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Parar de fumar deixa mais feliz, diz estudo

fumarDeixar o cigarro contribui para o bem-estar mental, tendo o mesmo efeito que o uso de antidepressivos, aponta um estudo publicado no periódico médico British Medical Journal (BMJ), na edição disponível a partir desta sexta-feira (14).

De acordo com os pesquisadores britânicos, que revisaram 26 estudos sobre o tema, o efeito de parar de fumar pode ser “equivalente, ou superior, ao de antidepressivos utilizados no tratamento da ansiedade, ou de transtornos de humor”.

Os fumantes incluídos nos trabalhos eram “medianamente dependentes”, com idade média de 44 anos, e fumavam de 10 a 40 cigarros por dia. Do total, 48% eram homens.

Eles foram entrevistados antes de sua tentativa de parar de fumar e, novamente, depois de conseguirem largar o hábito, em uma janela que variou de seis semanas a seis meses.

Os que conseguiram deixar o cigarro estavam menos deprimidos, menos ansiosos, menos estressados e com uma visão positiva da vida do que os que não conseguiram abandonar o vício. A melhora foi perceptível nas pessoas afetadas por transtornos mentais logo que pararam de fumar. Nenhuma avaliação de acompanhamento do estado mental voltou a ser feita, porém, em especial nos casos dos ex-fumantes que tiveram recaídas.

A coordenadora do estudo, Genma Taylor, da Universidade de Birmingham, disse esperar que os resultados permitam dissipar falsas ideias, como a que atribui ao cigarro qualidades antiestressantes, ou relaxantes. “Comparando não fumantes e fumantes, encontramos uma associação entre uma pior saúde mental nos fumantes”, acrescentou.

Segundo números divulgados em julho passado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), o cigarro seria responsável pela morte de pelo menos 6 milhões a cada ano, número que pode atingir 8 milhões até 2030.

Fonte: Bem Estar.

Correr protege a saúde dos olhos, garante estudo

18_04_33_373_fileVocê sabia que exercício aeróbio e corrida protegem a saúde dos olhos? Pois, é. Um estudo realizado pela Emory University, nos Estados Unidos, mostra que por o esqueleto para mexer previne a degeneração da retina e sua funcionalidade.

Apesar de ter sido realizado com rato, o estudo é importante porque pela primeira vez relaciona a saúde dos olhos com a atividade física.

Além disso, sugere que pacientes com os primeiros sinais de maculopatia (doença da retina difundida principalmente em idosos) poderiam registrar uma redução da degeneração da retina com algumas horas de atividade física.

A pesquisa foi realizada pó Eric Lawson e Jeffrey Boatright da Emory University e publicada no Journal of Neoroscience.

Fonte: R7 Saúde.

Ceará faz primeiro transplante alogênico

downloadA última terça-feira, 11 de fevereiro de 2014, entrou para a história da medicina cearense. Foi realizado ontem, no Hospital Universitário Walter Cantídio, em Fortaleza, o primeiro transplante alogênico (paciente recebe células sadias de outra pessoa) de medula óssea da história do Ceará. O procedimento, que começou às 10h, teve duração de 30 minutos e foi considerado um “sucesso” pela equipe.

A paciente, uma mulher de 29 anos, moradora do município de Tabuleiro do Norte, a 211 Km de Fortaleza, sofre de leucemia aguda grave. Ela recebeu as células de um irmão.

O médico hematologista e também coordenador do Banco de Cordão Umbilical e Placentário do Hemoce, Fernando Barroso, comemorou o sucesso do procedimento.

“Toda a comunidade médica está de parabéns. Este trabalho é conjunto, sabemos que precisamos de todos para que aconteça. A sociedade, os gestores e toda a comunidade devem estar sensibilizados para saber que este trabalho é importante e relevante”, advertiu.

Alta

Conforme o médico, a paciente receberá alta em 30 dias, para ser reavaliada. Já o doador, em uma semana estará liberado para retornar suas atividades. O Ceará se junta a Pernambuco, Bahia e Rio Grande do Norte, grupo dos que avançam na área de transplantes e realizam o procedimento no Nordeste.

