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Estados Unidos recomendam diminuição do consumo de açúcar

Excess of sugar

Excess of sugar

Novo guia alimentar para os próximos cinco anos, divulgado pelos Estados Unidos, recomendam a limitação do consumo de açúcar, sem incluir qualquer advertência sobre a carne vermelha e processada.

O guia alerta que os homens e os jovens consomem carne e ovos em excesso, que devem diminuir o consumo dessas proteínas e aumentar os vegetais. A recomendação mais concreta está relacionada com a redução da ingestão de açúcares a menos de 10% das calorias diárias. Os açúcares não incluem os naturais, que se encontram nas frutas, mas apenas os que são acrescentados em alimentos e bebidas.

As recomendações norte-americanas não fazem qualquer advertência ao consumo de carne vermelha e processada, apesar da advertência feita em outubro de 2015 pela Organização Mundial da Saúde (OMS). O guia traz uma tabela de alimentos com elevada presença de gordura saturada, entre eles a carne, incluindo o hambúrguer, cujo consumo deve ser limitado.

Outra novidade do guia para os próximos cincos anos é que ele não inclui a recomendação feita durante anos para limitar o consumo de colesterol a 300 miligramas por dia, menos que a quantidade de dois ovos. Os produtores de ovos se manifestaram por muito tempo contra a recomendação.

O atual guia recomenda apenas aos norte-americanos que ingiram pouco colesterol para diminuir o risco de doenças cardíacas.

Fonte: R7 Saúde.

Café coado não faz mal à saúde, diz pesquisa do Instituto do Coração

O experimento do Instituto do Coração avaliou 41 pessoas com algum tipo de cardiopatia. Durante dois meses, elas tomaram três a quatro xícaras grandes de café todos os dias. Café coado no coador.

Antes de começar a maratona de tomar café, os pacientes com idade média de 64 anos ficaram três semanas sem ingerir nenhum produto que tivesse cafeína. Depois fizeram uma bateria de exames clínicos para constatar se as doenças que eles tinham como diabetes, pressão alta, cardiopatia estavam sob controle.

Cada paciente recebeu pó de café de torra média, de boa qualidade, para ser feito com o coador.

“Concluímos que o café não dá mais arritmia em indivíduo que tem doença cardíaca, o café não aumentou a pressão arterial, o café não teve nenhum efeito maléfico na dosagem do colesterol no sangue. Café não interferiu na dosagem do açúcar do sangue e em várias outras dosagens que nós fizemos. Ou seja, malefício a gente não observou”, afirma o diretor da Unidade de Café e Coração, Luiz Antonio Machado César.

Além desse experimento, o Instituto do Coração estudou também 80 voluntários saudáveis. E os resultados foram os mesmos. Tanto para os cardiopatas, quanto para os voluntários saudáveis. Nada foi alterado.

“O que a gente tem hoje é totalmente diferente do que a gente achava 15 anos atrás. Que fazia mal o café, que dava mais infarto, que o indivíduo que tinha tido infarto não podia mais tomar, que ia fazer mal, que ele ia ter mais arritmia e isso a gente não viu”, diz Luiz Antonio.

Ótima notícia para quem não passa o dia sem uma xícara de café. “Acho uma delícia, eu sou assim, condicionada no café”, diz a terapeuta Maria Teresa Caldeira.

Os pesquisadores do Incor vão analisar o café expresso, aquele que vem em cápsula e é feito em máquinas.

Fonte: Bom Dia Brasil

Café coado não faz mal à saúde, diz pesquisa do Instituto do Coração

O experimento do Instituto do Coração avaliou 41 pessoas com algum tipo de cardiopatia. Durante dois meses, elas tomaram três a quatro xícaras grandes de café todos os dias. Café coado no coador.

Antes de começar a maratona de tomar café, os pacientes com idade média de 64 anos ficaram três semanas sem ingerir nenhum produto que tivesse cafeína. Depois fizeram uma bateria de exames clínicos para constatar se as doenças que eles tinham como diabetes, pressão alta, cardiopatia estavam sob controle.

