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Posts cadastrados em janeiro 2014

Google desenvolve lentes de contato para diabéticos

7yy98s5gyw_215b7yui3a_file“Google lab” anunciou nesta quinta-feira (16) que desenvolve lentes de contato que ajudarão pessoas com diabetes a controlar seus níveis de açúcar.

“Estamos testando lentes inteligentes fabricadas para medir a taxa de glicose nas lágrimas”, explicaram os responsáveis pelo projeto, Brian Otis e Babak Parviz.

Estas lentes funcionam “utilizando um pequeno dispositivo conectado a um detector de glicose miniaturizado, que estão contidos em duas camadas do material com o qual são feitas as lentes de contato”.

Os testes clínicos estão em andamento, do mesmo modo que os procedimentos junto à agência de medicamentos dos EUA (FDA, sigla em inglês).

Os protótipos das lentes puderam determinar a glicose nas lágrimas a cada segundo e os pesquisadores analisam a possibilidade de integrar sinais luminosos para alertar sobre níveis perigosos.

Fonte: Folha UOL.

Musculação reduz risco de diabetes em mulheres, diz estudo

musc2Mulheres que fazem musculação reduzem o risco de desenvolverem diabetes, de acordo com um estudo feito por cientistas da Faculdade de Medicina de Harvard. O estudo acompanhou cerca de 100 mil enfermeiras americanas por um período de oito anos.

Levantar pesos, fazer flexões ou exercícios similares de resistência muscular foram relacionados a um risco mais baixo de diabetes, concluíram os pesquisadores. No que diz respeito especificamente à diabetes, os benefícios da musculação superaram os do exercício aeróbico.

Mulheres que fazem pelo menos 150 minutos por semana de exercícios aeróbicos e ao menos uma hora também por semana de musculação tiveram a redução mais significativa (no risco de diabetes), se comparada com mulheres sedentárias.

Elas reduziram em um terço as chances de desenvolverem diabetes 2. Especialistas já sabiam que a prática exercícios aeróbicos regularmente – tais como corrida ou natação – ajudava na diminuição do risco de desenvolver esse tipo de diabetes.

O estudo de Harvard sugere, no entanto, que musculação e exercícios de resistência sejam adicionados à rotina para garantir uma maior proteção.

Amortecedor

Os pesquisadores afirmaram que o estudo não é perfeito – entrevistaram apenas enfermeiras, em sua maioria de etnia caucasiana, e levaram em conta apenas os dados que as mulheres lhes passavam, sem poder checá-los. No entanto, eles disseram que os resultados são compatíveis com outras pesquisas que analisaram esses quesitos em grupos de homens.

Eles acreditam que uma massa muscular mais desenvolvida funciona como um amortecedor contra diabetes. Isso porque o diabetes do tipo 2 se desenvolve quando células que produzem insulina passam a funcionar mal ou quando a insulina produzida não age como deveria.

A insulina permite ao corpo usar o açúcar como energia e armazenar qualquer excesso nos músculos e no fígado. Assim, o excesso de peso pode aumentar o risco de uma pessoa em desenvolver a doença.

De acordo com o instituto britânico Diabetes UK, se você está acima do peso, a cada quilo perdido, você reduz o risco de ter esse tipo de diabetes em 15%. “Apesar das limitações envolvidas, a pesquisa destaca a mensagem de que ter um estilo de vida saudável e ativo pode ajudar a reduzir o risco de se ter diabetes 2”, disse o médico Richard Elliot, porta-voz do instituto.

“Temos certeza de que o melhor jeito de reduzir o risco desse tipo de diabetes é manter um peso saudável se alimentando de maneira saudável, com uma dieta balanceada e com atividade física regular. Agora no começo do ano, muita gente está em busca de maneiras de perder peso. Nossa recomendação é que encontrem uma atividade física de que gostem, assim é mais fácil se manter motivado.”

Fonte: Bem Estar.