Desde setembro de 2008, o Ceará faz transplante autólogo, quando o paciente recebe células sadias do próprio corpo. Já foram 128 procedimentos desta categoria realizados. Atualmente, no Estado, seis pessoas aguardam por transplante. No Brasil, o número chega a 6 mil à espera. A média anual de transplantes no País é de 700 procedimentos.

Barroso lembra que as dificuldades são muitas quando se trata de buscar solucionar o problema de quem sofre nas filas de espera por um transplante. “Eu esperava por isso (realizar um transplante alogênico) há 14 anos. E não há expectativa para o próximo, pois não depende só de uma programação. A maior dificuldade, além de encontrar o doador, é o número de leitos. É até paradoxal, pois têm pessoas que encontram o doador mas não encontram o leito”, diz.

Sofrimento

A dona de casa Merilane Gabriel, 21, sofre já há mais de um ano junto com a filha, Laís Gabriel de Lima, de 4 anos, peregrinando de hospital em hospital. A criança foi diagnosticada com leucemia em dezembro de 2012. “A gente começou fazendo o tratamento no Hospital Albert Sabin, depois ela foi transferida para o Peter Pan. Em dezembro, ela teve uma recaída e, desde então, já foi duas vezes para a UTI”, relata.

Merilane diz que a filha adquiriu uma bactéria durante o tratamento. A situação é ainda mais grave pelo fato de Laís sofrer de uma doença do coração e ter Síndrome de Down. “Parece que a cada mês complica mais. Os médicos só falam que é grave”, lamenta, frisando que Laís precisa de sangue do tipo O negativo.

FIQUE POR DENTRO

O transplante de medula óssea é um tipo de tratamento realizado para algumas doenças que afetam as células sanguíneas, a exemplo da leucemia e do linfoma. De maneira geral, o procedimento introduz uma medula óssea saudável para reconstituir a medula original. As células podem ser obtidas através da transferência de sangue ou pelo cordão umbilical do doador.

No Ceará, o Hemoce é responsável pela realização da coleta do material. De acordo com informações concedidas pelo Hemocentro, a probabilidade do portador da doença encontrar um doador de medula óssea compatível, no Brasil, é de uma em 100 mil. No mês de janeiro, o Hemoce cadastrou, pelo menos, 536 novos doadores de medula óssea no Estado do Ceará.

Para se tornar um doador, é preciso que o interessado tenha idade entre 18 e 55 anos e esteja em bom estado geral de saúde. O doador deverá, ainda, se certificar de que não possui nenhuma doença infecciosa transmissível pelo sangue.

Fonte: Diário do Nordeste.

Procura por vacina nos postos de saúde é baixa

imagesA vacinação contra o sarampo foi prorrogada até a próxima sexta-feira (14). Enquanto a Secretaria de Saúde do Município espera vacinar 95% das crianças entre 6 meses e 5 anos, ontem, a procura pela vacina nos postos de saúde do município foi baixa.

A equipe de reportagem do Diário do Nordeste esteve no Posto de Saúde Paulo Marcelo, no Centro de Fortaleza, e constatou a pouca movimentação. De acordo com a dona de casa Renata Sousa, 23, ela escolheu a segunda-feira para vacinar o filho João Pedro, 3, justamente pela procura por vacinação durante a semana ser menor.

Segundo o último balanço da Secretaria da Saúde do Ceará, 105.497crianças foram vacinadas em Fortaleza, com exceção deste fim de semana. Esse número equivale a 65,71% mas é esperado que até o dia 14 sejam vacinadas 160.551 crianças com a faixa etária alvo da campanha.

De acordo com a assessora técnica de imunização contra o sarampo, Vanessa Soldatelli, a secretaria ainda não tem a quantidade de crianças vacinadas em todas as regionais nesse final de semana. Porém, o saldo da campanha é positivo, pois o número de suspeitas da doença está diminuindo nos postos de saúde e hospitais. Até a sexta feira passada, foram confirmados 55 casos de sarampo em Fortaleza.

O primeiro caso e início do surto de sarampo foi registrado no dia 25 de dezembro, após 15 anos sem nenhum caso da doença originado na cidade. Na Capital, a vacinação acontece de 7h às 19h em 45 postos de saúde. Nos outros 47, funcionarão no horário normal, das 8h às 17 horas. A Secretaria de Saúde do Município não confirmou se haverá vacinação neste final de semana.

