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Posts cadastrados em agosto 2014

Pesquisa adverte que obesidade aumenta risco de câncer

1010_obesidade_f_001O sobrepeso e a obesidade aumentam o risco de desenvolver dezenas de tipos de câncer, incluindo o de útero, vesícula biliar, rim, fígado e cólon, de acordo com um estudo publicado nesta quinta-feira na revista médica britânica The Lancet.

Realizado por cientistas da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres, o estudo foi feito com mais de 5 milhões de britânicos de 16 anos, com índice de massa corporal (IMC) conhecido. Eles acompanharam sua evolução durante sete anos e meio.

O IMC é a relação entre altura e peso. Um índice superior a 30 é considerado indício de obesidade em um adulto. Um índice situado entre 25 e 30 é considerado indicador de sobrepeso.

Ao estudar os 167.000 casos de câncer observados nesta população, os cientistas estabeleceram um vínculo entre o IMC e 17 dos 22 tumores observados com maior frequência no Reino Unido.

Cada aumento de peso de cinco pontos do IMC pode estar associado a um risco ampliado de vários tipos de câncer, sendo o de útero o mais frequente, com um aumento do risco de 62%, à frente do de vesícula biliar (31%), de fígado (25%), de colo do útero (10%), de tiroide (9%) e a leucemia (9%). Os IMC muito altos também aumentam o risco global do câncer de fígado (19%), cólon (10%) e ovários (9%).

Com base nesses resultados, os cientistas estimam que na Grã-Bretanha 12 mil casos de câncer anuais possam estar vinculados à obesidade e a sobrepeso. Se a epidemia de obesidade se mantiver no ritmo atual, com alta de um ponto de IMC a cada 12 anos, poderá haver 3.800 casos de câncer adicionais por ano no país.

Fonte: Terra.

Brasileiro consome mais que o dobro do sal recomendado pela OMS

sal_624x351_thinkstock_nocrApesar do alardeado resultado de um acordo entre o governo e a indústria, que reduziu o teor de sal nos alimentos, o consumidor brasileiro ainda consome mais que o dobro da substância recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Os altos índices de presença de sódio – elemento contido no sal – preocupam o governo brasileiro e motivam iniciativas de saúde pública para monitorar o consumo, reduzir os índices já na fabricação e promover mudanças de hábitos.

Cerca de metade dos brasileiros (48,6%) avalia seu consumo diário de sal como “médio”, segundo dados compilados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) através a pesquisa Vigitel 2013 (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico).

A percepção equivocada preocupa médicos e autoridades, já que o país estima que o consumo médio do brasileiro seja de 12 gramas de sal por dia, mais do que o dobro dos 5 gramas diários recomendados pela OMS. Não por acaso, o governo estima que um quarto da população sofra de hipertensão arterial, uma das consequências do excesso de sódio na dieta.

O excesso de sal na alimentação está ligado ao aumento no risco de doenças como hipertensão, doenças cardiovasculares e doenças renais. Doenças crônicas não transmissíveis, como essas, são responsáveis por até 63% das mortes no mundo e 72% no Brasil, e um terço dos óbitos ocorre em pessoas com menos de 60 anos, indica o Ministério da Saúde.

Acordos

O consumo moderado de cloreto de sódio, ao lado de uma alimentação saudável e prática de exercícios físicos, já é uma recomendação tradicional do Ministério da Saúde e dos médicos. A partir de 2011 o governo federal passou também a celebrar acordos com a Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação (Abia) para reduzir gradativamente as quantidades de sal presentes em alimentos industrializados.

O governo divulgou o primeiro resultado desta iniciativa na terça-feira. Entre 2011 e 2012, cerca de 1,3 mil toneladas de sódio foram retiradas apenas de três classes de alimentos (pães de forma, bisnaguinhas e massas instantâneas).

O acordo possui outras 13 categorias de alimentos, ainda não testados. Em 2012, outro pacto incluiu na lista temperos, caldos, cereais matinais e margarinas vegetais, e mais dois documentos foram assinados posteriormente, agregando ao grupo empanados, hambúrgueres, três tipos de linguiças, mortadela, apresuntados, queijo mussarela, requeijão e sopas instantâneas. A meta é reduzir em 28,5 mil toneladas a presença de sódio na mesa dos brasileiros até 2020, para se adequar à recomendação da OMS.