Saúde lança campanha para diagnóstico precoce da hanseníase

hansenO Ministério da Saúde lançou ontem (14) campanha educativa de combate à hanseníase. Com o slogan “Hanseníase Tem Cura”, a campanha orienta profissionais de saúde na identificação dos sinais e sintomas visando ao diagnóstico precoce da doença.

De acordo com a pasta, as ações serão concentradas em todas as capitais e em cidades com mais de 100 mil habitantes localizadas nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, além da Baixada Fluminense, das regiões metropolitanas de São Paulo e de Belo Horizonte e do norte de Minas Gerais. As áreas são consideradas prioritárias por concentrarem a maioria dos casos de hanseníase no país.

Serão divulgados materiais como cartazes, gravações de rádio, outdoors e campanhas na internet para a população em geral e um e-mail informativo para profissionais de saúde.

Em Brasília, uma carreta da Fundação Novartis ficará estacionada até sexta-feira (17) na Rodoviária do Plano Piloto. Lá, profissionais farão o diagnóstico da doença e orientarão a população sobre os sintomas. Também serão desenvolvidas atividades em duas estações de trem geridas pela Fundação Vale, nos estados do Pará e no Maranhão.

Balanço divulgado pelo governo indica que três estados registram as maiores incidências de hanseníase do país, com coeficiente de prevalência acima de três casos para cada 10 mil habitantes – Mato Grosso (7,69), Tocantins (5,54) e Maranhão (5,22). Rio Grande do Sul (0,12), Santa Catarina (0,29) e São Paulo (0,34) apresentam as menores taxas de prevalência da doença.

Em dezembro do ano passado, o embaixador especial da Organização Mundial da Saúde (OMS) para Eliminação da Hanseníase, Yohei Sasakawa, lamentou o fato de o Brasil ainda não ter atingido o patamar estabelecido pelo organismo para erradicação da doença, que é menos de um caso para cada 10 mil habitantes. Ao lembrar os avanços da ciência, que garantiram tratamento e cura, ele enfatizou que é preciso intensificar os esforços para atacar a hanseníase, marcada pela discriminação e pelo estigma.

Fonte: Agência Brasil.

Depois de 15 anos, Ceará volta a registrar caso de sarampo

vacinaQuando achava-se que a doença já havia sido erradicada, o Ceará volta a registrar caso de sarampo. A última ocorrência se deu há 15 anos (em 1999). A informação foi confirmada, ontem (13), pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesa).

Trata-se de um médico de 27 anos que trabalha em um hospital infantil da Capital. O profissional, que preferiu não se identificar, conta que não sabe como contraiu a doença, mas afirma que está com os sintomas desde o último dia 5. Inicialmente, desconfiaram tratar-se de dengue. Somente depois veio o a confirmação de sarampo.

O caso serve de alerta, especialmente porque Pernambuco, estado vizinho ao Ceará, vive um surto da doença. Paraíba, também vizinho ao Estado, também registrou casos. Ontem (13), a Sesa divulgou nota técnica de alerta para os profissionais de saúde sobre a detecção, diagnóstico e medidas de prevenção do sarampo. O órgão destaca que a principal forma de prevenção é a vacinação, através da tríplice viral, disponível nos postos de saúde durante todo o ano.

Meta

No ano passado, a média de cobertura vacinal nos 184 municípios cearenses foi de 102,66% em crianças com menos de 1 ano, de acordo com a Sesa. A meta estabelecida pelo Ministério da Saúde é de 95%.

“No início fiquei assustado. Agora, só penso em ficar bom. O meu corpo estava bastante vermelho, mas o que mais me incomoda é a conjuntivite. Estou mais animado, pois estou observando melhoras”, comentou o médico, que não chegou a ser internado. Durante os dias que esteve doente, ele ficou restrito em casa.

Antônio Lima, coordenador da Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) esclarece que trata-se de um caso isolado e que o município ainda não sabe como ocorreu a transmissão. O gestor salienta que Fortaleza possui uma ótima cobertura vacinal, superior à 95%, nas seis Secretarias Executivas Regionais (SERs).

“É uma cobertura importante, porque o vírus precisa migrar de uma pessoa para outra e se ele encontra pessoas imunizadas dificulta a disseminação da doença”, observa.