No Ceará

Ontem (10) mais dois municípios foram incorporados à campanha: Beberibe e Trairi. Caucaia, Maracanaú, Maranguape, Pacatuba e Uruburetama não conseguiram atingir a meta da vacinação em todo o Estado. O combate ao sarampo vai continuar através da imunização em todas as cidades.

Desde o dia 25 de dezembro de 2013 ao dia 7 de fevereiro, foram notificados 265 suspeitas de sarampo, sendo 62 casos foram confirmados na sexta-feira passada. Esse número aumentou de acordo com a Secretaria de Saúde do Estado, pois na semana anterior, apenas 11 casos foram confirmados.

Ainda de acordo com a secretaria, 11 municípios conseguiram ultrapassar a meta de cobertura, dentre eles estão Horizonte, Pacajus, Itaitinga e Jaguaribe. Essas cidades passarão a realizar o Monitoramento Rápido de Cobertura (MCR), para evitar que outros casos da doença possam surgir.

O sarampo é uma doença altamente contagiosa, com transmissão respiratória. Os principais sintomas são manchas avermelhadas na pele, febre, tosse, mal-estar, conjuntivite e manchas brancas na parte interna das bochechas.

Para a prevenção, o Ministério da Saúde recomenda uma dose da vacina tríplice viral aos 12 meses de idade e uma dose da vacina tetraviral, que protege contra o sarampo, caxumba, rubéola e varicela, aos 15 meses de idade.

Dos 10 aos 19 anos, devem ser aplicadas duas doses de vacina com o componente sarampo, com intervalo mínimo de 30 dias. Entre os 20 e 49 anos, a indicação é de uma dose da vacina. Para adultos a partir de 50 anos, a imunização é recomendada se tiver contato com alguém com suspeita da doença.

Fonte: Diário do Nordeste.

Teste mostra que falta fruta ou sobra açúcar em néctar de caixinha

SucoUm teste realizado pelo Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) mostra que nem todo néctar de fruta de caixinha vendido nos supermercados possui a quantidade de polpa ou suco exigida por lei.

O instituto analisou 31 amostras de néctares de sete marcas: Activia, Camp, Dafruta, Dell Vale, Fruthos, Maguary e Sufresh, em diferentes sabores, para verificar se os produtos cumprem os principais requisitos exigidos pelo Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento).

Todas as amostras foram aprovadas na maioria dos quesitos técnicos, como acidez total. Porém, no que diz respeito à quantidade de fruta, 10 produtos (ou 32% das amostras) foram reprovados em relação ao teor de polpa ou suco de fruta exigido pela legislação. Segundo a norma atualmente em vigor, o percentual mínimo de fruta varia de 20% a 40%, dependendo do sabor do néctar.

A Maguary teve o pior resultado: três dos cinco néctares da marca avaliados têm uma quantidade menor de fruta do que o esperado. As marcas Camp, Dafruta, Fruthos e Sufresh tiveram, cada uma, os sabores de manga e pêssego reprovados nesse quesito. Somente as bebidas da Activia e da Dell Vale foram aprovadas em todos os sabores.

Néctar ou suco

Para Ana Paula Bortoletto, nutricionista do Idec, é importante que os consumidores entendam as diferenças entre o néctar e o suco. Para ser chamada de “suco”, a bebida deve ser composta praticamente só de fruta (e de água, em alguns casos) e não pode conter substâncias “estranhas”; já o néctar, além de apresentar só uma parcela de fruta, ainda contém açúcar e aditivos químicos, como corantes e antioxidantes.

Os néctares com sabor de manga e pêssego da marca Camp foram reprovados, pois ambos precisam ter 40% de teor de fruta, mas tinham apenas 25%. As bebidas de de manga e pêssego da Dafruta também foram reprovadas com apenas 25% e 30%, respectivamente.

A marca Sufresh também teve dois sabores reprovados no teste, manga e pêssego, pois deveriam ter 40% de teor de fruta, mas tinham 25% e 20% cada. O néctar de manga da Fruthos também tem teor de fruta menor que o recomendado, apenas 30%.