Cada paciente recebeu pó de café de torra média, de boa qualidade, para ser feito com o coador.

“Concluímos que o café não dá mais arritmia em indivíduo que tem doença cardíaca, o café não aumentou a pressão arterial, o café não teve nenhum efeito maléfico na dosagem do colesterol no sangue. Café não interferiu na dosagem do açúcar do sangue e em várias outras dosagens que nós fizemos. Ou seja, malefício a gente não observou”, afirma o diretor da Unidade de Café e Coração, Luiz Antonio Machado César.

Além desse experimento, o Instituto do Coração estudou também 80 voluntários saudáveis. E os resultados foram os mesmos. Tanto para os cardiopatas, quanto para os voluntários saudáveis. Nada foi alterado.

“O que a gente tem hoje é totalmente diferente do que a gente achava 15 anos atrás. Que fazia mal o café, que dava mais infarto, que o indivíduo que tinha tido infarto não podia mais tomar, que ia fazer mal, que ele ia ter mais arritmia e isso a gente não viu”, diz Luiz Antonio.

Ótima notícia para quem não passa o dia sem uma xícara de café. “Acho uma delícia, eu sou assim, condicionada no café”, diz a terapeuta Maria Teresa Caldeira.

Os pesquisadores do Incor vão analisar o café expresso, aquele que vem em cápsula e é feito em máquinas.

Fonte: Bom Dia Brasil

Chikungunya avança no Brasil

aedes_usda_flickr_stephen_ausmusO último boletim nacional divulgado pelo Ministério da Saúde notificou 17 131 infecções de chikungunya — 34% a mais do que os números registrados até a última semana de setembro de 2015. Além disso, o vírus também se espalhou. No período de dez semanas, o número de cidades afetadas subiu de 37 para 62.

Os números confirmam, aos poucos, a previsão de que o Brasil poderá enfrentar neste ano uma tríplice epidemia. Além dos casos de chikungunya, também foi registrado um aumento expressivo — e antecipado — de casos de dengue. No ano passado, apenas entre outubro e novembro, foram notificadas 123 304 novas infecções – até a primeira semana de dezembro, foram registrados mais de 1,5 milhão de casos. Também houve aumento de infecções causadas pelo vírus zika, registradas pelo crescimento significativo de casos de microcefalia.

Somente no estado de Pernambuco foram identificados 2.000 casos de chikungunya e registrados 1.000 casos suspeitos de zika. É lá onde estão concentrados os maiores indicadores de microcefalia do país. “Estamos muito preocupados. Vivemos agora a ameaça de três doenças simultâneas, todas graves, que exigem respostas diferentes”, afirmou a coordenadora do Programa de Controle de Dengue, Chikungunya e Zika de Pernambuco, Claudenice Pontes.

Uma das maiores preocupações na região é a dificuldade de se combater os criadouros do mosquito transmissor das três doenças, o Aedes aegypti. Segundo Claudenice, são várias as cidades em que o abastecimento de água é racionado ou intermitente, o que gera o hábito de armazenar água em casa, aumentando de forma expressiva o risco de criadouros.

Embora o risco de morte por chikungunya seja menor, em comparação com a dengue, a doença pode atingir as articulações, tornar-se crônica e deixar o paciente impossibilitado de executar tarefas simples, como vestir-se ou se alimentar durante meses. Em 2014, quando chegou ao país, a chikungunya foi identificada em 3 657 pessoas que habitavam oito cidades diferentes. Agora, contudo, os casos estão espalhados por Amazonas, Amapá, Pernambuco, Sergipe, Bahia, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina e Distrito Federal.

 

Fonte: Veja Online

Chikungunya avança no Brasil

aedes_usda_flickr_stephen_ausmusO último boletim nacional divulgado pelo Ministério da Saúde notificou 17 131 infecções de chikungunya — 34% a mais do que os números registrados até a última semana de setembro de 2015. Além disso, o vírus também se espalhou. No período de dez semanas, o número de cidades afetadas subiu de 37 para 62.