Bloqueio

Com a confirmação do caso, algumas medidas estão sendo tomadas pela SMS. Entre elas, um bloqueio vacinal entre pessoas próximas ao homem contaminado (familiares e amigos que tiveram contato) e em todos os profissionais de saúde da unidade na qual ele trabalha.

“Estamos fazendo a busca ativa e alertando os profissionais de saúde para a possibilidade do sarampo”, frisa. Como muitos médicos nunca viram um caso de sarampo, Lima informa que, se for preciso, será feito um processo de treinamento entre os profissionais de saúde.

Sinais

Anastácio Queiroz, médico infectologista e professor da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Ceará (UFC) explica que o sarampo é uma doença infecciosa aguda cujos sintomas clássicos são febre, tosse, manchas generalizadas pelo corpo, conjuntivite e fotofobia (irritação com a claridade). Como a chance de contaminação é grande, o especialista alerta que a pessoa contagiada deve evitar contato com outras pessoas.

“A prevenção é muito importante. Temos que tentar evitar que novos casos surjam. É uma doença benigna, mas que pode ter casos muito complicados, principalmente em pessoas com doenças respiratórios, mulheres grávidas, crianças com menos de um ano. Neste público, a doença pode se manifestar de forma grave, inclusive com risco de internamento em Unidade e Terapia Intensiva (UTI). Devemos, a todo custo, evitar novos casos”, ressalta Queiroz.

Transmissão

Em nota, a Sesa informa que o sarampo é uma doença infecciosa aguda grave extremamente contagiosa transmitida por vírus, do gênero Morbillivirus, família Paramyxoviridae. O único reservatório é o homem. E a transmissão ocorre de pessoa para pessoa, por meio das secreções nasofaríngeas, expelidas ao tossir, espirrar, falar ou respirar.

O comunicado do órgão estadual acrescenta, ainda, que o período da incubação é geralmente de dez dias, variando de sete a 18 dias, desde a data da exposição até o aparecimento da febre, e cerca de 14 dias até o início do surgimento das manchas vermelhas na pele.

Já o período de transmissão é, segundo o texto da Secretaria, de quatro a seis dias antes do aparecimento do exantema e até quatro dias depois.

Fonte: Diário do Nordeste.

Calor pode aumentar risco de formação de pedra nos rins

águaO calor intenso do verão, o aumento da transpiração e a baixa ingestão de água são os principais responsáveis pelo aumento do risco de formação dos cálculos renais, ou pedra nos rins.

Mudar a alimentação e beber líquidos regularmente e observar a coloração da urina são algumas medidas que podem evitar o problema, explica Fábio Vicentini, urologista do Centro de Referência para a Saúde do Homem, da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo.

Segundo Vicentini, os casos de cálculo renal aumentam 30% nos períodos mais quentes do ano. Apesar de ter maior incidência nos homens, o especialista alerta que todos devem adotar as medidas para cuidar da saúde dos rins.

“A dieta ideal inclui primordialmente o aumento da ingestão de líquidos — cerca de dois litros de água por dia e de sucos de frutas cítricas —, associado à diminuição do uso de sal nos alimentos. As refeições diárias devem conter mais verduras, legumes, frutas e saladas”.

É preciso ainda estar atento quanto ao consumo de frutos do mar, porque apresentam índice elevado de ácido úrico, um dos responsáveis pelo desenvolvimento dos cálculos renais. Além disso, é recomendável reduzir as frituras e o consumo de carne vermelha no período de calor. Segundo Vicentini, mais de 15% da população mundial apresenta cálculos renais e a maioria (85%) consegue expelir as pedras naturalmente, pela urina.

“A maneira mais fácil de monitorar a hidratação ideal do corpo é observarmos a coloração da urina. Quanto mais transparente estiver, melhor. Se estiver com aparência amarelada e escura, é sinal de que o corpo precisa de mais líquidos para manter-se hidratado, longe dos cálculos renais”.

Fonte: R7 Saúde.