Três néctares da Maguary foram reprovados: o de manga, que deveria ter 40% do teor de fruta, mas só apresenta 30%, o misto de maçã e maracujá e de maça e pêssego, que deveriam ter 30%, mas só têm 20%.

Outro lado

Em nota, a General Brands, da marca Camp, informa que “todas as medidas necessárias à verificação dos produtos apontados na análise estão sendo tomadas para atender às exigências que lhe são impostas e que são de praxe frente aos cuidados que tem para com seus consumidores”.
A Ebba, responsável pelas marcas Maguary e Dafruta, afirma que todos os néctares que foram analisados apresentam o percentual de fruta correto, conforme estabelecido pela legislação em vigor. Em nota, a empresa afirma que a comprovação veio por meio de laudos de contraprova de testes feitos pelo laboratório independente da Unesp.

Açúcar

O instituto também chama atenção para a grande quantidade de açúcar presente nessas bebidas. Atualmente, a legislação brasileira não obriga que os fabricantes declarem o teor de açúcar na tabela nutricional. “O tema tem sido discutido pela Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária], mas ainda aguarda discussão e aprovação de todos os países que fazem parte do Mercosul para que alguma mudança aconteça”, destaca a nutricionista do Instituto.

A quantidade de açúcar presente nos néctares foi um dos itens avaliados no teste. Como não existe um parâmetro nacional para a avaliação do teor desse ingrediente, o Idec utilizou como base o do semáforo nutricional, um esquema de rotulagem criado no Reino Unido que, por meio das cores vermelho, amarelo e verde, informa quais os teores de determinados nutrientes no alimento. No caso de açúcar, a presença de até 5 g/100 g é avaliado como verde (baixo teor); entre 5,1 e 12,4 g/100 é amarelo (médio teor) e 12,5 g/ 100 g é vermelho (alto teor).

O teste identificou a quantidade de “açúcares totais”, o que inclui o açúcar da própria fruta e o adicionado pelo fabricante. Todas as bebidas avaliadas apresentam concentração média ou alta de açúcar, de acordo com os critérios do semáforo nutricional.

As únicas marcas que tiveram todos os sabores aprovados em relação à quantidade de fruta, a Activia e a Dell Vale, figuram entre as que têm os néctares mais açucarados. O Dell Vale sabor uva, por exemplo, tem 13,31 g desse ingrediente em cada 100 ml, e o Activia sabor uva, quase o mesmo: 13,04 g/100 ml. Ambos foram classificados como “vermelho”.

A maior parte das amostras avaliadas (67%) receberia a cor amarela em relação ao açúcar, o que, tal qual no trânsito, significa “atenção” ou, no caso específico, “consuma com moderação”. O néctar que apresentou a menor concentração de açúcar foi o Fruthos de laranja, com 7,11 g/100 ml, ainda assim classificado como amarelo.

Como o consumo excessivo de bebidas industrializadas açucaradas é um dos fatores responsáveis pelo aumento de casos de obesidade e de outras doenças crônicas não transmissíveis, como diabetes, a nutricionista sugere que os consumidores deem preferência ao bom e velho suco espremido em casa.

Fonte: Uol Saúde.

Transplantes de órgãos têm aumento em 2014

transplanteO Ceará terminou 2013 batendo recorde de transplantes durante um ano, com 1.361 procedimentos realizados. Neste ano, os números continuam crescendo. Em janeiro, a quantidade de transplantes de rim, fígado, pulmão e medula óssea foi maior do que a registrada em igual período de 2013.

No mês passado, foram feitos 85 transplantes de órgãos e tecidos no Estado. Foram 24 transplantes de rim, um de coração, 23 de fígado, um de pulmão, seis de medula óssea e 30 de córnea.

Em janeiro de 2013, foram realizados 19 transplantes de rim, um de rim/pâncreas, um de coração, 15 de fígado, quatro de medula óssea, dois de valva cardíaca, 76 de córnea e três de esclera.

Para a coordenadora da Central de Transplantes do Ceará, Eliana Barbosa, esses números mostram que o Ceará terá um ano muito positivo, assim como foi 2013. “O objetivo será superar os números do ano passado”, ressalta.

