas bactérias e deixando as sobreviventes mais valentes”, explica. Segundo João Holanda Neto, conselheiro regional de Farmácia do Ceará, a administração de horários e dosagens dos remédios também é importante para conter o avanço das bactérias.

Para Neto, são positivas as medidas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) desde 2010, com a exigência de prescrição médica para venda de antibióticos em farmácias comerciais. Mesmo assim, o conselheiro orienta as pessoas a identificar se o estabelecimento tem o Certificado de Regularidade Técnica e um farmacêutico responsável. Ainda segundo Neto, deve haver um controle do uso de antibióticos também nos hospitais. “Existe a aplicação indevida em quadros não confirmados de vírus, por exemplo. Não é imprudência ou desinformação. Às vezes, é o que se pode fazer em situações emergenciais”, afirma.

Infecção hospitalar

Dados mais recentes da Anvisa apontam mais de 19 mil casos de infecções por bactérias nas UTIs do Brasil em 2012 (ver quadro). Dentre as espécies, está a bactéria Acinetobacter baumannii. Em Fortaleza, ela foi identificada em oito pacientes do Hospital do Coração de Messejana desde abril. Dos oito pacientes, sete morreram até a última sexta-feira, 9, e um permanece isolado na UTI cardiopulmonar. Segundo a assessoria da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa), o último paciente tem quadro estável e vem reagindo bem ao tratamento com antibióticos.

Segundo Olga Vale, médica à frente da Coordenação Estadual de Controle de Infecção Hospitalar, todas as equipes de controle dentro dos hospitais públicos e privados de Fortaleza são qualificadas para evitar surtos causados por micróbios. Conforme relata, a lida contra as bactérias é rotineira e exige treinamentos constantes: orientações sobre higiene das mãos e equipamentos são básicas. No entanto, o esforço é maior para agir em condições de carência: “A assistência médica é muito pequena para o tamanho da população. Não temos infraestrutura. Devíamos ter mais postos de saúde, mais emergências. Imagine a dificuldade para conseguir leitos de isolamento em casos de infecção. Está tudo interligado”, alerta.

Fonte: O Povo.

Estímulo elétrico do cérebro pode alterar sonhos, diz estudo

b4Cientistas anunciaram ter usado uma corrente elétrica inofensiva para modificar o sono de forma que um indivíduo tivesse ‘sonhos lúcidos’, uma forma particularmente poderosa de sonho. A descoberta fornece pistas sobre o mecanismo do sonho – uma área que fascina os pensadores há milênios – e pode, um dia, ajudar a tratar doenças mentais e pesadelos pós-traumáticos, garantiram.

Sonhos lúcidos são considerados por muitos psicólogos um estágio intermediário entre duas formas de consciência. Eles se situam entre os sonhos que ocorrem durante a fase do sono chamada de movimento rápido dos olhos (REM, na sigla em inglês) – que se referem ao presente imediato e não têm acesso a memórias passadas ou a eventos antecipados no futuro – e a vigília, que inclui o pensamento abstrato e outras funções cognitivas.

Nos sonhos lúcidos, um estado que se acredita só acontecer em humanos, elementos de uma consciência secundária combinam-se com os sonhos de REM. Uma característica é que a pessoa se torna consciente que está sonhando e, algumas vezes, consegue controlar o enredo do sonho. Ela pode, por exemplo, sonhar que afugenta um agressor ou que evita um acidente catastrófico.

Pesquisadores chefiados por Ursula Voss, da Universidade J.W. Goethe, de Frankfurt (Alemanha), usaram uma técnica chamada estimulação transcraniana de corrente alternada (tACS) para explorar as causas dos sonhos lúcidos. O dispositivo consiste de duas caixas pequenas com eletrodos, que são colocados perto do crânio e enviam um sinal elétrico muito fraco, de baixa frequência, através do cérebro.

A equipe de cientistas recrutou 15 mulheres e 12 homens com idades entre 18 e 26 anos, que passaram até quatro noites em um laboratório de sono. Depois que os voluntários experimentaram entre dois e três minutos de sono REM, os cientistas aplicaram ora o procedimento tACS, ora outro ‘falso’, que não produziu corrente, durante cerca de 30 segundos. A corrente se manteve abaixo do limite sensorial, portanto os indivíduos não acordaram. Eles, então, despertaram os voluntários e perguntaram com o que tinham sonhado.