Os números confirmam, aos poucos, a previsão de que o Brasil poderá enfrentar neste ano uma tríplice epidemia. Além dos casos de chikungunya, também foi registrado um aumento expressivo — e antecipado — de casos de dengue. No ano passado, apenas entre outubro e novembro, foram notificadas 123 304 novas infecções – até a primeira semana de dezembro, foram registrados mais de 1,5 milhão de casos. Também houve aumento de infecções causadas pelo vírus zika, registradas pelo crescimento significativo de casos de microcefalia.

Somente no estado de Pernambuco foram identificados 2.000 casos de chikungunya e registrados 1.000 casos suspeitos de zika. É lá onde estão concentrados os maiores indicadores de microcefalia do país. “Estamos muito preocupados. Vivemos agora a ameaça de três doenças simultâneas, todas graves, que exigem respostas diferentes”, afirmou a coordenadora do Programa de Controle de Dengue, Chikungunya e Zika de Pernambuco, Claudenice Pontes.

Uma das maiores preocupações na região é a dificuldade de se combater os criadouros do mosquito transmissor das três doenças, o Aedes aegypti. Segundo Claudenice, são várias as cidades em que o abastecimento de água é racionado ou intermitente, o que gera o hábito de armazenar água em casa, aumentando de forma expressiva o risco de criadouros.

Embora o risco de morte por chikungunya seja menor, em comparação com a dengue, a doença pode atingir as articulações, tornar-se crônica e deixar o paciente impossibilitado de executar tarefas simples, como vestir-se ou se alimentar durante meses. Em 2014, quando chegou ao país, a chikungunya foi identificada em 3 657 pessoas que habitavam oito cidades diferentes. Agora, contudo, os casos estão espalhados por Amazonas, Amapá, Pernambuco, Sergipe, Bahia, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina e Distrito Federal.

 

Fonte: Veja Online

Calendário de vacinação atualizado já está em vigor

campanhaOs postos de saúde de todo o Brasil já estão com o novo calendário de vacinação para 2016. Estão sendo alteradas doses de reforço para vacinas infantis contra meningite e pneumonia, além do esquema vacinal da poliomielite e o número e doses da vacina de HPV, que não será mais necessária a terceira dose. As mudanças, realizadas pelo Ministério da Saúde, começaram a valer a partir da última segunda-feira (04).

“Essas mudanças são rotineiras. O Calendário Nacional de Vacinação tem mudanças periódicas em função de diferentes contextos. Sempre que temos uma mudança na situação epidemiológica, mudanças nas indicações das vacinas ou incorporação de novas vacinas, fazemos modificações no calendário”, explicou o secretário de Vigilância em Saúde, Antônio Nardi.

Um das principias mudanças é na vacina papiloma vírus humano (HPV). O esquema vacinal passa para duas doses, sendo que a menina deve receber a segunda seis meses após a primeira, deixando de ser necessária a administração da terceira dose.

Estudos recentes mostram que o esquema com duas doses apresenta uma resposta de anticorpos em meninas saudáveis de 9 a 14 anos não inferior quando comparada com a resposta imune de mulheres de 15 a 25 anos que receberam três doses. As mulheres entre 9 e 26 anos que vivem com HIV devem continuar recebendo o esquema de três doses.

Para os bebês, a principal diferença será a redução de uma dose na vacina pneumocócica 10 valente para pneumonia, que, a partir de agora, será aplicada em duas doses, aos 2 e 4 meses, seguida de reforço preferencialmente aos 12 meses, mas poderá ser tomado até os 4 anos. Essa recomendação também foi tomada em virtude dos estudos mostrarem que o esquema de duas doses mais um reforço tem a mesma efetividade do esquema três doses mais um reforço.

Pólio

Já a terceira dose da vacina contra poliomielite, administrada aos seis meses, deixa de ser oral e passa a ser injetável. A mudança é uma nova etapa para o uso exclusivo da vacina inativada (injetável) na prevenção contra a paralisia infantil, tendo em vista a proximidade da erradicação mundial da doença. No Brasil, o último caso foi em 1989.