Ela ainda destaca que, desses 85 transplantes, 26 foram realizados com órgãos de doadores que já haviam falecido. Portanto, foram 26 famílias que aceitaram a realização do procedimento. “No ano passado, a média era de 15 por mês, no máximo 20. Em 2014, já chegamos aos 26. Isso mostra que cada vez mais as pessoas estão se conscientizando sobre o processo de doação”, comentou.

Sobre o alto número de doações de fígado e rins, Eliana explicou que isso se deve ao rápido comprometimento dos outros órgãos após a morte encefálica. Enquanto apenas em 40% dos casos o coração pode ser doado para outra pessoa, os rins e o fígado podem ser utilizados novamente em 98% das vezes.

O Ceará fechou o ano de 2013 com um total de 1.361 transplantes de órgãos e tecidos realizados, batendo novo recorde desde a implantação da Central de Transplantes da Secretaria da Saúde do Estado, em 1998.

No ano passado, foram feitos 250 transplantes de rim de doador falecido, 15 de doador vivo, 10 de rim/pâncreas, 30 de coração, 194 de fígado, 8 de pulmão, 55 de medula óssea, 9 de valva cardíaca, 762 de córnea, 27 de esclera e um de osso.

Doe de Coração

Doar órgãos é um ato de solidariedade. É também quebrar barreiras do preconceito e amar anonimamente. É dar chance e alegria aos que lutam pelo recomeço de sua vida. Pensando nestes e em vários outros pontos relacionados à doação de órgãos, a Fundação Edson Queiroz lançou o movimento Doe de Coração, que fomenta a conscientização pela doação voluntária de órgãos no Ceará.

Neste ano, a iniciativa chega à sua 12ª edição. Realizada todo mês de setembro, a campanha sensibiliza a sociedade sobre a temática através de anúncios em veículos de comunicação, distribuição de cartilhas, cartazes e camisas. Há ainda a mobilização realizada em hospitais públicos e privados, clínicas, escolas, no Sistema Verdes Mares, na Universidade de Fortaleza (Unifor) e em outras grandes entidades.

Fonte: Diário do Nordeste.

Tremer de frio ajuda a perder peso, diz estudo

imagesIndivíduos friorentos têm um consolo para enfrentar as baixas temperaturas: tremer de frio pode queimar tanta gordura quanto fazer exercícios moderados, segundo um estudo conduzido por cientistas da Austrália e Estados Unidos.

Ambas as atividades convertem o tecido adiposo branco (a indesejada gordura que armazena energia no corpo humano) em tecido adiposo marrom (que, ao contrário, queima energia para gerar calor), afirma o estudo.

Na pesquisa, indivíduos que tremeram por dez a 15 minutos em uma sala refrigerada e que fizeram uma hora de bicicleta a um ritmo moderado produziram a mesma quantidade do hormônio que estimula essa conversão.

O estudo foi coordenado pelo cientista australiano Paul Lee, do Instituto de Pesquisas Médicas Garvan, em Sydney, nos Institutos Nacionais de Saúde americanos (NIH, na sigla em inglês), em Washington. As conclusões foram detalhadas na publicação científica “Cell Metabolism”.

“Quando sentimos frio, primeiro ativamos a nossa gordura marrom, porque queima energia e emite calor para nos proteger. Quando essa energia é insuficiente, o músculo se contrai mecanicamente, ou treme, gerando calor dessa forma”, explicou Lee. O estudo se insere em uma nova linha de descobertas relativas à gordura marrom desde que este tecido voltou a atrair as atenções da ciência.

‘Gordura boa’

A gordura marrom é um mecanismo evolutivo que os humanos desenvolveram para enfrentar as baixas temperaturas da Terra nos primórdios da história. Existe em animais que hibernam, como os ursos, e ao redor do pescoço de bebês recém-nascidos, incapazes de se proteger do frio por conta própria.

Os cientistas achavam que a gordura desaparecia gradativamente até ser eliminada em indivíduos adultos. Entretanto, nos últimos anos, diversos estudos comprovaram que os depósitos deste tecido diminuem, mas não desaparecem no corpo – dando início a pesquisas para incentivar a formação de gordura marrom como forma de combater a obesidade e a diabetes.

