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Perda de cálcio começa a partir dos 35 anos

como-evitar-a-perda-de-calcio-no-organismo-300x225Quando se fala em osteoporose logo associamos à doença de idosos. Pode até ser que a mesma se manifeste em idade mais avançada, mas o problema é que a partir do 35 anos, inevitavelmente, começa o declínio de cálcio no organismo.

O fato novo é que 71% das mulheres desconhecem esta realidade, revelada pela pesquisa “A Hora Certa de Cuidar dos Ossos”, numa iniciativa da Pfizer Consumer Healthcare, em parceria com a Associação Brasileira de Avaliação Óssea e Osteometabolismo, e realizada pelo Instituto Qualibest.

O estudo mostra ainda que, apesar de 98% das mulheres afirmarem ter o conhecimento sobre a osteoporose e 94% acreditarem na prevenção da doença, somente 55% consomem alimentos ricos em cálcio diariamente, portanto, a quantidade está abaixo da recomendada.

Na infância e na adolescência, por exemplo, o ideal é 1.300mg/dia; na idade adulta, 1.000 mg; nas mulheres a partir dos 50 anos, 1.200mg; e nos homens a partir dos 70 anos, 1.200mg. Segundo o diretor médico da Pfizer, Luiz Fernandes, existem casos em que há a necessidade de suplemento de cálcio, mas isso sem dispensar os hábitos de uma vida saudável.

Mais vitamina

Outro dado apontado pela pesquisa é que, apenas uma, em cada quatro mulheres toma sol diariamente. Vale destacar que a luz solar é uma importante fonte de vitamina D, responsável pela absorção de cálcio no organismo.

“Apesar de sermos um País tropical, existe uma grande deficiência de vitamina D, devido ao clima frio no Sul e Sudeste e o grande uso de filtro solar no Nordeste”, explica Dr. Sebastião Radominski, médico reumatologista e presidente da Abrasso.

Nos casos de carência da vitamina D no organismo, somente entre 10 e 15% do cálcio será absorvido e, sozinho, ele não conseguirá se fixar nos ossos, podendo então ocorrer a desmineralização óssea, aumentando o risco de queda e fraturas.

De acordo com o médico, além da alimentação, é fundamental tomar sol por cerca de 15 a 20 minutos diários, sem protetores solares, de preferência no horário de sol mais intenso, sem cometer exageros. Dr. Radominski explica ainda que, na região Nordeste, apesar da pouca exposição solar, os registros de fraturas são duas vezes menores do que as notificadas no Sul e Sudeste.

Menopausa e andropausa aceleraram o processo

Por volta dos 50 anos, quando a menopausa se manifesta, as mulheres terão mais chances de desenvolver a osteoporose, devido à queda da produção de estrogênio (hormônio que protege os ossos). De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 13 a 18% das mulheres acima desta faixa etária sofrem com a doença, e uma, em cada duas, terá uma fratura ao longo da vida.

“Com a chegada da menopausa, as células responsáveis pela destruição dos ossos predominam sobre as formadoras, tornando a perda óssea mais acelerada. Esta é a principal causa da doença”. Dr. Sebastião Radominski sugere a realização do exame de dessintometria óssea para obter um diagnóstico precoce para fazer o tratamento.

Eles ossos frágeis

Mas o problema não é só das mulheres. Estima-se que 50% delas e 20% dos homens, com idade igual ou superior a 50 anos, sofrerão uma fratura osteoporótica ao longo da vida. As mais frequentes acorrem na vértebra, resultando em perda de estatura, e no colo do fêmur, sendo a mais grave. “Muitos pacientes precisarão de cuidadores, o que impacta na dinâmica de toda a família”, diz o médico.

Outro dado alarmante é que 20% dos idosos que sofrem fratura no fêmur morrem já no primeiro ano em decorrência de infecção ou trombose, na própria cirurgia ou no pós-operatório. Conforme os dados da Internacional Osteoporosis Foundation (IOF), a osteoporose ainda é subdiagnosticada e subtratada. Como consequência disto, as projeções indicam um aumento significativo de fraturas relacionadas à osteoporose nos próximos 25 anos. O fato pode ser explicado em parte pelo aumento da população idosa em todo o mundo, pois é a faixa etária mais acometida pela osteoporose e fraturas. O melhor caminho continua sendo a prevenção, seja por meio de mudanças de hábitos ou de reposição por meio de vitaminas.

Método

O objetivo da pesquisa é entender o que está sendo feito pela população como forma de prevenir a osteoporose. O estudo quantitativo, via online, foi realizado a partir de um questionário respondido por 500 mulheres com idade entre 30 e 60 anos, das classes A, B e C , de todo o Brasil, com a mostra proporcional à distribuição de população internauta, por região demográfica. As entrevistas foram aplicadas entre os dias 15 e 28 de setembro de 2014. A margem de confiança é de 95%.(C.P.)

Fonte: Diário do Nordeste.

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