Em entrevista à BBC Brasil, o presidente da Abia, Edmundo Klotz, comentou o processo. “Não foi fácil, mas por ser uma redução gradual, ao longo dos anos, foi possível acompanhar e amadurecer a ideia na indústria”, disse o empresário. “Em 2007 já havíamos reduzido as gorduras trans, agora o sódio. No futuro serão as gorduras e o açúcar. A tendência é produzirmos alimentos mais saudáveis”, afirmou. “E há países copiando nosso modelo, que não é de proibição, mas sim de redução voluntária gradual. Argentina, Chile, e até nações europeias estão seguindo a ideia.”

Educação nutricional

Para Durval Ribas Filho, médico nutrólogo e presidente da Associação Brasileira de Nutrologia (Abran), a ideia é muito bem-vinda, e a participação das indústrias alimentícias dá um peso muito maior à iniciativa.

O especialista, no entanto, diz que há mais medidas que podem ser tomadas, sobretudo no campo da educação nutricional. “O caráter voluntário desse programa é bom, porque a história mostra que as proibições não dão certo. Mas podemos fazer mais. Ações nas escolas, com as crianças, seriam bem-vindas, explicando sobre os malefícios do sal. As pessoas também deveriam refletir sobre esse hábito de ter o saleiro em cima da mesa, o que ainda é muito comum no Brasil”, avalia.

Ribas relembra que o sal é um mineral importante e que a presença do iodo, essencial para a saúde da glândula tireoide, é uma razão para o seu consumo. A questão é o excesso. O especialista chama a atenção para o sal light, com 50% menos sódio, que já está disponível no mercado brasileiro. “Cada país tem seus hábitos, seus costumes. Há lugares que acrescentam molhos, pimentas. No Brasil é o sal. O brasileiro gosta de tudo bem doce ou bem salgado, acha que assim tem mais sabor. Mas com o tempo a própria população vai exigir alimentos mais saudáveis.”

O Ministério da Saúde e a Abia devem divulgar nos próximos meses os dados relativos à redução de sódio nos outros alimentos que integram os acordos.

Fonte: Bem Estar.

Onicomicose fragiliza a saúde das unhas

imageJá à primeira vista, ao passo que ditam as impressões iniciais, as mãos também revelam muito de cada um de nós e exercem múltiplas funções: pinçam, agarram, acolhem, confortam, comunicam. Mais do que isso, desde que conquistamos a postura ereta, elas são expressão da liberdade de ação da espécie e, porque não, da individualidade do ser.

Mas o que seria delas – e também dos pés – sem a presença de importantes lâminas queratinizadas que recobrem a última falange dos dedos e os protegem contra atritos externos? Sim, as unhas, além do apelo estético e da função protetora, aumentam a capacidade de pegarmos pequenos objetos (manipulação fina), contribuem para uma correta biodinâmica do pé e podem, inclusive, revelar o estado de saúde de uma pessoa.

É por isso que elas merecem cuidados constantes que não devem se limitar à higiene e à beleza. Afinal, o desconforto é grande quando encravam ou crescem com alterações na formação e coloração, pois sinalizam carência de nutrientes essenciais ao organismo. O primeiro passo seria incluir na dieta alimentos que contenham oligoelementos (ferro, zinco e selênio), vitaminas (B6, A, C, E, biotina) e aminoácidos (cistina, arginina, ácido glutâmico).

Estrutura complexa

A unha é uma placa retangular dura, formada por quatro camadas: matriz ungueal (raiz), lâmina ungueal (corpo da unha), dobras laterais e borda livre. O maior eixo é longitudinal nas unhas das mãos e transversal nas dos pés. Duas pregas laterais demarcam as bordas, e a parte visível termina em borda livre, tornando-se branca neste local devido ao contato com o ar.

Segundo a dermatologista Daniela Pimentel, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), apesar da preocupação dos brasileiros com a boa aparência das lâminas, são frequentes as queixas de unhas quebradiças, secas, em processo de descamação ou com micose. Para identificar e tratar qualquer dano, portanto, duas atitudes são essenciais: buscar um diagnóstico preciso com um dermatologista e a mudança de hábitos.

Alta incidência

Alterações na cor (amarelada ou esbranquiçada), descolamento ou espessamento da unha? Pode ser micose, um problema frequente entre os brasileiros. É o que revela o estudo Observatório Nacional de Onicomicose (ONO), que envolveu 7.852 pacientes de 40 clínicas dermatológicas.

Segundo a pesquisa, da qual participaram 65 médicos de diversos estados, 28% dos entrevistados apresentavam onicomicose (conhecida como micose de unha), enquanto 53% tinham história prévia de doenças fúngicas.