Um estudo da Universidade de Harvard em 2012, custeada pelos NIH, identificou um hormônio produzido pelos músculos durante o exercício que transforma o tecido adiposo branco em marrom em animais, a irisina.

Na pesquisa coordenada por Paul Lee, voluntários foram expostos a temperaturas entre 12 e 18 graus centígrados, começando a tremer entre 14ºC e 16ºC.

“Identificamos dois hormônios que são estimulados pelo frio – a irisina e o FGF21 – que são liberados, respectivamente, pelo músculo tremendo e pela gordura marrom”, explicou o endocrinologista.

“Estes hormônios aumentaram o ritmo de queima de células adiposas brancas em laboratório, e estas células tratadas começaram a emitir calor, o que é uma marca da função da gordura marrom.”

Depois, estes participantes foram convidados a participar de exercícios físicos para comparar os dois processos. “Descobrimos que fazer bicicleta por uma hora em ritmo moderado produziu a mesma quantidade de irisina que tremer por 10 a 15 minutos”, disse Lee.

“Nossa especulação é que o exercício físico imite o ato de tremer, pois há contração muscular durante ambos os processos”, afirmou. “E que a irisina estimulada pelo exercício tenha evoluído a partir do ato de tremer de frio.”

Frio benéfico

As conclusões de Lee apontam na mesma direção de outras pesquisas que também relacionam a queima de calorias à exposição moderada a baixas temperaturas.

Um estudo no Japão observou a redução da gordura corpórea em pessoas que passaram duas horas por dia em uma temperatura de 17 graus centígrados durante seis semanas.

Outra pesquisa da Universidade de Maastricht, na Holanda, indicou que indivíduos que passaram seis horas a 15 graus por dez dias tiveram seus depósitos de gordura marrom aumentados – o que em troca as permitiu adaptar-se à temperatura mais facilmente.

Cientistas estimam que, enquanto 50g de gordura branca armazenam 300 calorias no corpo, 50 g de gordura marrom queimam 300 calorias por dia. Indivíduos com mais proporção de gordura marrom tendem a ser mais magros que indivíduos que têm menos esse tipo de gordura.

Fonte: UOL Saúde.

No Ceará, risco de câncer de estômago é maior

estomago-em-chamas-32729O estudo do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca), divulgado ontem (04), enfoca o risco estimado para o câncer de estômago no Ceará: 17,23 por 100 mil homens (o terceiro maior do País) e 10,43 para mulheres (o maior para o sexo feminino).

O câncer de estômago preocupa mesmo e é mais comum entre os homens do que nas mulheres cearenses, acrescenta o oncologista Luiz Porto. Isso porque as pessoas do sexo masculino comem mais fora de casa e têm menos cuidado com alimentação.

O câncer de estômago pode ser causado pela bactéria helycobacter pylori, sendo fatores de riscos a ingestão de alimentos mal conservados e de água não tratada. Também a contaminação pela bactéria pode ocorrer de pessoa para pessoa. “Mas nem todo mundo que apresenta a bactéria vai desenvolver esse tipo de câncer”, disse o médico, incluindo entre os fatores de risco o tabagismo e alcoolismo.

A taxa de câncer de estômago apontada pelo Inca para o Nordeste é 10,25 por 100 mil pessoas. Contudo, a incidência do câncer do intestino grosso, também, chama a atenção no Ceará, informa o coordenador Comitê Estadual de Combate ao Câncer.
Acometendo homens e mulheres, essa doença, em muitos casos, têm origem em um hábito da atualidade: comer alimentos com poucas fibras.

No mundo e no Ceará, esclarece Luiz Porto, o câncer de pele ainda é o mais comum, e também é o mais curável, assim é de fácil diagnóstico e registra pouca mortalidade. “Mas é preciso cuidado, sobretudo em pessoas de pele muito clara”, recomendou o médico.

Tipos

O Inca aponta que em 2014 a expectativa é de ocorrência de cerca de 576 mil casos novos de câncer. O de pele do tipo não melanoma (182 mil) será o mais incidente, seguido pelos de próstata (69 mil), mama feminina (57 mil), cólon e reto (33 mil), pulmão (27 mil), estômago (20 mil) e colo do útero (15 mil).