No controle dos sonhos

“Os sonhos reportados foram similares, a maioria dos indivíduos reportou ‘ver a mim mesmo do lado de fora’ e que o sonho era visto do exterior, como se fosse exibido em uma tela’, contou Voss à AFP. “Eles também contaram saber que estavam sonhando”, continuou.

Os voluntários foram submetidos a testes nas frequências de 2 Hertz (Hz), 6 Hz, 12 Hz, 25 Hz, 60 Hz e 100 Hz. “O efeito só foi observado em 25 e 40 Hz, ambas na faixa de frequência gama, a de menor amplitude”, afirmou Voss. “Esta faixa se vincula à percepção consciente, mas até agora uma relação causal não tinha sido estabelecida. Agora, foi”, prosseguiu.

Quando os voluntários foram estimulados a 25 HZ, “tivemos classificações maiores de controle do enredo do sonho, o que significa que eles conseguiram mudar a ação segundo sua vontade”, acrescentou.

“Estou dirigindo meu carro por muito tempo”, contou um voluntário. “Então, eu chego a este local onde nunca tinha estado antes. Tem muita gente lá. Acho que talvez conheça alguns deles, mas estão todos de mau humor, então eu vou para um quarto diferente, completamente sozinh”, revelou o estudo publicado este domingo (11) na revista Nature Neuroscience.

Operado por bateria, o tACS foi aplicado de forma que a corrente fluísse entre as regiões frontal e temporal, situadas, respectivamente, na parte superior dianteira e na lateral do cérebro.

O estudo sugere que os tACS frontotemporais podem ajudar a restaurar redes cerebrais disfuncionais que são relacionadas com a esquizofrenia e o distúrbio obsessivo compulsivo.

Aplicado durante o sono REM, também poderia, um dia, ajudar as vítimas de distúrbios de estresse pós-traumático a superar os pesadelos frequentes ao colocá-las no comando do enredo do sonho, prosseguiu o artigo. Sozinho, o dispositivo tACS é uma invenção médica reconhecida, projetada para ser usada apenas para fins de pesquisa.

Voss disse, no entanto, que parece inevitável que um dispositivo similar seja, algum dia, inventado para os consumidores, possibilitando aos sonhadores mergulhar no sonho lúcido, para o bem ou para o mal. “Embora isto não seja algo que me interesse pessoalmente, estou certa de que não vai demorar até que dispositivos como este apareçam. Mas o estímulo cerebral deve sempre ser cautelosamente monitorado por um médico”, advertiu.

Fonte: G1.

Falta de exercício é o maior fator de risco para doenças cardíacas em mulheres acima de 30 anos

O-número-de-mulheres-correndo-é-cada-vez-maiorA falta de exercício é o maior fator de risco para o aparecimento de doenças cardíacas em mulheres acima de 30 anos, revelou um novo estudo. A pesquisa foi feita por cientistas da Universidade de Queensland, na Austrália, com mais de 30 mil mulheres do país nascidas nas décadas de 20, 40 e 70.

Eles constataram que o tabagismo teve o maior impacto sobre o risco de doenças cardíacas em mulheres abaixo de 30 anos. No entanto, à medida em que elas ficavam mais velhas e abandonavam o cigarro, a falta de atividade física passou a ter influência dominante sobre o aparecimento de problemas ligados ao coração. A notícia foi publicada na revista científica British Journal of Sports Medicine.

Segundo os cientistas, as autoridades de saúde devem continuar encorajando as pessoas a deixaram de fumar, porém deveriam também se concentrar em promover a prática da atividade física.

“Precisamos de um maior empenho das autoridades no sentido de manter as mulheres de meia-idade ativas para que elas possam chegar à velhice mais saudáveis e praticando exercícios físicos”, disse à BBC Wendy Brown, professora do centro para a pesquisa sobre o exercício, atividade física e saúde da Universidade de Queensland.

Brown sugere às mulheres fazer exercícios diários de pelo menos 30 minutos para reduzir os riscos de problemas cardíacos. “Garanto que qualquer mulher que faça pelo menos 30 minutos de exercício físico por dia vai sentir grandes melhorias em sua saúde”, diz Brown. “Só a prática de atividade física reduz em 50% o risco de doenças cardíacas”, acrescenta ela.