A partir de agora, a criança recebe as três primeiras doses do esquema – aos dois,  quatro e seis meses de vida – com a vacina inativada poliomielite (VIP), de forma injetável. Já a vacina oral poliomielite (VOP) continua sendo administrada como reforço aos 15 meses, quatro anos e anualmente durante a campanha nacional, para crianças de um a quatro anos.

Também haverá mudança da vacina meningocócica C (conjugada), que protege as crianças contra meningite causada pelo meningococo C. O reforço, que anteriormente era aplicado aos 15 meses, passa a ser aplicado aos 12 meses, preferencialmente, podendo ser feito até os 4 anos. As primeiras doses da meningocócica continuam sendo realizadas aos 3 e 5 meses.

Vacinas

Atualmente, o Programa Nacional de Imunizações (PNI) distribui cerca de 300 milhões de imunobiológicos anualmente, dentre vacinas e soros, além de oferecer à população todas as vacinas recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) no Calendário Nacional de Vacinação.

Nos últimos cinco anos, o orçamento do PNI cresceu mais de 140%, passando de R$ 1,2 bilhão, em 2010, para R$ 2,9 bilhões, em 2015. Além disso, os contratos do Ministério da Saúde com os laboratórios produtores de vacinas estão em andamento e os pagamentos em dia.

Fonte: Portal Brasil, com informações do Ministério da Saúde

Calendário de vacinação atualizado já está em vigor

campanhaOs postos de saúde de todo o Brasil já estão com o novo calendário de vacinação para 2016. Estão sendo alteradas doses de reforço para vacinas infantis contra meningite e pneumonia, além do esquema vacinal da poliomielite e o número e doses da vacina de HPV, que não será mais necessária a terceira dose. As mudanças, realizadas pelo Ministério da Saúde, começaram a valer a partir da última segunda-feira (04).

“Essas mudanças são rotineiras. O Calendário Nacional de Vacinação tem mudanças periódicas em função de diferentes contextos. Sempre que temos uma mudança na situação epidemiológica, mudanças nas indicações das vacinas ou incorporação de novas vacinas, fazemos modificações no calendário”, explicou o secretário de Vigilância em Saúde, Antônio Nardi.

Um das principias mudanças é na vacina papiloma vírus humano (HPV). O esquema vacinal passa para duas doses, sendo que a menina deve receber a segunda seis meses após a primeira, deixando de ser necessária a administração da terceira dose.

Estudos recentes mostram que o esquema com duas doses apresenta uma resposta de anticorpos em meninas saudáveis de 9 a 14 anos não inferior quando comparada com a resposta imune de mulheres de 15 a 25 anos que receberam três doses. As mulheres entre 9 e 26 anos que vivem com HIV devem continuar recebendo o esquema de três doses.

Para os bebês, a principal diferença será a redução de uma dose na vacina pneumocócica 10 valente para pneumonia, que, a partir de agora, será aplicada em duas doses, aos 2 e 4 meses, seguida de reforço preferencialmente aos 12 meses, mas poderá ser tomado até os 4 anos. Essa recomendação também foi tomada em virtude dos estudos mostrarem que o esquema de duas doses mais um reforço tem a mesma efetividade do esquema três doses mais um reforço.

Pólio

Já a terceira dose da vacina contra poliomielite, administrada aos seis meses, deixa de ser oral e passa a ser injetável. A mudança é uma nova etapa para o uso exclusivo da vacina inativada (injetável) na prevenção contra a paralisia infantil, tendo em vista a proximidade da erradicação mundial da doença. No Brasil, o último caso foi em 1989.

A partir de agora, a criança recebe as três primeiras doses do esquema – aos dois,  quatro e seis meses de vida – com a vacina inativada poliomielite (VIP), de forma injetável. Já a vacina oral poliomielite (VOP) continua sendo administrada como reforço aos 15 meses, quatro anos e anualmente durante a campanha nacional, para crianças de um a quatro anos.