Sem considerar os casos de câncer de pele não melanoma, estimam-se 204 mil casos novos para eles e 191 mil para elas. Em homens, os mais incidentes serão, pela ordem, os de próstata, pulmão, cólon e reto, estômago e cavidade oral; e, nas mulheres, os de mama, cólon e reto, colo do útero, pulmão e glândula tireoide.

“A melhoria das condições de saúde promoveu o controle das doenças infectocontagiosas, elevando a expectativa de vida. Como consequência, aumentou a ocorrência das doenças não transmissíveis (crônicas)”, cita o coordenador de Prevenção e Vigilância do Inca, Cláudio Noronha.

Fonte: Diário do Nordeste.

Natação traz benefícios à saúde dos bebês

downloadA água e seus efeitos positivos à saúde são amplamente conhecidos. Não é à toa que a natação possui adeptos desde os primeiros meses de vida. É o caso de Kelton, de nove meses, que há três pratica a atividade.

Acompanhado pela mãe, Keury Alves Soares, ele faz natação duas vezes na semana e se mostra muito alegre nas aulas. “Quando entra na piscina, não quer mais sair”, diz a mãe.

Ela conta que não só o filho mais novo, como também o primogênito, hoje com cinco anos, aventurou-se na piscina desde cedo. “Os dois tinham problemas respiratórios (rinite) e o nariz sempre escorrendo. Esse é o esporte mais completo e percebo uma melhora de 90% na saúde dos meninos”, afirma mãe.

Espaço lúdico

Os bebês auxiliados pelo professor (quando individual) ou junto aos pais (se for em grupo), realizam brincadeiras didáticas na piscina para que se familiarizem com o ambiente. A evolução de cada aluno é percebida gradativamente.

Com a atividade, as crianças reforçam relação de confiança, desenvolvem motricidade e funções pulmonares. A música é inserida como complemento às ações, descontraindo o ambiente aquático.

Nesse contexto, o educador físico e professor de natação para bebês, Heli Soares, desenvolve seu trabalho. “A atividade é lúdica e não exige evolução. Isso se dá naturalmente”.

Além do físico

Segundo a pediatra e neonatologista, Sidneuma Melo Ventura, presidente da Associação Médica Cearense (AMC), a natação traz benefícios físicos, orgânicos, sociais, terapêuticos e recreativos ao bebê.

A prática permite à criança a adaptação à água, aprimora a coordenação motora, proporciona noções de espaço e tempo, aumenta a resistência cardiorrespiratória e muscular, além de promover o desenvolvimento neuro-psicomotor e o desempenho cognitivo. “Tranquiliza o sono do bebê, estimula seu apetite, melhora a memória e previne algumas doenças respiratórias”.

A quem acredita que bebês não podem fazer atividade física, a médica esclarece que, orientada por um profissional tecnicamente capacitado, a natação só traz benefícios e não haverá sobrecarga física ou prejuízo calórico.

Tempo e alimentação

Esse é o motivo pelo qual o exercício possui duração de 30 minutos, no máximo, duas vezes na semana. “É o tempo de que os bebês precisam, pois se passar desse período, a criança tende a ficar enjoada ou distraída”, frisa o professor.

Recomendada a partir dos seis meses de vida, a natação para bebê exige cuidados especiais. O primeiro é a alimentação da criança antes de iniciar a aula e depois dela.

A nutricionista Samara Mesquita, mestre em Nutrição e Saúde e integrante da equipe de profissionais do Instituto AMO, destaca que o ideal é que a atividade esteja intercalada entre as horas das refeições, já que o bebê estará formando o hábito alimentar. “Do sexto ao sétimo mês, o bebê passa a introduzir alimentos na sua rotina. É um período de transição”.

Desse modo, um bebê que se alimenta bem suporta duas horas e trinta minutos entre uma refeição e outra. “Enquanto está mamando, a criança se nutre bem se mama um seio e meio. Quando o leite materno se torna alimento complementar e outros alimentos são a base da alimentação do bebê, é possível saber a qualidade dessa alimentação e se o intervalo é válido para ele”.

Diante desse contexto, Samara Mesquita indica que o bebê deve se alimentar meia hora antes das aulas. Após o término, hidratar-se é essencial e, no máximo meia hora depois, deve se alimentar.