Os pesquisadores afirmam ainda que se todos as mulheres acima de 30 anos na Austrália seguissem as diretrizes recomendadas de exercício físico, cerca de 3 mil vidas poderiam ser salvas por ano no país.

Brasil

Dados recentes do Ministério da Saúde apontam um aumento no número de brasileiros que incorporam os exercícios físicos à rotina. Entre 2009 e 2013, segundo a pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), cresceu de 30,3% para 33,8% a proporção de pessoas que realizam atividade física no período de lazer.

Os homens são os mais ativos: 41,2% praticam exercícios no tempo livre, enquanto que, em 2009, o índice era de 39,7%. Entretanto, o aumento da prática de exercícios entre as mulheres foi maior, passando de 22,2% para 27,4% no mesmo período.

Ainda assim, mais da metade da população – 50,8% – está acima do peso ideal – destes, 17,5% são considerados obesos. A pesquisa Vigitel ouviu cerca de 23 mil brasileiros maiores de 18 anos que vivem nas 26 capitais do país e no Distrito Federal.

Fonte: UOL Saúde.

Açúcar escuro tem mais vitaminas e sais minerais

açucarVocê sabe a diferença entre os vários tipos de açucar que existem no mercado? As principais diferenças aparecem no gosto, na cor e na composição nutricional de cada tipo. Segundo o especialista em medicina preventiva Fábio Cardoso, a regra básica é a seguinte: quanto mais escuro é o açúcar, mais vitaminas e sais minerais ele tem, e mais perto do estado bruto ele está.

De acordo com o especialista, a cor branca significa que o açúcar recebeu aditivos químicos no último processo da fabricação, o refinamento, que a gente explica direitinho no fim do texto. Apesar de esses aditivos deixarem o produto mais bonito, eles também “roubam” a maioria dos nutrientes. Em 100 gr de um açúcar bem escuro, o mascavo, existem 85 mg de cálcio, 29 mg de magnésio, 22 mg de fósforo e 346 mg de potássio. Na mesma quantidade de açúcar refinado, aquele tipo branco mais comum, há no máximo 2 mg de cada um desses nutrientes.

Saiba mais sobre os tipos de açucares:

Açúcar cristal: possui grãos maiores e mais transparentes que o açúcar refinado, tornando-o mais difícil de ser dissolvido nos líquidos. As características do açúcar cristal se deve a técnica de refinamento leve, que tira cerca de 90% dos sais minerais.

Açúcar refinado: este é o açúcar branco mais comum nos supermercados. No refinamento, aditivos químicos como o enxofre deixam o produto com aparência clara e uniforme.

Açúcar de confeiteiro: o açúcar de confeiteiro também é conhecido como glaçucar. Os cristais são tão delicados e finos que até parecem farinha. O segredo deste ingrediente é o processo de refinamento sofisticado pelo qual ele passa. Depois, é encaminhado para uma peneiragem, durante a qual os cristais são separados de acordo com a granulometria.

Açúcar orgânico: do plantio à industrialização, este açúcar não utiliza ingredientes artificiais nem agratóxicos durante o plantio da matéria prima. Visualmente, este ingrediente tem cristais mais grossos e mais escuros que os outros açúcares, mais comuns nas prateleiras dos supermercados.

Açúcar light: este açúcar surge da combinação do açúcar refinado com adoçantes artificiais, como o aspartame, que, por suas características, adoça quatro vezes mais que açúcar comum. Por isso, quem consome um cafezinho adoçado com açúcar light consome menos calorias.

Açúcar líquido: também chamado de xarope simples não é vendido nos supermercados e é utilizado frequentemente pela indústria alimentícia, para a fabricação de balas e refrigerantes.

Açúcar mascavo: esta variedade tem cor caramelo e mais úmida e o sabor lembra a rapadura. Estas características são conseguidas depois de extrair do cozimento e cristalização do caldo de cana-de-açúcar. Sua qualidade nutricional é bem melhor. Sem passar pelo processo de refinamento, ele conserva nutrientes como ferro e cálcio.