Vitamina D na gravidez pode deixar bebês com músculos mais fortes

downloadCrianças são propensas a ter músculos fortes se suas mães tiveram um nível mais elevado devitamina D em seu corpo durante a gravidez. É o que afirma um estudo da Universidade de Southampton (Reino Unido), publicado em janeiro no Journal of Clinical Endocrinology and Metabolism.

Os autores acompanharam quase 700 mães inglesas e seus filhos. Eles compararam os níveis de vitamina D no corpo dessas mulheres quando grávidas e avaliaram o quão bem seus filhos poderiam espremer um sensor de pressão aos quatro anos de idade.

Os resultados mostraram que crianças cujas mães tomaram vitamina D durante a gravidez tiveram apertos mais fortes e maior massa muscular quando chegaram a idade avaliada. Quanto mais vitamina D a mulher absorvera durante a gravidez, mais forte era o aperto de seu filho.

Segundo os cientistas, a vitamina D tem um efeito sobre a forma como as fibras musculares crescem no útero, ajudando os bebês a trabalhar melhor a musculatura após o nascimento. Eles afirmam que jovens com músculos fortes são menos suscetíveis a quedas e fraturas debilitantes na velhice.

Embora a vitamina D seja encontrada em peixes oleosos e outros alimentos, é sobretudo criada pelo organismo quando a nossa pele é exposta à luz solar.

Nutrientes que devem marcar presença no prato da gestante

Durante a gravidez, a mulher deve adotar e mudar uma série de hábitos, principalmente alimentares. Afinal, o crescimento e o desenvolvimento do feto dependem exclusivamente da nutrição materna. Um estudo feito nos Estados Unidos e na Grã-Bretanha verificou que mais da metade das gestantes analisadas, tanto adolescentes quanto adultas, não consomem as quantidades adequadas de nutrientes necessários para a plena formação do feto.

Segundo a nutricionista Amanda Epifânio, do Citen, há uma necessidade ainda maior de consumir diversas vitaminas e minerais durante a gestação, e as deficiências nutricionais podem provocar desde um peso abaixo do ideal no recém-nascido até uma má formação fetal. “Algumas grávidas, inclusive, requerem atenção especial e suplementação extra alimentar”, conta.

Fonte: Minha Vida.

ANS autoriza alienação da carteira de clientes da Unimed Crateús para a Unimed Ceará

Mapa UnimedDesde o dia 1º de janeiro de 2014, a Unimed Ceará assumiu integralmente a carteira de clientes da Unimed Crateús, mediante autorização da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Dessa forma, a Singular de Crateús passa a operar como Prestadora de Serviço, em mais uma etapa do modelo de gestão iniciado há 10 anos pela Federação das Unimeds do Estado do Ceará.

“Este processo já foi vivenciado pelas Unimeds Abolição, Aracati, Centro-Sul do Ceará, Nordeste do Ceará, Sertão Central e Vale do Jaguaribe, e permite que todo o Sistema Estadual Unimed tenha mais solidez e poder de investimentos, especialmente, em equipamentos próprios”, afirma Dr. Darival Bringel de Olinda, presidente da Unimed Ceará.

Os cerca de seis mil clientes receberão um novo cartão magnético Unimed Ceará em suas residências, que deverão ser usados a partir da data de seu recebimento. O novo cartão não irá alterar as condições contratadas pelos clientes, ou seja, serão mantidos os mesmos direitos, valores das mensalidades, data base de reajuste, entre outros.

Será mantida a mesma estrutura de atendimento aos clientes nas cidades de Crateús e Tauá, onde a Singular possui escritórios. Os clientes também podem continuar contando com o atendimento eletivo e emergencial no Pronto-atendimento Unimed, localizado na cidade de Crateús.

Além do suporte da Unimed Crateús, os clientes terão à disposição toda a estrutura da Unimed Ceará, que disponibiliza atendimento de alta resolubilidade médica, o que faz da Unimed Ceará uma das operadoras de saúde melhor avaliadas pela ANS. “Toda essa conquista reflete a boa situação econômico-financeira da Unimed Ceará, oferecendo mais segurança aos nossos clientes”, comemora Dr. Darival.