Os números chamam a atenção dos dermatologistas, já que a infecção pode trazer grandes desconfortos e é considerada, por muitos especialistas, como a micose superficial de mais difícil tratamento, uma vez que pode levar de seis a 18 meses para ser totalmente curada.

“Diferente das micoses da pele, a onicomicose realmente tem um tratamento longo, porque o fungo às vezes pode estar abaixo ou até no interior da lâmina. Assim, a eficácia dependerá do crescimento da unha. O que deve acontecer é que a unha infectada será substituída por uma unha saudável. Para isso, é preciso dar condições para que ela cresça de sem problemas, justifica a dermatologista Camila Eduardo, pesquisadora do estudo.

Fonte: Diário do Nordeste.

Comer peixe uma vez por semana melhora saúde do cérebro

resizeImagensPesquisas anteriores apontavam que o ômega-3 presente em grandes quantidades de peixes, sementes e óleos está associado à melhora da saúde cerebral. No entanto, um novo estudo descobriu que não é necessário consumir grandes quantidades para se beneficiar: segundo os cientistas, incluir apenas um filé de peixe uma vez por semana no cardápio já melhora as funções cognitivas do cérebro. As informações são do Daily Mail.

“Nosso estudo mostra que as pessoas que incluem peixe, grelhado ou assado e não frito, na dieta tem mais volume em áreas do cérebro associadas a memória e cognição”, explica James Becker, professor de psiquiatria na University of Pittsburgh School of Medicine. “Peixe assado ou grelhado contém mais níveis de ômega-3 do que o frito porque os ácidos graxos são destruídos no processo de fritura, então levamos isso em consideração durante a pesquisa”, explicou Cyrus Raji, um dos autores do estudo.

Para chegar aos resultados, os cientistas analisaram dados de 260 pessoas que forneceram informações sobre a alimentação e tiveram os cérebros escaneados. Todos foram considerados “cognitivamente normais” em dois momentos durante os 10 anos de duração da pesquisa, iniciada em 1989. “Os participantes responderam questionários sobre os hábitos de alimentação, como a quantidade de peixe que comiam e como era preparado”, explicou um dos autores do estudo, Cyrus Raji. .

De acordo com Becker, os resultados sugerem que o estilo de vida, no caso, o hábito de comer peixe, contribui mais para mudanças estruturais no cérebro do que fatores biológicos. “Uma confluência de fatores do estilo de vida é responsável por uma saúde cerebral melhor e pode evitar ou adiar problemas cognitivos no futuro”, explicou.

Fonte: Terra.

Emagrecer melhora saúde, mas não afeta humor, indica estudo

Emagrecer-1024x682Pessoas acima do peso que emagrecem têm mais probabilidade de se sentirem infelizes do que aqueles que se mantêm iguais, de acordo com um estudo. A pesquisa observou 1,9 mil pacientes britânicos acima do peso com mais de 50 anos, aconselhados a perder peso por questões de saúde.

O estudo, publicado na revista científica PLOS One, afirma que pessoas que perderam mais de 5% de peso ficaram mais saudáveis, porém mais propensos a sentir mau humor. A equipe da Universidade College London (UCL) afirmou que quem estiver tentando perder peso deve procurar o apoio de amigos e profissionais de saúde, caso sinta necessidade.

Os pacientes foram observados durante quatro anos, ao longo dos quais tiveram monitorados peso, pressão sanguínea e nível de lipídios no sangue. As 278 pessoas que emagreceram também registraram queda na pressão e no nível de lipídios.

Obstáculos da dieta

Mas também tiveram uma probabilidade 50% maior de se sentir tristes, em comparação com aqueles que mantiveram o mesmo peso. Para os cientistas, isso poderia ser explicado pelas dificuldades de se manter uma dieta, como por exemplo resistir a beliscar e evitar encontros com amigos que envolvam refeições.

“Não queremos desestimular as pessoas a tentar perder peso, porque isso traz enormes benefícios de saúde. Mas as pessoas não devem ter a expectativa de que emagrecer vai imediatamente melhorar todos os aspectos de suas vidas”, afirmou a doutora Sarah Jackson, que coordenou a pesquisa.

A médica criticou a publicidade de marcas de dietas que criam “expectativas irreais” sobre emagrecimento. Segundo Jackson, a publicidade também promete a melhora em outros aspectos da vida. Especialistas dizem que é comum o humor melhorar depois que as pessoas atingem as suas metas de peso e passam a mantê-lo. Por isso, eles recomendam que quem entre em dietas de emagrecimento se mantenha atento aos efeitos físicos e psicológicos disso.

