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Tempo seco pode provocar irritações, mal estar e dor de cabeça

tempo-secoSem chuva expressiva há 12 dias, São Paulo tem enfrentado dias secos com baixa umidade do ar. Nesta segunda-feira (25), o índice ficou em torno de 25%, de acordo com o CGE (Centro de Gerenciamento de Emergência), e a situação deve se repetir nesta terça-feira (26). Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), o ideal é umidade em torno dos 60%. Portanto, para evitar complicações na saúde, a pneumologista da Unifesp Jaquelina Ota afirma que os cuidados devem ser redobrados.

De acordo com a especialista, o tempo seco pode provocar diversas reações no corpo, como irritação nos olhos, nariz e garganta seca, mal estar e dor de cabeça. “Porém, quem sofre mais com o tempo seco são as pessoas portadoras de doenças crônicas, que tem asma, enfisema pulmonar e bronquite. Isso ocorre porque o mecanismo de defesa das vias respiratórias são afetadas. Com isso, há maior chance de a pessoa contrair infecções. Por isso, nestes dias de baixa umidade há um aumento significativo de internações nos hospitais”.

Além da baixa umidade, o aumento da poluição na cidade de São Paulo pode piorar os sintomas, explica Jaquelina. Segundo o engenheiro ambiental Marco Antônio Martins, inalar a poluição da capital paulista corresponde a fumar, pelo menos, três cigarros por dia. A poluição pode causar desde um derrame cerebral, até problemas de fertilidade.

Hidratação é essencial

Enquanto a chuva não vem, a médica explica que a principal maneira de evitar as complicações na saúde é a hidratação com muita água. Os mais sensíveis, como os portadores de doenças respiratórias crônicas, a qualquer sintoma, devem procurar o médico, e não deixar de tomar a medicação de controle para evitar crises, alerta a médica.

“O ideal é dois litros de água por dia. Atenção especial a crianças e idosos que têm mais dificuldades de se hidratar sozinhos. Outra dica também é a utilização de soro fisiológico ou soro caseiro [feito água e colher de café de sal] nas narinas. Evite também atividades físicas em ambientes abertos quando a umidade relativa está em torno de 20% a 30%”.

Além da água, o nutrólogo Guilherme Moura, do Hospital Nossa Senhora das Graças, diz que podem ser consumidos leite, água de coco, isotônicos e sucos, mas não se deve ter como base de hidratação bebidas alcoólicas ou refrigerantes com cafeína, pois eles atuam como diuréticos.

Umidificador de ar

Além do tradicional balde com água em casa, uma das alternativas para aumentar a umidade do ar é o uso umidificador de ar. Porém, o médico o pneumologista Ciro Kirchenchtejn, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz chama a atenção para alguns cuidados com o aparelho para evitar efeito contrário na saúde.

“O umidificador melhora a umidade do ar em ambiente pequeno, mas não pode ficar ligado durante 24 horas e precisa de uma manutenção minuciosa para prevenir a disseminação de bactérias. Além disso, o aparelho é caro e deve ser prioridade apenas para pacientes muito sensíveis ao tempo seco”, explica. O médico orienta usar água potável no umidificador e sempre lavar o recipiente e trocar o líquido, caso fique por muito tempo parado.

Fonte: R7 Saúde.

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