Estudo indica que dieta rica em fibras ajuda a prevenir asma alérgica

Woman Using an Inhaler --- Image by © Royalty-Free/CorbisUma dieta rica em frutas e verduras com alto teor de fibras contribui para prevenir a asma alérgica graças ao efeito protetor da fermentação das fibras pelas bactérias intestinais, diz um estudo realizado por pesquisadores suíços.

A pesquisa, coordenada pelo Hospital Universitário de Vaud e financiado e publicado pela revista “Nature Medicine”, mostra a relação entre o aumento dos casos de asma alérgica nos últimos 50 anos nos países ocidentais e a diminuição generalizada do consumo de frutas e verduras.

Para chegar a essa conclusão, os cientistas fizeram experiências com ratos, já que as características do sistema imunológico estudados não se diferenciam substancialmente das dos seres humanos, explicou em comunicado o Fundo Nacional Suíço, que financia o estudo.

Uma parte dos roedores foi submetida a uma dieta com conteúdo de fibra em torno de 0,3% (a proporção de fibra na dieta ocidental é cerca de 0,6%), enquanto o segundo grupo de roedores ingeriu maior quantidade de fibra, em proporções superiores a 4%.

Uma vez expostos a extratos de ácaros de pó doméstico, os animais que receberam uma dieta rica em fibras desenvolveram uma reação alérgica significativamente menos grave, com menos muco nos pulmões, explica o comunicado.

Os pesquisadores afirmam que o efeito protetor é o resultado de uma reação em cadeia em vários níveis, que começa quando a fibra chega ao intestino grosso, onde é fermentada pelas bactérias e se transforma em ácidos graxos de cadeia curta, que são transportados no sangue e contribuem para o amadurecimento das células do sistema imunológico na medula óssea.

Atraídas pelos ácaros, as células migram para os pulmões, onde desencadeiam uma reação defensiva contra eles.

“Já sabíamos a importância do papel da diversidade microbiana no intestino, onde a fibra é digerida e fermentada, na prevenção de certas doenças como o câncer de cólon. Mas agora vamos demonstrar pela primeira vez que a influência das bactérias intestinais vai muito além, chega até os pulmões”, exaltou no comunicado Benjamin Marsland, líder da pesquisa.

Fonte: Uol Saúde.

Meditar meia hora por dia pode aliviar ansiedade e depressão

downloadMeditar por meia hora todos os dias ajuda a aliviar os sintomas da ansiedade e da depressão, revela uma análise feita com base em resultados de cerca de 50 testes clínicos. “Um grande número de pessoas recorre à meditação mas este exercício não é considerado parte de alguma terapia médica”, disse o doutor Madhav Goyal, professor adjunto de medicina interna na universidade Johns Hopkins e principal autor deste estudo publicado esta segunda-feira na edição online do Journal of the American Medical Association (JAMA).

“Mas na nossa pesquisa, a meditação parece aliviar os sintomas da ansiedade e de depressão, tanto quanto os antidepressivos em outros estudos”, afirmou Goyal, ao esclarecer que estes pacientes não sofrem de formas severas de ansiedade ou depressão.

Os cientistas avaliaram o nível de mudança dos sintomas entre as pessoas que sofrem de uma variedade de problemas de saúde, como a insônia ou a fibromialgia, um transtorno que causa dores musculares crônicas.Apenas uma minoria destes pacientes sofria de uma doença mental, afirmaram os autores.

Eles constataram que a meditação conhecida como “de plena consciência”, uma técnica budista que consiste em concentrar a atenção no momento presente, mostrou-se particularmente promissora. Geralmente, eles observaram sinais de melhora nos sintomas da ansiedade, da depressão e da dor, depois de um programa de meditação de meia hora por dia.Mas os cientistas observaram poucos indícios de melhora do nível de estresse ou da qualidade de vida.