Fonte: UOL Saúde.

Unimed Ceará doa mais de duas toneladas de alimentos arrecadados durante Bolão da Copa do Mundo

DSCN2231A Unimed Ceará promoveu durante a Copa do Mundo o Bolão Juntos pelo Brasil, onde em cada jogo da Seleção Brasileira os colaboradores faziam seus palpites e doavam a partir de 3 kg de alimentos não perecíveis. Após cada partida, aqueles que acertassem o placar do jogo concorriam a televisores de Led. Ao final do Mundial, foram arrecadadas mais de duas toneladas de alimentos.

“As doações foram frutos da solidariedade dos nossos colaboradores, assim como também a escolha das instituições beneficiadas, como forma democrática decisória, peculiar da nossa gestão cooperativista”, destaca o presidente da Unimed Ceará, Dr. Darival Bringel de Olinda.

No total, oito instituições receberam alimentos doados durante o Bolão Juntos pelo Brasil. São elas: Projeto Sonho de Criança, Instituto Vida Videira, Iprede, Paróquia Nossa Senhora de Nazaré, Missão Vida em Foco, Atos 29, Abrigo Santa Gianna e Associação Peter Pan.

Ao final do Bolão, a Unimed Ceará presentou com uma viagem à Guaramiranga, com direito a acompanhante, o colaborador Roger Gadelha por ter sido o maior doador. Ele doou 170 kg de alimentos.

Pressão alta na meia idade pode prejudicar funções cerebrais

foto2hipertensaolatinstockSofrer de pressão alta durante a meia idade pode prejudicar as funções cerebrais no futuro e até causar demência, de acordo com um novo estudo. Segundo a pesquisa, a hipertensão na meia idade diminui em 6,5% a eficácia da memória, da concentração e de outras funções do cérebro dentro de 20 anos. No entanto, os medicamentos para a condição podem amenizar os efeitos colaterais nas funções cognitivas se começarem a ser tomados cedo. As informações são do Daily Mail.

“Iniciar o tratamento logo é fundamental para evitar esse quadro”, explica Rebecca Gottesman, da Johns Hopkins University School of Medicine. “Nosso estudo sugere que a pressão alta durante a meia idade seja um fator mais importante do que a hipertensão na terceira idade para a integridade das funções cognitivas”, acrescentou.

O estudo analisou 14 mil pessoas com idades entre 48 e 67 anos durante duas décadas e comparou as funções cerebrais naqueles com hipertensão, pré-hipertensão e pressão arterial normal. Os participantes tiveram suas pressões medidas cinco vezes durante os 20 anos e também fizeram testes mentais, inclusive de memória. Os resultados mostraram que o declínio nas funções cerebrais nos hipertensos foi 6,5% maior do que naqueles com pressão normal.

A pesquisa ainda revelou que os participantes que sofriam de pressão alta, mas tomava medicamentos, apresentaram menos declínio cognitivo durante os 2 anos do que os voluntários que não trataram a condição.

Fonte: Terra.

Exagero nos selfies pode revelar transtornos

imageEstar bem na foto não basta, é preciso ser curtido, seguido, enfim, admirado e aceito por todos. Talvez por isto tanta preocupação em caprichar e, muitas vezes, “abusar” nas postagens dos selfies (autorretratos). Essa busca pela imagem perfeita pode trazer sérias consequências, em especial aos adolescentes com transtornos preexistentes, a exemplo da bulimia e do transtorno dismórfico corporal, segundo explica o psiquiatra e professor da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Ceará, David F. De Lucena.

O caso do britânico Danny Bowman, 19 anos, é bem emblemático. Ele passava até 10 horas por dia tentando a pose perfeita. A mania o levou a abandonar os estudos, a perder 30 quilos e a não sair de casa durante 60 meses. Diagnosticado com transtorno dismórfico (distúrbio psicológico onde a pessoa acredita ter defeitos físicos que não possui), o jovem foi considerado o primeiro viciado em selfie da Grã-Bretanha.

Os sintomas surgiram aos 15 anos quando ele passou a postar esse tipo de foto no Facebook. Ao perceber que não conseguia a imagem ideal chegou a tentar contra a própria vida. Não por acaso, Danny está na faixa etária dos mais atingidos pelo problema.