Também haverá mudança da vacina meningocócica C (conjugada), que protege as crianças contra meningite causada pelo meningococo C. O reforço, que anteriormente era aplicado aos 15 meses, passa a ser aplicado aos 12 meses, preferencialmente, podendo ser feito até os 4 anos. As primeiras doses da meningocócica continuam sendo realizadas aos 3 e 5 meses.

Vacinas

Atualmente, o Programa Nacional de Imunizações (PNI) distribui cerca de 300 milhões de imunobiológicos anualmente, dentre vacinas e soros, além de oferecer à população todas as vacinas recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) no Calendário Nacional de Vacinação.

Nos últimos cinco anos, o orçamento do PNI cresceu mais de 140%, passando de R$ 1,2 bilhão, em 2010, para R$ 2,9 bilhões, em 2015. Além disso, os contratos do Ministério da Saúde com os laboratórios produtores de vacinas estão em andamento e os pagamentos em dia.

Fonte: Portal Brasil, com informações do Ministério da Saúde

Dezoito municípios cearenses se destacam no combate à dengue

grande-combate_dengue_smsErerê e Granjeiro ficam em regiões com características ambientais bem diferentes. Um município fica no Vale do Jaguaribe e o outro no Cariri, mas os dois tiveram em comum, em 2015, o fato de não terem nenhum caso sequer suspeito de dengue. O feito ocorre em um contexto no qual o Ceará teve mais de 55 mil confirmações da doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. O inseto é também vetor de zika e chikungunya.

Segundo a Secretaria Estadual da Saúde (Sesa), outros dez municípios tiveram o registro de casos suspeitos, mas não confirmados da dengue. Enquanto outros seis só registraram casos importados da doença (só foram infectadas pessoas que viajaram a outras cidades). As estratégias desses 18 municípios para enfrentar o segundo maior surto da doença na série histórica que se iniciou em 1986 (o maior foi em 2011) variaram do uso de armadilhas artesanais até o envolvimento de estudantes na fiscalização de possíveis focos criadouros do Aedes.

 

Um exemplo de experiência simples, mas bem sucedida, foi adotada por Pedra Branca (a 261 km de Fortaleza). O município se inspirou em medidas adotadas pelo médico sanitarista Osvaldo Cruz, que erradicou a febre amarela no Rio de Janeiro, no início do século XX. De acordo com o coordenador de Vigilância Sanitária e Endemias de Pedra Branca, Antônio Alves da Silva, foram espalhadas pelo município 160 ovitrampas (armadilhas).

 

Ele explica que essa armadilha consiste em um balde preto (cor que atrai o mosquito), onde se coloca uma paleta, que é tirada de forma semanal. “Não encontramos nenhum ovo do mosquito no município já há um bom tempo”. Além disso, 25 agentes visitam todos os imóveis pelo menos uma vez por mês.

 

Com essas medidas, Pedra Branca é um dos oito municípios cearenses com Índice de Infestação Predial (IIP) igual a zero, de acordo com o último boletim epidemiológico da Sesa. “Outra medida foi o telamento de caixas d’água com gesso ao redor, uma das maiores ajudas nesse combate, porque você elimina focos aéreos e pode se concentrar nos focos em nível do solo”, acrescenta Silva. As caixas recebem ainda o peixe beta, animal que se alimenta das larvas do Aedes.

 

Subnotificação

O fato de um município não ter casos registrados ou confirmados de dengue não é garantia de que a população local pode ficar sossegada. Isso porque, segundo a Sesa, ainda há muitos casos de subnotificação ou atraso no repasse de informações das secretarias municipais. A Sesa adverte que o dado mais relevante para avaliar o risco de proliferação do Aedes aegypti é o Índice de Infestação Predial (IIP), que mede a quantidade de domicílios com possíveis criadouros do mosquito.