Nos testes clínicos analisados, nos quais os pacientes foram acompanhados por seis meses, os cientistas observaram que os benefícios da medicação persistiram. Esta análise incluiu 47 testes clínicos com um total de 3.515 participantes que praticavam diferentes técnicas de meditação e que sofriam de diversos problemas mentais e físicos, entre eles depressão, ansiedade, estresse, insônia e inclusive diabetes ou câncer.

Fonte: O Povo.

Transplantes no Ceará crescem 686% em 16 anos

0601cd5050A espera por um órgão é como uma guerra. A doença quer viver. O doente também. “Ela tá respondendo dentro do quadro. Meu coração fica um pouquinho aflito, né? Mas medo eu não sinto, não”. A confiança materna de dona Ana Paula de Alencar Silva, 45, tem ancoradouro numa estatística reconfortante. A filha, Bruna Luíza Alencar, 17, integra o grupo de pessoas transplantadas no ano em que o Ceará mais realizou procedimentos do tipo.

Em 2013, 1.361 pessoas ganharam uma nova chance de viver. Ou, pelo menos, uma trégua nessa guerra – já que o organismo pode apresentar rejeição ao órgão/tecido recebido e precisar de um novo transplante. Foi o caso de Bruna. Ela já havia recebido o rim da mãe em 2009. Voltou à sala cirúrgica em 17 de dezembro último, depois de ter nova insuficiência renal crônica diagnosticada. Recebeu o órgão de um cadáver.

Mãe e filha não sabem quando retornarão ao Crato, onde moram. Natal e Réveillon foram passados num leito isolado do Hospital Geral de Fortaleza (HGF). Fronteiras nada porosas dentro das quais as duas precisam viver. Por ora. “A família liga direto. Querem que a gente volte logo. Mas Natal é todo dia, com ela renascendo. Teremos muitos outros juntos”, sentencia dona Ana Paula.

Com a estatística do ano passado, o Ceará chegou ao marco de 10.030 transplantes realizados desde 1998 – quando a Central de Transplantes (CT) começou a diagnosticar em quais unidades públicas existiam potenciais doadores e potenciais receptores. Uma média anual de 668 procedimentos. Ou 55 por mês. Ou quase dois por dia.

Qualidade

Nesses 16 anos, o crescimento dos transplantes foi de 686% (ver quadro). Mas o que explica tanto avanço? Além da criação da CT, a implementação e atuação de equipes dentro dos hospitais especializadas em localizar doadores e abordar familiares, e outras focadas só na realização do procedimento em si foram fundamentais.

“São equipes muito empenhadas. Porque o processo é bastante complexo. Números são importantes. Mas a qualidade fala mais alto”, pontua a coordenadora da CT, Eliana Régia Barbosa.

Segundo ela, pacientes de todo o Nordeste, Norte, Centro-Oeste e até do Sudeste, onde concentra-se boa parte das operações feitas no Brasil, são transplantados aqui. Barbosa credita essa elevada procura ao aperfeiçoamento do nosso sistema, onde, conforme a coordenadora da CT, equipes foram aumentadas, o Governo Federal injetou verba, aparelhos para diagnóstico de morte encefálica foram adquiridos e aeronaves estão disponíveis 24 horas para a busca de órgãos no Norte e Sul do Ceará. “Nos outros estados, as pessoas conhecem os nossos números. Tem lugar com muita dificuldade para realizar transplante porque o próprio Estado não apoia”, pondera.

Médico chefe do setor de transplantes do HGF, Ronaldo Esmeraldo também destaca uma maior conscientização das famílias quanto à importância da doação e um melhor preparo dos próprios profissionais da saúde na lida com o assunto.

Muitas vezes, profissionais mostravam-se reticentes no diagnóstico da morte cerebral – e, consequentemente, à conquista de um potencial doador. “O Ceará começou a se destacar em 1995, quando começou a transplantar de doador morto. Nós aumentamos o de doador morto e diminuímos o de doador vivo. Hoje, o Ceará é o terceiro maior doador do País. O transplante de fígado, por exemplo, cresceu mais de 100% desde que começou a ser feito”.

Fonte: O Povo.

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