Conforme o psiquiatra David de Lucena, estudos de grupos canadenses e americanos mostram que as redes sociais têm elevados traços narcisistas, histriônicos e impulsivos de jovens que nasceram durante o surgimento de redes sociais (12-20 anos). “Em certos casos pode sim haver uma compulsão em publicar fotos perfeitas e aguardar que elas sejam curtidas. A perfeição das fotos faz parte da rotina. Não há dúvidas que algumas pessoas estão sofrendo com esta cultura”.

O fato é que, com a evolução da tecnologia, está cada vez mais fácil “cair na rede” e mais difícil resistir a um selfie, isso vale para todos, independentemente de idade, sexo ou classe social.

Fonte: Diário do Nordeste.

Comer menos não resolve questões emocionais da obesidade, diz psiquiatra

8n4q8odci1_66ykoaher_fileDiminuir a quantidade de comida ou mesmo eliminar determinado alimento da dieta pode não surtir efeito na perda de peso mas, ao contrário, até piorar o quadro já que para algumas pessoas, perder peso interfere em mecanismos emocionais desencadeados por questões pessoais que precisam ser tratados. É o que explica o psiquiatra Arthur Kaufman, do Departamento de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).

De acordo com ele, é possível tratar distúrbios alimentares e emagrecer sem deixar de comer um doce ou tomar um refrigerante. “Comer pode representar, mais do que uma necessidade do organismo, uma questão emocional”, afirma o especialista ao destacar que a comida, em todos os tempos, sempre esteve associada a sentimentos.

“Há pessoas para quem a comida exerce o mesmo efeito – excitante ou calmante – da droga e ela é capaz de desenvolver um distúrbio alimentar que a leva a comer mesmo sem fome, por tristeza, alegria ou ansiedade. Nesses casos, o tratamento deve ser focado no distúrbio alimentar e em sua causa emocional e não na doença “obesidade” em si”, explica.

“Bebemos e comemos pra comemorar, mas também recorremos à comida quando estamos tristes – sobretudo às mais calóricas. Costumamos nos dar o direito aos excessos por achar que naquele dia merecemos. Quem nunca disse: comi tudo o que tinha direito?”, observa.

Segundo Kaufman, a comida está associada a coisas boas não apenas pela questão da alimentação, mas porque as comemorações – aniversários, celebrações, casamentos – são sempre feitas com comida calórica. “Ninguém comemora uma conquista ou se consola por uma perda comendo alface. Interpretamos que por estarmos feliz merecemos comer o que queremos, e o mesmo ocorre quando estamos tristes. Por isso, é um distúrbio difícil de tratar, sendo necessário desfazer essas associações e conter os impulsos que já estão automatizados no comportamento. Indico aos meus pacientes que criem um ‘kit emergência’ para os momentos em que estiverem chateados, porque a tristeza é má conselheira”, sugere o especialista.

Outra dica do psiquiatra é organizar um diário alimentar: anotar o que come de acordo com os dias, horário e quantidade, o local e o que está sentindo, e se comeu sozinho ou com alguém. “A companhia é importante porque há pessoas que nos deixam mais tensos e fazem com que comamos mais”.

Fonte: R7 Saúde.

Correr até 10 minutos por dia reduz risco de morte, sugere estudo

estrategia-de-corridaFazer uma corrida curta e rápida diariamente pode ser tão eficaz quanto correr prolongadamente para viver mais, destaca um estudo publicado nesta semana no periódico “Journal of the American College of Cardiology”. Correr de 5 a 10 minutos por dia pode reduzir significativamente o risco de doenças cardíacas e morte precoce.

As pessoas que correm para se exercitar apresentam um risco 30% menor de morrer e as chances de óbito por doença cardiovascular caem 45% em comparação com quem não pratica o exercício físico. Corredores têm expectativa de vida três anos maior que a média dos sedentários.

A pesquisa não detectou diferenças estatísticas entre quem corre 50 minutos ou 180 minutos por semana. Os resultados também não diferiram quando a corrida se manteve abaixo dos 10 km por hora. Quem corre em ritmo lento ou caminha também têm resultados melhores do que os que não praticam atividade física.

“Visto que o tempo é um dos maiores obstáculos para se fazer uma atividade física, o estudo pode motivar mais gente começar a correr”, disse o principal autor do estudo, Duck-chul Lee, professor assistente do Departamento de Cinesiologia da Universidade Estadual do Iowa (cento dos EUA).

O estudo se baseou no acompanhamento de mais de 55.000 adultos com idade média de 44 anos no Texas, ao longo de 15 anos. A maioria era de brancos e um quarto do total era de mulheres.

Fonte: G1 Saúde.

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