Açúcar demerara: o processo de produção deste açúcar é bem parecido com o açúcar mascavo. Porém, o açúcar demerada passa por um processo de refinamento leve, durante o qual não recebe nenhum aditivo químico. Usado no preparo de doces mais sofisticados, este é um dos açúcares mais caros do mercado.

Açúcar vanille: este tipo de açúcar tem um leve sabor de baunilha.

Xarope invertido: esta variedade é uma mistura de três tipos de substâncias adoçantes. Com 1/3 de glicose, 1/3 de frutose e 1/3 de sacarose, é uma solução aquosa, fácil de ser armazenada. Também é muito utilizado na indústria alimentícia por agir contra a cristalização nos alimentos já preparados.

Fonte: R7 Saúde.

Sete em 10 mulheres descobrem câncer de ovário ‘tarde demais’

OvarioNo Dia mundial de combate ao Câncer de Ovário, celebrado nesta quinta-feira (8), levantamento recente do Icesp (Instituto do Câncer do Estado de São Paulo) aponta que 70% das mulheres com câncer de ovário chegam ao hospital com a doença avançada, o que pode comprometer o sucesso do tratamento.

Mensalmente são realizados mais de 800 atendimentos no serviço de ginecologia do instituto. Do total de pacientes, cerca de 20% têm entre 45 e 54 anos e 70% das mulheres estão acima dos 55 anos, período em que é mais frequente o desenvolvimento do tumor.

Entre os fatores de risco para o câncer de ovário estão o histórico familiar e a obesidade. Mulheres que fazem terapia de reposição hormonal e tratamento para a fertilidade também estão mais propensas a desenvolver a doença.

O tumor é considerado “silencioso”, e os poucos sintomas apresentados costumam ser ignorados pela maioria das mulheres, uma vez que são confundidos com desconfortos comuns como inchaço (aumento) do volume abdominal, menstruação irregular e indigestão. Também podem ocorrer dores abdominais e na região pélvica, perda do apetite e náuseas.

Estimativas do Inca (Instituto Nacional de Câncer) apontam aproximadamente 6.000 novos casos da doença para esse ano no Brasil, incidência relativamente baixa se comparada aos 60 mil novos casos de tumor de mama.

Entretanto, o câncer de ovário é o tipo de tumor ginecológico com maior índice de mortalidade, chegando a 50%. Por isso, é importante que as mulheres estejam atentas a mudanças no corpo, bem como a incômodos e dores constantes, reforça a coordenadora da oncologia clínica do Icesp, Maria Del Pilar Estevez Diz. “A visita anual ao ginecologista e a procura por médicos em casos de alguma anormalidade podem ajudar a antecipar o diagnóstico, aumentando as chances de sucesso do tratamento”.

Fonte: R7 Saúde.

Vitamina D protege o organismo desde a infância

downloadSe o conselho dos pediatras é prezar por uma vida ativa desde a infância, nada melhor do que se movimentar brincando. E, nos dias ensolarados, brincar fora de casa pode ser ainda mais positivo para a saúde das crianças. Isso porque tomar sol na medida certa contribui para o bom funcionamento do organismo.

Afinal, ele é a principal fonte de vitamina D, que tem esse nome por ter sido a quarta vitamina a ser descrita. Importante: o corpo só absorve de 10% a 15% do cálcio que ingerimos.

Ossos fortes

“A vitamina D tem seu benefício principal na regulação do cálcio corporal, aumentando a absorção pelo intestino. O cálcio é um mineral essencial para a formação e o fortalecimento dos ossos, além de evitar doenças como o raquitismo (na criança), e osteomalácia e osteoporose (no indivíduo adulto)”, destaca o reumatologista Pedro Antônio Haddad, membro da Sociedade Brasileira de Reumatologia.

Portanto, formar uma boa reserva de massa óssea desde cedo tem reflexos no futuro. A obtenção da quantidade adequada de cálcio e dos níveis satisfatórios de vitamina D ainda na infância contribui para que a chegada à fase de perda da massa óssea – que é natural – não se transforme em risco para a saúde como um todo.

Fontes de vitamina D

O nome já diz tudo: as vitaminas são nutrientes essenciais para a vida (vita), cuja maioria possui, em sua estrutura, compostos nitrogenados (aminas), os quais o organismo não é capaz de sintetizar e que, quando faltam na nutrição, não demoram a provocar manifestações.