 

Um caso de cidade sem casos confirmados de dengue, mas com alto IIP é Tejuçuoca. Lá, o índice chega a 4,7. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), IIPs menores que 1 são considerados toleráveis, entre 1 e 4, situação de alerta e acima de 4 já representam risco de surto.

 

No Ceará, apenas oito municípios têm índice zero. Dois deles (Deputado Irapuan Pinheiro e Granjeiro) estão também entre os que não têm casos confirmados. No caso de Tejuçuoca, embora não haja confirmação de casos de dengue, há um óbito relacionado à microcefalia associada ao zika vírus, que já foi confirmado pela Sesa.

 

Números

 

172 dos 184 municípios cearenses tiveram casos confirmados de dengue em 2015

 

176 têm registro de imóveis com focos criadouros do mosquito

 

Fonte: O Povo

Dezoito municípios cearenses se destacam no combate à dengue

grande-combate_dengue_smsErerê e Granjeiro ficam em regiões com características ambientais bem diferentes. Um município fica no Vale do Jaguaribe e o outro no Cariri, mas os dois tiveram em comum, em 2015, o fato de não terem nenhum caso sequer suspeito de dengue. O feito ocorre em um contexto no qual o Ceará teve mais de 55 mil confirmações da doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. O inseto é também vetor de zika e chikungunya.

Segundo a Secretaria Estadual da Saúde (Sesa), outros dez municípios tiveram o registro de casos suspeitos, mas não confirmados da dengue. Enquanto outros seis só registraram casos importados da doença (só foram infectadas pessoas que viajaram a outras cidades). As estratégias desses 18 municípios para enfrentar o segundo maior surto da doença na série histórica que se iniciou em 1986 (o maior foi em 2011) variaram do uso de armadilhas artesanais até o envolvimento de estudantes na fiscalização de possíveis focos criadouros do Aedes.

 

Um exemplo de experiência simples, mas bem sucedida, foi adotada por Pedra Branca (a 261 km de Fortaleza). O município se inspirou em medidas adotadas pelo médico sanitarista Osvaldo Cruz, que erradicou a febre amarela no Rio de Janeiro, no início do século XX. De acordo com o coordenador de Vigilância Sanitária e Endemias de Pedra Branca, Antônio Alves da Silva, foram espalhadas pelo município 160 ovitrampas (armadilhas).

 

Ele explica que essa armadilha consiste em um balde preto (cor que atrai o mosquito), onde se coloca uma paleta, que é tirada de forma semanal. “Não encontramos nenhum ovo do mosquito no município já há um bom tempo”. Além disso, 25 agentes visitam todos os imóveis pelo menos uma vez por mês.

 

Com essas medidas, Pedra Branca é um dos oito municípios cearenses com Índice de Infestação Predial (IIP) igual a zero, de acordo com o último boletim epidemiológico da Sesa. “Outra medida foi o telamento de caixas d’água com gesso ao redor, uma das maiores ajudas nesse combate, porque você elimina focos aéreos e pode se concentrar nos focos em nível do solo”, acrescenta Silva. As caixas recebem ainda o peixe beta, animal que se alimenta das larvas do Aedes.

 

Subnotificação

O fato de um município não ter casos registrados ou confirmados de dengue não é garantia de que a população local pode ficar sossegada. Isso porque, segundo a Sesa, ainda há muitos casos de subnotificação ou atraso no repasse de informações das secretarias municipais. A Sesa adverte que o dado mais relevante para avaliar o risco de proliferação do Aedes aegypti é o Índice de Infestação Predial (IIP), que mede a quantidade de domicílios com possíveis criadouros do mosquito.

 

Um caso de cidade sem casos confirmados de dengue, mas com alto IIP é Tejuçuoca. Lá, o índice chega a 4,7. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), IIPs menores que 1 são considerados toleráveis, entre 1 e 4, situação de alerta e acima de 4 já representam risco de surto.