Estrutura

A qualidade da água é outro aspecto a ser considerado. O ideal é que a criança utilize piscinas tratadas por ozônio ou salinização. “No entanto, piscinas adequadamente tratadas com cloro, em que as crianças engolem um pouco de água eventualmente, não causam maiores transtornos.

Deve-se apenas minimizar estes eventos com treinamento adequado da mesma” afirma a pediatra, também presidente do Comitê de Ética em Pesquisa da Maternidade Escola Assis Chateaubriand da Universidade Federal do Ceará (UFC) e mestre em Saúde Pública.

O contato com a água costuma não trazer maiores danos à saúde. Cuidado redobrado com a presença do cloro em excesso, que pode gerar irritação da pele, dos olhos e vômitos, em caso de deglutição da água, principalmente em crianças alérgicas.

Manobras

Movimentos com mergulhos laterais e em linha reta (batendo as pernas), e manobras diversificadas contribuem na adaptação do bebê ao esporte.

Uma das técnicas usadas para que o mergulho seja realizado de maneira divertida e segura, consiste em assoprar delicadamente no rosto do bebê. O ato é um mecanismo para evitar que a criança aspire água ao respirar submersa. O sopro sutil faz com que a criança seja mergulhada em apneia, ou seja, com segurança.

Fonte: Diário do Nordeste

Cuidado: salto alto pode provocar inflamação grave nos pés e provocar dores na coluna

10_06_01_627_filePara muitas mulheres o salto alto é sinônimo de elegância e sensualidade. Porém, o sapato pode se tornar um vilão ao provocar inflamação nos sesamoides, que são os ossos pequenos dos pés.

Umas das principais causas da inflamação é a sobrecarga durante uma corrida ou dança. Dentre os principais sintomas que a sesamoidite são dor, inchaço e calosidade, que podem ser tratados de diversas formas e, em casos mais avançados, com procedimentos cirúrgicos, além de fisioterapia.

Segundo Fabiano Nunes Faria, ortopedista da Beneficência Portuguesa de São Paulo, quando a mulher usa salto alto, o centro de gravidade do corpo é alterado, expondo-as a inflamações nos músculos da panturrilha, além dos riscos de queda.

Um estudo feito na Universidade Metropolitana de Manchester, na Inglaterra, mostrou que as mulheres que relatam usar salto de pelo menos cinco centímetros durante dois anos ou mais, cinco dias da semana, possuem um encurtamento das fibras dos músculos da panturrilha. Como consequência, a lombar fica sobrecarregada, e ocorre o desgaste na coluna.

O acessório força o equilíbio do corpo sobre uma base muito menor, a ponta dos pés, e para que esse equilíbrio seja mantido, grupos musculares, não treinados para tal função, serão forçados, favorecendo as lesões.

O resultado de tanto esforço são lesões musculares, tanto na coluna como nos membros inferiores. O salto alto é o maior causador de lesões musculares, como dores lombares e nas vértebras.

Complexo de Cinderela

Segundo Eduardo Novak, ortopedista do Hospital Nossa Senhora das Graças, o pé feminino ideal é aquele pequenino, estreito e que caiba em um sapato de cristal, de preferência com um salto bem alto. Entretanto, a cultura vai contra a anatomia.

O desenho do pé é feito para que haja uma perfeita distribuição do peso do corpo, entre os mais diversos ossos da extremidade dos membros inferiores. A parte detrás do pé tem ossos fortes, grandes e robustos, que servem para absorver impacto e sustentar o peso do corpo. O calcanhar tem um coxim de gordura, que serve para amortecer a carga. A parte da frente do pé tem ossos finos, longos, que servem para dar impulsão.

Dicas de calçados

— Trocar o salto de 10 cm pelo de 3cm;
— Usar mais calçados confortáveis que deixam os dedos se movimentar, não prejudicando unhas que sofrem com os bicos finos;
— Usar tênis é a melhor opção quando os problemas aparecem;
— Descartar sapatos que apresentam desnível maior que 5 cm entre a parte frontal e o calcanhar.

Fonte: R7 Saúde.

Unimed Aracati
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