Como prevenção, há algumas maneiras para obtê-la. Na natureza, a vitamina D pode ser encontrada em duas formas: D2 e D3. A primeira está presente em plantas e em alguns peixes. Já a segunda é sintetizada na pele pela exposição aos raios ultravioleta, sendo considerada a mais eficaz.

Nos alimentos, as melhores fontes são os peixes de água fria – salmão, cavala, anchova, sardinha, atuam – e o óleo de fígado de bacalhau.

Ela também é encontrada, mesmo que em porções menores, na gema do ovo, no fígado, na manteiga e nos cogumelos shiitake. Há, ainda, boa concentração do nutriente em leites, iogurtes, cereais matinais e papinhas de bebê (enriquecidos com a vitamina).

Sol para todos

Além disso, Pedro Antônio Haddad recomenda a exposição solar por períodos de 15 a 20 minutos no mínimo três vezes por semana. Segundo ele, tomar sol sem protetor solar durante esse tempo, com braços, pernas e colo expostos, garante níveis satisfatórios do nutriente.

“Entretanto, após esse período, é necessário o uso do protetor solar para proteger de doenças dermatológicas, como o câncer de pele”, alerta o médico. E acrescenta: “o importante é ressaltar que o período em que há maior ativação da vitamina D cutânea é entre as 10 horas e as 15 horas, quando os raios UVB atingem sua ação plena para que ocorra esse mecanismo”.

Em condições normais, conforme o especialista, o corpo necessita das duas fontes para o metabolismo da vitamina. Já em casos especiais, suplementos à base de vitamina D podem ser utilizados, mas sempre com prescrição médica.

Suplementação

A deficiência da vitamina no organismo (causada, geralmente, por exposição inadequada ao sol, dieta pobre, doenças do fígado e do pâncreas, cirurgia no estômago, insuficiência renal, mal funcionamento das paratireoides, obesidade e doenças genéticas que afetam o metabolismo) pode causar, além das doenças nos ossos, dor muscular, articular, fadiga e também depressão e descompensação de enfermidades do sistema imune.

A suplementação, então, surge como uma alternativa viável, mas o uso de suplementos deve vir acompanhado de prudência e responsabilidade.

A suplementação de vitamina D quando realizada em excesso, segundo o médico, pode representar um risco de intoxicação. “Dentre os sintomas mais frequentes podemos destacar fraqueza intensa, irritabilidade, náuseas, vômitos, anorexia, sede excessiva e aumento da pressão arterial”.

Numa fase mais tardia, argumenta, pode causar depósitos de cálcio em vários órgãos, acarretando, por exemplo, problemas mais graves como cálculo renal. Em função desse perigo, é importante que o paciente comunique ao seu médico o mais breve possível caso tais sintomas apareçam.

O reumatologista reforça, ainda, que a suplementação da vitamina D deve ser prescrita e acompanhada por um médico, que avalia clinicamente e com a ajuda de exames complementares a necessidade de cada paciente.

Outros benefícios

De acordo com Pedro Antônio Haddad, pesquisas recentes revelam que a ação da vitamina D é bem mais diversificada do que se acreditava até então. Além da relação com o cálcio e a saúde dos ossos, ela atua como hormônio e regula funções de alguns outros órgãos e sistemas, como a paratireoide, o fígado, o pâncreas e o sistema linfático.

“A vitamina D se liga a receptores presentes em células de diversos órgãos, regulando o bom funcionamento dos mesmos. Aumenta a secreção de insulina pelo pâncreas, reduzindo o risco de diabetes tipo 2, assim como o cardiovascular, uma vez que regula a liberação de renina pelo rim (hormônio que aumenta a pressão arterial). Também regula a expressão de células cancerígenas, diminuindo a chance de câncer de mama, próstata e cólon”, informa o reumatologista Pedro Haddad.

Estudos preliminares indicam que níveis adequados de vitamina D, devido ao seu efeito modulador no sistema imune, auxiliam no tratamento de hepatite C em conjunto com as principais medicações utilizadas no tratamento da doença.

Fonte: Diário do Nordeste.

Café da manhã é vital para começar bem o dia

café da manhã saudavelComo primeira refeição do dia, o café da manhã é fundamental para despertar o metabolismo e oferecer a energia e os nutrientes necessários à realização das atividades diárias. Infelizmente, o hábito costuma ser negligenciado, principalmente pelos jovens.

A Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE/2012), realizada com mais de 59 mil alunos do 9º ano, classificou 45,1% dos estudantes brasileiros como insuficientemente ativos. Também pontuou que 38% deles não mantêm hábitos alimentares essenciais, como a ingestão diária do café da manhã, determinantes para o bom desenvolvimento físico, cognitivo e social.

Para buscar soluções que possam contribuir com os pais na tarefa de proporcionar aos filhos o bom aporte de nutrientes, a marca Nescau reuniu, em São Paulo, especialistas de diversas áreas como a hebiatra Lígia Reato, a nutricionista Elaine Rocha de Pádua, o especialista em medicina esportiva Victor Matsudo, e os esportistas Gustavo Borges e Sheilla Castro.

Pais são o exemplo

É uma fase de crescimento muito intensa; pesquisas mostram que o pico de massa óssea é adquirido durante a adolescência e que uma das formas de prevenção da osteoporose é garantir uma dieta adequada. “Se você não toma café da manhã, fica difícil repor as fontes de cálcio no restante do dia”, afirma a especialista em medicina do adolescente, Lígia Reato.

Além disso, ressalta a importância dos pais neste processo, uma vez que a influência recebida em casa é determinante para a construção dos hábitos ao longo da vida. A prática de uma rotina nutricional, segundo ela, deve ser reforçada desde os primeiros anos de vida. Isso é essencial, afirma Lígia Reato, para que a criança já tenha conseguido incorporar este hábito alimentar entre os 8 e 12 anos.

“A vida moderna faz com que todo mundo esteja correndo e muitas vezes não se toma café da manhã. E aí você espera que a criança e o adolescente faça aquela refeição? Nesse caso, você teria que dar um jeito de incluir essa rotina na sua própria vida e da família. As crianças precisam desse referencial para ter um hábito alimentar saudável. Quando se estabelece esse ato durante a infância, existem grandes chances de perpetuar essa conduta pelo resto da vida”, pontua a hebiatra.

Quebra de jejum

A nutricionista Elaine Rocha de Pádua relaciona o fato de adolescentes não tomarem o café da manhã “com o hábito de meninos dormirem mais, enquanto as meninas costumam levar mais tempo para se arrumar antes da escola”. Outra consequência negativa, diz ela, pode ser a falta de energia durante as aulas causada pela ausência de nutrientes essenciais para o organismo.

Comer muito não significa comer bem. “A primeira refeição é importante para a quebra do jejum involuntário durante o sono. Então, se você dormir seis ou oito horas seu metabolismo está em funcionamento, mas de uma forma mais lenta”. A nutricionista complementa: “na hora que você acorda, para entrar em estado de alerta e melhorar sua função cognitiva, é necessário o aporte correto de vitaminas, minerais (principalmente os carboidratos) para o corpo funcionar bem”.

Cérebro ativo

Além disso, alerta Elaine Rocha, o cérebro precisa de 330 gramas de glicose por dia para funcionar de uma forma eficiente. “Imagine as nossas crianças indo para a escola de manhã, sem energia para desempenhar suas funções (como o processo de aprendizado na escola) e praticar esportes”, comenta a especialista.

O leite é descrito em diversas pesquisas como item indispensável no café da manhã. Dados da PeNSE/2009 indicam que 18,7% dos estudantes do 9º ano não consomem leite em nenhum dia da semana, o que contribuiria para a formação de ossos fortes e saudáveis. “É um alimento muito completo, com 80% de caseína, proteína de alto valor biológico”, explica.

Corpo em movimento

Outro aspecto determinante é a prática de atividades físicas. Conforme Victor Matsudo, estudos mostram diversos mecanismos possíveis pelos quais a atividade física regular pode contribuir para um melhor desempenho acadêmico (concentração e comportamento em sala de aula).

Para ele, o sedentarismo é o principal problema a ser combatido na infância e que vem crescendo com as novas gerações. Com base em um estudo publicado na revista Lancet, o especialista em medicina esportiva diz que existem hoje cerca de 3,5 milhões de óbitos no mundo tendo o sedentarismo como causa principal.