 

No Ceará, apenas oito municípios têm índice zero. Dois deles (Deputado Irapuan Pinheiro e Granjeiro) estão também entre os que não têm casos confirmados. No caso de Tejuçuoca, embora não haja confirmação de casos de dengue, há um óbito relacionado à microcefalia associada ao zika vírus, que já foi confirmado pela Sesa.

 

Números

 

172 dos 184 municípios cearenses tiveram casos confirmados de dengue em 2015

 

176 têm registro de imóveis com focos criadouros do mosquito

 

Fonte: O Povo

País tem alta de dengue antes do verão e 2015 acumula 1,58 mi de casos

dengueApós registrar queda significativa em agosto, o número de casos de dengue voltou a subir. O aumento foi identificado em todas as regiões do país e aponta também para o crescimento da população de Aedes aegypti em todo o território nacional — um indicativo de que os riscos para as outras doenças transmitidas pelo vetor, zika e chikungunya, também são altos. Até a primeira semana de dezembro, haviam sido notificadas 1.587.080 infecções por dengue, 123.304 a mais do que o verificado até a última semana de setembro.

“Todos os anos, o país registra aumento de casos no período das chuvas, no verão. Mas, em 2015, o fenômeno aconteceu de forma antecipada”, afirma João Bosco Siqueira Júnior, professor do Departamento de Saúde Coletiva da Universidade Federal de Goiás (UFG). A tendência de elevação acontece a partir de dezembro e janeiro. Em 2015, o aumento começou em outubro e novembro.

Segundo o Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde, o maior avanço da epidemia foi registrado no Centro-Oeste, onde a incidência dobrou entre outubro e novembro e saltou de 21 para 45 casos por 100 mil habitantes. No Sudeste, o comportamento foi semelhante: passou de 10,7 para 19,2 por 100 mil habitantes. No Nordeste, o aumento foi menos expressivo, de 18,6 para 23,8, mas a marca põe a região na segunda posição de incidência de dengue.

As mortes também não deram trégua. Mais cem casos foram contabilizados entre a última semana de setembro e a primeira de dezembro. Pelos dados reunidos até agora, 2015 teve pelo menos 839 óbitos provocados pela doença, o maior número registrado na história desde que o vírus, transmitido pelo Aedes aegypti, voltou ao país, em 1982. Em 2013, que apresenta a segunda maior marca, foram 674 mortes.

Recorrência

A antecipação de casos de dengue, embora rara, não é inédita. Nos verões de 2001-2002 e 2009-2010, o aumento precoce do número de casos também foi registrado. “Foram anos em que a epidemia de dengue foi mais intensa”, diz Siqueira Júnior.

Para o professor, o fato de a alta de casos já estar em curso não significa, por si só, que a epidemia será mais grave. “Havia uma esperança de que 2016, depois do aumento tão expressivo de 2015, tivesse um comportamento melhor. Mas, em dengue, não há previsões. Você sempre pode ter risco de epidemia no país, porque há sempre uma parcela da população suscetível.” Há uma combinação de fatores que definem problema: o clima, a população de mosquitos e população suscetível ao vírus circulante no ano.

Para Siqueira Júnior, no entanto, os números têm de ser analisados de uma nova forma neste ano. Embora isolados já sejam bastante preocupantes — uma vez que a dengue pode levar à morte –, os dados indicam haver uma população expressiva do mosquito, vetor também da chikungunya e do zika, vírus apontado como a causa do crescimento do número de microcefalia no país em 2015.

A estatística dá mostra do risco de a população enfrentar agora uma tríplice epidemia: dengue, chikungunya e zika. “(O Boletim Epidemiológico) É um reforço para a necessidade de se combater o mosquito”, diz o professor. Siqueira Júnior observa que a epidemia, além dos riscos à população, sobrecarrega os sistemas de saúde.

Ele avalia também que as estatísticas brasileiras são transparentes e feitas de forma a retratar o alcance da dengue em toda a população. “Não são todos os países que adotam essa metodologia. Isso faz com que nossos números sejam muito impressionantes, mas não significa que sejamos os únicos.” (As informações são do jornal O Estado de S. Paulo)

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