Matsudo define como criança sedentária aquela que não consegue acumular 300 minutos de atividade física por semana, o equivalente a 60 minutos por dia. Na fase adulta, o indivíduo sedentário é aquele que não atinge 150 minutos. “Não estou falando de esportes, mas de movimentação. Qualquer gasto energético acima do repouso significa atividade física”, esclarece.

O médico destaca, ainda, que sem contato com a atividade física na infância e adolescência, as chances do indivíduo se tornar um adulto sedentário são 70% maiores. Se a atividade for mais estruturada, ou seja, como prática de um esporte, as chances de ser um adulto ativo são bem melhores. “Uma criança ativa não garante uma fase adulta também ativa. Estudos relatam que uma criança inativa tem 90% de chance de ser um adulto sedentário”, alerta.

Fonte: Diário do Nordeste.

Descoberta pode levar a pílula ‘antiapetite’ contra obesidade

Obesidade_abdominalA descoberta de uma molécula que diz ao corpo quando se deve parar de comer abre caminho para o desenvolvimento de novos medicamentos contra a obesidade, anunciaram cientistas na Grã-Bretanha.

Segundo pesquisadores do Imperial College, de Londres, o segredo estaria em uma substância chamada acetato, liberada no intestino durante a digestão das fibras presentes em frutas, legumes e verduras.

Eles dizem que uma pílula com a molécula teoricamente poderia ajudar as pessoas a diminuírem a ingestão de comida sem se submeter a dietas rigorosas. No Brasil, ainda que a obesidade tenha parado de crescer, segundo pesquisa divulgada na quarta-feira, 50,8% têm sobrepeso – e 17,5% são obesos.

O estudo britânico, que foi publicado na revista científica Nature, aponta que grandes quantidades de acetato são liberadas quando frutas, legumes e verduras são digeridas por bactérias intestinais.

Hipotálamo
Os cientistas observaram o comportamento da molécula e constataram que a substância tinha impacto sobre a região do hipotálamo do cérebro, que controla a fome. A pesquisa sugere que a obesidade se tornou uma epidemia global quando a humanidade passou a ter uma dieta baseada em comida processada, que não reage com a bactéria presente no intestino e, portanto, não produz acetato. Dessa forma, o cérebro não recebe qualquer sinal de saciedade.

Atualmente, a dieta padrão na Europa contém apenas 15 gramas de fibras por dia. Nos tempos da Idade da Pedra, esse valor era de 100 gramas por dia. “Infelizmente, o nosso sistema digestivo não evoluiu a tal ponto de termos de lidar com a dieta moderna e esse desequilíbrio contribui para a epidemia de obesidade de hoje em dia”, afirmou o professor Gary Frost, do Imperial College, ao jornal britânico The Daily Telegraph.

Novas drogas
Embora afirmem que a principal conclusão da pesquisa é alertar sobre a necessidade de ingerir mais frutas, verduras e legumes, os cientistas dizem acreditar que seria possível criar novas drogas para ajudar quem faz dieta.

“Nossa pesquisa mostra que a liberação do acetato é importante para entender como as fibras reduzem o apetite e isso pode ajudar a comunidade médica a combater a ingestão excessiva de alimentos”, afirmou Frost.

“O maior desafio é desenvolver uma droga que possa liberar a quantidade de acetato necessária para controlar a saciedade de uma forma que seja aceitável e segura para os humanos”, acrescentou o pesquisador.

Pesquisa
O estudo analisou os efeitos de um tipo de fibra chamada inulina, que vem da chicória e beterraba e também é adicionada em barras de cereais. Experimentos feitos em camundongos revelaram que as cobaias submetidas a uma dieta rica em gordura com adição de inulina comeram menos e ganharam menos peso do que as que ingeriram uma dieta rica em gordura sem inulina.

Eles também descobriram que o acetato se acumula no hipotálamo e ali desencadeia uma série de reações químicas que afetam neurônios, reduzindo fome. A pesquisa também mostrou que quando o acetato foi injetado diretamente na corrente sanguínea, no intestino ou no cérebro, os camundongos reduziram a ingestão de comida.

Como o acetato permanece ativo apenas por um pequeno período de tempo no corpo, cientistas acreditam que uma “pílula de acetato” seja necessária para prolongar o efeito da substância no organismo.

Fonte: Uol Saúde.

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